Olá queridas! O tema de hoje é muito gostoso ♥ Leitura, ilustração e quebra de preconceitos (acho que é o meu top 5 de temas favoritos com moda e música). É que saiu o livro Mulheres de Carol Rossetti! Se você não conhece ainda, tudo bem, te conto um pouco. A Carol começou a fazer sucesso ano passado, em 2014, quando espalhou seus cards ilustrados pela internet em uma luta contra diversos tipos de preconceito. Eu cheguei à Carol por conta desses 2 cards em especial:
E aí quecomecei a ver todos os outros cards liiiindos, defendendo todo tipo de mulher com todas suas características diferentes. Ao mesmo tempo que é libertador dá até um pouco de raiva de ver como nós sofremos com as regras que nos são impostas diariamente, com os julgamentos, com o machismo, com o body shaming e com todo tipo de preconceito. A Carol tem um posicionamento super bacana e digno de ser levado para a vida:
[blockquote author=”Carol Rossetti, autora do livro Mulheres” pull=”normal”]”Todos travamos batalhas internas e enfrentamos desafios diariamente, e é importante respeitarmos o fato de que há muito mais no outro do que o que enxergamos em um primeiro momento”[/blockquote]
Bom, aí que essa mineirinha de 27 anos conquistou TANTO as ~moliéres~ que seus cards foram traduzidos em 15 línguas e se espalharam pelo o mundo. Agora, esse ano, saiu o livro Mulheres que reúne em 160 páginas muitas frases e desenhos inspiradores e libertadores. O livro Mulheres saiu pela editora Sextante e está à venda por R$ 39,90 (na Saraiva por R$ 31,90!) mas é do tipo que deve virar objeto de decoração e ficar na mesa de centro da casa, para que TODO mundo que chegue possa dar uma folheada.
Enfim, estou apaixonada pelo livro e já vai para a mesinha da sala na minha casa nova junto com o kit fofo que veio por causa da divulgação do lançamento, com alguns esmaltes e escalda-pés da Granado em uma caixa ilustrada ♥ Acho bacana quando as marcas se posicionam e apoiam nossas causas >.<
Enfim, vocês conheciam o livro já? E as ilustras, já viram passeando pelas timelines? Me contem TUDO e fica a dica de presente MUITO legal pras amigas que fazem aniversário ♥
Por hoje é isso, curtiu? Compartilha com as amigas e deixa sua opinião aí nos comentários
Segunda-feira fui a um desfile e encontrei aRenata Poskus Vaz, organizadora do Fashion Weekend Plus Size, empolgada ela me contou que a primeira modelo plus size transexual do mundo vai desfilar no FWPS este sábado! Confesso que fiquei realmente MUITO feliz e orgulhosa, porque afinal o que estamos querendo mandar de recado é que TODA mulher pode ser e se sentir linda – toda mulher mesmo, sem exceção.
Seu nome é Renata Montezine, ela tem 24 anos e 1,70m de altura, manequim 46 e nasceu mulher, mas em um corpo de homem. Apesar do preconceito, apesar das dificuldades e de tudo que qualquer outra pessoa poderia falar por aí, Renata assumiu sua feminilidade e mostrou que a gente pode SIM ser o que quiser. Renata não é SÓ a primeira modelo plus size transexual, ela é um exemplo de que com força de vontade, autoestima e foco nós podemos conquistar todos os nossos desejos. Ela é de verdade uma modelo: uma modelo de mulher forte, inspiradora e muito guerreira.
Bom, aí que eu PRE-CI-SEI conversar com a primeira modelo plus size transexual do mundo e não para saber detalhes a respeito de seu corpo – como eu sempre digo, o corpo de cada um é da conta apenas de cada um – mas para saber quais são as expectativas e o que tudo isso significa para ela. Achei as respostas inspiradoras, olha só:
♥ Ju entrevista: Renata Montezine, a primeira modelo plus size transexual do mundo ♥
Ser modelo sempre foi o seu sonho?
