Modelos plus size na SPFW: que SHOW de representatividade

Oi, gente linda! Não tem como deixar passar em branco essa edição da São Paulo Fashion Week que contou com um número recorde de modelos plus size nas passarelas… Mais precisamente 6 modelos plus size, em 4 desfiles diferentes.

Há 3 anos eu tinha decidido não ir mais prestigiar a semana de moda paulistana, também conhecida como SPFW, porque apesar de amar moda, aquele lugar nunca me representou.  Confesso que dessa vez, olhando as fotos, as modelos, os desfiles eu fiquei com uma vontade imensa de ter estado lá, de ter visto com os meus próprios olhos e presenciado aquele momento histórico. Tiveram desfiles com pessoas gordas, castings inteiros só com modelos negros, modelos trans, modelos mais velhos e até um desfile que contou com toda diversidade possível fugindo completamente do padrão “alta-loira-magra-européia”.

A SPFW é o maior evento de moda do Brasil e ter essa representatividade nas passarelas é mais do que querer chamar atenção, é a prova de que os tempos mudaram e não tem mais como se segurar em modelos (literalmente nesse caso!) e padrões antigos. Olha que ironia: a moda, que deveria ser sempre a mais visionária, demorou demais para admitir a mudança nos padrões, mas antes tarde do que nunca, né non?

Bom, aqui vamos celebrar a entrada dos nossos modelos plus oficialmente para o universo da moda mainstream, porque eu não consigo nem expressar o tamanho do meu orgulho em ver esses modelos atravessando a passarela de um dos mais importantes eventos de moda do mundo.

Modelos plus size
na SPFW

Cavalera, Isaac Silva e Handred

Vamos começar com a modelo plus mais requisitada dessa SPFW: Rita Carreira. A Rita desfilou por 3 marcas, na ordem das fotos: Cavaleira, Isaac Silva e Handred. A Rita é modelo plus size há mais de 10 anos e também é idealizadora do Workshop Stand Out, que capacita outras meninas a trabalharem no mercado plus. Quem a acompanha certamente já ouviu as histórias sobre toda a gordofobia e racismo que ela teve que enfrentar para chegar até a SPFW (se você não conhece, assista nosso vídeo juntas clicando aqui). Me deixa extremamente orgulhosa ver a Rita brilhando em 3 desfiles com pegadas completamente diferentes e provando que a modelo plus size é tão profissional e boa quanto as modelos tradicionais.

Isaac Silva

Em sua primeira participação na SPFW, o estilista Isaac Silva fez questão de levar sua essência e a maioria dos envolvidos no desfile era de pessoas negras. Pelas passarelas do Isaac atravessaram, na ordem da foto abaixo: Gabriela Caroli, Akeen, Preta-Rara e Rita Carreira (na foto acima). Todos trajando branco, que como a gente bem sabe sempre foi uma cor “proibida” pela moda para pessoas gordas. Que lindo! O look do Isaac pra Rita é o meu favorito e eu fiquei com uma verdadeira vontade de ter um igual!

Free Free

A Free Free é uma plataforma multidisciplinar, comandada pela diretora criativa e stylist Yasmine Sterea, que reuniu peças doadas dos acervos de grandes marcas como Paula Raia, Reinaldo Lourenço, Osklen, Cris Barros, Adriana Degreas, Ju Jabour (o vestido da May, por exemplo) entre outras. Pelas passarelas da Free Free atravessaram, na ordem da foto: Preta-Rara, Mayara Russi e Fluvia Lacerda.

Agora, se você acha que a aparição de modelos plus size é o único motivo pelo qual devemos enaltecer o desfile da Free Free, você está MUITO enganada! O casting contou com todo tipo de representatividade, não só a gorda. Tinha modelo com síndrome de Down, modelo com nanismo e uma modelo cadeirante, que protagonizou o momento mais inédito e emocionante dessa temporada.

