Sabe quando você está namorando, mas tem aquela sensação de que algo não vai bem? A pessoa diz que te ama, mas te força a mudar, não gosta quando você sai com os amigos, questiona os seus gostos e parece querer que você seja diferente do que é. Pois é, isso é um relacionamento abusivo. E quando a gente tem a autoestima baixa, estamos vulneráveis para entrar nesse tipo de relação. Entenda mais abaixo e veja dicas de como fugir dessas situações e aumentar sua autoestima!
Entenda melhor a relação autoestima baixa x relacionamento abusivo
O que significa autoestima baixa? É um sentimento de menos valia, que cai diretamente na insegurança consigo mesma, fazendo com que a pessoa se veja sempre de forma negativa. Em casos mais extremos é uma das origens da depressão, principalmente quando a pessoa deixa de sair, socializar e prefere ficar sozinha.
Então qual a relação com relacionamentos abusivos? Quando a pessoa está nesse estado de autoestima baixa, ela se torna vulnerável para qualquer tipo de sentimento amoroso e carinhoso. Se alguém a trata com afeto, a chance de se apegar é grande. É fácil entender com essa comparação: é como ainda é, hoje em dia, para comprar roupa plus size em loja de departamento. Quase não tem nenhuma do seu tamanho. Quando tem, a gente compra a que serve, por que precisamos, certo? É mais ou menos isso.
Quando alguém se interessa, vai atrás, fica em cima de você, você se apega em dois segundos naquela pessoa, muitas vezes sem nem avaliar se ela é boa ou não para a sua vida. Eu não estou falando que TODO MUNDO que tem baixa autoestima entra em relacionamento abusivo, mas apenas que há grandes chances disso acontecer.
Saiba como identificar um relacionamento abusivo
A primeira coisa que você precisa saber é: nem toda violência é física. Aliás, a grande maioria das que são começa na agressão psicológica. Veja, abaixo, uma lista de situações para você identificar se está ou não em uma relação abusiva.
Se você acha que seu relacionamento é abusivo, há grandes chances de realmente ser. Onde há fumaça, há fogo;
É comum ele te fazer sentir que está sempre errada, dando a impressão de você nunca fala nada de bom, que é burra e não sabe o que diz;
Ele controla a sua vida e acha que isso é um direito dele, impedindo que use certas roupas, maquiagens, não veja seus amigos, nem tenha amigos homens, e quer validar até a forma como você gasta seu dinheiro;
Ele fala constantemente que ninguém vai te amar como ele e faz chantagem dizendo que se você não fizer do jeito que ele quer, ele vai embora e te larga;
Se você não concorda com ele, é chamada de louca. Ele questiona sua sanidade e acha que tudo é “drama” seu;
Você faz coisas contra a sua vontade por medo da reação dele, inclusive no sexo;
Ele não fica feliz com as suas realizações e sempre dá um jeito de te colocar pra baixo, mesmo quando você está feliz e quer compartilhar com ele;
Ele te isola dos amigos e da família e odeia que você faça qualquer tipo de programa sem ele;
Ele te culpa pela agressividade dele com você, dizendo que você “pediu” ou que o “tirou do sério”;
Ele não bate em você, mas quando brigam ele soca paredes, mesas, quebra coisas;
Ele grita com você;
Ele te bate;
Depois de ser agressivo e violento, pede desculpas e diz que não vai mais fazer isso, mas repete.
Dicas de como sair de um relacionamento abusivo
Se você identificou que está em um relacionamento abusivo, a primeira coisa que você precisa saber é: a culpa não é sua! Para sair disso, converse com pessoas de sua confiança e fale tudo que está acontecendo. Você também pode ligar pra Central de Atendimento à Mulher (180), que funciona 24h, e até mesmo a Delegacia da Mulher.
E vale lembrar que eu falei tudo de forma heteronormativa, mas não é apenas em relacionamentos heterossexuais que existe abuso. E, sim, as mulheres também podem ser abusivas, apesar de ser uma taxa incrivelmente menor em relação aos homens.
Como aumentar a autoestima?
A principal dica é: autoconhecimento é tudo. Mas nesta matéria aqui (clica aqui, amiga) você vai ter 9 dicas incríveis de como iniciar o processo de amor-próprio e desenvolver sua autoestima! Lembre-se, sempre: você não está sozinha!
Olá queridas! A última vez que fui ao RJ tive a chance de conversar muuuito com a Mariana Xavier, atriz que tá em cartaz com o filme Gostosas, Lindas e Sexies AND na novela das 21hs A Força do Querer (onde interpreta uma aspirante a modelo plus size).
Mariana Xavier abriu o jogo comigo e contou sobre como é ser atriz e ter um corpo plus size, os preconceitos, as lições, como foi gravar um filme sendo uma tarada bem resolvida… No vídeo a gente fala bastante coisa, principalmente que você não precisa de aprovação de ninguém para ter o corpo que você QUISER! E que SIM, dá pra você seguir a carreira que tiver vontade, independentemente do peso. Ah! E também que você vai tomar 1, 2, 3 ou 10 NÃOS, mas não é para desistir…
Enfim, falamos um pouquinho de tudo, então aperte o play e assista no vídeo a seguir:
♥ Mariana Xavier abre o jogo sobre preconceito | Tia Ju entrevista ♥
Eu também gravei um vídeo para o canal da Mari, o Mundo Gordelícia, vou deixar links logo abaixo, mas antes dá uma olhadinha no vídeo delícia:
Bom, gatonas, espero que vocês tenham curtido os vídeos. Como eu disse, acho que a Mari Xavier é uma baita representante do movimento plus na televisão e nos cinemas ao lado de outras maravilhosas como Cacau Protásio, Fabiana Karla e outras lindas, por isso fico muito honrada em poder ajudar a divulgar o trabalho delas e espalhar aos 4 cantos que a mulher plus size pode SIM ser bem sucedida em QUALQUER área da vida e qualquer carreira!!! YOU GO, GIRL!!! \o \o \o
E vocês? Já assistiram o filme ou leram o livro? Me contem TUDO aqui nos comentários e compartilhem esses vídeos do amor pra todas as mulheres plus se sentirem abraçadas. 😉
Quando eu comecei a escrever um blog de moda, fiz isso porque sou a favor de que a mulher pode usar o que ela quiser. Pouco tem a ver com a passarela da última estação, e muito tem a ver com a expressão de cada mulher dentro do seu estilo, independente do seu formato de corpo. Eu acredito que a mulher é dona de seu próprio corpo e que ninguém pode lhe dizer como se vestir, como se comportar e como ela deve viver sua vida a não ser ela mesma – e ninguém tem nada a ver com suas escolhas pessoais. E se você está lendo esse texto, nesse blog, acredito que você também seja a favor dessa ideia.
