Empreendedora, Flávia Durante se destaca no mercado plus size. Conheça a história da fundadora do bazar PopPlus

Quem não gosta de se inspirar com histórias de sucesso? E quando vem de uma mulher gorda a gente faz o que? Bate palmas lentas de orgulho, né não? Conversamos com a DJ, jornalista e empresária Flávia Durante, que comanda o maior bazar plus size do Brasil, o PopPlus, em São Paulo. Na entrevista ela conta como começou no mercado plus size, fala das dificuldades que teve enquanto gorda, sobre moda e dá dicas para quem, assim como ela, quer empreender. Se liga só!

Como você começou no mercado plus size? Foi uma motivação pessoal?

Eu comecei trabalhando com isso em final de 2012. Sabe aquela coisa de jornalista para ganhar um dinheiro extra no fim de ano? Eu juntei 500 reais e comprei tudo em biquíni da fábrica de onde eu costumava comprar no Guarujá, já que eu sou da Baixada Santista. Só que eu não tinha muito tempo de ficar vendendo, indo de porta em porta.

Aí eu tive a ideia de fazer um bazar para ajudar a vender as peças e juntar outras marcas que eu já consumia na época, com a moda plus size mais moderna e mais alternativa que estava começando a aparecer na época. Foi uma motivação profissional e pessoal também!

Qual a diferença que você vê do mercado plus size de quando você começou para os dias de hoje?

Eu comecei a engordar depois de adulta, quando mudei para São Paulo, depois de uns 20 e poucos anos. Antigamente eu tinha três opções de compra, né. Na seção masculina, de grávidas ou roupinha de senhora em lojas de departamento. Sendo que eu era jovem. Era muito ruim, pois isso me limitava totalmente. Eu vejo hoje fotos minhas antigas e me sinto mais velha do que hoje, que tenho 40. Embora ainda precise melhorar muito, está bem melhor do que era há 10/15 anos.

O que o PopPlus representa na sua vida e na das pessoas que vão?

Uma mudança que eu nunca imaginei na vida. Eu sou jornalista de formação, sempre trabalhei com internet, assessoria de imprensa, música, noite, comportamento… Nunca tinha trabalhado com moda, até rejeitava, justamente porque achava um assunto chato e não me sentia representada.

Foi a partir de 2009 que eu comecei a me interessar, quando uma ex-chefe minha me convidou para ser editora de lifestyle do portal Vírgula. Aí falei pra ela ˜tem certeza? Eu não entendo nada˜. E ela disse que queria justamente alguém que passasse uma linguagem da moda popular para o jovem.

Comecei a chamar as blogueiras plus que estavam começando a surgir no Brasil para fazer reuniões de pauta, trocava ideia etc. Foi aí que tomei conhecimento de moda e pude entendê-la de forma mais séria, que vai além do vestir uma roupa.

Sendo assim, fico muito feliz que o PopPlus ajuda a mudar a vida das pessoas para melhor. E não só dos clientes que vão, mas também de pessoas que descobrem como se expressar, como também dos empreendedores que participam. Tem marca que está praticamente há 5 anos comigo, como a Chica Bolacha, e crescemos juntas. Meu lema é “nunca diga nunca”. Eu rejeitava moda e hoje vivo disso totalmente feliz.

Você contribuiu para a mudança de muitas marcas; como se sente a respeito disso e o que você acha que fez para que isso ocorresse?

Eu fui uma das peças desse motor. As blogueiras começaram a surgir em 2008/2009, a Flúvia Lacerda, os eventos de moda plus size… O meu papel foi trazer essa linguagem mais jovem para a moda plus size, misturar com festa, mostrar que ela precisa ser diversa, que não é só senhora ou só sexy, que tem a fashionista, a hipster, esportista…

O que eu fiz foi trazer diversidade para a moda plus size e mostrar que ele não acaba no 48 ou 50. Faço questão que as marcas atendam, no mínimo, até 54 ou 56 e, se for 60 ou mais, melhor ainda. Se a marca não atende no mínimo 54 eu nem olho, nem passa no filtro. O papel do PopPlus foi mostrar a representatividade das gordas maiores, quebrando o padrão do próprio plus size, que acabou se criando infelizmente.

Para você, qual é o maior desafio em ser gorda?

Atualmente é não ser vista como aquela coisa exótica, engraçadinha, fofinha, muito menos como uma pessoa que faz corpo mole. Eu e várias mulheres estamos mostrando que temos muito mais para mostrar para o universo profissionalmente, artisticamente etc. Mas o maior desafio é quebrar esse estigma, que traz preconceito. Nenhuma marca quer aliar seu nome a gente que é “doente”, “preguiçosa”.

O maior desafio é mostrar que não é nada disso, que a gente é ativa, saudável, consome e tem muito a servir a sociedade e ao Brasil, trazendo benefícios e gerando empregos. Olha quanta renda a gente gera no PopPlus! Isso não pode ser ignorado, ainda mais em tempos de crise.

Você que também é DJ sentia problemas com a falta de roupas para balada? Como se sente agora?

Exatamente um dos motivos que me fez criar o PopPlus foi essa falta de opções de roupa para balada. Anos atrás não era essa coisa descolada que temos hoje em dia, com blusa de tule, calça destroyed… Hoje temos muita opção perto do que era antes. Ainda são coisas mais artesanais e não tão acessíveis para a população em geral, sendo difícil de achar, poucas peças, mais caras… Mas já conseguimos encontrar muitas marcas legais. Eu brinco que a Oh, querida! e o Clube da Meia-calça são a alegria da clubber gorda hahahah!

