Como pensando em morrer eu aprendi a viver… | #SetembroAmarelo

Olá queridas! O tema de hoje é um pouco sensível (talvez mais para mim do que para você) mas senti a necessidade de contar um pedacinho da minha vida, para que você entendesse melhor como vim parar aqui, com essa vontade imensa de viver e ser feliz.

A gente fala muito pouco sobre a morte. Sobre querer morrer ou sobre morrer de fato. E eu passei muito tempo da minha adolescência querendo morrer… Na verdade, eu queria mesmo era que minha existência fosse apagada, que as pessoas nem sequer lembrassem que um dia eu nasci. Eu achava um desperdício de amor, de dinheiro, de preocupação e de tempo que os meus pais tinham comigo. Eu não valia a pena (enganada, mas achava).

Claro que esse sentimento, causado pela baixa autoestima no meu caso, foi resolvido aos 19 anos, durante a terapia e hoje quando eu penso em quantas vidas a minha vida já ajudou a melhorar percebo como eu estava errada na adolescência. TODA VIDA IMPORTA!

Tá vendo que toda vida vale a pena? A gente só tem uma vida e hoje eu agradeço tanto pela minha, que resolvi compartilhar isso com você pra você ver como a vida é realmente cheia de surpresas e como buscar ajuda pode, de fato, melhorar muito as nossas angústias.

Apesar da dor na época, eu aprendi lições valiosas com a superação. A primeira delas é que a gente fala muito pouco MESMO de forma realista sobre a morte, mas não deveria porque a morte faz parte da vida e inevitavelmente ela VAI acontecer em algum momento.

A segunda é que esse momento pode ser QUALQUER momento entre hoje e daqui uns 60 anos. Não tenho como prever nem como nem quando eu vou morrer.

A terceira é que seja lá quando chegar o meu momento, eu não quero estar deitada na cama de um hospital pensando em tudo que eu poderia ter feito e não fiz. Um pouco fúnebre? Talvez. Porém verdade. E é aí que mora o grande segredo da minha existência feliz e cheia de liberdade.

Sempre que me bate uma insegurança, um medo ou vergonha de fazer alguma coisa, por menor e mais banal que seja essa coisa, como por exemplo ir de biquíni à praia ou praticar pilates, eu penso: se eu não for hoje, será que terei outra oportunidade? Será que algum dia eu vou me sentir confortável o suficiente para fazer isso e, se eu me sentir, será que eu ainda vou ter saúde e disposição? Será que eu ainda tenho muito tempo pra experimentar tudo que a vida tem a oferecer? Será que se eu deixar essa oportunidade passar, um dia a verei de novo?

 

 

Então coloco tudo numa balança mental. De um lado os olhares de reprovação, os comentários maldosos, os possíveis momentos de constrangimento. Do outro me imagino deitada no leito de um hospital, pensando por que eu perdi tanto tempo deixando de fazer coisas que tinha vontade por causa de pessoas que com certeza não estariam lá ao meu lado.

Preciso dizer qual lado da balança pesa mais?

Eu não quero chegar ao fim da minha vida (seja lá quando for) e perceber que eu deixei de fazer o que tinha vontade por medo do que eu poderia ouvir ou do que as pessoas achariam.

E foi assim, que pensando sobre morrer eu aprendi a viver melhor, mais livre e mais cheia de experiências positivas.

Honestamente? Recomendo muito que você coloque sua vida em perspectiva e pense se você quer perder sua vida ou viver sua vida até o dia da sua morte. Nem tudo que está vivo, realmente vive. Você quer que sua existência seja uma série de anos em que você só foi respirando e viu a vida passar? Ou você quer chegar um dia, olhar pra trás e pensar: “caraca, eu realmente vivi!

Eu quero chegar um dia e olhar pra trás sem me arrepender do que eu poderia ter feito e não fiz. Se eu tiver que me arrepender, que seja do que eu ousei fazer.

Você acha mesmo que eu vou lembrar das minhas gordurinhas marcando no biquíni ou da praia linda, com sol queimando a minha pele e as risadas que eu dei com a onda me levando? Você acha que eu vou lembrar do medo do aparelho não me aguentar ou da sensação deliciosa que me dava depois de conseguir fazer um movimento difícil no pilates? Você acha que eu vou lembrar dos olhares de reprovação de estranhos pras roupas que eu usava ou vou lembrar de como eu me vestia cheia de estilo e personalidade e deixava todo mundo em choque?