Apesar de ainda ter a maioria de modelos tradicionais, essa edição foi um recorde na quantidade de modelos mostrando a diversidade. Além de ser a temporada com mais modelos plus size, com certeza também foi a temporada com a maior representatividade da história. Um momento lindo de se ver! Espero mesmo que as semanas de moda se mantenham assim: cada vez mais abraçando as diferenças e mais perto da nossa realidade.

Também comentei os desfiles em vídeo, pra que curte assistir, aperta o play:

O que vocês acharam? Quem mais vocês gostariam de ver nas passarelas da SPFW? Me contem TUDO aqui nos comentários!

HUA HUA

BJÓN

INSPIRADORA: Ana Botín, presidente mundial do Santander, em debate sobre liderança feminina

Olá querida! No começo do mês chegamos à última etapa de uma ação muito incrível que fiz com o Santander sobre diversidade, mais especificamente para debater o papel da mulher nos cargos de liderança.

Eu já contei aqui os 10 pontos em comum, que concluímos na última conversa. Agora, pra fechar com chave de ouro, tive a oportunidade de ouvir umas palavras inspiradoras da Ana Botín, presidente do Banco Santander NO MUNDO!

O debate aconteceu no último dia 27, no auditório do Santander em São Paulo, e a mediadora do debate foi ninguém menos que Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza e idealizadora do Grupo Mulheres do Brasil – que também faz um papel incrível na capacitação de mulheres e me inspira muito na questão de gestão de negócio próprio.

Não se cobrar perfeição, facilita a evolução na carreira

Antes de ouvir Ana Botín falando sobre o que ela, como mulher na liderança, faz para incentivar outras mulheres, já a achava uma mulher inspiradora demais.

Quantas mulheres você conhece que comandam homens ao redor do mundo? Quantas mulheres você conhece que dão a palavra final nas decisões de grandes instituições?

Mais que isso, das poucas mulheres que estão na liderança de grandes empresas (se não me engano, Ana citou que são meros 0,4%) quantas você conhece que não deixaram de lado a maternidade? Que não se masculinizaram? Quantas não perderam a sensibilidade e eliminaram qualquer vulnerabilidade?

Quando perguntaram para Ana durante a apresentação como ela tinha conseguido prosperar na carreira, sem deixar de lado outras questões pessoais, ela respondeu: “eu fiz o melhor que eu pude, com as possibilidades que eu tinha“. Sua resposta não poderia ser mais direta e, apesar de simples, muito inspiradora.

[blockquote author=”Ana Botín, presidente executiva do Grupo Santander” ]Eu fiz o melhor que eu pude, com as possibilidades que eu tinha[/blockquote]

Provavelmente por não se cobrar perfeição em tudo é que Ana conseguiu conciliar vida pessoal e profissional – ponto que levantamos também no debate Entre Vírgulas.

 

Atitudes pra incentivar a diversidade

Outro ponto que foi questionado no debate que aconteceu semana passada, foi sobre como a Ana via a diversidade dentro da empresa, sendo uma presidente mundial. “A diversidade é minha prioridade, não só no Brasil como no mundo. A diversidade é essencial para construir novos pontos de vista. Não é só a diversidade de gêneros e raças, mas a de escolaridade, por exemplo. Nem todos tivemos a chance de estudar nas mesmas faculdades, nem todas tivemos as mesmas oportunidades“,  disse a presidente do Grupo Santander.

Quando questionada a respeito do que estava sendo feito efetivamente para melhorar o cenário da diversidade dentro da empresa, Ana Botín revelou seus próximos planos: “além de procurarmos profissionais fora da nossa zona de conforto, em lugares mais distantes e periféricos, também queremos dar uma melhor educação financeira às nossas mulheres“.

“Uma mulher puxa a outra”

Agora, escrevendo o texto, lembrei de um caso que a própria palestrante e presidente citou em sua apresentação e que mostra quanto é importante ter uma mulher com punho firme à frente das empresas.

