Precisamos falar sobre a Lizzo: gorda, negra e rainha na Billboard

Oi gente linda! Se você nunca ouviu falar na Lizzo, deixa eu te apresentar. Ela é uma rapper norte-americana, de 31 anos que conquistou pela segunda semana consecutiva o PRIMEIRO lugar, com a música “Truth Hurts” no Hot 100 da Billboard – a lista que ranqueia as músicas mais tocadas semana a semana.

Até aí, nada de novo sob o sol, afinal toda semana temos uma musiquinha lá no topo das paradas. Porém essa conquista é histórica, porque Lizzo é uma mulher gorda e negra, me arrisco a dizer, a primeira em toda a história a unir essas 2 características e ser publicamente reconhecida como número 1 no universo da música.

Entre mulheres negras, apenas outras 4 conquistaram o primeiro posto: Beyoncé, Rihanna, Janelle Monaé e Cardi B. Entre mulheres gordas a estatística diminui mais ainda (isso sequer existir, afinal, quantas gordas além de Adele você conhece que conseguiram prosperar na indústria musical?).

Após conquistar seu merecido primeiro posto, a cantora comemorou nas redes sociais: “nós somos número 1. Isso é uma vitória para todos nós. Qualquer um que tenha já tenha sentido que sua voz não era ouvida. Qualquer um que já sentiu como se não fosse bom o bastante. Você é. Nós somos. Campeões. Eu amo vocês demais”.

A questão é: Lizzo está fazendo bonito, está tendo voz e está dando um SHOW de música, autoestima e empoderamento. Duvida? Aperta o play no vídeo abaixo do VMA desse ano em que Lizzo, no melhor estilo Beyoncé Gorda com seu body amarelo, faz uma baita apresentação, com um corpo de baile majoritariamente gordo (QUÊ? QUASE ENFARTEI DE EMOÇÃO QUANDO VI AS BAILARINAS GORDAS!) e ainda embala um discurso que bota toda a audiência pra cima. É LINDO DEMAIS!

https://www.youtube.com/watch?v=Uo0RK_olDb4

Isso, minhas queridas, é o poder uma grande e gostosa raba usando sua visibilidade não para causar, mas para levar uma mensagem linda e cheia de verdade… Além claro das músicas serem incríveis! Baixei o álbum dela e agora, depois de ver a força e o poder dessa mulher, não consigo mais ouvir e não me sentir uma Deusa dona da minha própria vida e à prova de tudo. hua hua.

MAS NEM SEMPRE FOI ASSIM…

Quem vê essa cantora, linda e poderosa, no palco dando um show de autoestima nem imagina que um dia ela já se sentiu incapaz e invisível. Em entrevista à revista “Women In Music“, Lizzo contou que passou toda sua adolescência desejando ser outra pessoa.

“Eu tinha uma insegurança sobre como deveria ser a aparência de uma estrela ou como uma pessoa pública deveria parecer. E me sentia bem inadequada; me sentia como se eu não fosse suficiente; sentia que as pessoas não queriam me olhar e nem ouvir o que eu tinha a dizer”

Na entrevista ela ainda conta que não se via em lugar nenhum e isso afetou demais sua autoimagem: “eu não amava quem eu era. E a razão para que eu não me amasse era porque era me dito que eu não era amável pela mídia, pelas pessoas na escola, por não me ver em anúncios, por não me ver na televisão… Pela falta de representatividade“.

Por fim, ela conta que perdeu um tempão se odiando, “meu ódio por mim mesma era tão grande que eu fantasiava ser outra pessoa. Mas você não pode viver sua vida tentando ser outra pessoa“, explica.

SER FAMOSA RESOLVE A AUTOESTIMA?

Na mesma entrevista, Lizzo contou que apesar de suas músicas hoje serem felizes e alto astral, elas vêm de um lugar de dor e frustração e que ela ainda luta todos os dias para manter sua saúde mental nesse contexto. Ela sabe que altos e baixos são inevitáveis para todas nós, pra ela inclusive. “Estar nesses lugares [de dor e frustração] é inevitável para mim, eu vou acabar lá de novo. Mas o fato é que estou preparada agora para ir pra esse lugar – e eu tenho uma caixa de ferramentas para me retirar de lá – é de grande ajuda na minha jornada de saúde mental“, finaliza a rapper.


É realmente impressionante o que um pouco de representatividade em lugares grandes pode fazer por nós, né? Eu vejo a Lizzo e penso: se ela conseguiu prosperar no meio mais PODRE que tem, por que todas nós não conseguiríamos em nossas vidas? Cara, que suspiro de esperança e alegria foi descobrir a Lizzo.

Agora, junto a Adele, Lizzo entrou na minha lista de mulheres inspiradoras, a quem posso recorrer pra buscar referências de looks bafonicos mais perto da minha realidade física e alguém que leva a minha voz e a minha causa a um público muito maior. Minha própria Beyoncé gorda, como disse lá em cima. QUE RAINHA! E vou enaltecer mesmo, porque uma mulher corajosa dessas que dá a cara a tapa e abraça suas particularidades com orgulho tem que ser enaltecida mesmo.