Quais seus planos para o futuro como empreendedora?

Vejo que tem muita gente talentosa, mas às vezes falta mão e verba para melhorar. Então agora estou fazendo esse trabalho de fomentar o trabalho plus size nacional oferecendo workshops, consultorias, cursos etc. Minha ideia agora é isso e, depois, oferecer outros cursos também, como marketing, merchandising, visual. Tudo que possa melhorar o mercado e o trabalho de todo mundo.

Qual a dica que você dá para quem está começando no mercado plus size? 

É ter comprometimento com o que você vai fazer e levar muito a sério. Saber que é um trabalho duro. Eu mesma já faço o PopPlus há 5 anos e estou me dedicando exclusivamente há apenas um ano, e mesmo assim não consigo viver só disso. Faço meus freelas de jornalista e DJ para pagar minhas contas, mas eu vislumbrei isso e vou continuar aperfeiçoando. Hoje em dia consigo delegar, tenho sócio, parceiros e funcionários porque sozinha não dá!

É importante saber também que não vai ganhar dinheiro de uma hora pra outra. Não é um oba-oba. Por isso é importante fazer planejamento de mercado, estudar, se estruturar.

>>>O bazar plus size PopPlus continua sendo 4 vezes por ano: março, junho, setembro e dezembro em São Paulo, com edições esporádicas e temáticas. Conheça: http://popplus.com.br

#TodasNoVerão: pra ninguém se esconder nesse calor!

Uma leitora me encontrou no Bazar Pop e me disse: “Ju, eu não colocava um biquíni há 20 anos, mas depois de começar a acompanhar você e outras blogueiras tomei coragem para usar e foi MARAVILHOSO”. Ela disse isso com um sorriso imenso e um brilho no olhar de felicidade genuína.

Pode parecer pouco para quem olha de fora, mas a gente só percebe o quanto deixou de ser feliz e se divertir quando finalmente fica livre e percebe que sem neuras a vida pode ser muito melhor. As vezes uma ideia errada impede que a gente viva plenamente todas as experiências da vida e isso faz com que a gente se sinta excluída de certa forma. Então, colocar um biquíni e ir à praia feliz não é só um detalhe. Esse pequeno ato é um passo a mais para atingir a felicidade e liberdade.

Eu sempre fico muito feliz em ver cada dia mais as mulheres se aceitando e se incentivando, então amei o projeto #todasnoverão que surgiu justamente com esse objetivo: de incentivar todas as mulheres, com todos os tipos de corpos, a curtirem o verão. O projeto não tem fins lucrativos e todos os envolvidos estão em prol de um único propósito: quebrar paradigmas e ajudar outras mulheres a fazerem o mesmo.

Com o apoio e direção do fotógrafo Trajano Fkeller, que registrou os momentos de felicidade de todas as modelos, e os profissionais da MSC Coiffeur, Willian e Mateus, responsáveis pela make e hair das modelos, uma gama de mulheres empoderadas e de bem com seus corpos resolveram registrar esse momento para incentivar tantas outras nesse verão.

O resultado você confere abaixo, mas eu quero mesmo é ver você compartilhando a SUA foto de biquini ou maiô (o que você gostar mais) para incentivar toda a sua roda de amigas e assim iniciar uma grande corrente de autoestima. Vamos?! 

♥ #TodasNoVerão: pra ninguém se esconder nesse calor! 

 

As lindas que participaram são:

MARCELA LIMA – 33 anos, mãe, empresária e modelo plus size.

GISELE SIQUEIRA – 33 anos, pedagoga.

TININHA BHERING – 40 anos, miss plus size sênior.

ROBERTA SALES – 36 anos, cantora, maquiadora e modelo plus size.

FLÁVIA GONÇALVES SOARES – 31 anos, funcionária pública e modelo plus size.

TATIANE VITÓRIA – 21 anos, estudante.

EL TERTO – 40 anos, mãe, administradora federal e modelo plus size.

PRISCILA CIONI – 36 anos, mãe, universitária e modelo plus size.

 

 


Para dar um incentivo MAIOR ainda a você se orgulhar desse momento de libertação, a página Mabelle Plus vai premiar as fotos mais bombadas, pra entrar na brincadeiras é só:

– curtir e seguir a página @mabelleplus nas redes sociais;

– postar uma foto com a #todasnoverao e uma legenda criativa incentivando outras mulheres.

Premiação:

1 – A foto mais curtida ganhará um vale-compras da Belle Plage e um kit de cuidados pessoais da Sophie Sensual Feelings.

2 – A foto com a legenda mais criativa escolhida pela produção ganhará, além do vale-compras da Belle Plage, um dia mais que especial, com direito à consultoria de estilo e auto maquiagem, workshop de auto estima e sexualidade, uma seção fotográfica profissional, tudo feito com muito carinho pela nossa equipe.

 

Saiba mais em:

MaBelleplus > mabelleplus@gmail.com

Facebook e Instagram: @mabelleplus


 

 

Bom, gatonas, eu comecei dizendo que uma leitora me abordou contando sua história, mas ela não foi a primeira que me disse isso, já ouvi situações parecidas de outras leitoras e cada uma que me fala uma coisa assim enche meu coração de alegria. Porque o trabalho é diário e a gente tem que aguentar muita coisa de todos os lados, mas no fim TUDO vale a pena quando a gente percebe que esse movimento LINDO de aceitação consegue levar mais liberdade e felicidade para as mulheres. E se você consegue mudar UMA vida para melhor, todo o caminho valeu a pena!