Certa vez ao procurarem um profissional para um cargo de liderança no banco, a pessoa que mais se enquadrava era uma mulher que estava de licença maternidade há 2 meses. Um dos diretores, assim que viu essa informação, já desconsiderou a profissional para o cargo. No entanto, Ana Botín preferiu esperar a licença maternidade acabar, já que ela era de fato a mais competente para a posição.

Assim que acabou a licença, a profissional aceitou o novo cargo de liderança e aqueles meses não fizeram a menor diferença na sua carreira… Já o tal do diretor não durou mais nem 2 dias na empresa.

É como dizem né: seja uma mulher que levanta e apoia outras mulheres.

Bom, se eu já me sentia inspirada pela existência de uma mulher líder de banco, imagine quando descobri que essa mulher poderia ser eu ou você?!? Fiquei com “sangue nos olhos” de fazer acontecer todos os planos que tenho na cabeça… Nenhum deles, claro, tem a ver com dirigir uma empresa internacional. Mas é como dissemos no Entre Vírgulas: cada mulher tem sua própria fórmula de sucesso e felicidade e só cada uma pode dizer o que quer para si! 

 

E você? Me conta: quais são seus maiores sonhos de liderança? Quem é a mulher inspiradora que te faz acreditar que tudo é possível? 

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

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DIVERSIDADE e mulheres na liderança: 10 conclusões do debate Entre Vírgulas, do Santanter

Olá queridas! Na última quinta-feira, eu participei do Entre Vírgulas, uma roda de conversa pra debater temas relacionados à diversidade. O evento rola no auditório do banco Santander e é direcionado aos funcionários.

O primeiro do ano e no mês de março não poderia ser diferente: foi sobre as mulheres em cargos de liderança no mercado de trabalho.

Como o Entre Vírgulas é um encontro super relevante, mas ainda é um programa interno do grupo Santander, então achei muito bacana trazer pra vocês os pontos mais legais conversados.

Quero ouvir também a opinião de vocês, ok?

Pra conversar nessa roda foram convidadas eu e mais 4 mulheres incríveis:

Mônica Martelli > atriz e apresentadora – e quem comandou nosso bate papo

Regina Madalozzo – PhD em economia e professora do Insper

Vanessa Lobato – Vice-presidente de RH do Santander

Marília Rocca – Diretora geral da Tickets, já esteve à frente de empresas como a Totvs e a Mãe Terra

(além de mais de 200 funcionárias e funcionários na platéia e mais de 1.000 pessoas no app do Santander)

Todas nós com histórias absolutamente diferentes umas das outras, mas todas com histórias inspiradoras pra contar.

 

COMO PROMOVER A DIVERSIDADE E FAVORECER A POSIÇÃO DAS MULHERES NA LIDERANÇA?

A conversa ainda está no início, afinal toda mudança tem que começar de algum lugar. Porém alguns pontos são ESSENCIAIS pra se iniciar qualquer conversa rumo à evolução. Olha só:

1. TODOS têm que participar

Não basta encorajar as mulheres a serem o que são, falar pra elas que o ambiente de liderança também as pertence, se as pessoas em volta e seus subordinados não entenderem. O trabalho de RESPEITO acima de qualquer outro fator – seja de gênero, sexualidade, corpo, etc – deve ser feito com TODAS as pessoas.

2. Criar oportunidades e valorizar o trabalho feminino

Já ouviu a expressão “juntas somos mais fortes”?! Pois é a mais pura verdade. Criar oportunidades pras mulheres em entrevistas de emprego, valorizar o trabalho das colegas e apoiar e incentivar outras mulheres é essencial para que as mulheres cheguem ao topo.