Aliás, já tô até considerando fazer um post de looks babados da Lizzo, o que vocês acham? Enquanto isso, me contem aqui, vocês já conheciam essa mulher-maravilhosa? Ouvem a música dela? Vou deixar aqui embaixo o álbum dela no Spotify pra você curtir essa comigo:

Bom, gatonas, me contem aqui: o que vocês acharam dessa DEUSA?

Por hoje é isso

HUA HUA

BJÓN

Mariana Xavier abre o jogo sobre preconceito | Tia Ju entrevista

Olá queridas! A última vez que fui ao RJ tive a chance de conversar muuuito com a Mariana Xavier, atriz que tá em cartaz com o filme Gostosas, Lindas e Sexies AND na novela das 21hs A Força do Querer (onde interpreta uma aspirante a modelo plus size).

Mariana Xavier abriu o jogo comigo e contou sobre como é ser atriz e ter um corpo plus size, os preconceitos, as lições, como foi gravar um filme sendo uma tarada bem resolvida… No vídeo a gente fala bastante coisa, principalmente que você não precisa de aprovação de ninguém para ter o corpo que você QUISER! E que SIM, dá pra você seguir a carreira que tiver vontade, independentemente do peso. Ah! E também que você vai tomar 1, 2, 3 ou 10 NÃOS, mas não é para desistir…

Enfim, falamos um pouquinho de tudo, então aperte o play e assista no vídeo a seguir:

 

♥ Mariana Xavier abre o jogo sobre preconceito | Tia Ju entrevista 

 

 

Eu também gravei um vídeo para o canal da Mari, o Mundo Gordelícia, vou deixar links logo abaixo, mas antes dá uma olhadinha no vídeo delícia:

 

 

INSCREVA-SE NOS NOSSOS CANAIS

Ju Romano >>> https://www.youtube.com/juromano

Mundo Gordelícia, por Mari Xavier >>> https://www.youtube.com/mundogordelicia

 

Bom, gatonas, espero que vocês tenham curtido os vídeos. Como eu disse, acho que a Mari Xavier é uma baita representante do movimento plus na televisão e nos cinemas ao lado de outras maravilhosas como Cacau Protásio, Fabiana Karla e outras lindas, por isso fico muito honrada em poder ajudar a divulgar o trabalho delas e espalhar aos 4 cantos que a mulher plus size pode SIM ser bem sucedida em QUALQUER área da vida e qualquer carreira!!! YOU GO, GIRL!!! \o \o \o

 

E vocês? Já assistiram o filme ou leram o livro? Me contem TUDO aqui nos comentários e compartilhem esses vídeos do amor pra todas as mulheres plus se sentirem abraçadas. 😉

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

10 mandamentos para lidar com as críticas

Olá queridas! Sempre me perguntam como lidar com as críticas ou como regir quando você é criticada. Não tem um “MELHOR JEITO” mas posso compartilhar com vocês o que funciona para mim, para quem sabe ajudar vocês também a tornar esse momento menos desagradável – sempre é ruim, né? Mas não quer dizer que você precise sofrer com isso \o/. Aí saíram os 10 mandamentos para lidar com as críticas, que compartilho com vocês aqui embaixo.

Vale dizer: estou pensando em críticas na internet, nas redes sociais e de pessoas que convivem pouco com você. No caso da família e de namorado(a), pode valer também mas a história é um pouco mais profunda e vale uma análise maior. Por enquanto, essa é mais para os haters mesmo 😉  Vamos la:

 10 mandamentos para lidar com as críticas ♥

1. Analise para ver se as críticas têm fundamento

Pergunte-se: o que a pessoa te falou é uma verdade sobre você ou só uma opinião pessoal? Ela te conhece o suficiente para te analisar? Ela está falando aquilo com o objetivo de te ajudar? A crítica vai te levar para frente? Aquilo é algo que muita gente te diz ou só ESSA pessoa ou grupo fala isso? Será que isso te define mesmo?

2. Lembre do que você pensa sobre si mesma

Olhe no espelho: o que você vê é a mesma coisa que a crítica? Sua opinião a respeito de si mesma deve SEMPRE contar mais do que a opinião de QUALQUER outra pessoa. Só você sabe o suficiente de si mesma para se analisar por completo.

3. Pense: por que essa pessoa fez essas críticas?

Pense o motivo que levou essa pessoa a comentar, pode ter sido um incômodo da própria pessoa, um preconceito dela ou até mesmo a questão que as pessoas divergem em opiniões e tá tudo bem… Você não é obrigada a agradar todo mundo!

