Vestido de neoprene plus size e estampa digital

O vestido de neoprene é com certeza uma das peças que vai reinar no próximo verão! Aliás, não é só o vestido. Já vi saias, blazer e até calças feitos com o tecido. O neoprene, na verdade, é famoso por ser usado em esportes de água, como surf ou rafting, porque é flexível, elástico, resistente e ajuda na proteção térmica. Maaas, nas peças mais para o dia a dia ele faz com que o vestido, por exemplo, fique leve, fresquinho e estruturado, sem deixar de ser elástico e molinho. Resumindo: dá de 10 a 0 em qualquer malha por aí. O meu vestido é da Rery Class, e está à venda na loja online da Rery ou nas várias lojas físicas da marca.

Outro ponto legal do vestido de neoprene é essa estampa digital BAFO que faz com que a estampa fique mais nítida e as flores pareçam saltar do tecido! As estampas digitais já estão no mercado há bastante tempo, mas agora parece que começaram a pegar no plus size também. Eu agradeço! Já que amo de paixão esses florais…

Vestido de neoprene com estampa digital

E eu nem preciso falar desse corte que é PURO AMOR né?! Essa pegada retrô, com a parte de cima justa, cinturinha e a saia evasê… É a modelagem perfeita! ♥ (Essa modelagem, aliás, fica ótima para quem tem muito peito! Embora eu não tenha… hehhe)

 

Bom, eu já falei do verão 2015 da Rery aqui e acho que as peças da marca realmente valem a pena, porque são rigorosas na qualidade, bonitas de ver e gostosas de usar.

 

Espero que vocês tenham curtido! Me contem: o que acharam do vestido de neoprene? Gostam do tecido? E das estampas digitais?

Por hoje é isso

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

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Verão 2015: conheça a coleção plus size da Rery

A gente ainda nem se acostumou com o frio e as coleções de verão 2015 já começaram a vender… ÓTIMO! Assim, pelo menos, a gente já fica sonhando com uma coleção plus size cheia de cores e estampas maravilhosas.

A coleção da Rery para o verão 2015 é uma das que já saíram do forno e está TÃO linda que dá vontade de comprar tudo e usar com meia-calça e casaco no frio mesmo, sabe?! Hua hua hua brincadeirinha, mas seria ótimo porque as peças estão do jeitinho que eu gosto: com modelagens que favorecem nosso corpo (como o vestido floral com corte evasê ♥), cores super alegres e peças pensadas tanto para o dia quanto para a noite. A gente agradece!

O que eu gosto da Rery também é que, como você pode ver pelas fotos do catálogo, ela tem a coleção “comum” (com tamanhos até o 44) e a coleção Class (com tamanhos acima do 44), mas as duas são super parecidas, seguem a mesma linha. É a prova de que, sim, nós plus size podemos usar as mesmas coisas que uma pessoa da numeração comum. E por que não, né?!

Ah! E vale dizer que a modelagem da Rery Class é BEM grande. Eu normalmente visto 48/50 nas lojas plus size e lá meu tamanho de vestido e macacão é P

Olha aí a coleção maravilhosa que nos aguarda no verão 2015:

Links diretos para você checar os preços e detalhes:

Macacão estampado

Calça flare aqui

Vestido floral evasê

Saia flare estampada

Vestido de renda salmão

Regatinha estampada

Vestido chique para noite

 

Bom, as roupas da Rery são sempre muito bem feitas e com tecidos ótimos. Daquelas que duram a vida inteira – tenho uma camisa de lá há 5 anos, já lavei umas 50 vezes e ela nunca perdeu a cor!

 

>>> Veja a Ju Romano usando peças da Rery aqui

 

E aí, curtiu o verão 2015 da Rery Class? O que achou das roupas plus size? Me conta tudo aí nos comentários.

