FWPS verão 2018: diversidade marca a 16ª edição do evento plus size

Ai, gente! Muita novidade nesse FWPS verão 2018 que vai trazer ainda mais diversidade pro universo plus size! Eu estou particularmente orgulhosa de ver o segmento crescer cada dia mais. Segundo dados do IEMI – Inteligência de Mercado o segmento de vestuário Plus Size deve crescer 8,2% em 2017, enquanto o vestuário adulto geral deve crescer 4,7%. Ou seja, é um mercado carente e com muito potencial de crescimento ainda. 

Nessa edição eu e outras blogueiras vamos palestrar para os lojistas, logo no início do evento (as 12hs), sobre o mercado e o que ainda falta para a consumidora plus fashionista. Mas o destaque fica para o ensaio de divulgação do FWPS verão 2018 que, pela primeira vez, trouxe a moda masculina plus size, também em ascensão, pro foco principal. To orgulhosíssima dos meninos, entre eles o Junão e o Otávio, que são amigos queridos e uns homões da porra – tão de parabéns, viu?! hua hua hua 

Então olha o ensaio e anota aí na sua agenda a programação para não perder NADA!!!

 

FWPS verão 2018: diversidade marca a 16ª edição do evento plus size ♥

♦ Homens Plus brilham em editorial do Fashion Weekend Plus Size verão 2018

Renata Poskus, idealizadora e diretora do FWPS e uma das principais influenciadoras do segmento plus no país, escolheu a moda masculina plus size para ser destaque dessa edição, um tema super relevante e necessário ainda no plus. “Este ano, começamos a perceber uma movimentação maior na moda masculina Plus, geralmente homens parecem se importar menos com moda e vestem aquilo que cabe, mas este comportamento está mudando – ainda bem – e as marcas estão percebendo e trazendo novidades para que homens de todos os tamanhos possam se vestir com o que desejam. Normalmente escolhemos algumas modelos para divulgar uma determinada edição do evento e dentro desta grande movimentação masculina decidimos colocar os rapazes no editorial”, declara Renata Poskus.

As marcas masculinas que cederam as roupas para o editorial e que desfilarão no Fashion Weekend Plus Size são: Mais Pano, Reizz, Umen e Afro Style by Rainha Nagô. São marcas com propostas diferentes para vestir homens de todos os tamanhos nas mais diversas situações do dia a dia.

Da esquerda para direita: Marcelo veste camisa e bermuda Umen e camiseta Reizz; Otávio veste Umen e boné Reizz, Junão veste jaqueta mais Pano e bermuda Umen; e Maykon veste camiseta Afro Style, colete Reizz e calça Mais Pano

Umberto Fontolan Filho
Altura: 1,91

Junão veste Umen

Começou a modelar este ano, recebeu um convite para participar de um casting e foi por insistência de amigas Plus Size e foi por diversão. Ao chegar lá se deu muito bem com a equipe e gostou do resultado das fotos, então foi chamado novamente pela mesma marca e já recebeu o convite para o editorial do FWPS verão 2018. O empresário joga futebol americano e foi nos treinos que conheceu algumas modelos Plus Size que o incentivaram na carreira de modelo. Umberto conta que a equipe do Futebol Americano é como uma família e que seus amigos no esporte dão força para os trabalhos como modelo Plus Size além de terem interesse no crescimento da moda masculina Plus já que vários deles possuem porte físico Plus (todo gordo é Plus, mas nem todo Plus é gordo).


Otávio Janecke
Altura 1,81

Look 1 (esquerda): Umen e look 2: jaqueta Mais Pano, bermuda e camiseta Umen

O catarinense começou a modelar há cerca de um ano por insistência de uma amiga que trabalha na indústria têxtil e o convidou para fotografar. Atualmente divide seu tempo entre os trabalhos como modelo e o blog O Plus Size, criado há pouco mais de um ano, além de atuar na área comercial de uma construtora em Jaraguá do Sul (SC). Otávio conta que seu primeiro trabalho como modelo foi fotografado em 1 de abril, o dia da mentira, e que postou em suas redes sociais que tinha tido um dia de modelo e as pessoas acharam que ele estava brincando. Um fato que o marcou foi quando um homem enviou um direct no Instagram dele falando que parou de pensar em suicídio ao seguir o IG de Otávio, pois até então, só vivia trancado em casa, se culpando por não se encaixar no padrão. Com isto, caiu a ficha de Otávio sobre a importância de seu trabalho como blogueiro plus size e como modelo pois inspira pessoas a se aceitarem e criarem consciência de como melhorar sua qualidade de vida independente dos padrões impostos pela sociedade.


Marcelo Augusto de Oliveira
Altura: 1,73

Marcelo veste Umen

O barbeiro teve sua primeira experiência como modelo no editorial do Fashion Weekend Plus Size convidado por uma amiga que faz parte da organização do evento. Aceitou modelar como um hobby. Gostou de participar do ensaio, mesmo estando nervoso, afinal nunca tinha feito nenhum, achou divertido e tem grandes expectativas para outros trabalhos como modelo já que o FWPS é a maior vitrine do mercado Plus.


Maykon Alves Sales
Altura: 1,80

Look 1: Umen e look 2: camiseta Afro Style, colete Reizz e calça Mais Pano

Começou a modelar em 2016 realizando um sonho que sempre teve, mas não conhecia ainda o universo Plus Size e a possibilidade de modelar no segmento. Até aqui só teve experiências positivas como modelo e está sempre buscando evoluir.