4. Acredite que essas críticas foram só para te cutucar

Se a crítica não tem embasamento, se não te ajuda ou te faz crescer, acredite existem pessoas que ficam felizes com o incômodo alheio. Talvez a crítica tenha sido apenas para diminuir você… (o que nos leva ao próximo item)

5. Perceba que o problema está no outro não em você

Se alguém faz uma crítica apenas com o objetivo de te rebaixar, essa pessoa se sente tão inferior que precisa diminuir os outros para se sentir bem. Ou seja, o problema de verdade está em quem fez a crítica e não em você.

6. Pense que você não precisa de gente assim

Pense consigo mesma: você precisa da opinião de alguém que se sente tão inferior assim na sua vida? Não, você não precisa.

7. Perceba que a opinião de gente que leva a vida tão diferente de você é absolutamente irrelevante

Você tem que manter por perto gente que quer te ver crescer e levar em consideração apenas as críticas de quem só quer te ver bem.

8. Ignore e faça a egípcia

Enquanto isso, apenas deixe o comentário negativo passar. Não estou falando que não dá aquele ódio no coração, mas se tem tanta coisa boa na vida, pra que ficar se apegando às ruins, não é?

9. Tente ao máximo apagar esse comentário da sua memória, você não é obrigada a agradar todo mundo

Se ainda assim você não conseguir deixar pra lá, feche a rede social e vá fazer alguma coisa que te dê prazer pra esquecer esse comentário ruim. Você não é responsável pela satisfação dos outros, os desejos dos outros é problema deles, se concentre em ser o que você quer ser e não o que os outros esperam que você seja.

10. Fixe na memória e relembre os comentários positivos para equilibrar

Quando duvidar de si mesma por uma opinião negativa, se esforce para lembrar as opiniões positivas e equilibrar esse jogo. No final a única coisa que importa é o que você acha de si mesma, então tenha certeza que suas capacidades serão reconhecidas por quem está a fim de te ver bem 😉 (E quem quer te ver mal, que morda o próprio cotovelo quando perceber que você foi totalmente indiferente à tentativa dele de te diminuir 😉 )

 

Bom, gatonas, falei sobre esse tema no meu último vídeo e deixei um recado sincero no final, pra quem quiser assistir é só dar play aí embaixo e não se esquece de se inscrever no meu canalhttps://www.youtube.com/juromano

 

 

Bom, é isso… Você tem alguma outra dica pra lidar com comentários negativos? Deixa aqui nos comentários pra gente!!!

 

HUA HUA

BJÓN

 

“Como eu faço para melhorar a autoestima?!”

Olá querid@s! Muitas leitoras mandam comentários e recadinhos com frases como “como eu faço para melhorar a autoestima?” ou “eu gostaria de ser confiante assim como você”. A verdade é que nem sempre eu tive a autoestima boa e tampouco fui confiante durante boa parte da minha vida, mas teve um momento decisivo, quando eu tinha 19 anos, que fez tudo mudar…

Eu também passei por muitos momentos de dúvidas e questionamentos a respeito de mim mesma até chegar aqui e, ainda hoje, tenho dias em que me pego duvidando de alguma coisa. Claro que hoje esses dias já são raros, mas é como eu sempre digo: o fortalecimento da autoestima e da autoconfiança é uma coisa diária, um exercício de sempre se olhar com otimismo, saber se parabenizar pelos sucessos e não se deixar abater pelos fracassos. Porque no fundo, se você estiver dando o melhor de si, você já é a melhor versão de si mesma e tem, SIM, que reconhecer isso.

Eu conto um pouco no vídeo abaixo qual foi o meu momento chave para mudar a forma que eu me enxergava e passar a ter mais autoconfiança. Isso aconteceu comigo, na minha história, mas acho que as palavras podem servir de apoio para quem quer melhorar a autoestima também.

Aperta o play e vem comigo!

O que eu fiz para melhorar a autoestima ♥

 

Outra coisa que acabei esquecendo de dizer no vídeo mas que é MUITO válida: olhe além do seu círculo social, observe além da sua bolha. Repare em mulheres bem sucedidas, em pessoas que você admira… Cada uma tem um corpo, cada uma tem uma pele, um tipo de cabelo, todas são ABSOLUTAMENTE diferentes, cada uma única em sua beleza. Seu corpo e sua aparência não ditam o quanto bem sucedida você pode ser em qualquer aspecto de sua vida. Você é muito maior e muito melhor do que QUALQUER coisa que você aparente ser! 😉

 

Curtiu o vídeo? Não esquece de se inscrever no meu canal e dar um curtir no vídeo, é super importante pra mim ♥ https://www.youtube.com/juromano

E se você tá passando por uma barra ou conseguiu superar e melhorar a autoestima, deixa aqui nos comentários para incentivar outras meninas e trocarmos experiências!!!