Por hoje é isso, se quiser conhecer mais da loja, vá para o site da Rery e siga a marca no Facebook

 

HUÁ HUÁ

BJÓN

 

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Short para gordinha: a tendência do short-saia origami

Olá queridas, eu não sei nem há quanto tempo eu não comprava um short. Não que eu não goste de short para gordinha, mas eu nunca conseguia encontrar um que eu realmente achasse incrível, sabe? Até chegar essa moda do short-saia origami. A primeira vez que vi me apaixonei perdidamente e pensei: nunca vou achar do meu tamanho. Então imaginem a minha surpresa ao encontrar em uma loja plus size antes mesmo de achar nas de departamento! A-M-E-I <3

Bom, eu compraria um de cada cor, mas comecei com esse azul, da Rery Class:

A minha única tristeza é que esse short-saia é de um tecido que amassa muito! Mas tirando isso amei de paixão. E também estava maluca para usar essa blusa da Ladiva (também plus size) que eu achei maravilhosa, mega ousada e atual. Aí aproveitei que elas combinavam, o que me leva ao próximo tópico de hoje:

COMBINAÇÃO DE CORES

Eu sempre defendo que gordinha tem, sim, que usar cores né? Mas eu sei que as vezes pode rolar uma dúvida e até uma insegurança na hora de combinar. Hoje mesmo eu achei dificílimo escolher um sapato. Meu truque é o seguinte:

Sempre uso uma peça com estampa colorida e outra lisa

A lisa sempre tem uma das cores da estampa (no caso hoje foi o azul)

As outras peças sempre têm as cores da estampa, mas em diferentes tons. Como o casaco e o colar amarelos e o lenço e a bolsa azuis marinho.

Eu sempre uso essas três “regrinhas” (esse tipo de regra é para se guiar, não para se prender, hein?!) que facilitam muuuito minha vida na hora de escolher a roupa e me poupam um tempão. É só pensar: “na estampa tem azul, amarelo, rosa, laranja e roxo?! Então qualquer peça lisa em uma dessas cores vai combinar!”.

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SERVIÇO:

Short-saia > Rery Class

Camisa colorida > Ladiva

Casaco amarelo > KWi

Ankle Boot >Moleca

Meia calça > Loba

Bolsa > Dai Bags

Bracelete > Stash Store

Pulseiras > Juv&You

Anéis > todos 25 de março

Lenço > Vintage (roubei da mamis)

 

Por hoje é isso gatonas, curtiu o look? Você curte esse tipo de short? Me conta tuuuudo nos comentários e vamos lá para o meu Facebook conversar mais!

 

HUA HUA

BJÓN

Estilista da RERY conta a verdade sobre as roupas plus size

Olá queridas, entrevistei a Natália Magalhães, estilista da Rery. Ela é uma das lindas que desenha as roupas da linha Class, a linha Plus Size da loja (minha favorita do ramo plus, que já usei AQUI, AQUI e AQUI). Quando me encontrei com ela, Nati me contou as dificuldades e as delícias de desenhar moda de verdade para as mulheres com curvas acentuadas (nós \o/). Ela me falou tudinho sobre o processo de criação, modelagem, escolha de tecido e fabricação de uma peça e revelou (finalmente) por que as peças Plus Size são mais caras. E adivinha? A Nati me garantiu que é mais fácil pensar em uma roupa tamanho 54 e depois passar a modelagem para o 38 do que o inverso. Ou seja, marcas, alôw!? Vamos inverter o processo, vamos?!?

Olha aí nosso bate-papo:

JR: Como você foi parar no mundo Plus Size? (vale dizer que a Nati é super magrinha!)

NM: Entrei em contato com o mundo plus size em 2008, na primeira empresa que trabalhei. Atuei como assistente de estilo e produzia modelos até o tamanho 50. Sempre percebi as dificuldades e limitações da criação de um modelo focado para tamanhos maiores. Quando entrei na RERY, identifiquei uma proposta diferente, porque a empresa não é segmentada, apenas para tamanhos maiores. Lá tem modelos desde o tamanho 38 até o 50, e isso é um grande trunfo!  Percebo que muitas mulheres, que vestem tamanhos maiores, não se sentem a vontade em entrar em lojas especializadas, só para plus size.