 

Ficha técnica:
Editorial FWPS verão 2018
Fotografia: Adriana Libini
Beauty: Priscilla Satim
Stylist: Thiago Gandra
Direção: Renata Poskus
Modelos: Marcelo Augusto de Oliveira, Maykon Alves Sales, Umberto Fontolan Filho e Otávio Janecke
Agradecimentos: Reizz, Afro Style by Rainha Nagô, Umen e Mais Pano

♦ MARCAS PARTICIPANTES DO FWPS VERÃO 2018

Afro Style (masculina)

Arsiè (lingerie e moda praia)

Gracia Alonso (feminina)

Mais Pano (masculina)

Maria Abacaxita (fun size)

Rainha Nagô (feminina street style)

Reizz (moda para todos)

Pernambucanas (rede de varejo, linha Plus feminina)

Vislumbre (lingerie e moda praia)

Zuya (feminina)
O público composto por lojistas de todo o país pode conferir os lançamentos das grifes na passarela e fazer seu pedido no Salão de Negócios além de receber informações sobre áreas
específicas do segmento nas palestras.

 

♦ PALESTRAS E HORÁRIOS

12 horas
Talk com blogueiras Plus Size – O que elas esperam das marcas e lojas?
As influenciadoras Ju Romano (do blog JUROMANO.COM, é jornalista apaixonada por moda, beleza e música), Mel Soares (do blog Relaxa aí Fofa que fala sobre autoestima, moda plus size e beleza, tem um estilo único, bem feminino) e Natália Nascimento (do blog Estilosos no metrô, é consultora de imagem e produtora de moda e mostra a moda do cotidiano e a diversidade de estilos no transporte público, para deixar claro que moda não se resume apenas em desfiles e editoriais). Elas falarão sobre o universo das blogueiras Plus Size e o que
desejam das marcas e lojas do segmento.

14 horas
Por que a minha loja não vende? Com Renata Poskus
A diretora do Fashion Weekend Plus Size atua como consultora especializada no segmento Plus Size e apresentará para lojistas, empresários e vendedores os motivos para o sucesso ou o fracasso para lojas especializadas no segmento Plus Size e dando dicas para uma trajetória de
sucesso.

16 horas
Tendências verão 2018 com Sandra Teschner, da editora Profashional

A editora Profashional que desenvolve diversas publicações customizadas para marcas de varejo firmou parceria com o Fashion Weekend Plus Size e a Publisher da editora Sandra Teschner apresentará as tendências verão 2018 focando no segmento Plus Size. Sandra circula pelos principais eventos de moda do mundo, de Shangai a Dubai e capta mais do que
tendências de moda e sim lifestyles, moda, arte e cultura.

♦ QUANDO, ONDE, HORÁRIOS

Fashion Weekend Plus Size verão 18
Data: 27 de agosto
Horário: Salão de Negócios 11 horas, palestras ao meio-dia, 14 horas e 16 horas e desfiles a partir das 17 horas
Local: Centro de Convenções Frei Caneca

SAIBA MAIS EM www.fwps.com.br

 

 

 

Bom, gatonas e gatões, eu fico muito orgulhosa dos eventos plus size e acho que a gente tem que apoiar sempre para que o mercado cresça cada vez mais. Então espalha a novidade pras amigas e pros amigos e vamos ficar de olho pra ver o que as marcas vão trazer de tendência pra próxima estação!

E que por favorzinho, venha com o calor logo que eu não aguento mais congelar nesse frio de SP hua hua hua

 

Me conta o que você achou do ensaio e o que você espera do FWPS VERÃO 2018! Ahhhhh e se puder, dá uma passada lá pra me ver 😉

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

15 medo REAIS de morar sozinha

Olá queridas! Me mudei da casa dos meus pais esse ano, para morar sozinha-sozinha, tipo sem nenhuma amiga ou namorado… Só eu, eu mesma e Ju Romano. Aí que percebi que existem alguns medos REAIS em morar sozinha.  Eu achei que ia me sentir cada dia mais adulta, sabe? Mas a verdade é que em alguns momentos eu me sinto exatamente como o Kevin McCallister, em Esqueceram de Mim, fazendo travessuras e falando sozinha para espantar algum inconveniente.

Sem contar que alguns desses medos reais eu nem sequer achei que faziam algum sentido… Algumas coisas você nunca achou que fossem te assustar de verdade e que eram só neurose de mãe, ou outras você só descobre passando pela experiência de estar sozinha à noite, no escuro, no silêncio… Bom, já deu pra imaginar, né!? hua hua hua

Então olha aí minha listinha – que diga-se de passagem, cresce todos os dias – e depois me conta quais são os seus! Ahhhh!!! Se não carregarem os GIFS espera um pouquinho, porque tudo fica mais engraçado com eles huahuahua 😉

 

♥ 15 medo REAIS de morar sozinha ♥

1. Perder o celular pela casa

E aí você tem que instalar um telefone fixo, só para poder achar o celular…

 

2. Chegar ao último rolo de papel higiênico

Medo real do constrangimento de ligar pro papai vir aqui com a chave extra e me trazer um rolinho…

 

3. Descobrir um inseto enorme na cozinha

Sai da frenteeeee, tem um MONSTRO NA COZINHA!!!!