Por isso quero convidá-las a fazer parte disso e levar um momento de alegria para outras mulheres… Agora dá licença que vou pegar meu biquini e partiu #todasnoverao <3

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

Falar de amor próprio não é incentivar obesidade #ficaadica

Eu sempre penso muito depois de receber alguns comentários negativos (como aconteceu depois que saiu a propaganda da TNT estrelada por mim e pela maravilhosa Flávia Durante AQUI). Entre os ataques cheios de ódio gratuito, um em especial me chamou a atenção e me levou a uma velha discussão que sempre tive comigo mesma: afinal o trabalho que venho fazendo há tantos anos com o blog e nas redes sociais incentiva a obesidade?

Pensei muito sobre isso e gostaria de compartilhar uma conclusão parcial que tive. Digo parcial porque como todos os outros assuntos complexos, esse é motivo de debates internos e externos diários, então sempre pode mudar e se completar.

Eu sempre falei de amor próprio, de autoestima e autoconfiança. Acredito que esses 3 sentimentos são empoderadores e tiram a mulher da posição de submissa e a colocam em posição de dona de si mesma. Uma mulher submissa, vejam, não é apenas aquela cujo marido a manda lavar a louça depois de fazer a janta. A submissão está em diversos graus da sociedade. Uma mulher que sacrifica sua vida social, seus prazeres e bons momentos da vida em prol de um ideal de corpo perfeito, é uma mulher submissa aos padrões. Uma mulher que não se veste como gostaria porque teme o que os outros vão falar dela, é uma mulher submissa a padrões de comportamento. Esses exemplos entre tantos outros de submissão é o que eu tento quebrar com diversos discursos aqui do blog. É levar a mulher a um patamar onde ela entenda que SEU corpo SÓ pertence a ELA MESMA.

Foto da Marcha das Vadias. Não sei a autoria, se souber me avise, por favor 🙂

A questão é que não digo APENAS para a mulher gorda. É claro que me identifico mais com essa parcela de mulheres, já que eu também sou gorda. Mas esse é um discurso geral, para todas as mulheres, de todos os tamanhos, pesos, cores, etnias, lugares… É um discurso de LIBERDADE, para que a mulher decida POR SI PRÓPRIA o que fazer com SEU corpo.

Eu acredito de verdade e com todo o meu coração que quando nós aceitamos que podemos fazer o que quisermos com o nosso corpo, nós passamos a cuidar dele da forma como NÓS achamos ideal. Eu acredito nisso porque quando eu era muito submissa a padrões de beleza e magreza, acabei fazendo dietas radicais, prejudicando minha saúde de forma extrema, apenas para atingir um padrão visual – e carrego até hoje uma série de traumas. Atualmente, apesar de ser gorda, cuido do meu corpo como um templo, faço dele o que eu bem entendo e, PARA MIM, isso significa fazer esportes, academia, comer de forma equilibrada e me divertir muito. Porque assim eu mantenho minha saúde física E mental. Mas, veja, eu coloquei o PARA MIM em caixa alta, porque eu não acredito que o que EU quero para o MEU corpo seja o que todas as outras mulheres devam querer para os delas. Tá aí a magia da liberdade: cada uma fazer o que quiser com o que é seu.

Imagem do Brasil Post aqui 

Mas como conclusão no geral, eu não incentivo que a mulher seja magra… Tampouco que ela seja gorda. Falar de amor próprio e de autoaceitação não é incentivar um tipo de corpo. É apenas falar para a mulher que o que ELA decidir sobre seu corpo é de única e exclusiva responsabilidade dela mesma. Para mim, descobrir que meu corpo era só meu, me trouxe uma noção maior de que eu deveria cuidar dele, porque ele é minha casa até o fim da vida – e cuidar dele não tem nada a ver com como ele se parece por fora. Essa noção é extremamente saudável e não incentiva doença alguma.

Doença mesmo é achar que mulher empoderada é um risco à saúde… Aí, minha gente, é como eu falo… O problema está nos outros, não na gente 😉 

Seu cabelo, sua escolha! Campanha linda e inspiradora, aperta o play

Olá queridas! Hoje a Dove lançou mais um daqueles vídeos que me pegam pelo coração e me emocionam em um grau absurdo… É a campanha Seu cabelo, sua escolha que mostra que você pode ter o cabelo, o corte, a textura e a cor que bem entender!

Vocês não imaginam minha felicidade ao assistir esse vídeo MARAVILHOSO de Dove, porque como vocês bem sabem, eu AMO mudanças ousadas no cabelo, mas nem sempre foi assim, sabe… Quando eu era mais nova era constantemente bombardeada por comentários sobre o meu cabelo. Eram coisas que a gente está mais do que acostumada a ouvir, do tipo “franja?! Para o seu rosto redondo não vai ficar legal!” ou então “ai menina, corta esse cabelo, parece uma bruxinha” e ainda as pérolas “para afinar seu rosto, você tem que escolher um corte repicado, com franja diagonal, assim disfarça o rosto redondo“.

MAS OI?! Não importava o que eu queria ou achava legal, eu TINHA que disfarçar as bochechas fofas e meu rosto… Que diga-se de passagem, não é redondo! Fica a dica: formato do rosto não depende de gordura, não, minha gente 😉 .

Aí eu fui crescendo (em idade, porque altura não rolou muito… hua hua) e as cobranças em torno do cabelo também começaram a crescer. “Para ser respeitada no mercado de trabalho, você tem que ter um corte/textura assim“… “Para conquistar uns gatinhos, o melhor cabelo é assado“…. “Ahhhhh, não! Se você tiver cabelo colorido, ninguém vai te levar a sério! Só rebeldes sem causa pintam os cabelos“.