 

HUA HUA

BJÓN

Macaquinho jeans plus size e a encanação com as pernas…

Olá querid@s! Esse look com macaquinho jeans plus size me fez lembrar de um tema muito delicado. Faz tempo que não falo de pequenas encanações aqui e achei esse calor um bom momento para retomar o assunto. Uma coisa que eu sempre ouço é “eu queria ser bem resolvida e corajosa como você, mas tenho vergonha”… Eu quero compartilhar que NINGUÉM está a salvo das dúvidas e questionamentos diários e que, por maior que seja minha autoestima e o amor ao meu corpo, é claro que tenho dias em que me pego pensando em como meu corpo mudou com os anos.

Quando eu era mais nova e não tinha mais nada pra fazer da vida, eu costumava treinar 8 horas por dia, praticava uns 4 esportes diferentes e, embora sempre tenha tido porte de gordinha, minhas coxas eram duras, as pernas não tinham celulites e nem estrias.

Ou seja, as vezes eu me estranho ao colocar um shortinho e ver as coxas grossas, com celulites e estrias atrás do joelho.  Mas sabe o que me faz desencanar? É pensar que se eu quiser e minha rotina me permitir, um dia posso até voltar a ter pernas como eu tinha quando era DJÓVEN, mas que nesse momento, no exato dia de hoje, em março de 2017, ESSAS SÃO AS PERNAS QUE EU TENHO. E sabe de uma coisa? Ninguém tem nada a ver com isso. Essas pernas, com essas marcas, são as que contam história do que eu vivi até aqui… Elas são resultado de uma rotina insana de trabalho e um tornozelo quebrado, que fizeram com que eu tivesse que largar os esportes por alguns anos. Elas são resultado de tanta coisa que envolve a minha vida e SÓ A MINHA VIDA que ninguém jamais poderia saber só de olhar e tampouco opinar sobre. Ou seja, essas particularidades do meu corpo que às vezes eu caio na besteira de estranhar, são justamente o que mais fazem de mim eu mesma. 

Nessa hora eu penso: deixe que o mundo veja a minha história e mesmo que ele não entenda o que tem por trás de cada celulite ou estria, que o mundo veja que a vida me marcou, mas que eu não tenho vergonha das minhas escolhas, porque elas me trouxeram onde estou hoje e fazem de mim o que eu sou! 

E assim, eu saio de casa me sentindo estilosa de macaquinho jeans plus size com as pernas de celulite… Aproveito e já coloco um tênis de cano médio, “proibido” (ah, tá, senta lá, Claudia!) pra quem tem perna grossa e curta, já que nessa vida a gente só tem o hoje – e esse hoje eu quero aproveitar ao máximo, já que nunca sabemos o que vai acontecer amanhã e o ontem já passou! 

 

Macaquinho jeans plus size e camisa: tendência jeans + jeans ♥


 


DE ONDE SÃO AS PEÇAS

Macaquinho jeans plus size > Wee!

Camisa jeans > Wee!

Tênis > All Star Converse

Óculos de sol > Zara

Colares > 25 de Março

Bolsa > comprei em Bichinhos, MG


 

 

Bom, gatonas, o que quero dizer com esse post é que você tem que aproveitar o dia de hoje, independentemente de como esteja o seu corpo ou se ele vai mudar um dia. Aproveite pra usar o que você tem vontade, o que você acha bonito e o que tem sua personalidade! E se alguém se incomodar, que vá chorar na terapia, porque você não tem nada a ver com isso hua hua hua 

 

Eu sei que me senti muito legal usando essa roupa, achei confortável e descolada, além de ter finalmente conseguido entrar na onda de usar jeans com jeans de um jeito interessante \o/ E vocês, curtiram? Me contem TUDO nos comentários!!!

 

 

HUA HUA

BJÓN… SUAS LINDAS!

Concursos de beleza: a gente precisa rever os nossos conceitos!

Nunca vou me esquecer da Gracie Hart (Sandra Bullock) tendo que transformar toda sua vida, largar seus hábitos únicos e particulares, seu modo de viver confortável, para se tornar uma participante do Miss Universo, no filme Miss Simpatia. Fica claro tamanho sofrimento que é transformar a sua vida para se encaixar em um padrão. Não tem prova maior e sátira melhor que exemplifique o quanto ridículos são esses concursos de beleza e quanto eles precisam chegar ao fim. Eles representam esperanças para algumas mulheres que podem não ter tido oportunidades na vida? Sim, mas queridas essa esperança está sendo apostada em bilhete errado e sai muito caro para todas as mulheres – não só as concorrentes do concurso mas a todas, que ficam achando de forma direta ou indireta que mulheres mais próximas ao tal padrão são “mulheres melhores”. 

Os Miss-o-caramba-que-for chamam atenção mundial e atraem milhares de pessoas para frente da televisão com um único objetivo: eleger a mulher mais bonita entre algumas outras. Mais bonita pra quem? POR QUE mais bonita? Porque ela corresponde a medidas previas de como SERIA um corpo ideal, é isso? Porque ela é o modelo padrão, então? QUE ERRO. Beleza não tem padrão, além de ser muito subjetiva beleza é construção social e influência do meio… Não à toa que por mais diversidade étnica que tenha nesses concursos, sempre ganham as que mais se assemelham ao padrão europeu.