 

4. Apagar as luzes antes de dormir (principalmente depois de assistir um filme de suspense/terror)

E só a gente sabe o alívio que é chegar ao quarto \o/

 

5. Abrir a última garrafa de coca cola

Me sinto a última pessoa na face da Terra, abandonada no altar, sem ter o que vestir… Volta pra mim, Coca!

 

6. Ter no mínimo 8 contas fixas (celular, água, luz, gás, internet, TV a cabo, telefone, condomínio) e o medo de não conseguir pagar no final do mês

Alegria #SQN

 

7. Esquecer as roupas molhadas dentro da máquina de lavar – e encontrar depois com aquele cheiro de mofo

Aí tem que lavar tudo de novo, de preferência com um amaciante bem cheiroso…

 

8. Botar fogo na casa tentando assar uma torta

Ou fazer torradas, ou fritar um ovo… Basicamente qualquer coisa que envolva comida e calor!

9. Escorregar e cair no chão molhado e não ter pra quem pedir ajuda

(por isso sempre lavo o chão com o celular por perto)

10. Esquecer as janelas abertas antes de sair – e correr o risco de chegar com a casa alagada caso chova

Tenho uma poltrona inflável que comprei já pensando em usar como bote salva vidas…

 

11. Ralos entupidos

Nem sei o que dizer sobre isso…

 

12. Comer comidas estragadas que você podia jurar que ainda estavam boas

Espero que ainda tenha papel higiênico no banheiro…

 

13. Engasgar sozinha em casa

ME-DO

 

14. Colocar uma coisa no lugar e voltar e ela estar fora

Se não fui eu quem mexeu de lugar, QUEM FOI?!!?!?!

 

15. Ouvir barulhos da cozinha quando você já está deitada

A eterna dúvida: checar o que é ou se esconder bem quietinha embaixo do edredom!??!

 

 

Bom, quem nunca teve nenhum desses medos reais, que atire a primeira pedra, né non?! Mas me conta aqui nos comentários quais são os SEUS medos reais se você já mora ou morou sozinha, ou quais são os medos reais se você ainda não mudou! 

 

 

HUA HUA

BJÓN

Como ser modelo plus size: 19 verdades cruéis que você deve saber antes de entrar pra profissão

Olá queridas, antes que você comece a ler o texto, deixo bem claro que meu objetivo NÃO é fazer com que você desista do seu sonho de ser modelo plus size, nem te desmotivar na vida. A questão é que eu tenho visto muita, muita mesmo, menina querendo se tornar modelo plus size, mas a maioria (não todas!) nem sabe do que se trata a profissão direito ou acredita que a profissão é só coisa boa, glamour e paparicação. Pois bem, eu NÃO sou modelo plus size, mas convivo com muitas modelos plus size há mais de 7 anos, então resolvi reunir aqui algumas coisas sobre a profissão que ninguém conta para uma mulher que quer ser modelo – e ela acaba passando por essas desagradáveis surpresas.

Eu poderia ser BEM dura e dizer: se você está na dúvida se você pode ou não ser modelo plus size, então provavelmente você não pode, porque nessa profissão não tem muito espaço pra dúvidas e inseguranças. Mas para você entender por que eu digo isso, eu vou explicar em 19 itens para o que você tem que estar PRE-PA-RA-DA antes mesmo de ir procurar uma agência, OK?!

 

19 verdades cruéis que ninguém conta para quem quer ser modelo plus size 

1. Não existe um casting amanhã e você não precisa mandar as fotos hoje

Essa é a desculpa mais antiga das agências de modelo (magras ou gordas). Com o objetivo de pressionar a aspirante à modelo que ainda está em dúvida, a agência liga dizendo que tem uma seleção para um job muito grande e que vai pagar bem, mas que para você participar é necessário pagar a taxa da agência e fazer o book profissional “ATÉ AMANHÔ (ou alguma data muito próxima) e aí vem o segundo golpe…

 

2. As fotos de um book profissional não precisam seguir o padrão da agência

A taxa de agenciamento pode até ser baixa, mas a agência vai dar um jeito de tirar mais dinheiro da aspirante a modelo plus size cobrando em outra coisa como o book, por exemplo. Eles fingem que não se importam se você fizer em outro lugar, mas tentam te coagir com frases como: “a senhora pode até fazer com um fotógrafo, mas as fotos têm que ter um padrão profissional que a gente garante aqui, sabe, para você ter mais chances e blá blá blá”, e inventam qualquer desculpa para você acreditar que as fotos que eles farão na agência (e te cobrarão 3X o preço real) é realmente melhor do que a que a sua amiga fotógrafa vai ter fazer por um precinho camarada. E para ser sincera, algumas fotos mais bem tiradas, mesmo que não sejam a coisa mais profissional do mundo, já são o suficiente para a marca ver se quer você ou não em uma campanha, concorda? 

 

3. As agências sérias não saem por aí fazendo casting no Facebook

Embora você ache as selfies no espelho do banheiro e as fotos da balada muito incríveis, uma agência séria não sai atirando para todos os lados nas redes sociais (até mesmo porque é super difícil encontrar uma Fluvia Lacerda no meio de tantos perfis). Pode até acontecer, é claro, mas desconfie ao menor sinal de malandragem e confie nos seus instintos.   