Então me diz, como você quer ter liberdade para usar um top cropped e botar a pancinha plus size de fora, se quando uma menina usa saia curta você pensa “aff que vagabunda”?!? Quando vê uma menina com decote e peitão e pensa: “essa quer dar”. Como você quer que as pessoas respeitem seu estilo e suas escolhas, se você mesma não consegue olhar outra pessoa sem julga-la?!? Me diz por que você acha que as pessoas devem respeito a você enquanto você mesma não respeita a decisão delas?!? Como você pretende parar de ser julgada, se nem você mesma para de julgar a outra?!?!
Eu pensei muito sobre os acontecimentos trágicos dessa semana, pensei muito sobre como as pessoas falam sobre a mulher, pensei muito sobre o que falamos por aqui. Infelizmente vi na minha timeline pipocarem várias opiniões de mulheres plus size bem resolvidas que querem ter suas escolhas respeitadas, mas esbravejaram opiniões invasivas sobre a maneira que outra mulher vivia sua vida, se vestia, se comportava, como se ela fosse culpada por uma decisão que ela não tomou.
Alguém me explica: a gorda sempre foi excluída, limitada nas suas escolhas de roupa e comportamento por conta de julgamentos e preconceitos alheios, mas não é justamente disso que a gente quer se libertar? Não queremos e lutamos todos os dias para que as pessoas PAREM de nos julgar pelo nosso corpo e escolhas e possamos finalmente tomar nossas decisões como SÓ nossas e com a maior liberdade possível?
Então fiquei pensando, a gente tem mesmo que parar é de ser hipócrita e fingir que lutamos pela liberdade, enquanto formos egoístas a ponto de acreditar que a liberdade só é válida para um grupo de mulheres ou, pior, só para nós mesmas.
A gente tem que desconstruir TODO E QUALQUER julgamento que a gente cresceu ouvindo, porque não é o que as pessoas olham por fora que define você. Não é seu corpo que define sua personalidade. Não é sua roupa que define suas vontades sexuais. Não é seu comportamento que dá liberdade para alguém invadir sua privacidade e seu corpo.
Compartilhei uma frase na minha página esses dias e acredito que esqueci de completar o pensamento:
Mulher, SEU CORPO É SÓ SEU, E NINGUÉM TEM O DIREITO DE OPINAR SOBRE ELE, TOCÁ-LO OU TOMÁ-LO COMO PÚBLICO. ASSIM COMO O CORPO DA OUTRA NÃO CABE A MAIS NINGUÉM, TAMPOUCO A VOCÊ.
Acho que antes de pedir respeito, a gente tem que começar a exercer o que desejamos. Não olhe outra mulher como uma inimiga, ela não é.Ela é sua irmã, ela sofre as mesmas dores que você, ela tem as mesmas pressões sociais que você, ela luta ao seu lado e suas conquistas beneficiam sua vida também.
A gente faz parte de um grupo plus size, mas antes fazemos parte de um grupo muito maior chamado MULHERES. Se uma lutar pela outra, todas nós saímos ganhando.
Eu luto há 9 anos por vocês, mulheres, para que vocês enxerguem a beleza única de cada uma, para que vocês tenham cada vez mais liberdade. Nessa luta, criando empatia pelos problemas de mulheres que nunca conheci ao vivo, já vi e vivi muitos avanços. Eu acredito porque vi com os próprios olhos que quando as mulheres se ajudam, vidas são mudadas para melhor. VIDAS.
Imagem do movimento She For She
Fica aqui minha reflexão, meu posicionamento e minha promessa de que SEMPRE, sempre mesmo, eu vou lutar pela liberdade de cada mulher. Pela liberdade de que cada mulher possa ser o que, como e quando quiser, sem ter medo sem precisar se calar. Vou lutar sempre por mais respeito e gostaria muito que você fizesse parte dessa reflexão comigo e se juntasse a mim e outras mulheres nessa luta. A (r)evolução começa dentro de cada mulher.
Olá queridas, o dia dos namorados está aí e eu resolvi usar a data como um gancho para falar sobre uma parcela de leitoras queridas que me escrevem contando seus dramas na cama. Esse post é para quem está gorda e trava na hora do sexo – sem meias palavras! A verdade é que a maioria das leitoras relata que, depois que engordou ou até as meninas mais novas que são gordas, não consegue se sentir confortável com seu corpo na hora do sexo. Seja porque se acham feias porque estão gordas, porque acreditam que o parceiro(a) não vai achar que elas são sexy, ou até mesmo porque perderam a vontade de transar apenas por estarem para baixo.