Veja, há anos eu deixo clara minha opinião contra concurso de beleza… Acho que reúne tudo de errado que eu vejo em relação à pressão sobre nossos corpos hoje em dia. Inclusive, também não sou a favor de concursos de beleza plus size. Acho de verdade que colocar um grupo seleto e bem pouco diversificado de mulheres em uma situação de competição estética mais prejudica do que ajuda. É gerar entretenimento ruim em cima de uma questão delicadíssima que é a representação da mulher. É ganhar dinheiro às custas de muitos psicológicos femininos – coisa que a indústria da beleza faz há anos e já estragou tanto a nossa autoestima. É reafirmar a cada ano que passa que a beleza dentro de algum padrão deve ser glorificada em pé. Isso não é saudável, não é bom…

Aí que volto de viagem e começo a receber um monte de notificação sobre um caso de “gordofobia” no Miss Universo. Fui checar. Pra começar, o evento em si é ABSOLUTAMENTE gordofóbico, porque embora não tenha uma medida padrão (segundo o concurso, não tem definição de tamanho ou peso para participar) todo ano a gente vê os mesmos esteriótipos sendo reproduzidos. Aí, pra piorar, quando FINALMENTE tem uma apresentadora como a Ashley Graham, modelo plus size de beleza estonteante, somos obrigadas a nos deparar com comentários ridículos sobre uma das participantes que não se encaixava no padrão de magreza das outras candidatas – sendo que mesmo estando fora do padrão de magreza, nem de longe ela poderia ser chamada de gorda.

Gente, sinceramente, o que poderíamos esperar de um concurso que limita a mulher à uma beleza padronizada? O que esperar da mentalidade de pessoas que acreditam que a beleza é o principal atributo de uma mulher? A gente tem que ligar para esses comentários? A gente tem que dar atenção a esse tipo de coisa?

Esse tipo de concurso, na minha opinião, é um retrocesso tão grande nas nossas lutas – todas elas, seja por igualdade, por autonomia, por aceitação, por amor próprio, por tudo – que não deveria nem sequer ser assistido. 

Você pode assistir porque quer, óbvio, mas saiba que você está contribuindo com uma indústria e com uma mentalidade excludente, que compara a mulher a um objeto, que ajuda na construção de um pensamento atrasado de que a beleza tem só uma medida, de que existe competição entre mulheres, de que a evolução de uma mulher é pautada pela sua beleza (e essa deve se enquadrar nos padrões).

Eu recebi o recado de uma leitora “Ju ajuda a calar a boca dessas pessoas que estão criticando”… Eu não posso calar a boca de ninguém – nem calaria se pudesse, mas gostaria de convidar cada uma a fazer uma reflexão e levar para suas amigas também: é isso que vocês querem da vida? Que tudo em vocês se resuma a quanto perto de umas medidas vocês estão? Vocês querem continuar sendo levadas por uma inércia de pré-conceitos que fazem com que vocês não tenham escolha sobre o que é bonito ou não para vocês? Vocês querem abdicar da sua capacidade e inteligência e aceitar o que é imposto assim, de forma tão autoritária? Reflitam sobre isso e conversem com as mulheres a sua volta… 

É claro que a gente acha uma ou outra mais bonita, baseada em nossos gostos, mas a revolta jamais deveria ser com a escolhida final e sim com o fato de TERMOS QUE ESCOLHER ENTRE UMA OU OUTRA.

A gente tem que, além de tudo, parar de achar que a vida é uma competição de belezas, abra seu coração e sua cabeça. Não tem espaço para duas, três, vinte ou cem mulheres serem as mais bonitas, todas com suas diferenças? Não tem como a gente parar de ficar elegendo “modelos a serem seguidos” e aceitar que cada pessoa é a mais linda do seu próprio universo?! Não tem espaço na sua cabeça para aceitar que não é necessário um modelo estético de beleza e que a televisão não precisa ditar as regras da sua vida? E por fim, abra sua cabeça e perceba que a mulher não precisa ser colocada em exposição para ter suas qualidades avaliadas, como se fosse um objeto em um leilão.

 

Enfim, para mim de todos os problemas que envolvem os concursos de beleza esse comentário “gordofóbico” não foi uma surpresa… Saiba que ele resume tudo que é um concurso de beleza.

E ainda acho que a gente deveria seguir o exemplo da Argentina e tentar de todas as formas suspender esses concursos de beleza (leia mais sobre isso matéria aqui).

 

Enfim, gatonas, perguntaram minha opinião e é essa. Qual a sua? O que você achou? Me conta tudo!