E tomara que quando eu estiver de fato no leito de morte (espero que seja só daqui 80 anos \o/) eu possa olhar pra trás, dar um sorriso e fechar os olhos em paz sabendo que não tinha mais nada nessa vida para mim.

Esse post foi um desabafo e também uma abertura pra gente debater mais sobre a vida, sobre como enxergamos nossa existência e também pra mostrar pra você que não é porque hoje você está mal, que você vai ter que ficar mal pra sempre.

Inclusive, setembro é o mês do #SetembroAmarelo, uma campanha de conscientização a respeito do suicídio. Se você se sente angustiada, com uma tristeza profunda, com vontade de morrer, saiba que você não está sozinha. Se você sempre tem esse tipo de pensamento, procure ajuda, ligue no CVV – Centro de Valorização da Vida – pelo número 188 que tem sempre alguém para te ouvir e te ajudar a aliviar seu momento de dor. Você também pode procura uma terapia, que pode aliviar bastante essa sensação. E saiba que existe saída, sim! Não tem problema nenhum procurar ajuda, muitas pessoas que hoje são bem resolvidas, já passaram por situações de angústia profunda e foram buscar ajuda.

Eu já quis muito morrer e hoje eu só quero viver muito! Então força mulher,  se ergue e aproveita o dia, porque a gente só tem o dia de hoje uma vez 😉

Ah! E eu fiz um vídeo sobre esse post, também, no meu canal do Youtube, se você quiser ver, tá aí. Se inscreve lá no canal pra ficar por dentro dos últimos vídeos https://www.youtube.com/juromano

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

 

 

 

11 minutos sobre autoconfiança que vão te fazer pensar mais do que anos de terapia

Olá queridas, sempre que eu vou contar minha história, sobre como eu encontrei minha autoestima e aceitei quem eu sou, eu conto que aos 19 anos eu fui para a terapia por achar que tinha alguma coisa errada em mim. De fato tinha. Eu descobri que o que estava errado em mim era me importar demais com o que as pessoas pensavam ao meu respeito.

Certo dia após eu esbravejar sobre como me incomodava o quanto uma pessoa me criticava a respeito do meu corpo Dona Vera, minha terapeuta, me perguntou:

– Seu corpo tem algum problema? Ele te impede de fazer o que você tem vontade? Você, Juliana, tem algum problema com ele?

E eu respondi:

– Eu não! Pra mim ele está ótimo assim, mas é que as pessoas ficam me criticando e falando uma série de coisas...

Antes que eu pudesse continuar, Dona Ver me cortou e disse:

– Juliana, se as pessoas têm algum problema com o seu corpo, com a sua personalidade ou com o jeito que você encara a vida esse é um problema delas. Não é um problema seu. Portanto, se isso incomoda elas e elas é quem ficam infelizes por você ser assim, por que você acha que é você que tem que vir para a terapia? Por que você acha que o problema é seu? São ELAS que se incomodam pela sua vida que deveriam estar na terapia.

 

Eu tive uma luz esse dia, porque tudo que eu sempre quisera fazer até aquele momento tinha sido um misto das minhas vontades mais as vontades dos outros. Até aquele momento, todas as decisões que eu tinha tomado tinham sido baseadas em um equilibrio frágil de “o que realmente me faz feliz” + “o que os outros vão pensar” e o resultado dessa equação era uma Juliana incompleta, infeliz e insegura.

Então comecei a me questionar: o que tem de tão ruim em mim, para eu levar a opinião dos outros mais em consideração do que a minha própria opinião? 

A resposta, é claro, era NADA. Nada em você é pior ou melhor que em qualquer outra pessoa. Só que quando se trata da sua vida suas decisões têm mais peso porque são elas que vão definir as consequências para você e o rumo que sua vida vai tomar – ao contrário do que qualquer pessoa possa dizer.

Bom, lembrei disso porque assisti esse vídeo MARAVILHOSO no formato de TED, de um escritor canadense, o Shane Koyczan, que sofreu bullying durante a infância e fala muito bem sobre esse processo de autodescoberta e autoconfiança e todas as dificuldades que vêm com isso.

Nesse vídeo ele consegue resumir o quão deturpada é a relação que a gente tem com a nossa própria personalidade, com a nossa autoconfiança e como a sociedade acaba massacrando tudo que a gente tem de original, de único, de especial ao tentar impor um padrão, uma regra… 

Bom, eu fiquei absolutamente inspirada e emocionada com o vídeo. Ele começa super bem humorado mas depois vem e VRÁÁÁÁÁ te dá uma voadora moral que você nem vê daonde saiu, mas que pega lá no fundo e faz você se questionar e se identificar.