Ser modelo é sempre um sonho, acho que de todas as meninas. Porque tem aquela coisa de glamour, de estar sob os holofotes. Mas é aquilo: 1 em 1 milhão vira uma Flúvia Lacerda. Aí eu pensei “vamos tentar”, mas ficava na dúvida por ser gordinha, então resolvi pesquisar mais sobre o mundo plus size. Mas sempre tive esse sonho, sim.
Como foi o processo de realização? Por onde você começou?
Algumas amigas minhas começaram a me falar que eu tinha porte para ser modelo. Aí eu falei: quer saber de uma coisa, eu VOU atrás disso. Foi aí que eu procurei a Renata Poskus Vaz, organizadora do FWPS, sem dizer que eu era transexual. Ela falou que eu tinha chance sim de virar modelo pela minha beleza, aí que eu falei para ela que eu era transexual e ela AMOU a ideia.
Em algum momento você pensou que não ia dar certo? Achou que ia desistir?
Teve um momento que pensei em desistir pelo preconceito, porque como eu sou uma modelo transexual e plus size eu vou carregar 2 preconceitos nas minhas costas. Aí teve uma fase que fiquei meio na dúvida, pensei “será que eu tento?”…. Só que na vida a gente não consegue NADA sem tentar. Então eu tentei e realmente deu muito certo.
Você sempre foi plus size?
Na adolescência eu tive aquela fase que toda mulher tem de querer emagrecer e cheguei até a ficar magra com aqueles regimes loucos. Mas depois, tomando hormônio, comecei a engordar de novo. E eu acho que todas as mulheres têm que se aceitar do jeito que são, porque cada uma tem sua beleza própria, sendo magra, alta, baixa, branca, negra… Nós somos bonitas do jeito que somos!
Como sua família lida com isso?
Meus pais sempre me apoiaram, eles são meu alicerce, meu ponto de referência e minha mãe é minha maior inspiração para mim. Minha família me deu muito incentivo. Falou que se esse era meu sonho, que eu tinha que correr atrás, que eu sou capaz de tudo!
E como você está sentindo a reação das pessoas à sua aparição?
Bom, a reação está sendo bem legal não recebi críticas pesadas, teve um comentário preconceituoso e ofensivo em um site, mas é como eu falo: o preconceito sempre vai existir. Nem Deus agradou a todos, quem sou eu para agradar, né?!
Que recado você manda para as meninas que não têm tanto apoio assim da família? E para a família que não apoia?
Meu recado é o mesmo para todo mundo. Se você tem uma filha que nasceu gay, transexual ou gordinha, os pais têm que amar os filhos do jeito que eles são. As pessoas não pedem para nascer assim, elas simplesmente acontecem. Os pais têm que dar amor e carinho, porque não é porque a pessoa é plus size ou transexual que ela não vai dar orgulho para os pais. Eu sou transexual e estou dando muito orgulho para os meus pais!
Você acha que se expor nas passarelas pode inspirar outras mulheres a se aceitarem melhor e até inspirar as pessoas transgênero a realmente se assumirem?
Eu acho assim, se eu tenho capacidade para ser modelo, eu tenho capacidade para trabalhar em qualquer outra área, eu posso ser vendedora, médica, aeromoça ou até uma policial. A gente tem que mostrar que é capaz como qualquer outra mulher ou homem. Somos como qualquer outro ser humano. Eu acho que vai dar uma força para mostrar para as pessoas que a gente pode fazer o que quiser. Eu estou aqui para quebrar os tabus também e mostrar para sociedade o que a gente é capaz.
Manda um recado final para as leitoras do Entre Topetes e Vinis:
Pra finalizar, eu acho que as meninas têm que se aceitar e se amar do jeito que elas são. Independente do que elas tenham, se são gordinhas, trans, magras, etc, elas devem se aceitar e conviver com as mudanças da vida. Em primeiro lugar é importante ter amor próprio, você se amar do jeito que você é.
