Como melhorar a autoestima? 10 dicas práticas para adotar no dia a dia

Olá queridas, sempre me perguntam como faz pra manter a autoestima boa e conseguir se proteger mesmo com os comentários negativos do dia a dia. Uma coisa eu falo pra você: amor próprio não vem da noite pro dia. Eu demorei anos pra me sentir confortável com o meu corpo e foi um processo diário. Por isso desenvolvi algumas “técnicas” e hábitos que me fazem sempre lembrar que meu corpo é incrível e que não tem nada de errado com ele.

Anota aí pra levar também pro seu dia a dia:

1 Se olhe com mais compaixão

Eu tiro sempre uns minutinhos depois do banho pra olhar meu corpo sem criticá-lo.  Nessa hora eu evito qualquer ponto negativo e tento perceber tudo no meu corpo que conta um pouco da minha história. É da coxa grossa que veio de herança da família, até a cicatriz no joelho que ganhei por jogar bola. Tudo no seu corpo conta a sua história. Cada marca, cada pedacinho, cada ruga e cicatriz mostra como você chegou até aqui. Não existem defeitos, existem características que te tornam única! Olhar pra si com mais compaixão é o início de uma relação de autoconfiança consigo mesma.

 

2 Use o unfollow e pare de seguir gente que te faz mal

As vezes eu entrava nas minhas redes sociais e quando me dava conta já estava questionando uma série de coisas na minha vida. Me perguntando por que eu não tinha a vida assim ou assado, o corpo assim ou assado, a vontade de fazer isso ou aquilo… Uma série de questionamentos que faziam eu me sentir inferior. Mas acredite: você não é inferior a ninguém! As pessoas são diferentes, com histórias diferentes e oportunidades diferentes. Portanto se algum perfil faz você se sentir mal ou inferior use o botãozinho de unfollow JÁ! E se livre dessa pressão desnecessária. Você pode inclusive trocar e começar a seguir perfis que fazem com que você se sinta única e especial!

 

3 Crie hábitos com o seu próprio corpo

Se você não cuidar do seu corpo, ninguém vai cuidar por você. Não sei se vocês repararam mas eu tenho uma rotina de cuidados diária com o meu corpo, que inclui sempre hidratação do rosto e do corpo e um momento só meu me maquiando na penteadeira. Pra mim, esse momento de amor com o meu corpo faz toda diferença. Se a gente abraça quem a gente ama, por que a gente não se abraça?

Esse mês inclusive, tô testando a loção hidratante Ceravê, que é a marca de hidratação número 1 em recomendação dos dermatologistas lá nos EUA e quando postei nos recebidos várias seguidoras falaram que amam também. É super lançamento e tem uma textura levíssima, fácil de aplicar e de espalhar, seca super rapidinho e não deixa a pele grudenta. O que é PERFEITO pro calor. Achei muito eficiente, ela deixa a pele macia e luminosa graças à mistura de 3 ceramidas e ácido hialurônico. O melhor é que não precisa reaplicar, porque tem uma tecnologia chamada MVE que garante a liberação dos ativos ao longo de 24hs, não tem cheiro e é hipoalergênica.  Ou seja, é super eficaz, tem o toque sequinho deixa a pele uma delícia, não briga com o seu perfume, não te dá alergia e tem um custo-benefício maravilhoso! Essa bisnaga de 200ml custa 49,90 na Drogasil. Se quiser saber mais, veja nesse link https://goo.gl/RXRfqN

 

4 Faça uma lista das suas qualidades e talentos

Uma coisa eu garanto pra você: a autoestima não vem só de como você vem no espelho, vem de fora e de dentro – bastante de dentro. Pegue um papelzinho e uma canetinha ou abra o bloco de notas do seu celular e comece a listar tudo que você tem de bom. Todas as suas qualidades, talentos, prêmios, boas ações, sentimentos positivos que você tem em relação às pessoas, ao meio ambiente, ao trabalho, à familia… TUDO. Ao final da lista leia como se você estivesse lendo uma lista de outra pessoa e perceba o quão incrível você acharia aquela pessoa com essa lista incrível. Pois então, essa lista de coisas incríveis é você!

5 Se esforce pra não se comparar

De toda essa lista esse é sempre o mais difícil pra mim, porque é inevitável quando a gente vê alguém que aparentemente tem a mesma vida que a nossa e parece estar muito melhor. Mas a verdade é que não dá pra gente saber exatamente como é a vida de outra pessoa, o que ela passa, e como funciona a cabeça dela. O máximo que a gente pode fazer é trabalhar com o que a gente tem na nossa vida e tirar o melhor disso. Ficar se lamentando pelo sucesso do outro não faz com que sua vida não tenha falhas. Da mesma forma que ficar comparando seu corpo ao de outra pessoa também não ajuda muito na sua autoconfiança. Então em vez de ficar se comparando, concentre-se mais em como você pode melhorar a sua vida com o que você tem na sua frente.

 

6 Deixe o passado no passado

Uma das coisas mais difíceis é entender que o passado não volta. Parece lógico, mas vira e mexe a gente vê umas mudanças no nosso corpo e em vez de aprender a lidar da melhor forma com elas, a gente fica sofrendo por não ter o corpo de antes ou a vida de antes. Mas gente, independentemente de como você é hoje, como é o seu corpo hoje, como é a sua vida hoje, o tempo não volta. Esse é o corpo que você tem hoje, você tem que cuidar dele e amá-lo hoje. O que não quer dizer que você não possa mudar, mas se você não começar a amar seu corpo como ele é hoje, não terá vontade de cuidar dele para mudar no futuro. Não espere acontecer alguma mudança para se amar.