A Marília contou que uma regra nas empresas que ela comanda é ter ao menos uma mulher em todas as entrevistas de cargos. A escolha final é sempre por meritocracia e resultados de forma justa, independentemente do gênero. As mulheres não têm vantagem, elas têm as mesmas chances que os homens. Ela acredita que com essa regra, semelhante a uma cota, as mulheres são menos “esquecidas” e cada vez mais normaliza a ideia de mulheres concorrendo com equidade.

3. Cobrar mais empatia

Não basta ter autoconfiança e se aceitar como é, para se desenvolver em um lugar é preciso que haja integração. Pra quem não sabe o significado da palavra empatia, é o seguinte: “capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc“. Ou seja, pra promover um ambiente sem hostilidade ao que é diferente dos padrões e propenso às pessoas se desenvolverem 100%, a empatia é o BÁSICO.

4. Cada pessoa tem sua própria fórmula

Não existe um jeito certo ou um errado de ser líder, de ser mulher, de ser mãe, de ter um corpo, etc. Cada pessoa desenvolve a própria fórmula da felicidade e cabe ao outro respeitar e entender que o que não atrapalha sua vida, não lhe diz respeito.

5. As fórmulas próprias de umas, inspiram outras

Acredite: sua história pode ser inspiradora pra outra mulher e vice-versa. É o que eu chamo de ciclo da inspiração. Não precisa ser famosa, ser digital influencer ou coisa do gênero. As vezes a maneira como você superou um obstáculo e como lidou com uma situação é exatamente o que outra mulher precisa ouvir pra ter uma luz em algum problema próprio.

Compartilhe! E também aprenda a ouvir sem julgamentos, afinal cada pessoa tem uma fórmula própria da felicidade.

6. Não substituir um padrão por outro

Aceitar, respeitar e conviver bem com quem é diferente não quer dizer que você precise se tornar o diferente também. Quando a gente fala de diversidade um cuidado grande a ser tomado é de não substituir um padrão por outro.

Então, o objetivo final é que você possa continuar sendo o que você é, enquanto o outro tenha a mesma liberdade pra ser como é sem ter que se encaixar em um único padrão – de beleza ou comportamental.

7. Aceitar a vulnerabilidade

Segundo a professora Regina Madalozzo, uma série de estudos aponta que as mulheres sentem que pra merecer um cargo maior elas têm que estar completamente preparadas e aptas àquilo, enquanto os homens com 60% de aptidão para o mesmo cargo já acreditam que merecem.

Não é um defeito dos homens, mas sim um problema em como as mulheres são criadas. Para se sentirem preparadas, seja pra vida amorosa/social ou para um passo a mais na carreira, a mulher é levada a acreditar que tem que corresponder 100% às expectativas alheias. Só assim ela poderia MERECER alguma coisa além do que já tem.

A gente precisa aceitar que tem vulnerabilidades e que isso não é uma coisa ruim. Essas vulnerabilidades também não indicam que não podemos crescer e evoluir. São pontos a serem trabalhados, claro, mas não precisamos ser 100% perfeitas em tudo que fazemos para sermos eficientes e evoluirmos.

8. Parar de gastar tempo útil em coisa inútil

Já parou pra pensar em quanto tempo do seu dia você perde tentando se encaixar em padrões? Quanto tempo você perde pensando o que as pessoas vão achar de você se você vestir isso ou comer aquilo? Não existe perfeição e não dá pra agradar a todos ao mesmo tempo. Então olha quanto tempo e energia perdidos na vida! Imagine pegar todo esse tempo e investir em coisas produtivas?

Se você já faz MIL coisas no seu dia, imagina o quanto aumentaria sua produtividade se parasse de tentar agradar às expectativas dos outros?!

Ou até mesmo usar esse tempo perdido pra fazer uma massagem, ler um livro, assistir uma série, dormir mais… 😉

9. Tenha mais coragem

Por fim, mas não encerrando o assunto, porque isso é só um começo… TENHA CORAGEM, MULHER! Não só de ser você mesma, mas de acreditar no seu potencial, de saber que você pode ser tão boa quanto qualquer outra pessoa. Coragem pra aceitar a diversidade e acreditar que seu gênero não tem que definir sua capacidade ou sua personalidade. Coragem pra apoiar outras mulheres no caminho e pra ser um ponto de força pra elas. Coragem pra não ficar calada frente à uma situação de machismo ou de preconceito.