Equipe do Editorial Rebel Foto: Binho Martins/ Assistente de Fotografia: João Marcondes/Beleza: Tchelo Mello/ Assistente de Beleza: Heverthon Martins/ Direção e styling Thiago Gandra
Bom, independente do que sua religião te ensinou e do que você acha certo ou errado, o importante é RESPEITAR todo e qualquer ser humano. E se tem uma coisa que a Renata Montezine sabe é respeitar não somente outros homens e mulheres, como respeitar seus gostos e quem ela é.
Em uma hora de conversa, a Rê conseguiu me inspirar demais e espero que ela também tenha inspirado vocês! E ajudem a compartilhar e levar para todos os cantos o recado da Renata, nossa corajosa primeira modelo plus size transexual do mundo ♥
Olá queridas, recebo muitos e-mails de diversas leitoras lindas e alguns com dúvidas realmente comuns a muitas mulheres. Então pensei em criar uma seção “Dúvidas das leitoras” com algumas dessas questões, sem identificar a leitora que mandou recado nem expor de forma alguma sua identidade e história, mas pegando só a dúvida central e colocando o meu ponto de vista com a minha resposta, porque acho que pode ser um ponto de partida legal para ajudar outras mulheres que também passam por isso, não é? Então, se quiser mandar sua dúvida entre em Fale com a Ju nesse link aquie escreva o que você tem passado!
Vamos à primeira Dúvida da leitora, que é “fazer dieta ou ficar com o corpo novo”
” Eu tinha 25kg a menos e usava tamanho 42, hoje uso tamanho 50. É muito difícil me aceitar, porque não me sinto feliz em fazer dietas, mas também não sou feliz com o meu corpo de hoje – tenho muitas estrias ainda vermelhas, muita flacidez e braços maiores do que as roupas que eu tenho permitem. E por falar em roupas, é super caro ser gorda, não tenho dinheiro pra bancar certas roupas e acabo usando sempre as mesmas…”
Querida, você não faz ideia de como eu te entendo e de como esse drama é constante na vida de tantas mulheres! Não tenho uma fórmula mágica pra dizer como encontrar sua autoestima e sua autoconfiança, mas acho que o primeiro passo é ser bem realista e “colocar numa balança” para ver o que você REALMENTE prefere, mas sabendo que não é preto no branco – infelizmente nada na vida é fácil assim.
Primeiro, se você quiser ter o seu corpo de antes você não precisa sacrificar as suas comidas gostosas. Você pode apenas reduzir gradativamente e ir emagrecendo aos poucos. Não precisa fazer regimes sofridos ou dietas mirabolantes, basta uma reeducação com saúde física e mental, se essa for realmente sua vontade e o que vai te deixar feliz – independentemente do que os outros te digam ou pensem a seu respeito, o que vale é a sua verdadeira vontade.
Já se você rejeita a ideia de qualquer dieta ou reeducação alimentar e quiser continuar comendo como você come hoje, tudo bem também! Essa é uma escolha sua, sobre a sua vida! E não é porque você escolheu ficar com as medidas que você está, que você precisa ter o corpo com estrias, flacidez e braço grande. Se essas características são as que te incomodam no corpo grande, você pode mudar apenas essas para reforçar sua autoconfiança e autoestima. Você pode começar a fazer exercícios e passar cremes para reduzir as estrias e celulites, por exemplo.
Não precisa levar tudo para o extremo, sabe? Não é porque você engordou que precisa abrir mão de todas as características que você admira em um corpo que você gosta, você pode continuar se cuidando e se amando, sim! O poder sobre o seu corpo está nas suas mãos, as escolhas são suas. E, também, as vezes a gente acha que só pode ter autoconfiança se a gente amar TUDO no nosso corpo, mas não é assim. Você pode se achar bonita mas não gostar das suas estrias e querer mudá-las e tudo bem, sabe?!
Eu acho que você só não pode deixar de acreditar que você é bonita por conta de uns risquinhos vermelhos que talvez ninguém mais enxergue, entende?