 

7 Se proponha desafios

 

Pode ser dos mais bobos aos maiores. Alguns dos meus por exemplo é tomar uma quantidade mínima de água por dia, outro é fazer atividades físicas ao menos uma vez na semana, hidratar o corpo e o rosto todo dia, tirar a maquiagem antes de dormir… Mas pode ser desde desafios físicos até desafios no trabalho. Colocar metas e vencê-las te mostra todo dia que é você quem está no controle da sua vida. Pequenas vitórias te dão grandes poderes. Você percebe aos poucos que você é capaz de fazer tudo. Isso dá uma força imensa na nossa autoestima.

 

8 Reconheça seus méritos

Nada adianta você se propor desafios se não souber reconhecer as suas vitórias. Se você reconhece as vitórias dos outros, por que não consegue ver as suas? Nem toda vitória vem com um troféu e um prêmio em dinheiro, gente. As vezes reconhecer o que você faz de bom no dia a dia – seja por si mesma ou por outra pessoa – pode fazer com que você veja o quão incrível você é.

9 Tenha pensamentos mais positivos e gratidão

Esse é difícil pra caramba, mas pequenas mudanças aos poucos mudam muita coisa. Antes de criticar alguma coisa ou alguém, tente antes pensar em qualidades. Quando estiver triste, pense no motivo da sua tristeza e imediatamente pense em outro motivo pelo qual você poderia agradecer. Seu corpo não é como você gostaria? Mas ele te permite fazer tudo que você tem vontade. O sentimento de gratidão não é comodismo, é apenas criar o hábito de equilibrar as coisas negativas. O sentimento de gratidão faz com que a gente reconheça que apesar de alguns pontos ruins, outros valem a pena, além de trazerem mais paz ao coração.

 

10 Tire fotos de você mesma

Eu gosto muito de maquiagem né (ah vá?) e pra mim é um momento de prazer sentar em frente ao espelho e me maquiar, enaltecer o que eu mais gosto no meu rosto e depois tirar várias fotos, de vários ângulos diferentes. Observar minha beleza por meio das fotos é um jeito que eu achei de me ver sempre bonita. A minha dica é: peça para alguém lhe fotografar também, se ver pelo olhar do outro nem sempre é uma experiência negativa. Um(a) fotógrafo(a) com sensibilidade pode te mostrar mais pontos bonitos em si mesma que você sozinha não conseguiu ver.

Sejam fotos para publicar e compartilhar pro mundo ou só fotos pra você guardar e olhar de vez em quando, vale muito se ver registrada para repensar a maneira como você se enxerga.

 

Falei sobre esses itens no vídeo a seguir também, vale o play ♥

 

Agora conta aqui pra mim: o que você tem feito pela sua autoestima? Tem mais algum item nessa listinha que você gostaria de acrescentar?

 

 

HUA HUA

BJÓN

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Como pensando em morrer eu aprendi a viver… | #SetembroAmarelo

Olá queridas! O tema de hoje é um pouco sensível (talvez mais para mim do que para você) mas senti a necessidade de contar um pedacinho da minha vida, para que você entendesse melhor como vim parar aqui, com essa vontade imensa de viver e ser feliz.

A gente fala muito pouco sobre a morte. Sobre querer morrer ou sobre morrer de fato. E eu passei muito tempo da minha adolescência querendo morrer… Na verdade, eu queria mesmo era que minha existência fosse apagada, que as pessoas nem sequer lembrassem que um dia eu nasci. Eu achava um desperdício de amor, de dinheiro, de preocupação e de tempo que os meus pais tinham comigo. Eu não valia a pena (enganada, mas achava).

Claro que esse sentimento, causado pela baixa autoestima no meu caso, foi resolvido aos 19 anos, durante a terapia e hoje quando eu penso em quantas vidas a minha vida já ajudou a melhorar percebo como eu estava errada na adolescência. TODA VIDA IMPORTA!

Tá vendo que toda vida vale a pena? A gente só tem uma vida e hoje eu agradeço tanto pela minha, que resolvi compartilhar isso com você pra você ver como a vida é realmente cheia de surpresas e como buscar ajuda pode, de fato, melhorar muito as nossas angústias.

Apesar da dor na época, eu aprendi lições valiosas com a superação. A primeira delas é que a gente fala muito pouco MESMO de forma realista sobre a morte, mas não deveria porque a morte faz parte da vida e inevitavelmente ela VAI acontecer em algum momento.

A segunda é que esse momento pode ser QUALQUER momento entre hoje e daqui uns 60 anos. Não tenho como prever nem como nem quando eu vou morrer.

A terceira é que seja lá quando chegar o meu momento, eu não quero estar deitada na cama de um hospital pensando em tudo que eu poderia ter feito e não fiz. Um pouco fúnebre? Talvez. Porém verdade. E é aí que mora o grande segredo da minha existência feliz e cheia de liberdade.

Sempre que me bate uma insegurança, um medo ou vergonha de fazer alguma coisa, por menor e mais banal que seja essa coisa, como por exemplo ir de biquíni à praia ou praticar pilates, eu penso: se eu não for hoje, será que terei outra oportunidade? Será que algum dia eu vou me sentir confortável o suficiente para fazer isso e, se eu me sentir, será que eu ainda vou ter saúde e disposição? Será que eu ainda tenho muito tempo pra experimentar tudo que a vida tem a oferecer? Será que se eu deixar essa oportunidade passar, um dia a verei de novo?

 

 

Então coloco tudo numa balança mental. De um lado os olhares de reprovação, os comentários maldosos, os possíveis momentos de constrangimento. Do outro me imagino deitada no leito de um hospital, pensando por que eu perdi tanto tempo deixando de fazer coisas que tinha vontade por causa de pessoas que com certeza não estariam lá ao meu lado.

Preciso dizer qual lado da balança pesa mais?

Eu não quero chegar ao fim da minha vida (seja lá quando for) e perceber que eu deixei de fazer o que tinha vontade por medo do que eu poderia ouvir ou do que as pessoas achariam.

E foi assim, que pensando sobre morrer eu aprendi a viver melhor, mais livre e mais cheia de experiências positivas.