Coragem pra sair do comodismo e lutar pela evolução e por situações mais favoráveis pra todo mundo!

10. Diversidade é algo bom!

É da diversidade que nasce a INOVAÇÃO. Só entre pessoas diferentes é que as ideias tomam novos rumos, novas visões, e delas surgem novas soluções.

O padrão todos fazem, para fazer diferente é preciso pensar diferente. Ou seja, para uma empresa que quer se destacar, em qualquer área, quanto maior a diversidade entre seus funcionários maior é a chance de sucesso.

 

Bom, minha gente, o encontro foi muito legal e eu saí de lá com outra visão ATÉ em relação a “maternidade X trabalho” baseada no relato da Marília Rocca. Ou seja: fato que se inspirar em mulheres na liderança faz a gente crescer na vida profissional e pessoal hehe.

Ah! Pra quem não sabe, a presidente mundial do banco Santander é uma mulher, a Ana Botin, e o banco conta com 60% de funcionárias mulheres, sendo 42% em cargos de liderança. Ou seja, é incrível ver as grandes instituições não só dispostas a discutir temas relevantes, como também empenhadas em colocar resoluções em prática, né?!

 

Agora me contem, quais atitudes vocês acham que pode favorecer a diversidade e o aumento das mulheres me cargos de liderança?

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

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Descubra que é possível na campanha LINDA da Neutrogena!

Olá queridas! Hoje estou verdadeiramente emocionada, porque saiu o vídeo que eu fiz em parceria com a Neutrogena para a campanha Descubra que é possível, um posicionamento incrível que a marca está adotando, de valorizar as diferenças de cada mulher e incentivar cada uma a descobrir que tudo é possível. Para isso a Neutrogena chamou 3 embaixadoras: eu, gorda e baixinha mas que descobri minha beleza, a Paola Antonini, que tem uma perna amputada e se supera a cada dia, e a Georgia Sampaio, que superou preconceitos e hoje faz pesquisas no campo da biomedicina. Nós 3, fora de qualquer padrão, mas somos mulheres que mostram que realmente vale a pena acreditar em nós mesmas e nos nossos sonhos. 

Confesso que foi muito emocionante, para mim, gravar e fazer parte de uma campanha de uma multinacional da beleza, porque eu passei muitos anos duvidando da minha beleza, desconfiando que eu não tinha lugar no mundo, que eu não me encaixava em lugar nenhum apenas porque eu era diferente, porque tinha um corpo diferente e gostava de coisas diferentes. Eu passei anos sem nenhuma referência de mulher que fosse parecida comigo, de corpo ou de pensamento, demorei muito tempo e prejudiquei muito minha autoestima acreditando que não era boa o suficiente. Quem diria que uma menina como eu estaria em uma campanha mundial?! Quem diria que uma mulher como a Georgia, como a Paola, como eu e como você, estaria um dia sendo a porta voz de uma gigante internacional?

Eu fico orgulhosa por ver esse momento, um passo lindo em representatividade, um passo à frente em diversidade, uma grande conquista para todas as mulheres que nunca se sentiram representadas, que nunca tiveram em quem se espelhar e que algum dia já duvidaram da sua beleza. Eu lhes digo: a beleza de cada uma é a beleza mais linda do mundo e nunca deixe que alguém diga ou faça você acreditar o contrário!!! A beleza está em nós mesmas, basta que a gente acredite e siga em frente sempre em busca dos nossos sonhos. 