 

4. Não é porque você é bonita que vai funcionar como modelo

Eu sou contra e acho péssimo, mas infelizmente o mercado de modelos (mesmo o de modelos plus size) ainda tem um padrão. Eu, por exemplo, não sou modelo. O mercado pode até contar com diversidade em cor de pele e textura de cabelo, mas, seja como for, todas as modelos têm que ter o corpo proporcional, no formato de ampulheta, sem flacidez, com pouca celulite e, de preferência, com mais de 1,67m de altura. O mercado plus size também considera a modelo um cabide e aparentemente esse é o tipo de corpo que mais se encaixa nas roupas que são produzidas. É claro que eu, que defendo a beleza em todas suas formas, acho um absurdo  e por isso que eu fico tão revoltada, mas a verdade é dura e o mercado é assim mesmo. Então, claro que vale lutar pelo seu lugar, porque toda regra tem exceção, mas saiba que AINDA existe um padrão no mercado de modelo plus size e você vai ter que enfrentá-lo.

5. Não é porque você gosta de tirar selfie que você tem aptidão pra fotos profissionais

Eu já disse aqui no blog algumas vezes que ser modelo plus size é uma profissão e que como qualquer outra profissão exige aptidão e uma série de características para ser exercida. Não é só tirar fotos! Você tem que ser pontual, amável, paciente, simpática, educada, agilizada, não pode ter preguiça ou reclamar de cansaço e, peloamordesantocristo, TEM que ter um repertório vasto de poses. Além do corpo dentro do padrão do mercado, ainda tem que ter pele firme, pouca celulite, unhas e cabelos bem cuidados, hidratados, brilhantes e bem pintados, pele sem espinhas, marcas ou manchas e tem que estar SEMPRE com unhas feitas, pele hidratada e depilada. Claro que o Photoshop resolve muita coisa na hora de finalizar a campanha e algumas marcas levam cabeleireiros e manicures para o shooting, mas nem todas as marcas têm verba para bancar um extreme make over. É um absurdo e foge totalmente do propósito da beleza natural, mas é a verdade. 

 

6. As agências não são garantia de trabalho

Você pode ser agenciada, mas isso não quer dizer que você vai se tornar uma modelo plus size – inclusive conheço meninas que são agenciadas há anos e NUNCA tiveram um trabalhinho sequer arranjado pela agência. Ou seja, você pode pagar o que for e acabar nunca trabalhando como modelo. 

 

7. É claro que a agência vai falar que você tem perfil

E você pode ter perfil mesmo, mas pode não ter nada a ver com o que o mercado quer e a agência não vai te contar, afinal ao não te dizer ela leva o seu dinheiro sem o compromisso de te devolver. Ou seja, você paga, ela mantém seu nome na lista de agenciados, mas nunca nenhuma marca pode te chamar pra fotografar. Dessa forma a única que perde é você. Tenha senso crítico, veja se você tem aptidão e se esse é realmente um sonho que vale a pena investir.

 

8. Por falar em investimento, o salário NÃO é milionário

É claro que se você é uma modelo super top, que já está há anos no mercado e toda marca sonha em te ter no catálogo, você vai poder cobrar um valor mais alto. No entanto, até chegar em patamar avançado da carreira, você vai ter que praticamente pagar para trabalhar – entre fazer as unhas, depilação, pagar condução ida e volta e bancar seu almoço você pode realmente gastar mais do que vai ganhar. Mas calma, porque todo começo de carreira de modelo é assim!

 

9. Você vai ter que lidar com gente puxando seu tapete

Se você vê as modelos como todas colegas de profissão que se apoiam e se amam, saiba que esse é um dos motivos de decepção com a carreira que eu mais ouço. Por existir muita concorrência e até por formar panelinhas com as pessoas que você mais se identifica, dentro do meio plus size também existem conflitos e também tem gente tentando te sabotar. Quem disse que era um mundo mágico?

 

10. Você vai ter que lidar com marca mão de vaca e com propostas absurdas

A marca pode ser linda por fora e podre por dentro! Existem marcas que apesar de poderem pagar, oferecem uma mixaria pra modelo, tem que ter malícia e firmeza para bater o pé no seu valor! Outro grande mistério são as marcas que oferecem permuta em roupas no lugar de dinheiro. Cuidado! Apesar de muito legais, as rupas ainda não pagam as contas de água, luz e telefone.

 

11. Você tem que ter uma carreira com carga horário flexível além de ser modelo plus size

Ou alguém para te sustentar enquanto o sucesso não vem, já que os salários são baixos e você vai ter trabalhos que vão durar longas tardes, é necessário ter tempo e dinheiro. Ou seja, o investimento da carreira não é só ao pagar a agência.