Pensando nessas mulheres, fui (literalmente) conversar com a Verena, sex coach e dona do sex shop Just Lust (deixo o endereço no final da matéria 😉 ), para pegar algumas dicas preciosas para você desencanar dessas nóias e aproveitar o dia dos namorados 100% com quem quer que seja (afinal você pode ser sua melhor companhia as vezes!)! Então vamos lá:
♥ 9 dicas para quem está gorda e trava na hora do sexo ♥
Não importa que você era 20 quilos mais magra quando vocês começaram a namorar, ser sexy vem de dentro e não tem muito a ver com o formato do corpo. É mais sobre caras, bocas, palavras, gestos, movimentos, roupas… Ele(a) tem tesão por você por causa da química que vocês sempre tiveram, e não vai mudar agora só porque você tem mais celulites e 3 dobrinhas nas costas (experiência própria!). Sem contar que essa história de achar que nosso(a) parceiro(a) espera que tenhamos um corpo “perfeito” é pura encanação da nossa cabeça!O nosso(a) parceiro(a) está mais preocupado em ter momentos prazerosos do que, de fato, olhar uma escultura corporal. Você por acaso se importa com o fato da barriga dele(a) ter crescido vertiginosamente desde que vocês se conheceram? O sexo ficou pior por causa da barriga? Não! Então por que com você seria assim? Ah! E tem outra coisa: não é porque ele(a) acha a Panicat sexy que não pode achar você também!!! Uma coisa não exclui a outra – ou por acaso você não acha outros homens sexy também?
Caso você não tenha um parceiro fixo e tenha medo/vergonha de ficar pelada com outra pessoa, vou te falar uma coisa bem na lata: se ele já te pegou, já passou a mão no seu corpo, já ficou excitado… Ele não vai ter muita surpresa quando vocês ficarem pelados. Ele já viu que você é gorda, já apalpou suas gorduras e ficou excitado do mesmo jeito, então, veja: suas gorduras são um problema APENAS para você, vide que o cara tá bem curtindo e te querendo!!!! E não me venha com essa de estrias e celulite que NINGUÉM em pleno momento de tesão vai parar para analisar as celulites… A não ser que a pessoa não goste de sexo, aí é outra história…
2. Não tenha vergonha de falar sobre sexo
Olha, todo mundo faz e se não faz ainda, um dia vai fazer. Não tem nada de proibido no sexo, desde que ele seja feito com consentimento, óbvio! Aliás, ele é um fator de aproximação do casal, um jeito de aumentar a intimidade e de liberar endorfina (o hormônio do bem-estar). Portanto, se livre da crença de que é errado fazer ou falar sobre sexo. É bom, é gostoso e fica melhor ainda quando você e seu parceiro conversam sobre suas preferências, curiosidades, desejos e vontades. Não tem coragem de fazer certas perguntas para ele? Tudo bem, comece frequentando o Dia das Meninas, evento como o que a Verena organiza no sex shop, onde ela dá um tema e reúne diversas mulheres a fim de conversar e trocar experiência apenas sobre aquele assunto. Pode ser esclarecedor! Só conversando uma tarde com a Verena eu já descobri mil coisas novas, imagine com um monte de outras mulheres! Sem contar que falando sobre sexo você percebe ainda mais que o ato tem mais a ver com sensações do que com o visual do corpo.
3. Não tenha medo de sex shop
Se o seu problema é a dúvida se você ainda desperta desejo no(a) parceiro(a), lance mão de algumas artimanhas para surpreendê-lo(a). Se por um lado o seu corpo mudou, por outro suas reações na cama também – e ambos podem ser muito positivos. Para ter ideias e ferramentas, visite um sex shop! Eles não são sujos, não têm só tarado e definitivamente não são do demônio – isso é coisa de religião machista, hein?! O sex shop tem muita coisa legal que pode ajudar você a se soltar e experimentar novas coisas. A Verena separou alguns exemplos de brinquedos da Just Lustpara usar com o namorado/marido/peguete. Olha só algumas sugestões para usar em casal:
Na ordem de baixo pra cima, da esquerda para a direita:
1. Sprays sensoriais. 2 deles deixam a região de mucosa mais sensível e o outro anestesia a garganta para o sexo oral.
2. Baralho Kama Sutra serve para jogar e tirar sugestão de novas posições
3. Jogo de tabuleiro para incentivar o striptease – vale para os dois!
4. Vibrador com formato de coelhinho para estímulo de áreas sensíveis – também válido para os dois!
5. Óleo de massagem comestível com gostinho de morango.
6. Eggs para masturbação – ele é de um material que parece silicone e tem um buraco com textura. Ele pode usar sozinho ou você nele.
7. Vela para massagem hidratante. Você acende e derrama sobre o parceiro – ela não queima – e faz a massagem sensual.
8. Kit sensorial para colocar a venda e fazer um carinho com a pena.
9. Anel peniano vibratório. O cara coloca na base do pênis e isso aumenta o tempo da ereção, a parte vibratória deixa tudo mais interessante para os dois.
10. Um vibrador para usar em dupla. Enquanto vibra por fora, vocês podem transar também.
Outra maneira de ter mais ideias e se reencontrar com a sua libido é conhecer uma boa história de romance com algumas (ou muitas) situações picantes. Não precisa assistir filme pornô – que diga-se de passagem, é mais bizarro do que sexy, vai?! – a sua imaginação pode ser ÓTIMA aliada da libido. Quando você lê sobre uma cena de sexo, por exemplo, sua cabeça é obrigada a criar as sensações e visões desse casal da ficção e como é o seu cérebro que cria tudo, a sensação é bem mais forte do que apenas se você tiver absorvendo cenas de um filme… Ou seja, além de você tirar novas ideias de como chegar no seu parceiro, você ainda pode querer recriar as cenas que seu cérebro criou ou vivenciar de verdade a sensação antes imaginada. Olha, só digo que a trilogia Peça-me o Que Quiser foi maravilhosa na minha vida 😉 hua hua hua
5. Treine sozinha para lembrar como é bom
As vezes a gente fica se sentindo TÃO feia que não vontade nem de curtir o orgasmo sozinha, mas, amiga, se você não quiser se tocar, como pode esperar que o outro queira – ou até que o outro perceba que você tem vontade. “Aproveite seus momentos sozinha, compre um vibrador, ame seu corpo, descubra o que te dá prazer, onde você tem prazer…Relembre como é bom ter o toque do(a) amado(a)”, recomenda a sex coach da Just Lust. Isso com certeza vai ser um incentivo para você superar o fato do seu corpo ter mudado e vai te fazer relembrar que tesão e prazer não têm nada a ver com quantos quilos você pesa na balança!!!
