Olá queridas, eu sei que ontem teve vídeo também, mas é que eu não podia deixar de compartilhar esse vídeo da minha série com o Lucas, lá no MdeMulher…Se você não conhece o A Gorda e O Gay, clica aqui.
O fato é que esse episódio, apesar dos nossos sorrisos e da nossa tranquilidade ao falar, foi um dos mais tensos para gravar porque mexe com muitos sentimentos profundos, muita superação diária, muitos estalos psicológicos e mexe muito com a nossa autoestima.
A gente aceitou e quis se expor assim, sem filtro, para que quem visse o programa também soubesse que é difícil passar pelo processo de aceitação – do que for, seja do corpo ou da sua sexualidade – mas que depois que você entende a importância disso na sua vida e na vida das pessoas, você passa a ser realmente uma pessoa mais segura de si e mais empoderada.
Enfim, espero que vocês gostem do episódio de hoje e que isso lhes dê forças para se aceitarem do jeito que forem também!
♥ Como eu me assumi plus size!A Gorda e O Gay ♥
Enfim, até me emociono pela história de como eu me assumi e também pela história do Lu, que foi fisicamente sofrida também.
Para finalizar, só quero dizer uma coisa: quando tem AMOR envolvido ninguém sai perdendo… Seja amor pelo seu corpo, seja amor por alguém do mesmo sexo, seja amor pela vida! Amor gera amor, gente. Vamos amar e se amar? ♥
Olá queridas, sempre que eu vou contar minha história, sobre como eu encontrei minha autoestima e aceitei quem eu sou, eu conto que aos 19 anos eu fui para a terapia por achar que tinha alguma coisa errada em mim. De fato tinha. Eu descobri que o que estava errado em mim era me importar demais com o que as pessoas pensavam ao meu respeito.
Certo dia após eu esbravejar sobre como me incomodava o quanto uma pessoa me criticava a respeito do meu corpo Dona Vera, minha terapeuta, me perguntou:
– Seu corpo tem algum problema? Ele te impede de fazer o que você tem vontade? Você, Juliana, tem algum problema com ele?
E eu respondi:
– Eu não! Pra mim ele está ótimo assim, mas é que as pessoas ficam me criticando e falando uma série de coisas...
Antes que eu pudesse continuar, Dona Ver me cortou e disse:
– Juliana, se as pessoas têm algum problema com o seu corpo, com a sua personalidade ou com o jeito que você encara a vida esse é um problema delas. Não é um problema seu. Portanto, se isso incomoda elas e elas é quem ficam infelizes por você ser assim, por que você acha que é você que tem que vir para a terapia? Por que você acha que o problema é seu? São ELAS que se incomodam pela sua vida que deveriam estar na terapia.
Eu tive uma luz esse dia, porque tudo que eu sempre quisera fazer até aquele momento tinha sido um misto das minhas vontades mais as vontades dos outros. Até aquele momento, todas as decisões que eu tinha tomado tinham sido baseadas em um equilibrio frágil de “o que realmente me faz feliz” + “o que os outros vão pensar” e o resultado dessa equação era uma Juliana incompleta, infeliz e insegura.
Então comecei a me questionar: o que tem de tão ruim em mim, para eu levar a opinião dos outros mais em consideração do que a minha própria opinião?
A resposta, é claro, era NADA. Nada em você é pior ou melhor que em qualquer outra pessoa. Só que quando se trata da sua vida suas decisões têm mais peso porque são elas que vão definir as consequências para você e o rumo que sua vida vai tomar – ao contrário do que qualquer pessoa possa dizer.
Bom, lembrei disso porque assisti esse vídeo MARAVILHOSO no formato de TED, de um escritor canadense, o Shane Koyczan, que sofreu bullying durante a infância e fala muito bem sobre esse processo de autodescoberta e autoconfiança e todas as dificuldades que vêm com isso.
Nesse vídeo ele consegue resumir o quão deturpada é a relação que a gente tem com a nossa própria personalidade, com a nossa autoconfiança e como a sociedade acaba massacrando tudo que a gente tem de original, de único, de especial ao tentar impor um padrão, uma regra…
Bom, eu fiquei absolutamente inspirada e emocionada com o vídeo. Ele começa super bem humorado mas depois vem e VRÁÁÁÁÁ te dá uma voadora moral que você nem vê daonde saiu, mas que pega lá no fundo e faz você se questionar e se identificar.
Vale assistir, então aperta o play!
♥ 11 minutos de autoconfiança por um cara que superou o bullying ♥
Quando eu me questionava a respeito de mim mesma esse tipo de vídeo com esse gênero de mensagem não existia na mídia (aliás, nem o Youtube existia ainda, diga-se de passagem…), mas acho que se eu tivesse assistido isso talvez a luz que a Dona Vera me deu tivesse vindo antes e eu pudesse ter evitado tanto sofrimento… Ou não. Mas espero de coração que funcione para você ou para quem quer que precise de um up na autoconfiança!
Achei bom, achei profundo, achei útil. Espero que tenha sido tão legal pra você quanto foi pra mim e é isso aí. Me conta o que você achou nos comentários!!!
Já imaginou as princesas da Disney plus size? Pois, depois de uma polêmica sobre a barriga da atriz que fez a Cinderela nos cinemas ter sido alterada no Photoshop e a própria atriz ter admitido usar corset durante as gravações, várias questões a respeito da influência das princesas na formação emocional de uma criança e na relação que ela terá com o seu corpo. “Não podemos nos esquecer de que esse filme é principalmente divulgado para uma audiência muito jovem, garotinhas bem impressionáveis”, diz Nikki Gloudeman, blogueira no Huffington Post Women. “Até quando elas vão fantasiar sobre o dia em que a barriga delas desaparecerá e, assim, receberão o Príncipe Encantado da melhor maneira possível?”.
Pensando em mostrar mais diversidade, o pessoal da edição de imagens do The Huffington Post UKresolveu usar o Photoshop em algumas princesas também, veja o resultado:
Hahahah eu gostei muito!!!! A Pocahontas apenas virou uma índia brasileira, né? Acho a discussão muito válida, porque é bem nessa fase que a gente fica se projetando no futuro, se imaginando, e alimenta esse sonho durante os próximos anos. Ou seja, se a gente não realiza esse “objetivo” de corpo quando adolescentes, isso pode desencadear uma série de frustrações que levamos para o resto da vida. A responsabilidade deve existir em todos os sentidos quando falamos de mensagens para crianças.
Enfim, gatonas, foi só uma rapidinha, mas quero saber o que vocês acharam das princesas da Disney plus size e o que vocês acham dessa ideia?