Alessandra Linder, a modelo que foi humilhada pelo booker

12. Ser modelo plus size não resolve problemas de autoestima

Não sei quantos e-mails já recebi de mulheres incríveis que queriam uma chance de ser modelo plus size para dar um up na autoestima. É verdade que se ver linda em uma campanha famosa é uma grande massagem no ego, o problema é que até chegar lá você vai ter que comer o pão que o diabo amassou, na mão de tudo quanto é gente ignorante e sem noção. E nem estou falando no começo, quando você ainda não é ninguém na fila do pão, estou falando SEMPRE, veja aqui o caso da modelo famosa e super conceituada no mercado, a Alessandra Linder, que foi chamada de gorda, leitoa e arrombada por um booker sem noção. Tem que JÁ ter uma autoestima MUITO fortalecida para conseguir lidar com as críticas pesadas ao seu instrumento de trabalho, que é o seu corpo. Existem mil jeitos de fazer fotos e se sentir diva sem precisar fazer disso uma profissão, ok?! Você pode criar um blog de look do dia ou um Instagram de inspirações, para começar 😉

 

13. Não basta estourar em uma temporada, você tem que se manter no topo

Vide a primeira modelo plus size transsexual, a Renata Montezine, que foi a sensação do último Fashion Weekend Plus Size e que é uma linda, mas que por conta do preconceito do mercado acabou perdendo muitos trabalhos e campanhas – e que agora infelizmente está quase desistindo da carreira.

 

14. Não tem tanto glamour quanto parece

Você imagina que a modelo plus size fica sendo abanada naquele cenário maravilhoso de fundo e que antes do ensaio ela ficou comendo frutas, deitada em um SPA, com pepinos nos olhos e 2 gostosões lhe fazendo massagem… SÓ QUE NÃO! Antes do ensaio, provavelmente ela dormiu toda torta em um voô ou em um longo percurso de ônibus até chegar na cidade onde seria o ensaio e nem deu tempo dela ajeitar as costas que já veio alguém da produção lhe arrancando a roupa e lhe metendo um monte de outras para fazer teste de luz e a maquiagem, enquanto outra pessoa puxa seu cabelo em um penteado que não tem nada a ver com você, pouco antes de começar uma longa jornada de 10 horas com adicional de 2 sem multa, em que você vai ficar subindo e descendo de sapatos que não cabem nos seus pés, mas que você tem que entrar mesmo assim, e ainda sair sorrindo e linda em um clique de um fotógrafo mal educado que vai ficar te fazendo caretas.  Ufa! Claro que nem todos os ensaios são assim e tem uns que são REALMENTE muito divertidos com uma equipe dedicada e gente muito simpática, mas é sempre bom saber que tem o lado “perigoso” nisso e que você vai ter que aguentar sem reclamar porque esse é o seu trabalho.

 

15. A concorrência é alta e NÃO tem espaço para todas

Gente, é um fato que metade da população brasileira está acima do peso considerado ideal, mas isso infelizmente ainda não significa que metade das lojas do shopping oferecem tamanhos grandes. O mercado plus size ainda é recém-nascido aqui no Brasil e são poucas marcas que fazem moda boa, com investimento em campanhas bonitas e com modelos profissionais. O que significa que o espaço para modelos plus size é bem pequeno e a concorrência é altíssima com mulheres que já estão no mercado há anos e entendem muito bem da profissão, o que nos leva ao próximo item…

 

16. Não pode só gostar de tirar fotos, TEM que entender o mercado

Você vai concorrer com mulheres que estão inseridas no mercado há anos, que conhecem donos de lojas e têm relacionamento pessoal com eles. Ou seja, suas chances aumentam MUITO se você entender e acrescentar alguma coisa a mais para a campanha ou para a coleção de alguma marca. Seja interessada, pesquise sobre o mercado, o que falta, como vão as tendências, qual é o histórico da marca, as parceiras, o que os blogs falam dela, o que não falam, etc. É sempre bom provar que além do rosto bonito da campanha, você é uma pessoa esforçada e que entende o que faz.   

modelo-plus-size-19-coisas-para-se-tornar-uma-elegance-style-has-no-size

 

17. Você tem que ter um bom vocabulário de particularidades da profissão (e um bom inglês)

Shooting, trend, spring/summer, sessão, ensaio, Photoshop, blur, set, booker, casting, produção, prova, BG… Não entendeu metade dessas gírias? Comece a estudar, amiga… Você vai precisar delas pra sobreviver no universo das modelos plus size!

 

18. Você tem que ter um diferencial

Observe as modelos plus size mais famosas e veja no que elas se diferenciam de outras mulheres que vestem acima de 46. Te garanto que todas elas têm alguma coisa que faz com que se destaquem entre tantas outras, seja o jeito de olhar e sorrir ou o jeito de posicionar o corpo. Pense sozinha: o que te faz diferente de outras mulheres plus size? Não existe uma regra, infelizmente, mas se você não conseguir achar o que te faz diferente, como você vai conseguir mostrar isso pra marca?

 

19. Você não pode ter vergonha!

Você vai ficar pelada em um estúdio com mais de 20 pessoas, entre mulheres, homens, gays, héteros, bis e trans. Produtores vão tirar sua roupa sem que você perceba e vão acabar esbarrando em uma nádega ou em algum dos seus mamilos. Alguém “das modas” vai te olhar com cara feia de preconceito. Você vai ter que fazer cara de santa ou de sexy conforme a fotógrafa pedir e de um segundo para o outro. Você vai ter que fingir que gosta de rock ou que é uma ginasta se precisar. Você vai suar loucamente e vai segurar a vontade de soltar um pum até sua barriga doer. Alguma peça vai ficar pequena, você vai se sentir a mulher mais gorda do estúdio e isso vai parecer horrível na hora. Você vai ter que superar qualquer tipo de vergonha e ninguém vai te ensinar a fazer isso ou vai ter paciência com você. Se você tem vergonha, esse trabalho não é para você.