Honestamente? Recomendo muito que você coloque sua vida em perspectiva e pense se você quer perder sua vida ou viver sua vida até o dia da sua morte. Nem tudo que está vivo, realmente vive. Você quer que sua existência seja uma série de anos em que você só foi respirando e viu a vida passar? Ou você quer chegar um dia, olhar pra trás e pensar: “caraca, eu realmente vivi!

Eu quero chegar um dia e olhar pra trás sem me arrepender do que eu poderia ter feito e não fiz. Se eu tiver que me arrepender, que seja do que eu ousei fazer.

Você acha mesmo que eu vou lembrar das minhas gordurinhas marcando no biquíni ou da praia linda, com sol queimando a minha pele e as risadas que eu dei com a onda me levando? Você acha que eu vou lembrar do medo do aparelho não me aguentar ou da sensação deliciosa que me dava depois de conseguir fazer um movimento difícil no pilates? Você acha que eu vou lembrar dos olhares de reprovação de estranhos pras roupas que eu usava ou vou lembrar de como eu me vestia cheia de estilo e personalidade e deixava todo mundo em choque?

E tomara que quando eu estiver de fato no leito de morte (espero que seja só daqui 80 anos \o/) eu possa olhar pra trás, dar um sorriso e fechar os olhos em paz sabendo que não tinha mais nada nessa vida para mim.

Esse post foi um desabafo e também uma abertura pra gente debater mais sobre a vida, sobre como enxergamos nossa existência e também pra mostrar pra você que não é porque hoje você está mal, que você vai ter que ficar mal pra sempre.

Inclusive, setembro é o mês do #SetembroAmarelo, uma campanha de conscientização a respeito do suicídio. Se você se sente angustiada, com uma tristeza profunda, com vontade de morrer, saiba que você não está sozinha. Se você sempre tem esse tipo de pensamento, procure ajuda, ligue no CVV – Centro de Valorização da Vida – pelo número 188 que tem sempre alguém para te ouvir e te ajudar a aliviar seu momento de dor. Você também pode procura uma terapia, que pode aliviar bastante essa sensação. E saiba que existe saída, sim! Não tem problema nenhum procurar ajuda, muitas pessoas que hoje são bem resolvidas, já passaram por situações de angústia profunda e foram buscar ajuda.

Eu já quis muito morrer e hoje eu só quero viver muito! Então força mulher,  se ergue e aproveita o dia, porque a gente só tem o dia de hoje uma vez 😉

Ah! E eu fiz um vídeo sobre esse post, também, no meu canal do Youtube, se você quiser ver, tá aí. Se inscreve lá no canal pra ficar por dentro dos últimos vídeos https://www.youtube.com/juromano

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

 

 

 

Tatuagem body positive: inspirações de tattoos empoderadas para você marcar e declarar o amor pelo seu corpo

Fazer uma tatuagem vai muito além de ter um desenho marcado no corpo. Você pode homenagear alguém, ter estampado algo que ame e, inclusive, o seu amor-próprio, meu bem! Exatamente por isso muitas mulheres resolveram gravar em suas peles o amor pelo seu corpo através de imagens lindas ou palavras de empoderamento. Já pensou em fazer uma dessas? Então confere só as nossas dicas sobre o assunto e as inspirações lindas que separamos para você!

Tatuagens body positive para você se inspirar a fazer a sua e amar o seu corpo | Foto: Instagram @alexandrismos

 Tattoos que mostram todo o amor que você tem pelo seu corpo

Muitas pessoas escolhem formas femininas para tatuar, mas por quê não investir em uma mulher gorda nesse caso? Compartilhar com outras pessoas, através da sua pele, uma imagem que retrate o orgulho e amor que você tem pelo seu corpo é mais uma maneira de se empoderar, sabe? Ou, quem sabe, de inspirar outras pessoas a iniciar essa jornada também.

Inspiração de tatuagem body positive empoderada para você fazer a sua! | Foto: Instagram @jocelynmcg

Para isso as opções são muitas, como sereias, pin-ups e desenhos totalmente exclusivos. Ah! Não se esqueça de encontrar um tatuador que saiba como fazer esse desejo se tornar realidade da melhor maneira possível, pois isso é essencial para uma tattoo body positive perfeita.

Declare o amor pelo seu corpo em uma tatuagem body positive | Foto: Instagram @uncleblvck

Aposte em uma tatuagem body positive com frase de empoderamento

Outra forma legal de tatuagens body positives são as que contam com frases e mensagens de empoderamento. Muitas mulheres apostam nesse modelo feito em diferentes versões, às vezes mais básicos e diretos, outras com detalhes floridos e estilo old school.

Tatuagem body positive com a frase ‘self love club’, em tradução literal, clube do amor-próprio | Foto: Instagram @frances_cannon

A dica é escolher um que realmente tenha a ver com você, assim como palavras que sejam exatamente o que você deseja reforçar sobre seu corpo, ou como forma de um lembrete diário. Nesse caso, buscar profissionais que sejam especialistas em escrita pode ser uma boa dica.

Tatuagem body positive com os dizeres ‘still beautiful’, ou seja, continua linda! | Foto: Instagram @poetichashtag
Tatuagem body positive com os dizeres ‘there is no wrong way to have a body’ (não tem um jeito errado de ter um corpo) | Foto: Instagram @kristinfrasertattoos

Como escolher o lugar da sua tatuagem body positive?

A resposta para essa pergunta deve ser sobre o que você deseja com essa nova tatuagem. Em alguns casos é legal fazer em um lugar onde você veja com frequência, fazendo com que aquela arte seja um lembrete diário.

Tatuagem body positive | Foto: Instagram @spookyandgay

Outra opção é escolher um lugar que não seja exatamente o seu favorito. Como assim? Todos temos partes do corpo que não gostamos totalmente, e essa é uma ótima oportunidade de tornar essa região mais bonita e com a sua cara, o que pode fazer com que você não se incomode mais.