[blockquote author=”” pull=”normal”]É uma questão de achar um equilíbrio entre o limite do que você não quer para o seu corpo com o que você não está disposta a fazer – e esse é um limite que só você pode escolher.[/blockquote]
A questão das roupas, tudo que você precisa é de referência! Se você tiver referência do que você gosta, das combinações que gostaria de copiar, basta você ir numa loja de roupas baratas ou em liquidações e procurar peças parecidas. Não precisa comprar em loja cara para ter estilo!
Enfim, o melhor conselho é: dê um passo de cada vez. Se você não gosta da flacidez, comece fazendo um exercício, já se não quer ficar com estrias marcadas, passe um creme todo dia e assim vai. Não precisa ficar neurótica ou super encanada ♥
E se realmente resolver que você não quer fazer dieta, nem exercício e nem passar creme, pense que essas escolhas têm consequências e que o corpo que você tiver é resultado das suas escolhas, é resultado de quem você é – E NÃO TEM PROBLEMA NENHUM EM SER E DESEJAR COISAS DIFERENTES DAS OUTRAS MULHERES! Portanto, se você acredita que suas escolhas nunca vão mudar, comece a admirar seu corpo como se fosse uma obra prima única criada apenas por você.
Enfim, espero mesmo que você consiga sair desse conflito e perceba que não importa se você veste 42 ou 50, você pode ser bonita, charmosa, fashion e confiante e O QUE MAIS VOCÊ QUISER com QUALQUER aparência. Eu sei que não é fácil acostumar-se às mudanças, mas acredite: ficar se comparando com uma você do passado não vai te levar a lugar algum, sem contar que o tempo passa e o corpo muda e mesmo que você emagreça nunca voltará a ter o mesmo corpo de antes. Então o melhor que você tem a fazer é trabalhar com a você de agora e deixar o passado onde ele pertence: na memória apenas!
Enfim, gatonas, essa foi a nossa primeira dúvida da leitora respondida, mas eu gostaria MUITO que vocês participassem e mandassem seus conflitos, dúvidas, preocupações, dramas e até dúvidas mais básicas como combinação e etc. O link para mandar seu recado é esse https://juromano.com/contato-ju-romano
Por enquanto é isso,vocês já passaram por essa situação? Me contem TUDO aí nos comentários e vamos abrir esse círculo de experiências!
Olá queridas! Aqui a gente sempre fala muito de autoestima, como esse é um processo diário de se sentir bonita na frente do espelho e como cabe a cada uma de nós descobrir a beleza em nós mesmas. Mas o que aconteceria se alguém te perguntasse o que você é e te desse duas opções “comum” ou “bonita”, sem pensar muito, com um monte de gente em volta… Você teria autoconfiança para entrar de cabeça na resposta “bonita”? Pensando nisso a nova campanha da Dove, a Escolha Bonita, ficou muito linda e emocionante – caiu até uma lágrima aqui. Ela levou a 5 cidades bem cosmopolitas (São Francisco, Xangai, Delhi, Londres e São Paulo), onde as mulheres realmente são pressionadas em relação à beleza e à perfeição, 2 portas com placas em cima. Uma dizia “comum” e outra “bonita” e ficou observando qual era a reação das mulheres na hora da escolha de qual porta entrar. Você vai assistir o filme abaixo, mas a mensagem principal é que, SIM, você pode se sentir bonita independentemente de qualquer coisa!
E é assim que todo mundo deveria abordar o tema beleza: relembrando a mulher de que, não importa o quanto ela é diferente, isso continua fazendo ela linda do jeito que é. Porque, acredite se quiser, 96% das mulheres NÃO usa a palavra bonita para se descrever, mas por outro lado 80% das mulheres realmente tem algo que elas consideram bonito. Então, por que a gente acaba se classificando como comum, quando a gente realmente sabe que tem coisas muito bonitas?!?