Eu fui crescendo acostumada à estranha ideia de que meu cabelo estava na minha cabeça, mas não era meu de fato.

Depois de começar a trabalhar com moda e alimentar o blog, percebi que o cabelo, assim como as roupas ou os acessórios que escolhemos é também uma forma de expressão da nossa personalidade. Percebi que o cabelo, assim como o resto do meu corpo,  era MEU e SÓ MEU, portando só eu poderia decidir sobre ele! E tenho que dizer: foi LIBERTADOR!

Imaginem minha felicidade ao ver essa campanha LINDA de Dove, defendendo com amor e muita emoção as nossas próprias escolhas sobre cabelo?! Seu cabelo, sua escolha SEMPRE E COM CERTEZA!!!

Aperta o play e, amiga, se empodera da sua cabeça!!!

♥ Dove inspira com Seu cabelo, sua escolha, aperta o play ♥

https://www.youtube.com/watch?v=2EZnBwEW2g0

De uma forma ou de outra, as pessoas que não te conhecem podem até dar uma julgadinha, mas as que te conhecem sabem MUITO bem como você é e que o seu cabelo não prova que você é “isso” ou “aquilo”. Seu cabelo prova que você é você mesma, com uma personalidade ÚNICA e escolhas PRÓPRIAS!

E se você está na dúvida se um cabelo combina ou não com você, te digo uma coisa: o fato de você desejar ter um outro tipo de cabelo já diz que aquele cabelo vai combinar com você, porque afinal você já gosta dele!

 

Fica aí o incentivo e se você tem amigas que têm medo de mudar ou até aquelas amigas que ficam criticando algum tipo de cabelo/corte/penteado, manda esse vídeo pra elas, quem sabe você não ajuda a abrir a cabeça delas e fazê-las um pouco mais livres!!!

 

Agora me contem, curtiram o vídeo? Tem algum cabelo que vocês têm desejo mas AINDA não tinham tido coragem? Quero saber TUDO!

 

HUA HUA

BJÓN

 

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Vestido plus size de verão | Por uma vida mais pink

Olá queridas! Quem está louca por dias de sol e um calor gostoso para usar um vestido plus size de verão levanta a mão \o \o \o \o \o hua hua hua Eu já tive minha fase de odiar o verão, confesso. Braços e pernas de fora, com coxas grossas me deixavam absolutamente aterrorizada. Tudo parecia complicado: uma coxa ralava na outra, minhas celulites ficavam à mostra e até a marquinha dos pelos da perna eram uma desculpa para eu usar minhas calças jeans e camisetas e ficar assando por baixo da roupa. Pois é, enquanto todo mundo estava lá, livre, leve e solta, curtindo o dia com os vestidinhos mais bonitinhos de cores alegres e estampas tropicais, eu estava dentro de algum lugar, toda coberta, com um ventilador na cara e gotas de suor escorrendo pelo rosto.

Aí um dia, depois de observar meninas de todos os tipos arrasando em roupas frescas, eu tive uma luz: mas que raios?! Por que eu não posso vestir as mesmas roupas, com o meu corpo mesmo e ficar tão incrível quanto qualquer outra mulher?!? As coxas grossas são minhas e me levam pra onde eu quero ir, um shortinho ou um pouquinho de vaselina protegem a ralação, e se as pessoas se incomodarem com as minhas pernas, seja pela gordura, pelas marcas de depilação ou pelas cicatrizes, o problema é DELAS e não meu!

Querem saber? Vou usar vestido, sim, vou botar as pernas de palmito no sol, vou ser feliz sem passar calor e vou ficar gata, porque NADA me impede. Não tem um segurança na porta de casa me dizendo que eu não posso sair enquanto não estiver coberta. Não tem uma portaria do armário deixando apenas passarem as roupas mais sem graça e escuras. Não tem NADA que nos impeça de usar roupas coloridas, divertidas, leves e fashion – por que não? – nesse verão ou em qualquer outra estação que a gente tenha vontade. Afinal, o máximo que pode acontecer é a gente tomar uma olhada de repreensão na rua, mas até aí, quem liga para o que um desconhecido que não tem NADA a ver com a gente pensa?!?

Eu sou a louca dos vestidos, quanto mais alegre as cores e estampas, mais feliz eu fico! E me sinto linda neles. Acho que vestido é uma ótima base para jogar acessórios, outras peças, sapatos ousados, além de ser muito fácil combinar – peças únicas têm esse dom de facilitarem a vida hua hua hua.

Bom, hoje eu estou com esse vestido plus size de verão da Cativa, que além da cor MARAVILHOSA, ainda tem uma altura muito incrível, porque permite usar um shortinho por baixo e dá muito conforto na hora de andar e sentar. Ele não sobe quando anda, sabe? Acho ÓTIMO!

Vestido plus size de verão: por uma vida mais rosa! ♥

Repararam que combinou super com o cabelón né?! hua hua hua Esse modelo é muito maravilhoso, já falei dele aqui nesse post, porque é um dos meus favoritos. De quebra esse modelo da Cativa já vem com um cintinho que, pasmem, cabe na cinturinha plus size! \o/ #todascomemora

Eu joguei um colete longo por cima, para dar um ar mais fashionista e também ornar com o preto da sandália e da estampa. Mas em dias de muito calor ele fica ÓTIMO sozinho. Para as interessadas, vou deixar o link aqui embaixo. Ahhh! E nessa estampa tem de VÁRIAS cores, ou seja, se você não quiser combinar com o cabelo rosa (hua hua hua) pode escolher outra cor.