 

JR: Mas na faculdade você teve alguma matéria relacionada à moda Plus Size? Você acha que as faculdades preparam os alunos para lidar com esse segmento?

NM: Apesar das aulas de modelagem, onde aprendemos a fazer as ampliações, nos anos que passei na faculdade não houve nenhuma matéria que desse um direcionamento para moda plus size, As faculdades preparam os alunos para a criação e desenvolvimento do produto, mas infelizmente até hoje não dão nenhum direcionamento ou suporte, para que eles se sintam preparados para atender esse público. Quando você vai para o mercado, e se depara com essa necessidade de desenvolver modelos para tamanhos maiores, se torna um grande desafio.

 

JR: Como é seu envolvimento com o processo de produção das roupas?

NM: Na RERY sou eu e mais uma estilista. Ao desenvolver as peças, sempre tenho a preocupação de fazeralgo que esteja dentro da moda e tendências atuais. A maioria dos modelos é pensada para o plus size e só depois que a peça fica pronta é que definimos se será Rery Class (a linha do tamanho 44 ao 50) ou RERY(do tamanho 38 ao 42). Se já desenvolvemos tudo pensando em vestir tamanhos maiores, fica mais fácil o processo de criação. Se a criação é pensada para uma manequim 38, por exemplo, ao ser ampliada para a Rery Class pode não ficar legal. Já um modelo que veste bem uma mulher plus, na hora que for passado para um tamanho menor também ficará bom.

JR: E qual a maior dificuldade, em sua opinião, ao fazer uma roupa de tamanho grande?

NM: A principal dificuldade em desenvolver modelos para tamanhos grandes é se preocupar realmente com o caimento da peça. Prestar atenção se está valorizando o corpo da plus e não escondendo – que é o que muitas marcas fazem, elas tentam esconder. Ver se a roupa fica confortável, também é um ponto a ser levado em consideração. Alguns detalhes podem até prejudicar a venda, como algum tipo de cava, que não valorize os braços, roupas muito justas que acabam marcando a barriga, comprimento das blusas e vestidos, por exemplo. Essas são algumas das preocupações e cuidados que temos durante todo o processo de criação.

 

JR: Quais são as diferenças entre produzir uma roupa Plus e uma da grade “comum”? 

NM: A preocupação vem desde a escolha dos tecidos, compramos tudo pensando no conforto, resistência, qualidade e estampas. A compra inteira é pensada como se fosse sempre vestir a mulher plus. As diferenças aparecem na hora de definição de comprimento, cava e shape, mas cada vez temos menos limitações para plus size. O decote, por exemplo, para a plus gostamos de fazer peças um pouco mais decotadas, para valorizar o colo, que tende a ser uma região bonita. No corte, onde uma grade do 38 ao 42 tem um melhor aproveitamento do tecido, é possível encaixar mais peças para cortar, já para a roupa plus tem mais desperdício. Por isso, as peças Plus muitas vezes são mais caras (por causa da quantidade bem maior de tecido que é utilizado para cortar os tamanhos maiores).

 

JR: Me explica melhor essa questão do preço…

NM: Muitas vezes o preço para uma roupa plus é mais alto principalmente pela quantidade de tecido que é utilizado no processo de produção. Na hora de cortar um modelo plus size, acabamos tendo desperdícios de tecido. Imagine que o tecido é retangular e nele você encaixa 4 moldes tamanho 38, por exemplo. Já um tamanho 48, no mesmo espaço, você vai conseguir encaixar 2 moldes, no máximo (por causa das curvas na hora de cortar mesmo). Então, por não conseguir encaixar mais peças para serem cortadas juntas, a quantidade de tecido para fazer a mesma quantidade de peças é muito maior. Ou seja, quanto mais gasto em tecido, mais cara fica a roupa.

JR: O que dá para “aproveitar” da grade normal e passar para o Plus Size e o que não dá para copiar em uma roupa Plus de jeito nenhum?