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Eiiiii, gatinha, não tem problema nenhum você se achar bonita, viu??!??!? Eu sei que a gente passou boa parte de nossas vidas ouvindo que a gente tinha que mudar para ser bonita, que a gente tinha imperfeições… Mas esqueça esse pensamento e a partir de hoje comece a passar pela porta bonita da vida! Porque você merece, porque você é linda, porque não importa o que digam… Eu e você sabemos que você tem MUITO mais qualidades do que defeitos. E sabe por quê? Autoestima e autoconfiança fazem bem para a sua saúde mental! Olha só, o Paul Dektor, diretor do filme da Dove, revelou uma percepção sua muito sensível de quando estava gravando a campanha: “Ficou tão claro que as mulheres que escolheram se sentir bonitas brilhavam com uma perspectiva positiva e desafiadora. Todos nós temos a capacidade pessoal e poderosa para superar os estereótipos e o ponto de vista das outras pessoas, e espero que o filme Dove Escolha Bonita inspire as mulheres de todo o mundo a reconsiderar a forma como elas vêm a sua própria beleza.” Ahá! Arrasou, Senhor Paul! Outra coisa que eu amo é que no site da Dovetem uma frase que eu levo sempre pra minha vida: “Beleza é um estado de espírito”, eu não poderia concordar mais…
Desde aquela primeira campanha com diversidade corporal e um grito pela real beleza já deu pra perceber que a Dove quer realmente ajudar a criar um mundo onde a beleza é uma fonte de confiança, não de ansiedade. A marca acredita que quando as mulheres reconhecem a sua beleza própria, elas têm a poderosa capacidade de impactar positivamente a próxima geração. O objetivo com essas campanhas é atingir 15 milhões de jovens com a programação de autoestima até o final de 2015 e até agora já atingiu mais de 14 milhões (eu estou ajudando a próxima geração \o/ e você?)
Enfim, gatonas, espero que vocês tenham ficado inspiradas com esse filme (eu sei que eu fiquei) e vamos todas lutar contra esses esteriótipos. No site dovechoosebeautiful.tumblr.com você pode escolher como você se sente, “comum” ou “bonita”, e aumentar essas estatísticas femininas. Escolha várias vezes, e compartilhe-as com o mundo. Saiba mais sobre a experiência mundial Dove Escolha Bonita seguindo @Dove no Tumblr.
E por hoje é isso, mas me ajude a compartilhar essa ideia, empodere uma amiga fazendo-a refletir sobre os padrões, ajude as mulheres à sua volta a se enxergarem de uma maneira positiva. Sim, você pode ser a mudança que você espera no mundo!
Esses dias li um comentário que revirou o meu estômago. Em uma galeria de fotos de um desfile plus size de um site grande, o primeiro comentário era de uma menina que dizia: “ridículo. Não encontro outra palavra para descrever a hipocrisia da situação. Essas mulheres que supostamente, se aceitam gordinhas, se amam como são, estão mentindo! Querem morrer quando vêem uma mulher magra e linda passar em sua frente e dariam um rim por um corpo magro e bonito. É triste tentarem nos vender a idéia de que ser gordo é bonito, é bom. Essas mulheres devem sofrer pacas para amarrar um sapato, abotoar uma calça. Gente, se aceitar é muito diferente de mentir“. (Só tive vontade de responder na hora: não, sua ignorante, eu sou plus size e nunca sofri para amarrar o sapato e também não sofro para abotoar minhas calças 50 que me fazem mais feliz que a tamanho 36, beijos. Mas tive preguiça…)
Esse não é o primeiro comentário que ouço do tipo e até eu já fui até atacada com esse tipo de julgamento (de acharem que meu amor era hipocrisia). A verdade, querida leitora, é que, como você pode ver pelo comentário acima e outros semelhantes, se você não gosta do seu corpo, você não é a única. A real é que uma pessoa que faz um comentário desses, na verdade está falando do próprio corpo. E pouco importa se ela é magra ou gorda, importa só que claramente essa pessoa não consegue aceitar que alguém ame o que vê no espelho, pelo simples motivo que ela mesma não consegue – daí a crença na impossibilidade de tal situação. Sinto pena e acho recalque…
Mas, como a vida é justa, aconteceu que, EXATAMENTE no mesmo dia, uma leitora me apresentou essa pessoa incrííííível….