Declare o amor pelo seu corpo em uma tatuagem body positive| Foto: Instagram @charlotteannharris

 

Maravilhoso, né? Quem se inspirou para fazer uma tatuagem também?

O corpo do verão: “mas como você tem coragem de usar isso?”

Hoje estava conversando com a minha mãe sobre uma festa na piscina que vou no fim de semana. Ela me olhou com olhos arregalados e disse, curiosa com a resposta, pronta para aprender uma grande lição de vida:

Me ensina como você tem coragem de usar biquíni em uma festa na piscina?

Juro que quase vi o caderninho e o lápis mentais dela subirem sobre sua cabeça. Respondi com toda a sinceridade e calma do mundo:

Oxi, mas eu tenho duas pernas e braços que me levam para onde quero ir, me permitem que eu faça o que tenho vontade e meu corpo me deixa viver uma vida completamente normal, sem limitação alguma… Por que eu deveria ter vergonha ou medo de usar biquíni? Não tem corpo igual a outro, o meu também é diferente como todos… Por que seria pior ou melhor que qualquer outro? Eu hein, tanta coisa pra aproveitar, eu tô cagando pro corpo, eu quero mesmo é tomar sol, uns bons drinks e dar risada! 

Ela finalizou com um tom de orgulho e admiração:

Que mulher resolvida…

(se estivéssemos no whatsapp ela teria mandado o emoji de palminhas, sabe?)

Isso logo hoje, no mesmo dia em que recebi uma mensagem de uma leitora (na foto desse look abaixo) dizendo que queria ter coragem para usar peças curtas no verão, mas que não conseguia porque tinha a perna muito flácida e muitas celulites. Qual a dica que eu teria para ela usar vestidos curtos também…

Eu fiquei pensando muito sobre isso. Por que a gente deixa de fazer coisa que a gente tem vontade (como ir a uma Pool Party ou usar um vestidinho curto) só porque nosso corpo não está no “padrão”?! Por que incomodam tanto a nossa própria celulite e a flacidez?

Porque, assim, na prática, elas não impedem ninguém de fazer absolutamente nada. Então o incômodo mesmo é que as outras pessoas vejam e reparem… Nosso grande medo é as conclusões que as outras pessoas vão chegar a respeito do nosso corpo.

Aí eu me revolto: por que a gente deixa de viver momentos gostosos na NOSSA vida, se preocupando com a OPINIÃO a respeito do NOSSO corpo de OUTRAS PESSOAS que não fazem a menor diferença e também têm corpos cheios de particularidades?

Essas discussões parecem antigas para você? Ótimo, sinal de que você é uma mulher desconstruída e muito mais livre que tantas outras…

Já se esse diálogo fez muito sentido na sua cabeça, quero dizer que assim como a minha mãe você se encaixa em um grupo PERFEITAMENTE normal na nossa sociedade também, mas que ainda sofre uma influência de uma sociedade gordofóbica e machista, que trata o corpo da mulher como um objeto.

Não é culpa sua, todas nós fomos criadas assim… Mas vem cá, amiga, você não concorda comigo que seria bem melhor se a gente se livrasse dessas coisas que só tem como objetivo manter a gente infeliz? 😉

Pense sobre isso e vem comigo com o meu CORPO DO VERÃO. Ele não vai ser igual ao seu, nem igual ao de ninguém, mas quem disse que ele não é um corpo PERFEITO pro verão, hein?!!?

A gente tem mesmo é que bater no peito com orgulho do nosso corpo, das nossas curvas, dobras, celulites, estrias e flacidez, porque elas contam nossas histórias, nossas raízes, nossas diferenças. Você não precisa se orgulhar de tudo que fez até hoje, mas são as marcas do seu passado que te transformaram no mulherão que você é no seu presente, então não tenha vergonha da sua história e de como ela marcou o seu corpo, viu?!

♥ Corpo do verão: bota o corpo pra jogo e vem ser feliz de mini saia! ♥

[blockquote author=”” pull=”normal”]A gente tem mesmo é que bater no peito com orgulho do nosso corpo, das nossas curvas, dobras, celulites, estrias e flacidez, porque elas contam nossas histórias, nossas raízes, nossas diferenças. Você não precisa se orgulhar de tudo que fez até hoje, mas são as marcas do seu passado que te transformaram no mulherão que você é no seu presente, então não tenha vergonha da sua história e de como ela marcou o seu corpo, viu?! [/blockquote]


 

Seja de biquíni, de short ou de mini vestido, com as pernas finas ou grossas demais, com estrias, celulites ou flacidez… Seja do jeito que for, você é única e não importa como seu corpo estava ontem ou como ele estará amanhã, hoje é um dia único! Vá aproveitar do jeito mais intenso e completo que você conseguir. Não deixe de usar o que gosta, fazer o que te deixa feliz, apenas pelo o que as outras pessoas vão pensar de você… VAI SER LIVRE, MEU AMOR!!!

 


DE ONDE SÃO AS PEÇAS DO LOOK

Gente, esse foi babado porque TODO mundo perguntou alguma coisa dele, então anota aí:

Vestido floral > Caedu (comprei na loja do Ipiranga, é da coleção atual, meu número é G2)

Sandália de pompom > Gaby Acessórios (comprei no Bazar Plus Size em Aparecida)

Brincos bordados de fio > infelizmente comprei numa feirinha quando fui à China, achei que ia chegar ao Brasil, mas nunca vi por aqui (fica a dica aí pra quem faz artesanato)

Óculos de Sol > Dra Biju (o modelo é o Popper)


 

 

Bom, gatonas, fica aqui o meu incentivo pra você ser feliz o tanto que você puder e aproveitar TUDO que a vida tem a oferecer sem encanar com coisa que não faz diferença 😉 

 

 

Por enquanto é isso

 

HUA HUA

BJÓN

Empreendedora, Flávia Durante se destaca no mercado plus size. Conheça a história da fundadora do bazar PopPlus

Quem não gosta de se inspirar com histórias de sucesso? E quando vem de uma mulher gorda a gente faz o que? Bate palmas lentas de orgulho, né não? Conversamos com a DJ, jornalista e empresária Flávia Durante, que comanda o maior bazar plus size do Brasil, o PopPlus, em São Paulo. Na entrevista ela conta como começou no mercado plus size, fala das dificuldades que teve enquanto gorda, sobre moda e dá dicas para quem, assim como ela, quer empreender. Se liga só!