 

 

 

Bom, gatonas, é claro que como TODA profissão essa também tem o lado bom e o lado ruim e também, como TUDO na vida, existem exceções, mas como eu recebo muuuuitas perguntas de muitas mulheres a respeito do tema acho legal sempre falar um pouquinho. Eu espero que você fique de olhos abertos e não desista dos seus grandes sonhos! Força, mulher ♥

 

Conhece alguma amiga que quer ser modelo plus size? Compartilhe a matéria com ela 😉

 

Por hoje é isso

HUA HUA

BJÓN

Mulheres digitais: para empoderar as mulheres no mercado de trabalho | Vem me ver!

Olá queridas! Quem me acompanha nas redes sociais já sabe que eu vou participar do evento Mulheres Digitais, em uma palestra ao lado das queridonas Paula Bastos, do blog Grandes Mulheres, e da Flávia Durante, do Bazar Pop Plus Size – as duas também jornalistas como eu. Nossa palestra vai ser lá na Cásper Líbero, dia 10 de outubro (tá pertinho! Tem mais infos abaixo), e faz parte desse grande evento constutivo para falar de estratégias para a mulher se posicionar melhor e explorar o mercado de trabalho digital.

Além da nossa palestra sobre estratégias no mercado plus size, outras pessoas incríveis como a Jessica e a Ariane, do Indiretas do Bem, a Publicity Manager da Sony Pictures Entertainment, Viviane Mansi, Gerente Global de Comunicação do Grupo Votorantim entre outras, também vão representar a força feminina no mercado de trabalho que é tão machista (veja a programação mais pro final do post).


Segundo uma pesquisa realizada em 2015, pelo Trampos.co em parceria da Alma Beta, as mulheres representam 56,5% da força de trabalho no segmento de social media. Mas a pesquisa também mostrou que, de 2014 até 2015 o salário delas reduziu. Diante deste cenário e convencidos de que a maioria dos eventos de comunicação digital são liderados por homens, o #SocialGroup, com o apoio da Fundação Cásper Libero, resolveu fazer a primeira edição do “Mulheres Digitais”, que foi idealizado para discutir estratégias e ideias criativas para o mercado digital, realizada por mulheres.

[blockquote author=” Ricardo Maruo, um dos idealizadores do Mulheres Digitais.” ]Espero que este evento possa dar início a uma equalização no cenário atual dos eventos de comunicação liderados só por homens. Existem muitas mulheres no mercado digital realizando projetos incríveis e elas precisam ser ouvidas.[/blockquote]

Esse evento, inclusive, também nasceu inspirado na campanha HeforShe, lançada em 2014 pela ONU Mulheres,  um movimento de solidariedade que une homens e mulheres pela igualdade de gênero em todas as atividades sociais e econômicas, a partir da conscientização sobre a importância do empoderamento feminino.

Bom, é um dia de discussão de estratégias e apresentação de cenários onde a mulher pode se sobressair sem ter que sacrificar sua feminilidade ou sem temer o colega masculino. É um evento para mostrar que SIM, as mulheres podem e devem ser o que quiserem e devem lutar para terem as mesmas condições e as mesmas recompensas que os homens. 

Vale a pena assistir, agora anota aí:

Mulheres digitais: evento para empoderar as mulheres no mercado de trabalho ♥

PROGRAMAÇÃO E PALESTRANTES

O evento começa com a apresentação de Viviane Mansi, Gerente Global de Comunicação do Grupo Votorantim e professora da Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero, mostrando como as mulheres atuais podem tomar posse das oportunidades que o mercado digital oferece.

Em seguida uma palestra bem humorada com a professora da ESPM e curadora do Evento Share, Liliane Ferrari, que relembra como eram as estratégias digitais em uma época em que não existia o Facebook.

Às 10h30 a gerente de produtos de Buscofem, Michelle Machado, explica como é possível tornar uma marca de medicamento em uma LOVE BRAND com uma estratégia bem feita.

Ainda antes do almoço a jornalista Ariane Freitas e a publicitária Jessica Grecco, do Indiretas do Bem, contam como foi a estratégia de transformar uma simples página do Facebook em algo muito maior, espalhando o “bem” por toda web, gerando uma série de produtos.

→ Após o almoço, às 13h30, as jornalistas e blogueiras, Ju Romano, Paula Bastos e Flávia Durante mostram o crescimento do mercado plus size e contam quais estratégia digitais são interessantes para um mercado que movimenta mais de R$4,5 bilhões ao ano.

Uma hora depois, às 14h30, A Publicity Manager da Sony Pictures Entertainment, Mariana Laviaguerre, mostra as estratégias digitais que vão muito além dos filmes.

Após o coffee break as publicitárias Cris Bartis e Juliana Wallauer vão gravar, pela primeira vez, uma edição do Mamilos para portal B9 com a participação da plateia.

 

APOIO

O Evento Mulheres Digitais ainda tem o apoio das marcas Café 3 Corações, Cacau Show, Trampos.co, Plano Feminino, Buscofem, a fotógrafa Adriana Líbini, Indiretas do Bem e Podcast Mamilos.

