Criadora da Flaminga fala sobre a situação da moda plus size

Olá queridas, vocês já devem ter ouvido falar da Flaminga, certo? Caso não conheçam, eu explico. É uma loja online, que tem o objetivo de reunir um mix das melhores peças plus sizes de diversas marcas, quase um garimpo GG mesmo.

Conheci a Sylvia, uma das sócias da marca, de forma bem engraçada para uma gordinha. Certo dia fui fazer uma matéria em uma academia famosa de SP e estava tomando um café pré-entrevista, quando uma mulher super magrinha me abordou. Ela me perguntou se eu era eu mesma (muito recorrente essa pergunta, aliás ¬¬) e disse que lia meu blog. Na hora subiu um balão na minha cabeça “mas ela é magra e gosta de academia, por quê?”, aí como sou linguaruda, perguntei mesmo. Foi aí que descobri, antes mesmo de seu lançamento, a loja Flaminga.

A verdade é que apesar de magrinha, a Sylvia e sua sócia já vinham notando que está cheio de mulher gordinha por aí sedenta por moda – e não só “roupas que sirvam”. Pensando em nós, elas criaram um lugar virtual que atendesse a todas, de todas as formas e estilos. No começo desse mês, elas lançaram umalinha super jovem e com pegada fashion, chamada Bold, e aproveitando esse gancho, troquei umas palavrinhas com a Sylvia, para ela me contar como está o cenário da moda plus size e quais saídas ela propõe para nós. Você confere tudo no bate-papo abaixo:

 

De onde surgiu a motivação para lançar a Flaminga?

Surgiu da constatação do crescimento desse mercado no Brasil e fora. Nosso desafio é o de oferecer variedade e qualidade pra esse mercado e a internet nos pareceu o melhor canal para isso: democrático e abrangente.

O que vocês sentiram no mercado plus size?

Tínhamos uma experiência anterior de atacado (minha sócia tem uma confecção, a Creare, que faz do M até o G4 e vende pra lojistas de todo o Brasil) e, além disso, pesquisamos muito esse público. Sentimos que tá cheio de gente mais cheinha, louca pra usar uma roupa bacana, mais estilosa e que  enfrenta  dificuldades para achar uma peça que sirva e, principalmente, que seja aquilo que ela estava buscando. Por vezes veste-se aquilo que serve, mas não exatamente aquilo que se deseja. E como acreditamos que a roupa é uma maneira de manifestar a identidade, não encontrar uma roupa que te represente limita inclusive a maneira de se expressar. Isso é muito chato.

O que vocês acreditaram que faltava?

Produtos bons para esse público. Nossa curadoria de roupas leva muito em conta a qualidade dos produtos. Trabalhamos também com algumas marcas que não são exclusivamente plus size mas que produzem numerações maiores. São marcas bem autorais e com acabamento primoroso como a Cléo Aidar, Nem, Linha Pura e outras.

Durante o processo de abertura da loja, vocês consultaram consumidoras plus size?

Sim, falamos com bastante gente e pesquisamos esse mercado durante um ano antes da abertura da loja e durante 30 anos minha sócia ouviu lojistas de todo o Brasil reclamando da falta de opção.

Qual era/é a maior reclamação das consumidoras?

Sentimos que o maior desejo dessas consumidoras é entrar em uma loja qualquer e encontrar aquilo que se deseja, sem ter que recorrer a uma loja de tamanhos especiais. Querem também uma roupa que siga tendências de moda, que tenha personalidade e que não seja simplesmente algo para cobrir o corpo. E gostariam que as marcas em geral oferecessem na sua grade tamanho maiores.

Como vocês trabalharam a loja para melhorar esse cenário?

Oferecendo um mix de produtos garimpados em tamanhos maiores e ajudando a consumidora a se conhecer melhor através de algumas prestações de serviço : Criamos uma sessão PROVADOR no site, onde ela através de um quiz descobre o seu biótipo. Vamos inaugurar uma parceria de consultoria de estilo onde elas podem tirar dúvidas, pedir sugestões de roupas para uma determinada ocasião e fazemos também um atendimento telefônico personalizado para ajudá-las a fazer escolhas mais certeiras quanto a tamanho e modelagem. Somos também bastante rigorosas com a maneira que apresentamos nossos produtos. Queremos mostrar que uma roupa bacana e usada da maneira correta deixa as nossas clientes elegantes e lindas. Isso ajuda a aumentar auto-estima delas e “dá um tapa nos padrões rigorosos da moda” – que ainda reluta em produzir peças e associar a sua imagem a um padrão maior e, por que não dizer, mais real.