Como você começou no mercado plus size? Foi uma motivação pessoal?

Eu comecei trabalhando com isso em final de 2012. Sabe aquela coisa de jornalista para ganhar um dinheiro extra no fim de ano? Eu juntei 500 reais e comprei tudo em biquíni da fábrica de onde eu costumava comprar no Guarujá, já que eu sou da Baixada Santista. Só que eu não tinha muito tempo de ficar vendendo, indo de porta em porta.

Aí eu tive a ideia de fazer um bazar para ajudar a vender as peças e juntar outras marcas que eu já consumia na época, com a moda plus size mais moderna e mais alternativa que estava começando a aparecer na época. Foi uma motivação profissional e pessoal também!

Qual a diferença que você vê do mercado plus size de quando você começou para os dias de hoje?

Eu comecei a engordar depois de adulta, quando mudei para São Paulo, depois de uns 20 e poucos anos. Antigamente eu tinha três opções de compra, né. Na seção masculina, de grávidas ou roupinha de senhora em lojas de departamento. Sendo que eu era jovem. Era muito ruim, pois isso me limitava totalmente. Eu vejo hoje fotos minhas antigas e me sinto mais velha do que hoje, que tenho 40. Embora ainda precise melhorar muito, está bem melhor do que era há 10/15 anos.

O que o PopPlus representa na sua vida e na das pessoas que vão?

Uma mudança que eu nunca imaginei na vida. Eu sou jornalista de formação, sempre trabalhei com internet, assessoria de imprensa, música, noite, comportamento… Nunca tinha trabalhado com moda, até rejeitava, justamente porque achava um assunto chato e não me sentia representada.

Foi a partir de 2009 que eu comecei a me interessar, quando uma ex-chefe minha me convidou para ser editora de lifestyle do portal Vírgula. Aí falei pra ela ˜tem certeza? Eu não entendo nada˜. E ela disse que queria justamente alguém que passasse uma linguagem da moda popular para o jovem.

Comecei a chamar as blogueiras plus que estavam começando a surgir no Brasil para fazer reuniões de pauta, trocava ideia etc. Foi aí que tomei conhecimento de moda e pude entendê-la de forma mais séria, que vai além do vestir uma roupa.

Sendo assim, fico muito feliz que o PopPlus ajuda a mudar a vida das pessoas para melhor. E não só dos clientes que vão, mas também de pessoas que descobrem como se expressar, como também dos empreendedores que participam. Tem marca que está praticamente há 5 anos comigo, como a Chica Bolacha, e crescemos juntas. Meu lema é “nunca diga nunca”. Eu rejeitava moda e hoje vivo disso totalmente feliz.

Você contribuiu para a mudança de muitas marcas; como se sente a respeito disso e o que você acha que fez para que isso ocorresse?

Eu fui uma das peças desse motor. As blogueiras começaram a surgir em 2008/2009, a Flúvia Lacerda, os eventos de moda plus size… O meu papel foi trazer essa linguagem mais jovem para a moda plus size, misturar com festa, mostrar que ela precisa ser diversa, que não é só senhora ou só sexy, que tem a fashionista, a hipster, esportista…

O que eu fiz foi trazer diversidade para a moda plus size e mostrar que ele não acaba no 48 ou 50. Faço questão que as marcas atendam, no mínimo, até 54 ou 56 e, se for 60 ou mais, melhor ainda. Se a marca não atende no mínimo 54 eu nem olho, nem passa no filtro. O papel do PopPlus foi mostrar a representatividade das gordas maiores, quebrando o padrão do próprio plus size, que acabou se criando infelizmente.

Para você, qual é o maior desafio em ser gorda?

Atualmente é não ser vista como aquela coisa exótica, engraçadinha, fofinha, muito menos como uma pessoa que faz corpo mole. Eu e várias mulheres estamos mostrando que temos muito mais para mostrar para o universo profissionalmente, artisticamente etc. Mas o maior desafio é quebrar esse estigma, que traz preconceito. Nenhuma marca quer aliar seu nome a gente que é “doente”, “preguiçosa”.

O maior desafio é mostrar que não é nada disso, que a gente é ativa, saudável, consome e tem muito a servir a sociedade e ao Brasil, trazendo benefícios e gerando empregos. Olha quanta renda a gente gera no PopPlus! Isso não pode ser ignorado, ainda mais em tempos de crise.

Você que também é DJ sentia problemas com a falta de roupas para balada? Como se sente agora?

Exatamente um dos motivos que me fez criar o PopPlus foi essa falta de opções de roupa para balada. Anos atrás não era essa coisa descolada que temos hoje em dia, com blusa de tule, calça destroyed… Hoje temos muita opção perto do que era antes. Ainda são coisas mais artesanais e não tão acessíveis para a população em geral, sendo difícil de achar, poucas peças, mais caras… Mas já conseguimos encontrar muitas marcas legais. Eu brinco que a Oh, querida! e o Clube da Meia-calça são a alegria da clubber gorda hahahah!

Quais seus planos para o futuro como empreendedora?

Vejo que tem muita gente talentosa, mas às vezes falta mão e verba para melhorar. Então agora estou fazendo esse trabalho de fomentar o trabalho plus size nacional oferecendo workshops, consultorias, cursos etc. Minha ideia agora é isso e, depois, oferecer outros cursos também, como marketing, merchandising, visual. Tudo que possa melhorar o mercado e o trabalho de todo mundo.