 

 

BJÓN

 

Falar de amor próprio não é incentivar obesidade #ficaadica

Eu sempre penso muito depois de receber alguns comentários negativos (como aconteceu depois que saiu a propaganda da TNT estrelada por mim e pela maravilhosa Flávia Durante AQUI). Entre os ataques cheios de ódio gratuito, um em especial me chamou a atenção e me levou a uma velha discussão que sempre tive comigo mesma: afinal o trabalho que venho fazendo há tantos anos com o blog e nas redes sociais incentiva a obesidade?

Pensei muito sobre isso e gostaria de compartilhar uma conclusão parcial que tive. Digo parcial porque como todos os outros assuntos complexos, esse é motivo de debates internos e externos diários, então sempre pode mudar e se completar.

Eu sempre falei de amor próprio, de autoestima e autoconfiança. Acredito que esses 3 sentimentos são empoderadores e tiram a mulher da posição de submissa e a colocam em posição de dona de si mesma. Uma mulher submissa, vejam, não é apenas aquela cujo marido a manda lavar a louça depois de fazer a janta. A submissão está em diversos graus da sociedade. Uma mulher que sacrifica sua vida social, seus prazeres e bons momentos da vida em prol de um ideal de corpo perfeito, é uma mulher submissa aos padrões. Uma mulher que não se veste como gostaria porque teme o que os outros vão falar dela, é uma mulher submissa a padrões de comportamento. Esses exemplos entre tantos outros de submissão é o que eu tento quebrar com diversos discursos aqui do blog. É levar a mulher a um patamar onde ela entenda que SEU corpo SÓ pertence a ELA MESMA.

Foto da Marcha das Vadias. Não sei a autoria, se souber me avise, por favor 🙂

A questão é que não digo APENAS para a mulher gorda. É claro que me identifico mais com essa parcela de mulheres, já que eu também sou gorda. Mas esse é um discurso geral, para todas as mulheres, de todos os tamanhos, pesos, cores, etnias, lugares… É um discurso de LIBERDADE, para que a mulher decida POR SI PRÓPRIA o que fazer com SEU corpo.

Eu acredito de verdade e com todo o meu coração que quando nós aceitamos que podemos fazer o que quisermos com o nosso corpo, nós passamos a cuidar dele da forma como NÓS achamos ideal. Eu acredito nisso porque quando eu era muito submissa a padrões de beleza e magreza, acabei fazendo dietas radicais, prejudicando minha saúde de forma extrema, apenas para atingir um padrão visual – e carrego até hoje uma série de traumas. Atualmente, apesar de ser gorda, cuido do meu corpo como um templo, faço dele o que eu bem entendo e, PARA MIM, isso significa fazer esportes, academia, comer de forma equilibrada e me divertir muito. Porque assim eu mantenho minha saúde física E mental. Mas, veja, eu coloquei o PARA MIM em caixa alta, porque eu não acredito que o que EU quero para o MEU corpo seja o que todas as outras mulheres devam querer para os delas. Tá aí a magia da liberdade: cada uma fazer o que quiser com o que é seu.

Imagem do Brasil Post aqui 

Mas como conclusão no geral, eu não incentivo que a mulher seja magra… Tampouco que ela seja gorda. Falar de amor próprio e de autoaceitação não é incentivar um tipo de corpo. É apenas falar para a mulher que o que ELA decidir sobre seu corpo é de única e exclusiva responsabilidade dela mesma. Para mim, descobrir que meu corpo era só meu, me trouxe uma noção maior de que eu deveria cuidar dele, porque ele é minha casa até o fim da vida – e cuidar dele não tem nada a ver com como ele se parece por fora. Essa noção é extremamente saudável e não incentiva doença alguma.

Doença mesmo é achar que mulher empoderada é um risco à saúde… Aí, minha gente, é como eu falo… O problema está nos outros, não na gente 😉 

Pela primeira vez vai ter uma GORDA na Playboy – com gordurinhas e celulite \o/

Quando chegou um e-mail da Playboy, eu dei risada… Não dei risada pelo convite em si, mas porque eu não me vejo – e nunca me vi – como uma mulher sensual e sair assim era impensável para mim. Por acaso, na hora que abri o e-mail estava conversando com a Marcinha, minha amiga de faculdade que também trabalha comigo aqui no blog.

A Marcinha é gordinha, ela não é plus size, mas tem barriguinha, coxas grossas, bracinho gordo, formas arredondadas e já lutou muito contra a balança. Contei pra ela o motivo do riso e ela ficou séria. Não sei por que você achou graça, Ju. Eu fico pensando que se eu tivesse visto uma representação da gorda como uma mulher sexy, em revistas ou em seriados, talvez eu tivesse tido menos problemas com o meu corpo, talvez eu tivesse me sentido mais sensual e mais confiante na hora do sexo, na hora de tirar a roupa e até na frente do espelho…”

A Marcinha me fez repensar. Eu luto há mais de 9 anos para que a mulher não precise da aprovação de ninguém, eu sou feminista a ponto de saber que eu não preciso ser NADA para agradar a homem nenhum, mas eu também luto para que a sociedade olhe a mulher gorda como uma mulher normal, que as pessoas encarem uma mulher gorda da mesma forma que encaram uma mulher magra e um dos meios para conquistar isso se chama REPRESENTATIVIDADE.