 

QUANDO, COMO, ONDE E QUANTO

O evento acontece no dia 10 de outubro, no teatro da Faculdade Cásper Líbero. Os ingressos tem um valor único de R$120 e as compras podem ser feitas através do site: www.eventomulheresdigitais.com.br.

Mulheres Digitais

Onde: Auditório da Faculdade Cásper Líbero
Data: 10 de outubro/2015
Endereço: Avenida Paulista, 900 – 1º andar – São Paulo 
Horário: Das 8h10 às 17h30
Ingressos: R$ 120 através do site www.eventomulheresdigitais.com.br

 

 

Bom gatonas, sei que o preço é um pouco alto, mas é um evento bacana voltado para a mulher que trabalha ou que quer trabalhar com o mercado digital e precisa ou quer conhecer mais sobre estratégias e como se posicionar.

 

Espero encontrar vocês lá!

 

HUA HUA

BJÓN

#juntassomosmaiores: participe da hashtag que vai unir o mundo plus size

Olá queridas! Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada pela Ministério da Saúde em abril de 2015, mais de 52% dos brasileiros está acima do peso, isso dá cerca de 110 milhões de brasileiros. Muito, né? Mas apesar disso, se pensarmos em todas as empresas que existem no mercado de moda e beleza, o número das que apostam nessas pessoas é muito pequeno, isso sem falar nos grandes veículos que reproduzem o estereótipo de uma minoria, diariamente nos bombardeando com propagandas de corpos inalcansáveis, sem marcas e sem nenhum compromisso com o real. De propagandas de pasta de dente à compra de carros, geralmente, a figura do gordo/gorda só aparece para fazer rir ou em contraponto de um personagem “normal”. Muito difícil ver um protagonista acima do peso sem que o enredo seja a perda de peso ou a falta de autoestima.

Dentro deste contexto, existem canais independentes – como os blogs – que tentam mostrar que a realidade é tão furadinha como uma casca de laranja e que o cabelo, às vezes, não sai do jeito que a gente queria no salão, mas que dá para mandar uma selfie para sua melhor amiga e rir muito!

#juntassomosmaiores

Mas mesmo com objetivos similares, observamos que a união entre as blogueiras do segmento ainda era muito tímida. Claro, né? Todo mundo trabalha e tem sua vida para tocar, mas  E SE TODO MUNDO TIRASSE UM TEMPINHO PARA SE UNIR? Escrever sobre o mesmo assunto mostrando seus pontos de vista, se mobilizando para que um tema importante não passe em branco? Pensando nisso estamos lançando um movimento com o intuito de unir a blogosfera, a twitosfera, a videosfera, a snaposfera e quantas esferas voce quiser incluir nesta frase!

O que é o #juntassomosmaiores 

Os blogs Tamanho P, Grandes Mulheres, Ju Romano, Hoje Vou Assim Plus Size, Femme Fatale e Moda Plus Size Brasil se uniram para engajar a internet! O #JUNTASSOMOSMAIORES é uma ideia para incentivar quem  produz conteúdo na internet a participar de pautas, sejam de moda, comportamento ou beleza, de forma complementar e interativa.

♥ Como participar do #juntassomosmaiores? 

A cada 15 dias vamos lançar um tópico e produzir conteúdo sobre o mesmo assunto. Você também pode produzir conteúdo no seu blog, postar uma foto no seu Instagram, fazer um vídeo para o YouTube ou Snapchat: você decide em qual canal acha bacana dar a sua opinião e aí basta sinalizar com #JUNTASSOMOSMAIORES.

 

O primeiro tema é legging colorida e já tem data para ser ser lançado, será no dia 11/09. Fique ligada e participe também! Use #JUNTASSOMOSMAIORES nas suas redes sociais com sua opinião sobre o tema e vem quebrar a internet com a gente!

 

Por hoje é isso gatonas, quero ver vocês participarem também, hein!? Me contem o que acharam do projeto!

 

HUA HUA

BJÓN

Criadora da Flaminga fala sobre a situação da moda plus size

Olá queridas, vocês já devem ter ouvido falar da Flaminga, certo? Caso não conheçam, eu explico. É uma loja online, que tem o objetivo de reunir um mix das melhores peças plus sizes de diversas marcas, quase um garimpo GG mesmo.

Conheci a Sylvia, uma das sócias da marca, de forma bem engraçada para uma gordinha. Certo dia fui fazer uma matéria em uma academia famosa de SP e estava tomando um café pré-entrevista, quando uma mulher super magrinha me abordou. Ela me perguntou se eu era eu mesma (muito recorrente essa pergunta, aliás ¬¬) e disse que lia meu blog. Na hora subiu um balão na minha cabeça “mas ela é magra e gosta de academia, por quê?”, aí como sou linguaruda, perguntei mesmo. Foi aí que descobri, antes mesmo de seu lançamento, a loja Flaminga.

A verdade é que apesar de magrinha, a Sylvia e sua sócia já vinham notando que está cheio de mulher gordinha por aí sedenta por moda – e não só “roupas que sirvam”. Pensando em nós, elas criaram um lugar virtual que atendesse a todas, de todas as formas e estilos. No começo desse mês, elas lançaram umalinha super jovem e com pegada fashion, chamada Bold, e aproveitando esse gancho, troquei umas palavrinhas com a Sylvia, para ela me contar como está o cenário da moda plus size e quais saídas ela propõe para nós. Você confere tudo no bate-papo abaixo:

 

De onde surgiu a motivação para lançar a Flaminga?