Qual a dica que você dá para quem está começando no mercado plus size? 

É ter comprometimento com o que você vai fazer e levar muito a sério. Saber que é um trabalho duro. Eu mesma já faço o PopPlus há 5 anos e estou me dedicando exclusivamente há apenas um ano, e mesmo assim não consigo viver só disso. Faço meus freelas de jornalista e DJ para pagar minhas contas, mas eu vislumbrei isso e vou continuar aperfeiçoando. Hoje em dia consigo delegar, tenho sócio, parceiros e funcionários porque sozinha não dá!

É importante saber também que não vai ganhar dinheiro de uma hora pra outra. Não é um oba-oba. Por isso é importante fazer planejamento de mercado, estudar, se estruturar.

>>>O bazar plus size PopPlus continua sendo 4 vezes por ano: março, junho, setembro e dezembro em São Paulo, com edições esporádicas e temáticas. Conheça: http://popplus.com.br

Nova integrante do site: Alexandra Gurgel do Alexandrismos

Olá queridas! É com muito prazer e muito amor que quero apresentar pra vocês a nossa nova integrante aqui do site: Alexandra Gurgel – também conhecida como Alexandrismos. ♥

Se você não conhece a Xanda, ela é uma gorda linda, ativista body positive e que comanda o canal Alexandrismos no Youtube. Além, é claro, de ser uma jornalista dessas fodonas, que entende tudo de tudo e tá sempre traduzindo o melhor do universo em palavras que a gente entende – e memes que fazem a gente dar risada.

E QUE RISADAS, HEIN? Xanda tem as méliores histórias, que ela conta sempre com um jeitinho engraçado e com seu sotaque carioca.

A Xanda vai falar aqui no JUROMANO.COM sobre moda, beleza, comportamento, sexo, gordofobia, ativismo, vida, amores impossíveis e o que mais vocês quiserem e pedirem.

Mas calma, isso não quer dizer que eu não vou mais escrever, minha gente! Só quer dizer que pra trazer AINDA MAIS conteúdo e com mais frequência vamos ter mais mãos – e mãos de muita qualidade. Para que a gente sempre esteja por dentro de todos os assuntos que rodeiam nossa vida, né non?

Outra novidade boa é que Xanda, além de escrever matérias direcionadas a nós, mulheres fora dos padrões, ela também vai entrevistar e dar voz a outras profissionais gordas, fazendo com que mulheres de outras profissões fora do meio moda-beleza também tenham visibilidade e tenham seu trabalho valorizado e notado.  

Quem quiser participar, inclusive, e ajudar nas pautas, compartilhando conhecimento com outras mulheres incríveis, é só mandar e-mail para redacao@juromano.com, com nome, profissão, de onde é e o que mais você quiser compartilhar com a gente.

VAI SER SÓ AMOR!

Apresento a vocês, Alexandra Gurgel ♥ vamos espalhar amor!!!

 

HUÁ HUÁ

BJÓN

 

10 mandamentos para lidar com as críticas

Olá queridas! Sempre me perguntam como lidar com as críticas ou como regir quando você é criticada. Não tem um “MELHOR JEITO” mas posso compartilhar com vocês o que funciona para mim, para quem sabe ajudar vocês também a tornar esse momento menos desagradável – sempre é ruim, né? Mas não quer dizer que você precise sofrer com isso \o/. Aí saíram os 10 mandamentos para lidar com as críticas, que compartilho com vocês aqui embaixo.

Vale dizer: estou pensando em críticas na internet, nas redes sociais e de pessoas que convivem pouco com você. No caso da família e de namorado(a), pode valer também mas a história é um pouco mais profunda e vale uma análise maior. Por enquanto, essa é mais para os haters mesmo 😉  Vamos la:

 10 mandamentos para lidar com as críticas ♥

1. Analise para ver se as críticas têm fundamento

Pergunte-se: o que a pessoa te falou é uma verdade sobre você ou só uma opinião pessoal? Ela te conhece o suficiente para te analisar? Ela está falando aquilo com o objetivo de te ajudar? A crítica vai te levar para frente? Aquilo é algo que muita gente te diz ou só ESSA pessoa ou grupo fala isso? Será que isso te define mesmo?

2. Lembre do que você pensa sobre si mesma

Olhe no espelho: o que você vê é a mesma coisa que a crítica? Sua opinião a respeito de si mesma deve SEMPRE contar mais do que a opinião de QUALQUER outra pessoa. Só você sabe o suficiente de si mesma para se analisar por completo.

3. Pense: por que essa pessoa fez essas críticas?

Pense o motivo que levou essa pessoa a comentar, pode ter sido um incômodo da própria pessoa, um preconceito dela ou até mesmo a questão que as pessoas divergem em opiniões e tá tudo bem… Você não é obrigada a agradar todo mundo!

4. Acredite que essas críticas foram só para te cutucar

Se a crítica não tem embasamento, se não te ajuda ou te faz crescer, acredite existem pessoas que ficam felizes com o incômodo alheio. Talvez a crítica tenha sido apenas para diminuir você… (o que nos leva ao próximo item)

5. Perceba que o problema está no outro não em você

Se alguém faz uma crítica apenas com o objetivo de te rebaixar, essa pessoa se sente tão inferior que precisa diminuir os outros para se sentir bem. Ou seja, o problema de verdade está em quem fez a crítica e não em você.

6. Pense que você não precisa de gente assim

Pense consigo mesma: você precisa da opinião de alguém que se sente tão inferior assim na sua vida? Não, você não precisa.

7. Perceba que a opinião de gente que leva a vida tão diferente de você é absolutamente irrelevante

Você tem que manter por perto gente que quer te ver crescer e levar em consideração apenas as críticas de quem só quer te ver bem.

8. Ignore e faça a egípcia

Enquanto isso, apenas deixe o comentário negativo passar. Não estou falando que não dá aquele ódio no coração, mas se tem tanta coisa boa na vida, pra que ficar se apegando às ruins, não é?