É colocar a gorda em revistas, em seriados, em filmes… E não só como a gorda coitadinha ou alívio cômico, é colocar a gorda como uma mulher empoderada, bem sucedida, amada, desejada, confiante e de forma positiva, provando que a gorda não tem que se esconder e que faz parte sim da sociedade, como qualquer outra mulher com qualquer outro formato de corpo.

Pois bem, a edição é toda voltada para internet e a seção se chama MQA: Mulheres Que Amamos, uma seção de entrevista onde os editores da revista chamam mulheres que eles consideram inteligentes, bonitas, sensuais e que têm muito mais que um corpo para oferecer ao mundo, é uma seção de entrevista que apesar das fotos de lingerie, fala sobre o meu trabalho e um pouco também da minha vida pessoal. Achei a seção legal, me senti honrada de ter sido chamada para fazer parte de uma matéria que vai além do corpo gordo.

Mas ainda fiquei preocupada: “eu não sei ser sexy no estilo Playboy” desabafei com a repórter que fez a minha entrevista. Ela me falou, “Ju, queremos que você seja você mesma, com a maior naturalidade possível, como se você estivesse em casa mesmo, do jeito que você fica. Você pode não se ver sexy, mas existem vários tipos de sensualidade  que vão além daquelas fotos fazendo caras e bocas…

No final das contas, nem precisei encarnar uma personagem. Não precisei fazer “a mulher que quer conquistar um homem”, eu apenas estava lá de boas sendo eu mesma. Tiramos algumas fotos do meu celular (pra eu mostrar pra minha mãe e ela não ter um ataque do coração como foi quando eu sai na capa da Elle hua hua hua) e para todas as meninas que mostrei a foto a reação foi a mesma: CARACA QUE LINDA, QUE FODA, AMEI, VAI TER UMA GORDA NA PLAYBOY… Nenhuma se sentiu ofendida, pelo contrário: elas acharam muito legal mostrar que a sensualidade não está só em ter uma calça 36 ou ter peitão (duas coisas que eu definitivamente não tenho) e um corpo fora dos padrões pode ser tão desejado e enaltecido quanto tantos outros.

E quando me mandaram as fotos finais, com quase nada de Photoshop, com as minhas gordurinhas marcando a lingerie, com as minhas celulites aparecendo, eu olhei e pensei: caraca, talvez eu seja sexy e eu só não consiga me enxergar desse jeito porque aprendi desde sempre que eu tinha outras qualidades incríveis, mas que ser sensual não poderia ser uma delas ja que meu corpo não é padrão.

Eu ainda só posso mostrar uma foto que tiramos no dia, porque a revista vai pras bancas dia 25 de outubro, mas vou colocar um comparativo da foto que tirei com o celular e da que tiraram com a câmera profissional pra vocês verem que foi super fiel ao meu corpo e à minha cara, coisa que achei importantíssimo já que o objetivo é mesmo mostrar que a gente pode ser sensual, SIM, do jeitinho que é 

 

♥ Pela primeira vez vai ter uma GORDA na Playboycom gordurinhas e celulite \o/ ♥

Na foto do ensaio:

 

Na foto que tiramos do meu celular, sem filtro nem correção de luz:

 

Enfim, fiquei orgulhosa de ter sido a primeira gorda a sair na Playboy, fiquei feliz de descobrir um lado meu que eu achava que nem existia e fiquei AINDA mais feliz de poder representar todas as gordas que também não se sentem sexy por algum motivo.

Essas fotos são pra vocês meninas, para que vocês nunca duvidem de si mesmas, para que vocês acreditem que podem ser lindas e maravilhosas com o corpo que tiverem.

 

Espero que vocês gostem e como disse a Marcinha depois de ver o resultado das fotos: “Essa vai ser a primeira Playboy que vou deixar meu marido comprar porque EU quero ver!” hua hua hua

 

Até sair a revista (25/10) vou vendo se consigo soltar mais spoilers hehehe Mas me contem o que acharam aqui nos comentários! 

 

HUA HUA

BJÓN

11 minutos sobre autoconfiança que vão te fazer pensar mais do que anos de terapia

Olá queridas, sempre que eu vou contar minha história, sobre como eu encontrei minha autoestima e aceitei quem eu sou, eu conto que aos 19 anos eu fui para a terapia por achar que tinha alguma coisa errada em mim. De fato tinha. Eu descobri que o que estava errado em mim era me importar demais com o que as pessoas pensavam ao meu respeito.

Certo dia após eu esbravejar sobre como me incomodava o quanto uma pessoa me criticava a respeito do meu corpo Dona Vera, minha terapeuta, me perguntou:

– Seu corpo tem algum problema? Ele te impede de fazer o que você tem vontade? Você, Juliana, tem algum problema com ele?