Eu nunca sequer sonhei que estaria em uma campanha assim, mas eu queria tanto fazer parte, queria tanto me encaixar… E no final, acabei descobrindo que não é o que nos faz iguais que faz com que sejamos felizes e sim o que nos faz diferentes que é o que nos torna únicas, especiais e insubstituíveis! 

Vou deixar aqui os 3 vídeos porque cada uma de nós fala uma coisa diferente e eu aprendi muito com essas duas lindas. A Paola que me deixou chocada com a sua alegria de viver e sua perseverança em superar qualquer obstáculo em busca da felicidade e a Georgia, que saiu de uma cidadezinha, sendo mulher e negra, e não se deixou abater por qualquer preconceito a respeito de sua idade, raça ou sexo e provou pro mundo que a mulher pode ser quem e o que ela quiser!

Eu tenho MUITO orgulho de fazer parte disso porque acho que cada mulher vai se ver um pouquinho nessa campanha e cada mulher poderia também fazer parte dela, porque no final a gente descobre que tudo é possível mesmo! 

Aperta o play!

 

Descubra que é possível com Neutrogena ♥

 

 

Bom, gatonas, eu fico muito emocionada com isso e uma coisa que falo no meu vídeo é a mais pura verdade: NUNCA DEIXE QUE NINGUÉM TE DEFINA COMO VOCÊ NÃO QUER SER DEFINIDA. Só você pode dizer o que você quer ser e o que você será, independentemente de qualquer coisa que já tenham te dito ou de qualquer padrão de beleza. Acredite: se uma gorda, baixinha e levemente maluca está numa campanha de beleza… Tudo é possível! huahauahua

 

O que vocês acharam meninas?! Me contem TUDO e ajudem a compartilhar essa iniciativa LINDA da Neutrogena!!! ♥ Veja mais em https://www.youtube.com/channel/neutrogenabrasil e no site https://www.neutrogena.com.br 

 

 

HUA HUA

BJÓN

Tem uma modelo “plus size” na propaganda de Christian Louboutin!

Esqueça os tão desejados solados vermelhos, você vai se encantar especificamente por um batom. E não é porque ele vem na embalagem mais incrível do mercado… É simplesmente porque ele está na boca de Clementine Desseaux. A modelo “plus size” é o novo rosto de Christian Louboutin! (A explicação das aspas no “plus size” já vem logo abaixo… Leia tudo!)

Em entrevista ao Daily Mail a modelo compartilhou como se sentiu a respeito da nova empreitada:  “Os padrões de beleza estão mudando e as diferenças que costumavam ser fraquezas agora se tornaram pontos fortes”, disse Christine.

Veja o teaser da campanha no perfil oficial da marca:

Modelo “plus size” na propaganda de Christian Louboutin! ♥


Antes que caiam matando dizendo “ah, mas ela nem é gorda”, vou deixar minha opinião, ok? Mas respeito as visões diferentes e gostaria de ouvi-las/lê-las também aqui nos comentários.

Bom, eu acho que passamos muito tempo sendo bombardeadas por cenas de mulheres magérrimas representando o mercado de moda e beleza. Mulheres que passavam muito longe da realidade de muitas outras mulheres. É verdade que Clementine não é a plus size com a maior numeração do mercado – e talvez tenha sido rotulada de plus size APENAS porque não veste 36/38 como as outras modelos. Mas o fato é que ela é uma mulher com um braço gordinho, com uma silhueta curvilínea, coxas grossas e com furinhos e seios fartos. Ela é uma mulher que poderia ser eu, ou você ou uma conhecida que passa por nós na rua.

Ela é uma mulher que está ali, no meio do caminho, se aproximando em alguns aspectos das mulheres gordas e em outros das mulheres magras. Sua imagem é muito mais abrangente – e, portanto, menos excludente – que a de uma modelo 38. Se ela vestir 44 ela está ali, a um passo de ser plus size, bem como a um passo de entrar para a numeração tradicional. De qualquer forma, ela consegue tocar e criar identificação em um número maior de consumidoras.