9. Tente ao máximo apagar esse comentário da sua memória, você não é obrigada a agradar todo mundo

Se ainda assim você não conseguir deixar pra lá, feche a rede social e vá fazer alguma coisa que te dê prazer pra esquecer esse comentário ruim. Você não é responsável pela satisfação dos outros, os desejos dos outros é problema deles, se concentre em ser o que você quer ser e não o que os outros esperam que você seja.

10. Fixe na memória e relembre os comentários positivos para equilibrar

Quando duvidar de si mesma por uma opinião negativa, se esforce para lembrar as opiniões positivas e equilibrar esse jogo. No final a única coisa que importa é o que você acha de si mesma, então tenha certeza que suas capacidades serão reconhecidas por quem está a fim de te ver bem 😉 (E quem quer te ver mal, que morda o próprio cotovelo quando perceber que você foi totalmente indiferente à tentativa dele de te diminuir 😉 )

 

Bom, gatonas, falei sobre esse tema no meu último vídeo e deixei um recado sincero no final, pra quem quiser assistir é só dar play aí embaixo e não se esquece de se inscrever no meu canalhttps://www.youtube.com/juromano

 

 

Bom, é isso… Você tem alguma outra dica pra lidar com comentários negativos? Deixa aqui nos comentários pra gente!!!

 

HUA HUA

BJÓN

 

“Como eu faço para melhorar a autoestima?!”

Olá querid@s! Muitas leitoras mandam comentários e recadinhos com frases como “como eu faço para melhorar a autoestima?” ou “eu gostaria de ser confiante assim como você”. A verdade é que nem sempre eu tive a autoestima boa e tampouco fui confiante durante boa parte da minha vida, mas teve um momento decisivo, quando eu tinha 19 anos, que fez tudo mudar…

Eu também passei por muitos momentos de dúvidas e questionamentos a respeito de mim mesma até chegar aqui e, ainda hoje, tenho dias em que me pego duvidando de alguma coisa. Claro que hoje esses dias já são raros, mas é como eu sempre digo: o fortalecimento da autoestima e da autoconfiança é uma coisa diária, um exercício de sempre se olhar com otimismo, saber se parabenizar pelos sucessos e não se deixar abater pelos fracassos. Porque no fundo, se você estiver dando o melhor de si, você já é a melhor versão de si mesma e tem, SIM, que reconhecer isso.

Eu conto um pouco no vídeo abaixo qual foi o meu momento chave para mudar a forma que eu me enxergava e passar a ter mais autoconfiança. Isso aconteceu comigo, na minha história, mas acho que as palavras podem servir de apoio para quem quer melhorar a autoestima também.

Aperta o play e vem comigo!

O que eu fiz para melhorar a autoestima ♥

 

Outra coisa que acabei esquecendo de dizer no vídeo mas que é MUITO válida: olhe além do seu círculo social, observe além da sua bolha. Repare em mulheres bem sucedidas, em pessoas que você admira… Cada uma tem um corpo, cada uma tem uma pele, um tipo de cabelo, todas são ABSOLUTAMENTE diferentes, cada uma única em sua beleza. Seu corpo e sua aparência não ditam o quanto bem sucedida você pode ser em qualquer aspecto de sua vida. Você é muito maior e muito melhor do que QUALQUER coisa que você aparente ser! 😉

 

Curtiu o vídeo? Não esquece de se inscrever no meu canal e dar um curtir no vídeo, é super importante pra mim ♥ https://www.youtube.com/juromano

E se você tá passando por uma barra ou conseguiu superar e melhorar a autoestima, deixa aqui nos comentários para incentivar outras meninas e trocarmos experiências!!!

 

HUA HUA

BJÓN

#TodasNoVerão: pra ninguém se esconder nesse calor!

Uma leitora me encontrou no Bazar Pop e me disse: “Ju, eu não colocava um biquíni há 20 anos, mas depois de começar a acompanhar você e outras blogueiras tomei coragem para usar e foi MARAVILHOSO”. Ela disse isso com um sorriso imenso e um brilho no olhar de felicidade genuína.

Pode parecer pouco para quem olha de fora, mas a gente só percebe o quanto deixou de ser feliz e se divertir quando finalmente fica livre e percebe que sem neuras a vida pode ser muito melhor. As vezes uma ideia errada impede que a gente viva plenamente todas as experiências da vida e isso faz com que a gente se sinta excluída de certa forma. Então, colocar um biquíni e ir à praia feliz não é só um detalhe. Esse pequeno ato é um passo a mais para atingir a felicidade e liberdade.

Eu sempre fico muito feliz em ver cada dia mais as mulheres se aceitando e se incentivando, então amei o projeto #todasnoverão que surgiu justamente com esse objetivo: de incentivar todas as mulheres, com todos os tipos de corpos, a curtirem o verão. O projeto não tem fins lucrativos e todos os envolvidos estão em prol de um único propósito: quebrar paradigmas e ajudar outras mulheres a fazerem o mesmo.

Com o apoio e direção do fotógrafo Trajano Fkeller, que registrou os momentos de felicidade de todas as modelos, e os profissionais da MSC Coiffeur, Willian e Mateus, responsáveis pela make e hair das modelos, uma gama de mulheres empoderadas e de bem com seus corpos resolveram registrar esse momento para incentivar tantas outras nesse verão.

O resultado você confere abaixo, mas eu quero mesmo é ver você compartilhando a SUA foto de biquini ou maiô (o que você gostar mais) para incentivar toda a sua roda de amigas e assim iniciar uma grande corrente de autoestima. Vamos?! 

♥ #TodasNoVerão: pra ninguém se esconder nesse calor! 

 

As lindas que participaram são:

MARCELA LIMA – 33 anos, mãe, empresária e modelo plus size.

GISELE SIQUEIRA – 33 anos, pedagoga.

TININHA BHERING – 40 anos, miss plus size sênior.