6. Leve seus brinquedos para a cama de casal
Veja, tirar a atenção só do corpo e se concentrar mais nas sensações pode ser um ótimo jeito de você se soltar mais. Cremes, velas, tapa olhos, óleo de massagem…. Tudo vale para deixar o momento mais descontraído e fazer vocês se esquecerem do corpo um do outro. “É um ótimo jeito dos dois terem prazer e proporcionarem prazer, além de ser divertido e aumentar a cumplicidade do casal”, garante Verena.
7. Invente uma personagem
Se está difícil meeesmo lidar com a você de agora, combine com o seu parceiro e invente uma personagem. Verena incentiva:
[blockquote author=”” pull=”normal”]”Fingir que você é uma pessoa completamente diferente pode ser uma experiência bem divertida, tirar o sexo da mesmice, além de que você não tem a obrigação de ser a mesma você de 20 quilos atrás!”[/blockquote]
Vale usar uma peruca, roupas que você jamais vestiria, inventar um sotaque e até ter alguma mania marcante, como mascar chicletes de boca aberta. Parece estranho, mas vale tentar! O máximo que pode acontecer é vocês darem umas boas risadas juntos…
8. Acredite mais no outro
Se ele(a) te diz que você é gostosa, que você está linda, que tem tesão por você e que “adora pegar nesse bundão todo” ou que “prefere mil vezes você assim”, só porque você não concorda (AINDA) não quer dizer que não seja verdade e que ele(a) não esteja sendo sincero(a)!!! Pelo contrário, tem gente que adora ter mais carne para pegar… Maaaas talvez nem seja o caso do seu parceiro, se o seu relacionamento tiver muitos anos. O que acontece provavelmente é que ele(a) te ama tanto que não está NEM AÍ para como é o formato do seu corpo… Ele quer TUDO que tiver relacionado com você na embalagem que vier! Então dê um pouco de crédito ao outro e comece a se olhar do jeito que ele(a) te olha, quem sabe você não acaba percebendo que você é SIM uma mulher incrível e uma grande gostosona?!?!?
Seu corpo pode parecer o centro da sua vida, mas acredite o fato de você ter engordado não muda em NADA o resto da sua vida ou da vida de quem está ao seu redor – as pessoas que te amam continuam te amando, porque elas te amam pelas suas qualidades e não pela sua aparência, tá?! Afastar a pessoa que vive com você por vergonha do seu novo corpo faz mal a você, a ela e ao seu relacionamento. Pense assim: você pode não achar que esse é o seu corpo “ideal”, mas você não vai acordar da noite para o dia com outro corpo, então por que não aproveitar o tempo enquanto você está com ele? Afinal, por que você vai deixar de viver e de ser feliz só porque mudou? Quem disse que mudar é ruim, hein?!?
Bom, gatonas, espero que as dicas tenham ajudado ou pelo menos tenham feito vocês refletirem. Acho que elas servem tanto para quem está gorda e trava na hora do sexo, quanto para quem quer inovar e apimentar a relação, né?1 heheheh Espero que tenha aberto seus horizontes! Ah, se quiser saber mais sobre a Just Lust, loja da Verena, é só clicar aqui.
Ficou com alguma dúvida ou quer compartilhar uma opinião? Conte-me TUDO nos coments e agora VÁ APROVEITAR DECENTEMENTE ESSE DIA DOS NAMORADOS (mesmo que seja “só” com você mesma huhuhu).
Tem uma pessoa que você deveria realmente conhecer, uma pessoa que tornou possível esse blog e que o torna cada vez melhor com seu bom gosto e disposição. Se tem uma pessoa a quem agradecer, essa pessoa é o Papi. O Papi está comigo desde os primórdios do Entre Topetes e Vinis, ele começou na minha frente e por trás das lentes há 6 anos, quando lhe pedi que apenas apertasse o botão da câmera enquanto eu ficava parada na frente da porta do armário – exibindo mais um dos looks ousados, que colocava orgulhosamente para ir trabalhar. Papi não sabia que aquilo viraria meu emprego. Eu também não. Mas fazíamos de forma divertida, sem obrigação. O nosso maior objetivo era que, com isso, eu que era estagiária pudesse almejar um cargo de repórter quando me formasse. Consegui o cargo. Mas Papi não me abandonou e, o que era apenas um apertar de botão, virou rotina. Papi incorporou o fotógrafo em sua vida – embora seja engenheiro por formação e aposentado por opção. Não passa uma semana sem que ele me lembre: faz tempo que não fazemos fotos, hein?
A verdade é que eu deveria saber desse dom. Desde que nasci lembro do Papi com uma câmera nas mãos. Ele gostava de registrar tudo: desde apresentações no primário, até jogos da Liga Interclubes de Voleibol Feminino. Foi assim na escola, na faculdade, nas viagens e, agora, no trabalho. Nada foge aos olhos do Papi – e o que foge, ele registra em cliques esforçados. Quando elogiam minhas fotos, agradeço, mas sei que o mérito não é meu. Além do olhar por trás das lentes, ele também me cedeu os genes. A verdade é que bem poderíamos trocar de papel vez em quando. Papi não deixaria a desejar com seus dentes grandes, sorriso aberto, cabelo liso e porte elegante. Mas quem nasceu para ser tubarão, não quer ser coral – e ele prefere ficar nos bastidores, de onde dá para ter controle sobre tudo e o resultado é visto antes mesmo de ser criado. E, assim, cada um cumpre seu papel.
Nunca conversamos sobre essa relação de trabalho que temos, porque em 6 anos virou tão natural que é quase como convidá-lo para tomar café da manhã: “Papi, você pode tirar fotos agora? Com manteiga ou requeijão?”… É isso. Algumas coisas com o Papi apenas não precisam ser ditas, já deixamos subentendido que essa é a nossa coisa. Alguns filhos vão pescar com o pai. Eu vou tirar fotos.