Vale assistir, então aperta o play!

11 minutos de autoconfiança por um cara que superou o bullying ♥

 

Quando eu me questionava a respeito de mim mesma esse tipo de vídeo com esse gênero de mensagem não existia na mídia (aliás, nem o Youtube existia ainda, diga-se de passagem…), mas acho que se eu tivesse assistido isso talvez a luz que a Dona Vera me deu tivesse vindo antes e eu pudesse ter evitado tanto sofrimento… Ou não. Mas espero de coração que funcione para você ou para quem quer que precise de um up na autoconfiança! 

 

Achei bom, achei profundo, achei útil. Espero que tenha sido tão legal pra você quanto foi pra mim e é isso aí. Me conta o que você achou nos comentários!!!

 

HUA HUA

BJÓN

Gorda no verão: como lidar? | Tem gorda de biquíni no Youtube, SIM!

Olá queridas, esse post é rapidinho, só para chamar vocês para verem o novo vídeo lá do meu canal (se inscreve lá > https://www.youtube.com/juromano ) no Youtube, onde eu falo de gorda no verão, como lidar com esse momento da sua vida, como eu superei meus traumas e botei a pança no sol, além da minha mensagem de incentivo para você realmente curtir esse verão gorda, magra, alta, baixa, com celulites ou sem, com estrias ou sem e tudo mais (ou menos) que você tiver aí.

Também gostaria de deixar aqui nesse post, minha querida gorda no verão, uma reflexão para você fazer quando estiver com medo de botar sua roupa de banho e ir ser linda na praia: pense que VOCÊ pode servir de inspiração e encorajar outras mulheres que também estão com medo de tirar a roupa na piscina ou na praia, mas que ao verem VOCÊ de maiô/biquíni podem pensar que o verão também pertence a elas. 

Enfim, fiquem com o vídeo e se gostarem não esqueçam de dar um jóinha em baixo e de compartilhar com as suas amigas…. Tia Ju agradece muito, sua linda! ♥

Gorda no verão: como lidar?!? ♥

 

Antes que vocês se descabelem na dúvida, o biquíni da Mulher Maravilha foi feito sob medida inspirado nesse desenho aqui e você PODE ENCOMENDAR TAMBÉM um na loja A Minha Praia é… nesse link aqui.

 

Bom gatonas, fiz esse vídeo com todo carinho para inspirar você e outras mulheres a se amarem como são, então espero que vocês tenham curtido o vídeo e que vocês realmente tenham MUUUUUUITAS alegrias nesse verão!

 

HUA HUA

BJÓN

 

Autoestima: como eu descobri a minha – e como você pode descobrir a sua!


Eu me achava feia. Chata. Sem graça. Achava que, apesar de quaisquer qualidades que eu tivesse, sempre seria menor e pior que as outras pessoas. Elas tinham um brilho próprio e eu, bem… Era só eu. A verdade é que demorou um tempo para eu descobrir que todo mundo era “só eu” – ou, pelo menos, todos eram tão iguais a mim, quanto diferentes de mim. Deixe-me explicar: ninguém nasceu de um ovo de ouro ou foi abençoado pelo toque de Midas. Portanto, todos somos iguais e todos temos nossas diferenças. E isso é bom, muito bom!

Imagine só se fossemos todas iguais? Imagine uma fileira de Barbies (a boneca mesmo) peladas. Se eu te falasse pega ali naquela fileira a Barbie que mais combina com a sua personalidade para ser sua melhor amiga. Ops! Como você escolheria? São todas iguais, teoricamente perfeitas… E tão previsíveis. Mas que sem graça!!! O legal de uma pessoa está exatamente onde ela é diferente. E são essas diferenças que combinam com a gente ou não. Certa vez me falaram uma coisa que eu achei tão verdade que resolvi levar pra minha vida: “nós não escolhemos as pessoas pelas suas qualidades, escolhemos pelos seus defeitos” (embora eu nem acredite que existam “defeitos”, acho que existem só coisas que uns gostam e outros não).

Ok, mas o que isso tem a ver com autoestima?

Bom, uma vez que você descobre quais são suas qualidades e quais são as características que você acha que são defeitos e percebe que você pode muito bem conviver com as duas ao mesmo tempo, percebe que a sua personalidade – e a de todos que você ama – é feita do equilíbrio dessas características e que, sim, vai ter muita gente que vai odiar, mas por outro lado, muita gente vai amar. E as que odiarem, essas não têm nada a ver com você e você não precisa tê-las na sua vida! Por que se preocupar com o que essas pessoas pensam a seu respeito? São elas que pagam suas contas?