ROBERTA SALES – 36 anos, cantora, maquiadora e modelo plus size.

FLÁVIA GONÇALVES SOARES – 31 anos, funcionária pública e modelo plus size.

TATIANE VITÓRIA – 21 anos, estudante.

EL TERTO – 40 anos, mãe, administradora federal e modelo plus size.

PRISCILA CIONI – 36 anos, mãe, universitária e modelo plus size.

 

 


Para dar um incentivo MAIOR ainda a você se orgulhar desse momento de libertação, a página Mabelle Plus vai premiar as fotos mais bombadas, pra entrar na brincadeiras é só:

– curtir e seguir a página @mabelleplus nas redes sociais;

– postar uma foto com a #todasnoverao e uma legenda criativa incentivando outras mulheres.

Premiação:

1 – A foto mais curtida ganhará um vale-compras da Belle Plage e um kit de cuidados pessoais da Sophie Sensual Feelings.

2 – A foto com a legenda mais criativa escolhida pela produção ganhará, além do vale-compras da Belle Plage, um dia mais que especial, com direito à consultoria de estilo e auto maquiagem, workshop de auto estima e sexualidade, uma seção fotográfica profissional, tudo feito com muito carinho pela nossa equipe.

 

Saiba mais em:

MaBelleplus > mabelleplus@gmail.com

Facebook e Instagram: @mabelleplus


 

 

Bom, gatonas, eu comecei dizendo que uma leitora me abordou contando sua história, mas ela não foi a primeira que me disse isso, já ouvi situações parecidas de outras leitoras e cada uma que me fala uma coisa assim enche meu coração de alegria. Porque o trabalho é diário e a gente tem que aguentar muita coisa de todos os lados, mas no fim TUDO vale a pena quando a gente percebe que esse movimento LINDO de aceitação consegue levar mais liberdade e felicidade para as mulheres. E se você consegue mudar UMA vida para melhor, todo o caminho valeu a pena!

Por isso quero convidá-las a fazer parte disso e levar um momento de alegria para outras mulheres… Agora dá licença que vou pegar meu biquini e partiu #todasnoverao <3

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

Falar de amor próprio não é incentivar obesidade #ficaadica

Eu sempre penso muito depois de receber alguns comentários negativos (como aconteceu depois que saiu a propaganda da TNT estrelada por mim e pela maravilhosa Flávia Durante AQUI). Entre os ataques cheios de ódio gratuito, um em especial me chamou a atenção e me levou a uma velha discussão que sempre tive comigo mesma: afinal o trabalho que venho fazendo há tantos anos com o blog e nas redes sociais incentiva a obesidade?

Pensei muito sobre isso e gostaria de compartilhar uma conclusão parcial que tive. Digo parcial porque como todos os outros assuntos complexos, esse é motivo de debates internos e externos diários, então sempre pode mudar e se completar.

Eu sempre falei de amor próprio, de autoestima e autoconfiança. Acredito que esses 3 sentimentos são empoderadores e tiram a mulher da posição de submissa e a colocam em posição de dona de si mesma. Uma mulher submissa, vejam, não é apenas aquela cujo marido a manda lavar a louça depois de fazer a janta. A submissão está em diversos graus da sociedade. Uma mulher que sacrifica sua vida social, seus prazeres e bons momentos da vida em prol de um ideal de corpo perfeito, é uma mulher submissa aos padrões. Uma mulher que não se veste como gostaria porque teme o que os outros vão falar dela, é uma mulher submissa a padrões de comportamento. Esses exemplos entre tantos outros de submissão é o que eu tento quebrar com diversos discursos aqui do blog. É levar a mulher a um patamar onde ela entenda que SEU corpo SÓ pertence a ELA MESMA.

Foto da Marcha das Vadias. Não sei a autoria, se souber me avise, por favor 🙂

A questão é que não digo APENAS para a mulher gorda. É claro que me identifico mais com essa parcela de mulheres, já que eu também sou gorda. Mas esse é um discurso geral, para todas as mulheres, de todos os tamanhos, pesos, cores, etnias, lugares… É um discurso de LIBERDADE, para que a mulher decida POR SI PRÓPRIA o que fazer com SEU corpo.

Eu acredito de verdade e com todo o meu coração que quando nós aceitamos que podemos fazer o que quisermos com o nosso corpo, nós passamos a cuidar dele da forma como NÓS achamos ideal. Eu acredito nisso porque quando eu era muito submissa a padrões de beleza e magreza, acabei fazendo dietas radicais, prejudicando minha saúde de forma extrema, apenas para atingir um padrão visual – e carrego até hoje uma série de traumas. Atualmente, apesar de ser gorda, cuido do meu corpo como um templo, faço dele o que eu bem entendo e, PARA MIM, isso significa fazer esportes, academia, comer de forma equilibrada e me divertir muito. Porque assim eu mantenho minha saúde física E mental. Mas, veja, eu coloquei o PARA MIM em caixa alta, porque eu não acredito que o que EU quero para o MEU corpo seja o que todas as outras mulheres devam querer para os delas. Tá aí a magia da liberdade: cada uma fazer o que quiser com o que é seu.

Imagem do Brasil Post aqui 

Mas como conclusão no geral, eu não incentivo que a mulher seja magra… Tampouco que ela seja gorda. Falar de amor próprio e de autoaceitação não é incentivar um tipo de corpo. É apenas falar para a mulher que o que ELA decidir sobre seu corpo é de única e exclusiva responsabilidade dela mesma. Para mim, descobrir que meu corpo era só meu, me trouxe uma noção maior de que eu deveria cuidar dele, porque ele é minha casa até o fim da vida – e cuidar dele não tem nada a ver com como ele se parece por fora. Essa noção é extremamente saudável e não incentiva doença alguma.

Doença mesmo é achar que mulher empoderada é um risco à saúde… Aí, minha gente, é como eu falo… O problema está nos outros, não na gente 😉 

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