ONDE COMPRAR

Cativa > https://www.cativastore.com.br/
Vestido plus size de verão > www.cativastore.com.br/vestido-cativa-mais-summer-foliage-pink

 

Bom gatonas, fica aqui meu apelo por um verão delicia, sem que você se prive da liberdade de expor o seu corpo seja ele como for! E permita-se experimentar coisas e roupas novas, afinal, o corpo é seu, a vida é sua!

 

Vocês curtem vestidos? Quais acessórios gostam de combinar? Curtiram o look com o vestido plus size de verão? Me contem TUDO aí nos comentários!

 

 

HUA HUA
BJÓN

 

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Homem plus size: como eu me aceitei e descobri meu estilo

Oi leitores(as), quero começar o post me desculpando por me ausentar essas duas semanas – correria de faculdade, trabalhos, provas e acabei não conseguindo postar. Hoje vou abordar um assunto delicado: vou contar como eu aceitei meu corpo e como me encontrei no meu estilo para o meu tipo de corpo, porque é bem difícil ser homem plus size e ter um estilo, digamos… Colorido!

Quando era mais novo, eu simplesmente me odiava, tentava todos os tipos de dietas malucas que vocês possam imaginar: água com sal e limão, parar de comer, tomar remédios escondido, coisas de maluco mesmo… Eu odiava ser gordo, nada contra quem quer emagrecer e ficar sequinho, eu queria, mas fazia do modo errado. Agora, se você não é contente com suas curvas, o melhor é que procure um especialista e não fique fazendo essas dietas loucas que só irão prejudicar sua saúde. Eu fazia essas coisas doidas e acabava me prejudicando seriamente, sem falar que nunca tinha bons resultados.

A pior fase foi mesmo no colégio onde o bullying era constante, eu sempre era o ÚNICO gordo da sala e principalmente os garotos me zombavam demais. Até uma certa fase da minha vida isso me prejudicava, porque eu era muito influenciado, até mesmo amigas me diziam que se eu fosse magro eu poderia ser bonito. Foi aí que comecei a tentar ficar magro, nessa época ainda não tinha uma mentalidade de entender que ser gordo tem sua beleza e diferenciais únicos, então tudo que me diziam me deixava pra baixo, eu ficava muito triste, muito mesmo.

Depois de anos que isso foi passando, eu com a doideira de emagrecer que não passava, acabei dando uma esticada e isso fez parecer que eu havia emagrecido – só que na verdade eu só cresci um pouco, eu era muito mais baixo que sou e redondo HAHAHA, No terceiro colegial eu tive mais contato com o mundo da moda, que era tudo lindo, tudo fantasioso, tudo perfeito. Só que eu só via pessoas magras e altas, isso foi outra frustração para mim, como eu gordo e baixo vou me encaixar nesse meio? 

Com isso, fiquei sem saber como me encaixar nesse universo que requeria corpos nos padrões, mas cada vez que me aprofundava na moda, mais eu gostava. Eu desenvolvi o gosto por criar desenhos de moda – o “Croqui”, e assim fui cada vez mais me apaixonando… E então foi aí que me deparei com o primeiro editorial PLUS SIZE e fiquei “CARACAAAAAA, existe sim um espaço para gordo no meio da moda!”. Embora não fosse algo tão visualizado, havia sim um espaço voltado para esse público, então minha curiosidade me fez pesquisar cada vez mais sobre moda plus size e perceber que eu poderia ser quem eu sou e estar no meio da moda.

Conheci o blog da Ju Romano, que pra mim foi uma grande inspiração, me ajudou a me amar mais e aceitar que sou assim e isso faz parte de quem eu sou e devo mostrar que não há nada de errado nisso. Comecei a procurar blogs e referências Plus size e foi assim que me aceitei, percebi que não é e nunca foi errado ser gordo, porque temos nossa beleza, temos e podemos usar e fazer tudo que um modelo magro pode fazer. Desenvolvi gosto por ser fotografado, porque antes disso foto para mim era morte, odiava um click. Hoje AMO!


Agora, como desenvolvi meu estilo?

Daí pra frente foi fácil, eu sempre fui apaixonado por cores, mistura de cores, mix de estampas, então quando resolvi fazer moda eu precisava me encontrar dentro de um estilo que me representasse e que eu me sentisse confortável em usar. Foi aí que notei que eu não gosto do sóbrio e muito menos do básico, eu gosto de cores! De coisas diferentes que chamem atenção, não gosto de passar despercebido.  Então uma marca registrada minha são as camisas com muita cores, estampas florais, calça com estampa ou não, sapatos com cores. Digamos que quando estou de bom humor arrisco um color blocking, esse estilo era muito usado nos anos 80, onde tudo tinha brilho, cores, felicidade, discotecas – seria a década ideal para que eu vivesse.

Sobre estilo, acredito que cada um de alguma forma desenvolve o seu, acho que estilo é algo livre para que você possa explorar até olhar e dizer “é assim que gosto de me vestir, é assim que me sinto confortável”, porque além de tudo tem que ser confortável.

Agora respondendo à pergunta de um leitor (Danilo @ojisanroy): “Como ser estiloso?”

Danilo, ser estiloso é procurar uma harmonia entre as peças que você está usando, mas acima de tudo é você estar bem consigo mesmo, vestir coisas que aumentem o seu bom humor, procurar peças que você se sinta feliz e confortável em usar, ser livre e usar o que gostar quando quiser! Uma pessoa estilosa é aquela que assume seus gostos e não fica tentando agradar ou se encaixar.