Do lado aspiracional, me deixa extremamente feliz e realizada ver uma das marcas mais bem conceituadas de sapatos do mundo deixar de lado os padrões tão batidos para apostar em uma beleza mais natural. Uma modelo curvilínea, ainda que não seja plus size, com certeza é um apoio à diversidade corporal e, com isso, um incentivo ao amor próprio de cada uma de suas consumidoras. 

Mas não sejamos inocentes, em tempos de crise, uma marca precisa ampliar seus horizontes de atuação mesmo. Do lado realista é um jeito de se reinventar, fazer notícia e levar o produto de carona na fama da campanha inovadora.

De qualquer forma, essa é uma das primeiras vezes que vejo uma mulher maior que o 36/38 fora do contexto plus size e associada a uma marca de luxo. De um jeito ou de outro – seja para chacoalhar o mercado ou apenas para ganhar mais dinheiro – o efeito será sempre positivo para nós. Acostumar o olhar a diferentes tipos de corpos, faz com que o preconceito, a cobrança e a opressão diminuam.

Querendo ou não, uma modelo “plus size” na propaganda de Christian Louboutin silenciosamente diz: ei, mulher, você pode ser linda, fina e vestir uma marca de luxo com o tamanho que tiver! E é OK sim, ser quem você é e usar um puta de um batonzão vermelho ou um baita salto caríssimo se você quiser.

 

Independentemente da gordura corporal da modelo e do apelo comercial da campanha, uma coisa é fato: nós só temos a ganhar com marcas apoiando a diversidade. Um passo por vez é claro, e ainda faltam muitos passos nessa caminhada, mas eu faço o tipo otimista que prefere celebrar quaisquer vitórias por menores ou maiores que sejam.

 

 

E vocês, o que acharam da campanha? ME contem TUUUUDO aqui nos comentários. ♥

 

 

HUA HUA

BJÓN

Plus size na ELLE Brasil de maio com gorduras e sem Photoshop | Sim, SOU EU!

GAME OVER! Finalmente uma plus size na ELLE Brasil mostrando gorduras AND sem Photoshop – e logo em numa das maiores revistas de moda do mundo, morri!!!  (Sem Photoshop no meu corpo, para arrumar luz e essas coisas, deve ter tido, né…) Sempre esperei ansiosamente por esse momento, não achei que essa gorda seria eu, mas estou honrada, orgulhosa e feliz de estar viva para presenciar esse momento da mídia feminina brasileira. Veja, não é sobre a gordura em si, é sobre a LIBERDADE de tomar as próprias decisões sobre o nosso corpo, sobre esquecer a ideia irreal de “perfeição corporal”, sobre DIVERSIDADE – sendo gorda, magra, alta, baixa, etc. (Vale dizer: NUNCA enhuma revista desse porte no mundo tinha tido a coragem de mostrar uma foto assim, sem Photoshop para alisar as gorduras \o/)

É uma das maiores revistas de moda do mundo entrando nessa briga com a gente e ajudando a reafirmar a ideia de que o que diz respeito ao corpo de cada pessoa é de única e exclusiva responsabilidade daquela pessoa. É mostrar que todas nós temos dobras (umas mais, outras menos), rugas, celulite, pintas, manchas, fatores genéticos, mas você não precisa passar 23 horas por dia tentando mudar tudo sobre você. Você já é linda!

Você é tão linda que na edição mais especial do ano – a de aniversário de 27 anos da revista – a capa é você! A capa não tem modelo, porque ao olhar para ela você vê o seu rosto refletido. Sim, você pode ser sempre o seu maior exemplo e sua maior fonte de inspiração. A revista até lançou uma campanha nas redes, você tira uma foto refletida na capa da ELLE e tagueia #vocênacapa o resultado está super divertido!

