Por que a capa da ELLE de dezembro zerou o jogo das femininas

OMG! O que são as capas da ELLE de dezembro? Em maio, quando saiu uma capa digital sem Photoshop, com uma gorda mostrando suas dobras na maior revista de moda do mundo eu achei que tinha sido o maior passo das revistas femininas que veríamos esse ano. Um especial de diversidade, com mais de 8 páginas para contar como é estar na pele de quem não se encaixa nos padrões é realmente um grito de liberdade e, acima de tudo, uma das batalhas feministas vencida – e foi abraçado e aclamado nos 4 cantos do mundo. Uma coisa ainda me deixou com a pulga atrás da orelha: embora tenha sido incrível, será que esse posicionamento terá continuidade ou foi apenas mais um “especial”? Não me leve a mal, mas estamos acostumadas a ver veículos bipolares a rodo, ora defendendo diversidade, ora fazendo comentários gordofóbicos…

No mês seguinte, a edição de junho não só tinha a plus size Isabella Trad em um editorial, como tinham mais outras mulheres que não são modelos e não se encaixam nos padrões estampando a capa e as páginas de recheio. Fiquei orgulhosa. Mas confesso que não fui acompanhando mês a mês… Até que esse mês, o último do ano, eu percebi: a ELLE de dezembro realmente ZEROU O JOGO das revistas femiNINAS e começou o novo caminho das revistas femiNISTAS. Aquelas que não têm a função de OPRIMIR a mulher, mas sim as que LUTAM por ela e ao lado dela.

A briga não é por um tipo corpo ou por outro, a luta é para que cada mulher POSSA DECIDIR SOBRE O SEU PRÓPRIO CORPO e seja a única a fazer isso. A ELLE de dezembro fez o que as revistas deveriam fazer há anos: ela vestiu a camisa das mulheres e montou um time de jornalistas e pensadoras FODAS (com o perdão da palavra e no maior bom sentido) para lançar um MANIFESTO FEMINISTA.

Chuiquérrimo, com conteúdo inteligente e que faz cada leitora CRESCER intelectualmente. Porque é ÓBVIO que uma revista de moda fala de moda, mas também deveria ser ÓBVIO que dentro desse discurso deve existir o da valorização da mulher, do empoderamento, da liberdade, entre tantos outros que buscam o respeito e igualdade da mulher na sociedade. 

Sinceramente, desde que eu me dou por gente eu leio revistas, mas pela primeira vez eu senti que uma revista era PARA a mulher. Esse ano eu fui surpreendida. Olha,  apenas estou orgulhosa e escrevendo com os pés, porque estou aplaudindo com as mãos. ♥

 

♥ ELLE de dezembro e o Manifesto Feminista: por um corpo seu, que seja realmente seu 

 

Embora a temática das capas tenha mais a ver com violência sobre a mulher e não especificamente sobre a diversidade corporal, não se sinta de fora. Se por UM segundo você não se sentiu representada, pode começar a se sentir, porque esse manifesto feminista não privilegia um tipo de corpo ou outro. Ao defender que o corpo da mulher é dela e que cabe APENAS a ela as decisões sobre ele, automaticamente esse manifesto diz que o seu corpo, no tamanho que ele for, com a numeração que tiver, pode vestir, fazer e ser o que VOCÊ quiser.

É o que eu sempre digo,tudo tem que começar de algum lugar, mas se tivermos que entrar na briga, que tenhamos um aliado forte ao nosso lado, não é? 😉

Pessoalmente, eu AMO as convidadas especiais que escreveram para essa edição. Acho que são mulheres muito incríveis que dão a cara a tapa para defender outras mulheres e MERECEM ser ouvidas. Nada melhor que uma gigante da moda para apoiar, não é mesmo?

 

E francamente, acho que em vez de ficar achando defeitos nas ideias inovadoras a gente tem MESMO que apoiar, para ver se todas as outras revistas se tocam e abandonam o pensamento mesquinho e opressor de sempre. Erro sempre tem, mas é PRECISO apoiar as ideias que fazem o bem e elevam as discussões saudáveis!

 

Me contem: o que vocês acharam das capas? Qual é a sua favorita? Já foi pras bancas apoiar e ver de perto? ME CONTA TUDO! Ah! E compartilhe essas capas com as suas amigas, quando uma mulher dá apoio e incentivo a outra mulher, coisas incríveis acontecem!

 

Por enquanto é isso

 

HUA HUA

BJÓN

Glambox edição de dezembro e o que vem por aí…

Olá queridas, sabe quando você está tão preocupada com outras coisas (plantão de final de ano, presentes de Natal, viagem de final de ano, guardar grana para tudo isso, etc), que até esquece de se cuidar? Pois bem, eu estava muito assim essa semana. Enfiei o pé na jaca, esqueci de passar cremes no corpo e no cabelo, deixei o delineador de lado, rímel então, só no espelho do elevador rapidinho pra não chegar atrasada.

Eis que eu chego em casa dia desses e tava lá, uma caixinha em cima da minha cama. Empolgada, fui abrir e era minha Glambox edição de dezembro, a edição especial da revista Glamour.

Não tem como explicar a sensação gostosa que é ter alguém pensando em você, quando nem você mesma está. E olha, foi maravilhoso abrir aquela caixinha, cheia de cuidados para o meu corpo – e para a minha mente, né.