 

Meus amores esse é o post de hoje, espero que vocês tenham gostado e isso foi só um pequeno resumo de como me aceitei e me encontrei no meu estilo. Nos vemos semana que vem! Me sigam nas redes sociais para me acompanhar por lá também.

 

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Como eu me assumi plus size! | A Gorda e O Gay

Olá queridas, eu sei que ontem teve vídeo também, mas é que eu não podia deixar de compartilhar esse vídeo da minha série com o Lucas, lá no MdeMulher…Se você não conhece o A Gorda e O Gay, clica aqui.

O fato é que esse episódio, apesar dos nossos sorrisos e da nossa tranquilidade ao falar, foi um dos mais tensos para gravar porque mexe com muitos sentimentos profundos, muita superação diária, muitos estalos psicológicos e mexe muito com a nossa autoestima.

A gente aceitou e quis se expor assim, sem filtro, para que quem visse o programa também soubesse que é difícil passar pelo processo de aceitação – do que for, seja do corpo ou da sua sexualidade – mas que depois que você entende a importância disso na sua vida e na vida das pessoas, você passa a ser realmente uma pessoa mais segura de si e mais empoderada. 

Enfim, espero que vocês gostem do episódio de hoje e que isso lhes dê forças para se aceitarem do jeito que forem também!

Como eu me assumi plus size! A Gorda e O Gay ♥

 

Enfim, até me emociono pela história de como eu me assumi e também pela história do Lu, que foi fisicamente sofrida também.

 

Para finalizar, só quero dizer uma coisa: quando tem AMOR envolvido ninguém sai perdendo… Seja amor pelo seu corpo, seja amor por alguém do mesmo sexo, seja amor pela vida! Amor gera amor, gente. Vamos amar e se amar? ♥

 

 

Por enquanto é isso

 

HUA HUA

BJÓN

Plus size na ELLE Brasil de maio com gorduras e sem Photoshop | Sim, SOU EU!

GAME OVER! Finalmente uma plus size na ELLE Brasil mostrando gorduras AND sem Photoshop – e logo em numa das maiores revistas de moda do mundo, morri!!!  (Sem Photoshop no meu corpo, para arrumar luz e essas coisas, deve ter tido, né…) Sempre esperei ansiosamente por esse momento, não achei que essa gorda seria eu, mas estou honrada, orgulhosa e feliz de estar viva para presenciar esse momento da mídia feminina brasileira. Veja, não é sobre a gordura em si, é sobre a LIBERDADE de tomar as próprias decisões sobre o nosso corpo, sobre esquecer a ideia irreal de “perfeição corporal”, sobre DIVERSIDADE – sendo gorda, magra, alta, baixa, etc. (Vale dizer: NUNCA enhuma revista desse porte no mundo tinha tido a coragem de mostrar uma foto assim, sem Photoshop para alisar as gorduras \o/)

É uma das maiores revistas de moda do mundo entrando nessa briga com a gente e ajudando a reafirmar a ideia de que o que diz respeito ao corpo de cada pessoa é de única e exclusiva responsabilidade daquela pessoa. É mostrar que todas nós temos dobras (umas mais, outras menos), rugas, celulite, pintas, manchas, fatores genéticos, mas você não precisa passar 23 horas por dia tentando mudar tudo sobre você. Você já é linda!

Você é tão linda que na edição mais especial do ano – a de aniversário de 27 anos da revista – a capa é você! A capa não tem modelo, porque ao olhar para ela você vê o seu rosto refletido. Sim, você pode ser sempre o seu maior exemplo e sua maior fonte de inspiração. A revista até lançou uma campanha nas redes, você tira uma foto refletida na capa da ELLE e tagueia #vocênacapa o resultado está super divertido!

Aliás, a edição inteira é sobre diversidade e autoestima. Além do ensaio que você vê abaixo, tem outra matéria maravilhosa sobre mulheres que estão revolucionando a internet da Sandra Soares que, pra quem não sabe, foi quem viabilizou e incentivou meu blog lá na GLOSS, e hoje está no Studio Ideias. Tem MUITA coisa legal. Quando me falaram que seria uma edição histórica não dei muita bola, mas depois desse ensaio e dessa capa, não tem muito como duvidar hehehe.

Bom, vamos às minhas fotos do ensaio e à uma das capas da ELLE de maio no iPad. Uma coisa a dizer: QUEBRA, INTERNET!!!

Enrolada apenas em um casaco Prada e sobre sapatos Miu Miu, meu bem! Pode roubar a produção?!??!

AI QUE EMOÇÃO!!!!!! Bom, o que eu mais ouvi dos meus amigos e parentes foi “Uau! Que coragem!”… Mas vejam, eu não preciso de coragem para ser eu mesma! Por que eu tenho que ter coragem de mostrar algo que eu já vejo todo dia? Por que eu tenho que ter coragem de mostrar o meu corpo, se todo mundo tem um diferente e cada um a sua maneira? Não é coragem mostrar seu corpo só porque ele tem curvas a mais do que o que a gente está acostumada. E se a gente visse mais imagens como essas acima, pararíamos de ficar tão chocadas quando uma mínima gordura aparecesse na vida ou no espelho.