Mas no final do dia, você só conhece a Ju Romano. Pois, então, eu gostaria de deixar público o meu agradecimento ao Papi, afinal sem ele não haveria blog. Sem o Papi talvez você nem me conhecesse… Sem o Papi, talvez nem eu mesma me conhecesse.
Uma pesquisa feita no Reino Unido, concluiu que 3 em cada 4 mulheres preferem um barrigudinho – e você aí achando que a galera ia na academia paquerar hein?! O número, que explica o sucesso de azaração nos bares e cervejadas, é resultado de um levantamento feito para o filme “Vizinhos”, estrelado pelo Zac Efron, boladinho, e pelo Seth Rogen, gordinho. Além do preferencial de 75% da população feminina, o estudo também mostrou que 96% das mulheres acham que caras obcecados por malhação são chatos durante encontros (veja, eu disse OBCECADOS, não só quem vai para fazer um exercício e manter a saúde em dia, ok?!?! Não confunda…). E alguém duvida?
Além dos papos repetitivos sobre supino, whey protein, suplemenzzzzzzz… Opa! Acordei! Uma das hipóteses levantadas é que a falta de paciência das mulheres com caras fanáticos por musculação pode ser um reflexo de suas próprias inseguranças com o corpo. Para as entrevistadas, é mais provável que um cara obcecado pelo corpo também repare nos defeitos do corpo de sua parceira – e consequentemente aumente as cobranças a respeito disso. Ai, já viu, né!? Vai rolar toda uma insegurança da parte da mulher na hora das intimidades e diminuir a autoconfiança dela.
E aí, vem a conclusão BOMBÁSTICA do estudo: a pesquisa concluiu que os efeitos da aparência física sobre o desejo sexual são bem maiores para mulheres do que para homens. PAH! TAPA NA CARA!
AHÁ! Tá vendo minha fia, e você aí com vergonha de tirar essa blusa na frente do boy porque não quer que ele veja suas estrias. Não tá a fim de sair com ninguém “agora” porque está 5 quilos mais gorda que o de costume. Não quer encontrar o ex porque engordou desde a época em que terminaram… Sabe o pior de tudo? SÓ VOCÊ LIGA PRA ISSO! O bofe não tá nem aí se a sua calça jeans te aperta nas laterais, se você tem as coxas cheias de celulite ou se você é mais gorda que ele. Se o cara já está saindo com você ele já se interessou por você, ele já sabe que você é gorda e, se a coisa pegar fogo e vocês resolvem dar um passo a mais, ele já estará com tanto tesão quanto você, ou seja, não vai nem ligar se sua barriga não é negativa (capaz, inclusive, de gostar mais), se você era 10 quilos mais magra ou se você tem uma cicatriz de apendicite.
É fato que tem homens que gostam de mulheres gordas e homens que gostam de mulheres magras (assim como você pode gostar de um barrigudinho ou de um malhadinho), mas se o cara já está lá todo cheio de amor para dar pra você, por que você vai ficar encanando com coisas do seu corpo que nem ele está ligando, me diz?!?
E eu sempre acho que, na verdade, as pessoas enxergam em nós o que nós enxergamos em nós mesmas. Então, se você se vê como uma fracassada, as pessoas te verão assim também. Já se você se vê como uma pessoa linda e cheia de qualidades, digna de ser adorada, as pessoas simplesmente nem ligarão para os seus defeitos… Ou seja, mais autoestima e amor, por favor!
Nossa! Peguei o bonde do estudo e fui looonge, mas esse é um assunto que eu sempre tenho vontade de abordar aqui no blog porque ouço muitos relatos de mulheres e amigas que travam emocionalmente com o sexo oposto depois de engordarem. O que, francamente, é um absurdo, porque a maioria dos homens que eu conheço não está nem aí ou engordaram junto com o passar dos anos de casado/namoro (aliás, uma pesquisa realizada aqui no Brasil, com mais de 3,5 mil pessoas, comprovou que cerca de 91% dos casais relataram estar mais gordos depois de trocarem as alianças, mulheres E homens). Então, me responde uma coisa, se você não liga para o fato do seu namorado/marido/ficante ter engordado, por que você acha que ele deveria ligar para isso em você!?
Fica aí o questionamento para você se lembrar sempre que pensar em negar uma linda noite de prazer apenas por estar encanada com as gorduras.
Esses dias li um comentário que revirou o meu estômago. Em uma galeria de fotos de um desfile plus size de um site grande, o primeiro comentário era de uma menina que dizia: “ridículo. Não encontro outra palavra para descrever a hipocrisia da situação. Essas mulheres que supostamente, se aceitam gordinhas, se amam como são, estão mentindo! Querem morrer quando vêem uma mulher magra e linda passar em sua frente e dariam um rim por um corpo magro e bonito. É triste tentarem nos vender a idéia de que ser gordo é bonito, é bom. Essas mulheres devem sofrer pacas para amarrar um sapato, abotoar uma calça. Gente, se aceitar é muito diferente de mentir“. (Só tive vontade de responder na hora: não, sua ignorante, eu sou plus size e nunca sofri para amarrar o sapato e também não sofro para abotoar minhas calças 50 que me fazem mais feliz que a tamanho 36, beijos. Mas tive preguiça…)
Esse não é o primeiro comentário que ouço do tipo e até eu já fui até atacada com esse tipo de julgamento (de acharem que meu amor era hipocrisia). A verdade, querida leitora, é que, como você pode ver pelo comentário acima e outros semelhantes, se você não gosta do seu corpo, você não é a única. A real é que uma pessoa que faz um comentário desses, na verdade está falando do próprio corpo. E pouco importa se ela é magra ou gorda, importa só que claramente essa pessoa não consegue aceitar que alguém ame o que vê no espelho, pelo simples motivo que ela mesma não consegue – daí a crença na impossibilidade de tal situação. Sinto pena e acho recalque…
Mas, como a vida é justa, aconteceu que, EXATAMENTE no mesmo dia, uma leitora me apresentou essa pessoa incrííííível….