Então, não vamos transformar o caso todo em um exemplo infeliz, vamos trazer a discussão para o lado positivo. A verdade é que não importa como é a sua imagem na frente do espelho e, sim, o que você tem dentro da cabeça. A prova disso é a Taryn Brumfitt (a moça da foto acima), uma fotógrafa que odiava com todas as forças o seu corpo plus size e que, um dia, resolveu mudá-lo. Começou a emagrecer, fazer academia, entrou até para concursos de beleza … E nada, absolutamente nada, mudou! Ela continuou odiando o seu corpo magro, da mesma forma que odiava o gordo.
Certo dia ela estava em uma praia e uma completa desconhecida levantou ao seu lado e gritou: “Oh! Olha lá! Tem uma outra mulher com só um peito, igual a mim!”. Quando Taryn olhou as duas mulheres haviam perdido um peito e elas estavam lá felizonas na praia, amando seus corpos. E foi aí que ela se deu conta de que as mulheres são sempre levadas a acreditar que elas não são bonitas o suficiente, são levadas a acreditar que têm que ter mais peito, menos celulite, menos gordura, mais bunda, mais cabelo, menos estrias, etc. As mulheres sempre são instigadas a ficarem infelizes consigo mesmas – e propagam esse tipo de pensamento, como visto no inicio do post o comentário desagradável.
Pensando nisso ela resolveu criar um movimento chamado The Body Image Movement e entrevistou mais de 100 mulheres pedindo para que elas descrevessem seus corpos em uma só palavra. O resultado? Triste. A maioria escolheu uma palavra pejorativa.
Para mudar a mentalidade das pessoas e mostrar que SIM VOCÊ PODE SER FELIZ COMO VOCÊ É, ENTÃO AME SEU CORPO ela resolveu fazer um documentário chamado #EMBRACE. A fotógrafa fez um teaser onde mostra um pouco das entrevistas, de sua vida e de suas inspirações, assista:
Eu achei emocionante, primeiro porque eu passei pela mesma situação (já fiquei magra e continuei odiando meu corpo, só fui me amar depois de gorda) e segundo porque me dói o coração ver pessoas lindas e perfeitas, achando seus corpos “nojentos”, “imperfeitos” e outras coisas absurdas que apareceram no vídeo. Mas a verdade é que a maioria das pessoas acha seu corpo feio e eu pergunto, por quê?!?! Meninas magras, gordas, altas, baixas e tantas outras acham que são imperfeitas, acham que têm muito para melhorar, mas nunca se dão conta que o ideal não existe e que elas já são lindas.
Existem meninas como a pessoa que fez o comentário do início do post, pessoas que não acreditam que é possível amar seu corpo do jeito que é. Mas, gente, é possível, sim! E se você é gorda e acha que se amaria mais se fosse magra, eu te digo uma coisa: você não vai se amar mais se emagrecer! Você pode se amar mais porque começou a se cuidar mais, começou a ter mais vaidade, começou a se sentir mais confiante, mas isso não tem NADA a ver com o peso que tem na sua balança. Se você se prestar mais atenção às suas qualidades do que aos seus defeitos, vai começar a se amar do jeitinho que é (magra ou gorda). Enquanto se ficar aí, esperando emagrecer para se achar bonita, só vai ficar cada vez mais infeliz.
Por isso acho importante falar e compartilhar esse tipo de projeto, esse tipo de vídeo e esse tipo de post, porque É NOSSA OBRIGAÇÃO ajudar todas as nossas amigas a se enxergarem como elas são: lindas e perfeitas. E não importa o que digam…
Como eu posso ajudar?
Se você gostou da ideia do documentário, a Taryn está arrecadando doações nesse site aquipara conseguir finalizar as gravações e edições do seu projeto. Se não puder doar uma quantia, já ajuda muito compartilhando a ideia para amigas e pessoas que se interessam pelo assunto!
Por hoje é isso meninas, o texto ficou enooorme mas acho o assunto super sério e muito válido. O que você achou? Me conta tudo aí nos comentários e vamos lá pro meu facebook conversar mais