Enfim, fica aí uma foto de mim como você nunca me viu antes, pra você parar de achar que só você tem pochete, pra você parar de achar que só você tem a gordura lateral do peito e para você parar de achar que você não pode ser LINDA tendo tudo isso, OK?! hua hua hua ♥

Ah! Antes que digam qualquer coisa sobre ser saudável, sobre ser bonito, sobre ser qualquer coisa, quero deixar APENAS UM recado: O CORPO É MEU E EU FAÇO O QUE EU QUISER COM ELE E NINGUÉM TEM NADA COM ISSO! (não me leve a mal, é só para a patrulha gordofóbica entender que aqui não é lugar para comentários preconceituosos e que dos meus exames entendo eu, ok?)

 

Por hoje é isso meninas, mas eu não tenho nem palavras para expressar o que é viver esse momento da mídia feminina, o que é ver essa edição da ELLE e como é sentir uma imensa satisfação depois de 6 anos brigando por isso aqui no blog e na vida!!! Apenas agradeço a toda equipe da ELLE e deixo meu pedido: comprem essa revista! Provem que a gente quer mais, a gente quer ver diversidade SEMPRE. Não só com plus size, mas com todo tipo de mulher.

 

E não esquece de compartilhar, vamos fazer um escândalo mundial como fizeram com a capa da Rebel Wilson hehehe #juambiciosa

 

HUA HUA

BJÓN

10 roupas plus size que toda mulher gordinha deveria ter

Reuni abaixo uma lista com 10 roupas plus size que toda mulher gordinha (ou não) deveria ter em seu armário. O corte e a estampa podem variar, mas são peças-chave que permitem que você monte diferentes looks e que sempre fique na moda com uma dessas peças. Sabe quando você vai usar um esmalte super colorido, que está na moda? Então, essas peças são como se fossem a base incolor: não importa o que vem por cima, ela sempre estará lá para deixar o resultado melhor!

Olha aí então as roupas plus size essenciais:

1. Blazer preto

É aquela peça que não esquenta demais, mas te protege do frio. Ele tem a capacidade de deixar qualquer look mais chique e deixa você pronta para um jantar ou para a balada. As peças de baixo podem ser coloridas, podem ser camisas, vestidos, estampadas, pode ser qualquer coisa! É maravilhoso e vale o investimento.

>>> Veja os créditos do look com calça estampada e blazer clicando aqui

 

2. Jeans confortável

Nada como uma calça jeans para bater perna por aí. Além de ser um curinga no armário, também consegue deixar o look mais despojado. Meu corte favorito é o skinny, porque eu acho que ele desce sequinho na perna sem dar a impressão de que você é maior ou menor do que realmente é.

>>> Veja os créditos da calça jeans e da camisa clicando aqui

 

3. Cardigan soltinho

Outra peça que é ótima para proteger de um friozinho, sem esquentar demais. Eu sou super fã dos estampados, que além de tudo dão uma carinha mais fashion ao visual.

>>> Veja os créditos do look com roupas plus size como o cardigan de oncinha clicando aqui

 

4. Vestido preto básico

Todo mundo precisa ter um para usar com aquele colar bafo cheio de pedrarias, com um colete ultra estampado ou simplesmente para usar naquele dia que nada parece cair bem.

>>> Veja os créditos do vestido preto e do colete clicando aqui

 

5. Saia de couro fake

A saia que imita couro é uma peça ótima porque consegue dar aquele toque fashion sem ser suuuper ousada, além de combinar facilmente com diversas blusas e camisas.

>>> Veja os créditos do look com saia de couro fake e blusa de onça clicando aqui

 

6. Calça estampada

Sou super fã e acho que a calça estampada consegue alegrar a roupa. Um toque de cor não faz mal a ninguém e fica sempre mais legal.

>>> Veja os créditos do look com roupas plus size como a calça estampada clicando aqui

7. Saia ou vestido longo

Eu sei que muita gente tem medo de peças longas, mas a verdade é que elas são muito versáteis e funcionam perfeitamente bem no calor, com uma sandália, ou no frio, com uma legging por baixo. Vale a pena tentar!

>>> Veja os créditos do look com vestido longo clicando aqui

 

8. Legging preta

Acho que dispensa comentários, né? Combinada com diferentes tipos de blusa, vestidos e sapatos perde aquele ar de academia e vira uma peça-chave.

>>> Veja os créditos do look com calça legging plus size clicando aqui

 

9. Camisa branca

A camisa branca combina com tudo e, assim como o blazer, deixa a roupa mais chique e pronta para qualquer ocasião.

>>> Veja os créditos da roupa plus size com camisa branca clicando aqui

 

10. Calça preta básica

Pode ser de moletom ou de alfaiataria, a calça preta o maior curinga do armário e combina com absolutamente qualquer blusa que você tenha. Ela permite cintos, blusas estampadas, blazers coloridos, sapatos espalhafatosos… E tudo isso sem deixar que você perca a classe. Toda mulher gordinha ou não tem que ter uma calça dessas no armário!!!

>>> Veja os créditos do look com calça preta e blusa estampada clicando aqui

 

Curtiram a lista? Vocês têm todas as peças? Me conta aí nos comentários quais roupas plus size vocês consideram essenciais em um guarda-roupas!

Por hoje é isso, mas vamos lá pro meu Facebook conversar mais!