Ou seja, uma vez que você aceita que, sim, você tem defeitos, mas todo mundo tem, você resolve cuidar mais das suas qualidades para que essas, sim, se destaquem. Aí, minha cara, você está descobrindo sua autoestima. Porque ter autoestima não é achar que você é perfeita, mas é saber que você tem qualidades excelentes e saber explorá-las. Ter autoestima é saber se enxergar como um todo e saber colocar o que você tem de bom em primeiro plano em todas as situações – seja na conquista, no trabalho, entre amigas, etc.

Quando comecei a descobrir minha autoestima…

Eu sempre achei minha mãe muito linda e sempre quis envelhecer como ela, até que um dia peguei uma foto de quando ela era jovem – tinha mais ou menos a idade que eu tinha na época – e notei que ela era MUITO parecida comigo. Foi impressionante, levemente chocante e, de repente, comecei a pensar: será que eu sou bonita assim e só eu não vejo? Junto a isso, entrei na faculdade e descobri as pessoas mais diferentes que eu já tinha visto na minha vida, cada uma de um jeito, nenhuma igual em absolutamente nada. Mas eram todas tão incríveis… E eu fazia parte dessa turma! Vai ver eu também era incrível… Aí comecei a reparar em tudo de bom que eu tinha, o que eu mais gostava no meu corpo, o que as pessoas mais elogiavam, as roupas que melhor me caiam, o estilo que mais combinava com a minha personalidade… E acredite, desde então eu só tenho descoberto novas qualidades em mim.

Claro, vira e mexe acho uns defeitos, mas esses a gente tenta consertar ao longo dos anos – ou a gente só se livra das pessoas que fazem questão de nos lembrar deles. Mas te juro que NUNCA na minha vida inteira eu conheci uma pessoa que não tivesse qualidades para serem exploradas. Ou seja, por que você acharia que suas qualidades também não são tão incríveis quanto as minhas ou das pessoas à sua volta?!? Que tal começar a prestar mais atenção ao que você tem de bom?! Fica o desafio de olhar agora para o espelho (ou fechar os olhos) e encontrar 5 qualidades em você (todo mundo tem pelo menos 5, te garanto!).

Qual foi o resultado disso para mim? 

Bom, hoje eu pouco ligo para o que os outros pensam de mim. Aliás, guarde isso: “o que os outros pensam de você é problema deles e não seu!”. Claro que quando um comentário é frequente e de diferentes pessoas (do tipo: “Ju você tem dado mais atenção para o trabalho do que para as pessoas que você ama”) aí eu paro para pensar se aquele comentário tem fundamento e se as pessoas que falaram aquilo realmente sabem dos meus planos e do que eu passo no dia a dia para terem propriedade para comentar aquilo. Eu paro, penso, avalio e me reposiciono, se necessário. Mas sei que cabe a mim, e somente a mim, quaisquer decisões sobre meu corpo ou minha vida. E quem não gostar, que vá para a sessão de terapia, porque eu definitivamente não sou obrigada a agradar todo mundo (e nem você!). Cada um que lide com suas próprias frustrações. 

Ah, mas é difícil ouvir os comentários dos outros…

Bom, só uma última dica: não deixe que as pessoas ao seu redor diminuam as suas qualidades te fazendo lembrar apenas dos seus defeitos. As pessoas também têm problemas com elas mesmas e costumam descarregar isso nos outros. Seja forte! Quem sabe aprendendo a enxergar suas qualidades você não consiga ajudar essas pessoas a enxergarem as delas também e pararem de ver apenas defeitos, hein?!

 

Enfim, gatonas, essa é minha visão de autoestima. Quem conhece minha história, sabe que eu tive uma fase muito trash de ficar sem comer para caber em uma calça 36, mas que eu acabei encontrando a felicidade nas calças 50 porque descobri que a alegria e a vontade de viver nada têm a ver com o tamanho de calça que a gente usa. Eu descobri minha autoestima, descobri meu amor próprio e descobri que tem muuuuito mais em mim do que as pessoas podem realmente ver a “olho nu”. Tenho certeza que você também tem muito mais pra explorar aí, mas quero que você me conte seu caso aí nos comentários e repasse essa mensagem para quem você realmente acha que precisa de um empurrãozinho na autoestima, ok?!

 

 

Por hoje é isso!

HUA HUA

BJÓN

 

 

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