Então, não vamos transformar o caso todo em um exemplo infeliz, vamos trazer a discussão para o lado positivo. A verdade é que não importa como é a sua imagem na frente do espelho e, sim, o que você tem dentro da cabeça. A prova disso é a Taryn Brumfitt (a moça da foto acima), uma fotógrafa que odiava com todas as forças o seu corpo plus size e que, um dia, resolveu mudá-lo. Começou a emagrecer, fazer academia, entrou até para concursos de beleza … E nada, absolutamente nada, mudou! Ela continuou odiando o seu corpo magro, da mesma forma que odiava o gordo.
Certo dia ela estava em uma praia e uma completa desconhecida levantou ao seu lado e gritou: “Oh! Olha lá! Tem uma outra mulher com só um peito, igual a mim!”. Quando Taryn olhou as duas mulheres haviam perdido um peito e elas estavam lá felizonas na praia, amando seus corpos. E foi aí que ela se deu conta de que as mulheres são sempre levadas a acreditar que elas não são bonitas o suficiente, são levadas a acreditar que têm que ter mais peito, menos celulite, menos gordura, mais bunda, mais cabelo, menos estrias, etc. As mulheres sempre são instigadas a ficarem infelizes consigo mesmas – e propagam esse tipo de pensamento, como visto no inicio do post o comentário desagradável.
Pensando nisso ela resolveu criar um movimento chamado The Body Image Movement e entrevistou mais de 100 mulheres pedindo para que elas descrevessem seus corpos em uma só palavra. O resultado? Triste. A maioria escolheu uma palavra pejorativa.
Para mudar a mentalidade das pessoas e mostrar que SIM VOCÊ PODE SER FELIZ COMO VOCÊ É, ENTÃO AME SEU CORPO ela resolveu fazer um documentário chamado #EMBRACE. A fotógrafa fez um teaser onde mostra um pouco das entrevistas, de sua vida e de suas inspirações, assista:
Eu achei emocionante, primeiro porque eu passei pela mesma situação (já fiquei magra e continuei odiando meu corpo, só fui me amar depois de gorda) e segundo porque me dói o coração ver pessoas lindas e perfeitas, achando seus corpos “nojentos”, “imperfeitos” e outras coisas absurdas que apareceram no vídeo. Mas a verdade é que a maioria das pessoas acha seu corpo feio e eu pergunto, por quê?!?! Meninas magras, gordas, altas, baixas e tantas outras acham que são imperfeitas, acham que têm muito para melhorar, mas nunca se dão conta que o ideal não existe e que elas já são lindas.
Existem meninas como a pessoa que fez o comentário do início do post, pessoas que não acreditam que é possível amar seu corpo do jeito que é. Mas, gente, é possível, sim! E se você é gorda e acha que se amaria mais se fosse magra, eu te digo uma coisa: você não vai se amar mais se emagrecer! Você pode se amar mais porque começou a se cuidar mais, começou a ter mais vaidade, começou a se sentir mais confiante, mas isso não tem NADA a ver com o peso que tem na sua balança. Se você se prestar mais atenção às suas qualidades do que aos seus defeitos, vai começar a se amar do jeitinho que é (magra ou gorda). Enquanto se ficar aí, esperando emagrecer para se achar bonita, só vai ficar cada vez mais infeliz.
Por isso acho importante falar e compartilhar esse tipo de projeto, esse tipo de vídeo e esse tipo de post, porque É NOSSA OBRIGAÇÃO ajudar todas as nossas amigas a se enxergarem como elas são: lindas e perfeitas. E não importa o que digam…
Como eu posso ajudar?
Se você gostou da ideia do documentário, a Taryn está arrecadando doações nesse site aquipara conseguir finalizar as gravações e edições do seu projeto. Se não puder doar uma quantia, já ajuda muito compartilhando a ideia para amigas e pessoas que se interessam pelo assunto!
Por hoje é isso meninas, o texto ficou enooorme mas acho o assunto super sério e muito válido. O que você achou? Me conta tudo aí nos comentários e vamos lá pro meu facebook conversar mais
Esse talvez seja o maior e melhor motivo para amar o seu corpo: ele é único! Sabe quantas coisas existem no mundo que nunca foram copiadas ou reproduzidas? Quase nenhuma! E sabe como é difícil criar alguma coisa que ainda não existe? MUITO! Então, pare de se achar feia e comece a ver o seu corpo como uma obra de arte, porque é isso que ele é. Uma peça única, que não dá para reproduzir nem copiar!
2. Ele carrega histórias da sua vida
Sabe aquela cicatriz no joelho que você vive tentando esconder? Ou aquela estria na lateral do quadril que você adquiriu durante o ano do vestibular?! Então, essas marcas não são merecedoras da sua vergonha, pelo contrário! Cada pedacinho do seu corpo – as estrias, celulites e cicatrizes – contam um pouco de quem você é e o que você já fez na sua vida. Encare-as com carinho! E, olha, ninguém está dizendo que você não precisa fazer nada para melhorar a aparência delas ou é obrigada a se orgulhar, mas não tenha vergonha do seu passado. Negar pedaços da sua vida é negar quem você é, e vamos lá, tão linda assim, por que você vai querer negar alguma coisa aí?!?