Surgiu da constatação do crescimento desse mercado no Brasil e fora. Nosso desafio é o de oferecer variedade e qualidade pra esse mercado e a internet nos pareceu o melhor canal para isso: democrático e abrangente.

O que vocês sentiram no mercado plus size?

Tínhamos uma experiência anterior de atacado (minha sócia tem uma confecção, a Creare, que faz do M até o G4 e vende pra lojistas de todo o Brasil) e, além disso, pesquisamos muito esse público. Sentimos que tá cheio de gente mais cheinha, louca pra usar uma roupa bacana, mais estilosa e que  enfrenta  dificuldades para achar uma peça que sirva e, principalmente, que seja aquilo que ela estava buscando. Por vezes veste-se aquilo que serve, mas não exatamente aquilo que se deseja. E como acreditamos que a roupa é uma maneira de manifestar a identidade, não encontrar uma roupa que te represente limita inclusive a maneira de se expressar. Isso é muito chato.

O que vocês acreditaram que faltava?

Produtos bons para esse público. Nossa curadoria de roupas leva muito em conta a qualidade dos produtos. Trabalhamos também com algumas marcas que não são exclusivamente plus size mas que produzem numerações maiores. São marcas bem autorais e com acabamento primoroso como a Cléo Aidar, Nem, Linha Pura e outras.

Durante o processo de abertura da loja, vocês consultaram consumidoras plus size?

Sim, falamos com bastante gente e pesquisamos esse mercado durante um ano antes da abertura da loja e durante 30 anos minha sócia ouviu lojistas de todo o Brasil reclamando da falta de opção.

Qual era/é a maior reclamação das consumidoras?

Sentimos que o maior desejo dessas consumidoras é entrar em uma loja qualquer e encontrar aquilo que se deseja, sem ter que recorrer a uma loja de tamanhos especiais. Querem também uma roupa que siga tendências de moda, que tenha personalidade e que não seja simplesmente algo para cobrir o corpo. E gostariam que as marcas em geral oferecessem na sua grade tamanho maiores.

Como vocês trabalharam a loja para melhorar esse cenário?

Oferecendo um mix de produtos garimpados em tamanhos maiores e ajudando a consumidora a se conhecer melhor através de algumas prestações de serviço : Criamos uma sessão PROVADOR no site, onde ela através de um quiz descobre o seu biótipo. Vamos inaugurar uma parceria de consultoria de estilo onde elas podem tirar dúvidas, pedir sugestões de roupas para uma determinada ocasião e fazemos também um atendimento telefônico personalizado para ajudá-las a fazer escolhas mais certeiras quanto a tamanho e modelagem. Somos também bastante rigorosas com a maneira que apresentamos nossos produtos. Queremos mostrar que uma roupa bacana e usada da maneira correta deixa as nossas clientes elegantes e lindas. Isso ajuda a aumentar auto-estima delas e “dá um tapa nos padrões rigorosos da moda” – que ainda reluta em produzir peças e associar a sua imagem a um padrão maior e, por que não dizer, mais real.

Vocês têm a coleção Bold, que tem uma pegada mais jovem e moderna, onde vocês buscam inspiração para essa coleção?

Pensamos em um conceito de roupa descontraída e básica, mas com combinações inusitadas de tecidos,formatos e texturas que atendesse o mercado jovem.

Como vocês acreditam que seja a personalidade dessa “mulher Bold”? 

Acho que por serem roupas básicas, a Bold veste várias personalidades que priorizam o conforto e a originalidade e que tenham espírito jovem. Já vendemos Bold para várias senhoras “antenadas “ e já vendemos para “modernetes Rock and Roll”.

O que vocês acreditam que falta para as plus sizes começarem a ousar nos looks?

Acreditamos que o mundo já acordou para o plus size e que a oferta de roupas vai cada vez aumentar. Principalmente se começarmos a trabalhar a imagem da gordinha positivamente. Acreditamos que ousar em um look é questão de atitude e para isso elas precisam se gostar. As mídias precisam fazer uma associação positiva com a imagem da gordinha. Veja na novela: a gordinha é uma garota bacana, mas carente que só se da mal. Tenho certeza que ela ainda vai dar a volta por cima e desdenhar o bonitão. Primeiro porque é novela e segundo porque num momento como esse onde todos se rebelam com que é injusto, estereotipar a gordinha virgem não ta com nada! Ainda mais em uma população onde quase 50% está acima do peso.

Qual o papel dos blogs e revistas femininas nesse processo?

Como qualquer canal de mídia os blogs e revistas tem papel importantíssimo! Pode ser uma ferramenta que gere informação, que acrescente, que aproxime consumidor e produto, que ensine a se vestir de um jeito diferente, a fazer isso de um jeito legal que elas nunca pensaram antes. Que as ajude a encontrar aquilo que é certo ou errado e faça com que elas se sintam bem!

Por fim, qual recado você daria para todas as leitoras do Entre Topetes e Vinis?

Meninas, ousem!

 

Bom, se quiserem conhecer o site cliquem AQUI.

O que acharam? Concordam com a Sylvia? Me contem TU-DO nos comentários e vamos lá pro meu Facebook fofocar mais!

HUA HUA

BJÓN

 

 

 

 

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