Aliás, a edição inteira é sobre diversidade e autoestima. Além do ensaio que você vê abaixo, tem outra matéria maravilhosa sobre mulheres que estão revolucionando a internet da Sandra Soares que, pra quem não sabe, foi quem viabilizou e incentivou meu blog lá na GLOSS, e hoje está no Studio Ideias. Tem MUITA coisa legal. Quando me falaram que seria uma edição histórica não dei muita bola, mas depois desse ensaio e dessa capa, não tem muito como duvidar hehehe.

Bom, vamos às minhas fotos do ensaio e à uma das capas da ELLE de maio no iPad. Uma coisa a dizer: QUEBRA, INTERNET!!!

Enrolada apenas em um casaco Prada e sobre sapatos Miu Miu, meu bem! Pode roubar a produção?!??!

AI QUE EMOÇÃO!!!!!! Bom, o que eu mais ouvi dos meus amigos e parentes foi “Uau! Que coragem!”… Mas vejam, eu não preciso de coragem para ser eu mesma! Por que eu tenho que ter coragem de mostrar algo que eu já vejo todo dia? Por que eu tenho que ter coragem de mostrar o meu corpo, se todo mundo tem um diferente e cada um a sua maneira? Não é coragem mostrar seu corpo só porque ele tem curvas a mais do que o que a gente está acostumada. E se a gente visse mais imagens como essas acima, pararíamos de ficar tão chocadas quando uma mínima gordura aparecesse na vida ou no espelho.

Enfim, fica aí uma foto de mim como você nunca me viu antes, pra você parar de achar que só você tem pochete, pra você parar de achar que só você tem a gordura lateral do peito e para você parar de achar que você não pode ser LINDA tendo tudo isso, OK?! hua hua hua ♥

Ah! Antes que digam qualquer coisa sobre ser saudável, sobre ser bonito, sobre ser qualquer coisa, quero deixar APENAS UM recado: O CORPO É MEU E EU FAÇO O QUE EU QUISER COM ELE E NINGUÉM TEM NADA COM ISSO! (não me leve a mal, é só para a patrulha gordofóbica entender que aqui não é lugar para comentários preconceituosos e que dos meus exames entendo eu, ok?)

 

Por hoje é isso meninas, mas eu não tenho nem palavras para expressar o que é viver esse momento da mídia feminina, o que é ver essa edição da ELLE e como é sentir uma imensa satisfação depois de 6 anos brigando por isso aqui no blog e na vida!!! Apenas agradeço a toda equipe da ELLE e deixo meu pedido: comprem essa revista! Provem que a gente quer mais, a gente quer ver diversidade SEMPRE. Não só com plus size, mas com todo tipo de mulher.

 

E não esquece de compartilhar, vamos fazer um escândalo mundial como fizeram com a capa da Rebel Wilson hehehe #juambiciosa

 

HUA HUA

BJÓN

Diversidade como padrão: ensaio maravilhoso da Debenhams

Olá queridas, sabe aquele ditado: “a beleza está nos olhos de quem vê“!?! Pois então, eu achei esse ensaio simplesmente MARAVILHOSO.

A loja britânica Debenhams fez um editorial superousado para lançar a campanha de verão e colocou a diversidade como padrão. Coisa linda de se ver, para a gente aprender a enxergar a beleza além dos esteriótipos e parar de colocar cada pessoa em uma caixinha – tem a caixinha das plus sizes, das deficientes, a das magras, etc. Nesse ensaio todos os modelos são colocados como realmente deveriam ser vistos por todo mundo: IGUAIS – e igualmente únicos e especiais.

 

O ensaio é meio antigo, e ganhou até o  Body Confidence Award (2012) como a melhor campanha inclusiva. Mas achei que valia a pena compartilhar mesmo assim, para ficar de inspiração.

Curtiram? Não seria bom se TODAS as marcas fizessem isso?

Me contem aí nos comentários o que acharam do ensaio e vamos lá pro meu Facebook conversar mais

 

HUA HUA

BJÓN

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