 

HUA HUA

BJÓN

#EMBRACE: documentário passa a mensagem “ame seu corpo”

 

Esses dias li um comentário que revirou o meu estômago. Em uma galeria de fotos de um desfile plus size de um site grande, o primeiro comentário era de uma menina que dizia: “ridículo. Não encontro outra palavra para descrever a hipocrisia da situação. Essas mulheres que supostamente, se aceitam gordinhas, se amam como são, estão mentindo! Querem morrer quando vêem uma mulher magra e linda passar em sua frente e dariam um rim por um corpo magro e bonito. É triste tentarem nos vender a idéia de que ser gordo é bonito, é bom. Essas mulheres devem sofrer pacas para amarrar um sapato, abotoar uma calça. Gente, se aceitar é muito diferente de mentir“. (Só tive vontade de responder na hora: não, sua ignorante, eu sou plus size e nunca sofri para amarrar o sapato e também não sofro para abotoar minhas calças 50 que me fazem mais feliz que a tamanho 36, beijos. Mas tive preguiça…)

Esse não é o primeiro comentário que ouço do tipo e até eu já fui até atacada com esse tipo de julgamento (de acharem que meu amor era hipocrisia). A verdade, querida leitora, é que, como você pode ver pelo comentário acima e outros semelhantes, se você não gosta do seu corpo, você não é a única. A real é que uma pessoa que faz um comentário desses, na verdade está falando do próprio corpo. E pouco importa se ela é magra ou gorda, importa só que claramente essa pessoa não consegue aceitar que alguém ame o que vê no espelho, pelo simples motivo que ela mesma não consegue – daí a crença na impossibilidade de tal situação. Sinto pena e acho recalque…

Mas, como a vida é justa, aconteceu que, EXATAMENTE no mesmo dia, uma leitora me apresentou essa pessoa incrííííível….

O antes e depois do avesso: Taryn teve mais de 3 milhões de likes nessa foto

Então, não vamos transformar o caso todo em um exemplo infeliz, vamos trazer a discussão para o lado positivo. A verdade é que não importa como é a sua imagem na frente do espelho e, sim, o que você tem dentro da cabeça. A prova disso é a Taryn Brumfitt (a moça da foto acima), uma fotógrafa que odiava com todas as forças o seu corpo plus size e que, um dia, resolveu mudá-lo. Começou a emagrecer, fazer academia, entrou até para concursos de beleza … E nada, absolutamente nada, mudou! Ela continuou odiando o seu corpo magro, da mesma forma que odiava o gordo.

Certo dia ela estava em uma praia e uma completa desconhecida levantou ao seu lado e gritou: “Oh! Olha lá! Tem uma outra mulher com só um peito, igual a mim!”. Quando Taryn olhou as duas mulheres haviam perdido um peito e elas estavam lá felizonas na praia, amando seus corpos. E foi aí que ela se deu conta de que as mulheres são sempre levadas a acreditar que elas não são bonitas o suficiente, são levadas a acreditar que têm que ter mais peito, menos celulite, menos gordura, mais bunda, mais cabelo, menos estrias, etc. As mulheres sempre são instigadas a ficarem infelizes consigo mesmas – e propagam esse tipo de pensamento, como visto no inicio do post o comentário desagradável.

Pensando nisso ela resolveu criar um movimento chamado The Body Image Movement e entrevistou mais de 100 mulheres pedindo para que elas descrevessem seus corpos em uma só palavra. O resultado? Triste. A maioria escolheu uma palavra pejorativa.

Para mudar a mentalidade das pessoas e mostrar que SIM VOCÊ PODE SER FELIZ COMO VOCÊ É, ENTÃO AME SEU CORPO ela resolveu fazer um documentário chamado #EMBRACE. A fotógrafa fez um teaser onde mostra um pouco das entrevistas, de sua vida e de suas inspirações, assista:

 

 

Eu achei emocionante, primeiro porque eu passei pela mesma situação (já fiquei magra e continuei odiando meu corpo, só fui me amar depois de gorda) e segundo porque me dói o coração ver pessoas lindas e perfeitas, achando seus corpos “nojentos”, “imperfeitos” e outras coisas absurdas que apareceram no vídeo. Mas a verdade é que a maioria das pessoas acha seu corpo feio e eu pergunto, por quê?!?! Meninas magras, gordas, altas, baixas e tantas outras acham que são imperfeitas, acham que têm muito para melhorar, mas nunca se dão conta que o ideal não existe e que elas já são lindas. 

Existem meninas como a pessoa que fez o comentário do início do post, pessoas que não acreditam que é possível amar seu corpo do jeito que é. Mas, gente, é possível, sim! E se você é gorda e acha que se amaria mais se fosse magra, eu te digo uma coisa: você não vai se amar mais se emagrecer! Você pode se amar mais porque começou a se cuidar mais, começou a ter mais vaidade, começou a se sentir mais confiante, mas isso não tem NADA a ver com o peso que tem na sua balança. Se você se prestar mais atenção às suas qualidades do que aos seus defeitos, vai começar a se amar do jeitinho que é (magra ou gorda). Enquanto se ficar aí, esperando emagrecer para se achar bonita, só vai ficar cada vez mais infeliz.

Por isso acho importante falar e compartilhar esse tipo de projeto, esse tipo de vídeo e esse tipo de post, porque É NOSSA OBRIGAÇÃO ajudar todas as nossas amigas a se enxergarem como elas são: lindas e perfeitas. E não importa o que digam…

 

Como eu posso ajudar?

Se você gostou da ideia do documentário, a Taryn está arrecadando doações nesse site aqui para conseguir finalizar as gravações e edições do seu projeto. Se não puder doar uma quantia, já ajuda muito compartilhando a ideia para amigas e pessoas que se interessam pelo assunto!

 

Por hoje é isso meninas, o texto ficou enooorme mas acho o assunto super sério e muito válido. O que você achou? Me conta tudo aí nos comentários e vamos lá pro meu facebook conversar mais

 

HUA HUA

BJÓN

 

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