NM: Como tentamos trabalhar com o processo inverso – fazer tudo pensado para o Plus size e depois passar para a grade normal – o único motivo ainda de fazer poucos modelos do tamanho 38 ao 50, é por causa da diferença do preço para o produto plus. As poucas coisas que não costumamos fazer para plus, são modelos com silhueta muito justa, peças muito cavadas e mini-saias. No caso dos tomara-que-caia também temos a preocupação de fazer modelos que deem segurança para as mulheres. Então eles vêm com elástico na parte interna do vestido, que fecha nas costas como um sutiã, dando uma sustentação melhor aos seios.

 

 JR: Na sua opinião, por que algumas roupas Plus Size não são modernas? 

NM: Acredito que algumas roupas plus size não sejam modernas, mais pela falta de pesquisa e de atualização da marca, que por qualquer outra coisa. Algumas marcas pararam no tempo, quando só bastava fazer peças de roupas em tamanhos grandes que já vendia. Hoje não! As pessoas querem MODA nos tamanhos grandes. Também ainda tem a associação (errada) de tamanho grande com mulheres mais velhas e senhoras, o que acaba contribuindo para a roupa ficar com cara de antiga.

 

JR: O que você leva em consideração ao desenhar um modelo para as gordinhas? 

NM: Na hora da criação, levo em consideração principalmente o corpo das mulheres. Penso nos pontos fortes a serem aproveitados, para que a roupa valorize quem a vestir. Por isso também gosto muito de ouvir a opinião de clientes, amigas que vestem tamanhos maiores, vendedoras, para ajudar a aguçar essa percepção e cada vez desenvolver modelos que agradem mais.

 

JR: O que você, como estilista, faz para deixar as roupas Plus mais fashion? 

NM: Para deixar as roupas mais fashion estou sempre pesquisando, além das tendências de moda, blogs de meninas que vestem tamanhos maiores, principalmente blogs internacionais, onde se encontra muito mais moda mesmo. A compra do tecido é um processo muito importante para acertar a “cara” do produto e conseguir inserir os modelos plus size dentro das tendências. Tenho a preocupação de inserir também as formas da moda, as vezes apenas com algumas adaptações para que vista melhor as mulheres plus.

 

JR: Quais são as maiores reclamações das consumidoras Plus Size?

NM: As maiores reclamações das consumidoras são que elas querem usar as mesmas roupas que uma pessoa que veste tamanho 38, que são pessoas jovens e querem usar roupas modernas, e que não querem ser mais associadas as pessoas mais velhas. Elas querem peças estampadas, plissadas, com decote, etc. Se a moda for calça estampada, elas querem achar uma para o seu tamanho!

 

 JR: Como você vê a evolução da moda Plus Size nos últimos anos? O que você ainda sente falta nesse mercado?

NM: Acredito que a evolução desse mercado está acontecendo, ainda que lentamente e tendo muito para melhorar, mas eu sou otimista. Só o fato de começar a ver MODA PLUS SIZE e não apenas roupas plus size, como era há alguns anos atrás, já é um avanço gigantesco. As lojas de departamento também vêm me surpreendendo, estão começando a entender que mais de 48% da população está acima do “peso ideal” e que também têm desejos e necessidades, que muitas dessas pessoas são jovens, gostam de moda, e também querem usar as tendências que aparecem. Ainda sinto falta de mais investimento nesse mercado, porque para conhecer as lojas especializadas você tem que procurar em blogs plus size, comunidades em midias sociais, ainda não tem muita divulgação, o que acaba prejudicando o consumidor.

 

 

Se você ficou curiosa para saber mais dela, a Nati tem 25 anos (garota prodígio), estudou Design de Moda na Belas Artes e concluiu este ano sua especialização em Estética e Gestão de Moda. E o mais legal, o tema de seu trabalho de conclusão de curso foi “O consumidor plus size como um novo padrão estético para a moda contemporânea”. Suuuuper apoiada Nati!

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E aí, curtiram a entrevista? Me contem tudo o que acharam nos comentários e vamos lá pro Facebook conversar mais

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HUA HUA

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BJÓN

 

 

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