3. Ele te permite viver
Tem tesouro maior que a vida? O seu corpo é o recipiente de tudo de bom que você pode oferecer ao mundo e às pessoas à sua volta. Não odeie ele! É o seu corpo que permite com que você realize as atividades do dia a dia, que te leva para onde você precisa ir, que faz você se divertir, trabalhar, estudar… Enfim, é seu corpo que te dá a vida! Seja grata por ele…
4. Ele tem defeitos, mas todos têm
Não existe perfeição e, se ela existisse, alguém colocaria um defeito. Sabe por quê? Porque a sua avó já dizia: “o que seria do azul se todos gostassem do amarelo, minha filha?”. É a mais pura verdade, vovós do mundo. Sempre (SEMPRE!) vai ter alguém que acha que o seu defeito, na verdade, é uma das suas maiores qualidades – e vice-versa. E, vamos combinar, a personalidade de uma pessoa é formada pela combinação de suas qualidades e seus defeitos e cada pessoa só tem graça por causa disso. Imagina que chata uma pessoa perfeita? Bleh! Super sem sal… (pronto! Já achei um defeito…)
5. No final do dia, ele é seu melhor amigo
Pode ser a amiga, a irmã ou o namorado que for e de quantos anos for, mas no final de um longo dia de trabalho, depois de ouvir caraminholas da sua chefe, bater perna por metade da cidade, ouvir cobranças dos clientes ou ficar horas esperando na fila do banco, só as suas pernocas (magras, gordas, roliças, com celulites, só o osso ou etc) sabem o que você está sentindo! E só elas aproveitarão tanto quando você aquele momento maravilhoso ao chegar em casa, deitar na cama e colocar os pés para o alto… Precisa de mais?
6. Você vai atrair mais gente
Pessoas que amam o seu corpo têm mais confiança e conseguem desenvolver melhor uma conversa, com mais jogo de cintura e mais coragem para ser natural e sincera. Ou seja, as pessoas realmente se sentem mais confortáveis ao lado de quem está confortável.
7. Você vai se divertir mais
Se sentir confortável com o que você vê no espelho e amar o seu corpo pode ser a grande porta de entrada para a diversão. Isso mesmo! Se sentir confiantepermite que você faça tudo o que tiver vontade sem se preocupar se os outros vão achar bobo ou não. Você pode dançar do jeito que quiser, rir do jeito que quiser, usar as roupas, o cabelo e a maquiagem que quiser… Saber que você é linda faz parte da diversão.
8. Sua saúde vai melhorar
Quem disse que se amar e se aceitar é sinônimo de ser conformada? Não, não, não! A partir do momento que você fica bem consigo mesma e começa um caso sério de amor com o corpo é que você quer ter saúde, se cuidar, etc. Exercícios, exames regulares, boa alimentação e uma série de hábitos que antes pareciam um drama, podem realmente ser prazerosos.
9. Vai ser mais fácil comprar roupas
Acredite, conhecer o seu corpo é essencial na hora de puxar os cabides das araras. Mas, para conhecer o que cai bem ou não, você precisa analisar com precisão seu corpo na frente do espelho. Ou seja, saiu do banho vá para o espelho e se olhe. Repare nos pontos positivos, depois vista a sua roupa favorita e veja os pontos que você gosta que ela destaque. Tudo fica mais fácil quando você aceita que nem tudo cai bem, mas nem tudo cai mal. É só uma questão de se conhecer e de fazer boas escolhas.
10. Você vai ficar mais corajosa
Chega de evitar entrar em lojas com medo de não ter seu tamanho! Chega de ter medo de encontrar com o gatinho porque ele vai te achar gorda/magra/alta/baixa/feia/estranha/dentuça/etc demais! Chega de desistir de ir às festas por medo de não ter o que vestir! Já imaginou dizer chega pra um monte de medos bobos? Pois é, quando você ama seu corpo não precisa (e nem quer) ficar dando satisfações para os outros e também está pouco ligando para a opinião alheia, o que te deixa bem mais à vontade para fazer o que desejar.
11. Você será mais feliz!
Sim, depois de ler toda essa lista, você realmente acha que seria mais triste? A verdade é que a partir do momento que você começa a amar o seu corpo, você realmente fica mais positiva, deixa o medo de lado, começa a ver coisas além das aparências e se torna até uma pessoa mais profunda.
Bom, esse é um post colaborativo, então por favor deixem aí nos comentários os melhores motivos para amar o seu corpo para vocês e vamos lá pro meu Facebookconversar mais!
Queridaaaas, essa semana eu tive a honra imensa de ser entrevistada na TV Capricho pela fofa da Ju Costa, a editora online de beleza da Capricho. A gente falou um pouco sobre a minha história, sobre amor próprio e autoestima, aceitação, o mundo plus size, roupas, compras e até sobre truques de uniforme (omg! Há anos não lembrava do uniforme). A entrevista foi toda muito fofa e cheia de verdades. Até fiz o Jô Soares e mandei um beijo da gorda hua hua hua
Acho que vale a pena ver, minha entrevista começa nos 38 minutos e 11 segundos do vídeo abaixo, dá o play:
Pra quem não conhece, a TV Capricho fica online de segunda a sexta, das 17hs as 19hs, mostrando tudo que rola na redação da revista e do site. É muito bacana. E mais bacana ainda é levarem pessoas do universo plus , para mostrar diversidade e provar para as meninas, nessa fase cruel que é a adolescência, que dá sim para ter amor próprio e autoestima elevada com o corpo, a idade e a personalidade que quiser!
Espero que tenham gostado da entrevista, me contem tuuuudo o que acharam!!!
Resolvi reunir 5 dicas para você se sentir mais confiante, já que confiança não é algo que você já nasce com. Você conquista ao longo dos anos naquele xaveco do gatinho da 8ª série, no prêmio de redação do 2º colegial, no elogio ao seu biquíni durante a viagem de formatura e muitas outras situações que parecem não fazer a menor diferença na hora. Mas, depois de anos, você vê como fizeram. Ou, pior, como fizeram falta. Aí você se lembra das críticas, das brincadeiras de mau gosto, do pé na bunda que você levou do Zé Renato, que te trocou por “aquela magricela” (qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência… Mas, Zé, eu ainda sou muito mais bonita que ela, o.k.?!).