E eu respondi:

– Eu não! Pra mim ele está ótimo assim, mas é que as pessoas ficam me criticando e falando uma série de coisas...

Antes que eu pudesse continuar, Dona Ver me cortou e disse:

– Juliana, se as pessoas têm algum problema com o seu corpo, com a sua personalidade ou com o jeito que você encara a vida esse é um problema delas. Não é um problema seu. Portanto, se isso incomoda elas e elas é quem ficam infelizes por você ser assim, por que você acha que é você que tem que vir para a terapia? Por que você acha que o problema é seu? São ELAS que se incomodam pela sua vida que deveriam estar na terapia.

 

Eu tive uma luz esse dia, porque tudo que eu sempre quisera fazer até aquele momento tinha sido um misto das minhas vontades mais as vontades dos outros. Até aquele momento, todas as decisões que eu tinha tomado tinham sido baseadas em um equilibrio frágil de “o que realmente me faz feliz” + “o que os outros vão pensar” e o resultado dessa equação era uma Juliana incompleta, infeliz e insegura.

Então comecei a me questionar: o que tem de tão ruim em mim, para eu levar a opinião dos outros mais em consideração do que a minha própria opinião? 

A resposta, é claro, era NADA. Nada em você é pior ou melhor que em qualquer outra pessoa. Só que quando se trata da sua vida suas decisões têm mais peso porque são elas que vão definir as consequências para você e o rumo que sua vida vai tomar – ao contrário do que qualquer pessoa possa dizer.

Bom, lembrei disso porque assisti esse vídeo MARAVILHOSO no formato de TED, de um escritor canadense, o Shane Koyczan, que sofreu bullying durante a infância e fala muito bem sobre esse processo de autodescoberta e autoconfiança e todas as dificuldades que vêm com isso.

Nesse vídeo ele consegue resumir o quão deturpada é a relação que a gente tem com a nossa própria personalidade, com a nossa autoconfiança e como a sociedade acaba massacrando tudo que a gente tem de original, de único, de especial ao tentar impor um padrão, uma regra… 

Bom, eu fiquei absolutamente inspirada e emocionada com o vídeo. Ele começa super bem humorado mas depois vem e VRÁÁÁÁÁ te dá uma voadora moral que você nem vê daonde saiu, mas que pega lá no fundo e faz você se questionar e se identificar.

Vale assistir, então aperta o play!

11 minutos de autoconfiança por um cara que superou o bullying ♥

 

Quando eu me questionava a respeito de mim mesma esse tipo de vídeo com esse gênero de mensagem não existia na mídia (aliás, nem o Youtube existia ainda, diga-se de passagem…), mas acho que se eu tivesse assistido isso talvez a luz que a Dona Vera me deu tivesse vindo antes e eu pudesse ter evitado tanto sofrimento… Ou não. Mas espero de coração que funcione para você ou para quem quer que precise de um up na autoconfiança! 

 

Achei bom, achei profundo, achei útil. Espero que tenha sido tão legal pra você quanto foi pra mim e é isso aí. Me conta o que você achou nos comentários!!!

 

HUA HUA

BJÓN

Gorda no verão: como lidar? | Tem gorda de biquíni no Youtube, SIM!

Olá queridas, esse post é rapidinho, só para chamar vocês para verem o novo vídeo lá do meu canal (se inscreve lá > https://www.youtube.com/juromano ) no Youtube, onde eu falo de gorda no verão, como lidar com esse momento da sua vida, como eu superei meus traumas e botei a pança no sol, além da minha mensagem de incentivo para você realmente curtir esse verão gorda, magra, alta, baixa, com celulites ou sem, com estrias ou sem e tudo mais (ou menos) que você tiver aí.

Também gostaria de deixar aqui nesse post, minha querida gorda no verão, uma reflexão para você fazer quando estiver com medo de botar sua roupa de banho e ir ser linda na praia: pense que VOCÊ pode servir de inspiração e encorajar outras mulheres que também estão com medo de tirar a roupa na piscina ou na praia, mas que ao verem VOCÊ de maiô/biquíni podem pensar que o verão também pertence a elas. 

Enfim, fiquem com o vídeo e se gostarem não esqueçam de dar um jóinha em baixo e de compartilhar com as suas amigas…. Tia Ju agradece muito, sua linda! ♥

Gorda no verão: como lidar?!? ♥

 

Antes que vocês se descabelem na dúvida, o biquíni da Mulher Maravilha foi feito sob medida inspirado nesse desenho aqui e você PODE ENCOMENDAR TAMBÉM um na loja A Minha Praia é… nesse link aqui.

 

Bom gatonas, fiz esse vídeo com todo carinho para inspirar você e outras mulheres a se amarem como são, então espero que vocês tenham curtido o vídeo e que vocês realmente tenham MUUUUUUITAS alegrias nesse verão!

 

HUA HUA

BJÓN

 

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