Olha o que veio na minha:

 

 

 Máscara para olhos Blackmania, Cyzone – tamanho real (preço: R$ 22,50)

 Twist delineador de olhos, Cyzone – tamanho real (preço: R$18,50)

 Star Glow Brilho Labial, Cyzone – tamanho real (preço: R$ 39,40)

 Escova mini para levar na bolsa, Fidalga – tamanho real (preço: R$ 2,50)

 BetaMelani (suplemento de betacaroteno e vita A), Nutriger – caixa com 30 cápsulas (preço: R$ 60)

 Hidratante para mãos Flor de Cerejeira, Payot – Miniatura (preço do full size: R$ 14,90)

 Minesol Actif Unify, ROC – miniatura (preço do full size: R$ 72)

 Shampoo restaurador Jenipapo, L’Occitane au Brésil – amostra (preço do full: R$ 35)

 Máscara reparadora Jenipapo, L’Occitane au Brésil – amostra (preço do full: R$ 55)

 Creme hidratante corporal Mandacaru, L’Occitane au Brésil – amostra (preço do full: R$ 60)

Loção hidratante vitória-régia, L’Occitane au Brésil – amostra (preço do full: R$ 40)

 

Bom, nem preciso dizer que parei tudo que estava fazendo e pensando para logo testar TU-DO. Fiz uma noite de beleza, que estava precisando hahaha. É por isso que eu acho a Glambox super legal sabe, quem não quer uma surpresa no meio do dia e o preço vale super a pena já que vêm várias coisas no tamanho real do produto – que muitas vezes ultrapassa o valor que a gente paga por mês.

Agora a boa notícia é que se você assinar ainda em dezembro recebe a caixa bafo de janeiro, um repeteco da edição especial do blog Garotas Estúpidas, que vem com, no mínimo, 3 produtos full size. Maravilhoso! Estou super ansiosa pela minha. Se quiser, assine AQUI agora.

E olha só o vídeo bacana na Camila Coutinho e a princess Paola de Orleans e Bragança conversando sobre o que vem na caixa:

http://www.youtube.com/watch?v=naAB-nnAxa8

 

Curtiram? Pra assinar e se divertir comigo, clica AQUI 

 

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HUA HUA

BJÓN

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#chegadedieta: levante esta bandeira você também!

Olá queridas, fiquei emocionada quando a equipe da Vida Simples me chamou na redação deles (somente alguns andares abaixo do MdeMulher, onde eu trabalho) para me mostrar orgulhosamente a edição de dezembro. A capa laranja, com um brigadeiro no centro e o recado bem dado: CHEGA DE DIETA.

Calma, antes que alguém saia por aí dizendo que eu estou fazendo apologia à obesidade, explico: a matéria de capa, escrita perfeitamente pela Jeanne Callegari, traz a verdadeira realidade sobre as dietas e prova por A + B que “saúde” é só uma desculpa para enfiarem o dedo na cara do gordo, disfarçando a gordofobia. Esqueça a “barriga chapada”, o “bumbum durinho” e qualquer outro jargão de revista – ops, é tão libertador que quase esqueci que a Vida Simples também é uma revista. Lá Jeanne discorre sobre a relação patológica que nós criamos com o nosso corpo e com a nossa comida, fala sobre a falta de eficácia das dietas (vocês sabiam que 95% das pessoas que fazem dieta retomam todo o peso, se não mais, em 5 anos?!?), sobre como é importante estarmos felizes com o nosso corpo para conseguir ser saudável e, o ponto principal para mim, que é possível, sim, ser feliz, saudável e gorda. Tudo, claro, muito bem explicado e com todas as informações embasadas por estudos.

Pensando nisso, eles criaram um movimento MA-RA-VI-LHO-SO, o #chegadedieta com vários selinhos e frases de efeito para a gente pensar. “Liberte-se da Balança“, “Faça as pazes com a comida“, “Seu maior peso é a culpa” e “pare de odiar o seu corpo“, são alguns selinhos mas que resumem muito bem o recado que eles quiseram passar. Aliás, no texto tem uma frase excepcional, que acho que todas nós deveríamos levar para a vida: “Nosso peso ideal é aquele que conseguimos manter levando a vida mais saudável e prazerosa possível”. E pouco importa quantos números tenham na sua balança, o importante é viver sem culpa de ser feliz e sabendo que o principal ponto para se cuidar é amar você mesma e estar de bem com o seu corpo!

Enfim, fiquei apaixonada por essa edição e acho que vale uma ida até a banca para comprar e manter ali, na cabeceira. Toda vez que bater aquela culpa ou você achar que é errado ter o corpo que você tem, pegue essa revista, leia essa matéria e depois repense.

Vou terminar o post convidando todas a entrarem no projeto #chegadedieta comigo, por um mundo mais feliz e menos gordofóbico!!!

 

Ah, dentro da matéria tem os selinhos para você recortar e postar uma foto em algum lugar com ele e com a hashtag #chegadedieta

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Você já comprou a edição de dezembro da Vida Simples? O que achou? Me conta aí nos comentários e vamos lá para o meu Facebook conversar mais!

 

HUA HUA

BJÓN

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