Enfim, você deixa todas essas críticas e frustrações tomarem conta da sua vida, seja porque você está em um momento sensível e de fragilidade ou simplesmente porque nem você mesma entendeu como alguém poderia elogiar uma pessoa como você. Pois, amiga, eu te digo uma coisa: se até Edward e Jacob uniram vampiros e lobos por Bella Swan, a personagem mais sem graça de todos os tempos, você também consegue! Sabe por quê? Aquela frase que a sua avó te fala desde criança é a mais pura verdade: o que seria do azul, se todos gostassem do amarelo? E não estou dizendo que você é sem graça, simplesmente estou dizendo que quaisquer que sejam os seus defeitos, com certeza você tem qualidades para equilibrá-los. E, da mesma forma como você pode achar a Bella um personagem extraordinário, sempre terá alguém para achar que os seus defeitos são qualidades. Parafraseando a minha avó de novo: sempre tem um chinelo velho para um pé doente.
Pensando nisso, resolvi reunir dicas para você se sentir mais confiante e para mentalizar quando estiver passando por uma crise de falta de confiança ou até mesmo para você começar a se conscientizar de que você é LINDA e isso independe de quanto você pesa.
1ª
O primeiro passo para você ter mais segurança de si é descobrir do que você realmente gosta. O que você realmente gosta de assistir, qual música te agrada de verdade, o que você gosta de fazer quando está sozinha, etc. Sem medo de ser chata ou de decepcionar alguém. Acredite, as pessoas não vão te odiar se você tiver o seu estilo próprio. Pelo contrário, elas aprenderão a te admirar e respeitar. E, de quebra, você ainda pode encontrar mais pessoas parecidas com você e afastar as que não te acrescentam em nada.
2ª
Se a aparência é algo que pesa para aumentar sua insegurança faça um exercício mental: quando você achar uma pessoa bonita se pergunte por que você acha isso. Repare nela, veja o que é bonito de verdade e identifique os pontos que a tornam bonita. Muitas vezes achamos uma pessoa bonita simplesmente porque os outros também acham ou porque os homens acham ela gostosa (acontece!). E algumas vezes, achamos uma pessoa bonita simplesmente porque ela preenche o requisito básico de Hollywood: pele branca, olhos claros, cabelos lisos e loiros. Depois que você descobrir o que é realmente bonito para você, vá para frente do espelho…
3ª
… e fique olhando sua própria imagem durante alguns minutos. Repare os pontos que você acha negativos e reflita por que eles são negativos. Quem disse que é feio ter celulite, se mais de 90% das mulheres têm? Quem disse que estria é feio? Quem disse que você deve gostar da barriga chapada e pernas tão malhadas que parecem de homem? Depois do passo 1 e 2, veja os pontos que você gostaria de verdade de mudar em você mesma e faça alguma coisa para conquistar isso. Você é uma mulher e não um rato! Você tem a mesma capacidade que QUALQUER outra pessoa. Por que você não teria?! (se você pensou em responder qualquer coisa relacionada ao peso, eu vou dar uma voadora na sua cara! Hua hua. Ser gorda não quer dizer que você é pior ou melhor que ninguém). E assim que terminar de listar os seus “defeitos”, comece a listar as partes que VOCÊ gosta em si. Sem pensar no que os outros gostariam (eu, por exemplo, gosto muito dos meus pneuzinhos laterais. Sim, aqueles mesmos que as pessoas se matam para perder na academia e acham horrível…)
4ª
Pare de se importar tanto com o que as pessoas acham de você! Por que você liga para o que o fulano que está sentado do seu lado no ônibus acha do seu braço gordo? Reflita. A opinião dele algum dia vai mudar a sua vida em alguma coisa? Não, não vai. E se o seu braço fosse magro? Te digo uma coisa, o fulaninho não ia nem reparar e, adivinha?! Não ia mudar em nada a sua vida também. Ou seja, qual a diferença? Será que você não anda se preocupando muito com o que as pessoas acham de você, e pouco com o que você realmente é?
5ª
As pessoas que você ama falam bosta, aceite. Sempre vai ter sua mãe, irmã, tia, avó, vizinha e mais um monte de gente para te criticar. Elas não fazem isso por mal, fazem porque não pensam antes ou porque acreditam que vão te ajudar dando um choque de realidade. Você mesma provavelmente faz isso de vez em quando, sabe? Fala alguma coisa sem pensar e acaba magoando alguém. É normal e você tem que pensar que as pessoas também têm seus momentos de mau humor e que elas também têm direito a ter opinião. Mas a opinião delas não deve ser mais forte que a sua quando diz respeito à sua própria vida. Use as roupas que você gosta, o cabelo da cor que você quer, saia com a pessoa que faz seu coração bater mais forte… Sua mãe e sua tia ou avó tiveram a chance de fazer as cagadas delas e de olhar para trás e pensar “como eu pude fazer/usar/querer isso?”, você também terá esse direito daqui uns anos, mas para isso precisa tomar decisões por si própria e parar de deixar os outros tomarem por você.
Depois de fazer tudo isso, de começar a fazer coisas que você realmente gosta, com pessoas que também gostam das mesmas coisas que você, começar a achar bonito coisas que você acha de verdade e tomar decisões por conta própria levando em consideração as suas vontades, você vai conquistar sua auto-confiança ou pelo menos começar. É um exercício diário de, desculpa a expressão, tacar o foda-se. E não é raspar a cabeça, sair pelada pela rua e gritar por anarquia. Minha sugestão é começar tacando o foda-se para pequenas coisas.
Quando você se der conta, já estará usando regatas, calças coloridas e até top cropped sabendo que metade das pessoas vão te olhar e achar aquilo feio, mas outra metade vai achar aquilo incrível e… você não estará ligando para nenhuma das duas! Simplesmente porque você gosta.
.
Bom, meninas, as minhas amigas me zoam muito por causa da minha auto-estima (que vem muito com auto-confiança). E é verdade, eu tenho um pouco exagerada. Mas fala a verdade, se eu não gostar de mim mesma, quem gostará?!? Você pode começar com esse pensamento. ;)
São coisas que eu vivo dizendo no blog, mas achei legal reunir.