Vocês têm a coleção Bold, que tem uma pegada mais jovem e moderna, onde vocês buscam inspiração para essa coleção?

Pensamos em um conceito de roupa descontraída e básica, mas com combinações inusitadas de tecidos,formatos e texturas que atendesse o mercado jovem.

Como vocês acreditam que seja a personalidade dessa “mulher Bold”? 

Acho que por serem roupas básicas, a Bold veste várias personalidades que priorizam o conforto e a originalidade e que tenham espírito jovem. Já vendemos Bold para várias senhoras “antenadas “ e já vendemos para “modernetes Rock and Roll”.

O que vocês acreditam que falta para as plus sizes começarem a ousar nos looks?

Acreditamos que o mundo já acordou para o plus size e que a oferta de roupas vai cada vez aumentar. Principalmente se começarmos a trabalhar a imagem da gordinha positivamente. Acreditamos que ousar em um look é questão de atitude e para isso elas precisam se gostar. As mídias precisam fazer uma associação positiva com a imagem da gordinha. Veja na novela: a gordinha é uma garota bacana, mas carente que só se da mal. Tenho certeza que ela ainda vai dar a volta por cima e desdenhar o bonitão. Primeiro porque é novela e segundo porque num momento como esse onde todos se rebelam com que é injusto, estereotipar a gordinha virgem não ta com nada! Ainda mais em uma população onde quase 50% está acima do peso.

Qual o papel dos blogs e revistas femininas nesse processo?

Como qualquer canal de mídia os blogs e revistas tem papel importantíssimo! Pode ser uma ferramenta que gere informação, que acrescente, que aproxime consumidor e produto, que ensine a se vestir de um jeito diferente, a fazer isso de um jeito legal que elas nunca pensaram antes. Que as ajude a encontrar aquilo que é certo ou errado e faça com que elas se sintam bem!

Por fim, qual recado você daria para todas as leitoras do Entre Topetes e Vinis?

Meninas, ousem!

 

Bom, se quiserem conhecer o site cliquem AQUI.

O que acharam? Concordam com a Sylvia? Me contem TU-DO nos comentários e vamos lá pro meu Facebook fofocar mais!

HUA HUA

BJÓN

 

 

 

 

Conheça a história das tops GG que desfilarão no Fashion Weekend Plus Size

Olá queridas, para a divulgação da edição de verão 2014 do FWPS as tops que mais se destacaram no último ano fizeram um ensaio lindo, com ar retrô, todo trabalhado nas estampas gráficas e na tendencia do P&B. Quem assina a produção das fotos é a própria Renata Poskus Vaz. “Trabalhar com cores sóbrias no verão, de forma divertida, trouxe um resultado mais instigante do que explorar o jogo de tonalidades coloridas”, ela conta. A Cachopa Brasil (grife de moda praia e fitness Plus Size) desenvolveu minivestidos, blusas com mangas morcego e as hot pants especialmente para o ensaio. Já as bolsas são da As Marias Arte Reciclagem, todos sustentáveis assinadas e elaboradas com caixas de leite. Luxo do bem!

Passe as fotos e inspire-se na história de sucesso dessas tops GG:

♥ Tops GG nas passarelas do FWPS ♥

Alessandra Linder – Com 28 anos de idade, manequim 46 e seis anos como modelo Plus Size, a campineira – que atualmente mora em São Paulo – começou a carreira quando morava na cidade de Americana, no interior do estado. epois que um amigo mostrou suas fotos feitas em uma fazenda para o dono de uma grife GG que precisava de uma modelo, ela foi contratada e até hoje fotografa para a marca. Em 2012, Alessandra chegou a fazer cerca de 90 trabalhos entre catálogos e editorias de moda, além de 30 participações em desfiles. Para ela, o mercado mudou muito e hoje exige que as modelos se profissionalizem. “Antes a exigência era apenas vestir tamanho Plus Size para mostrar que a grife era direcionada ao público GG; hoje, tanto as grifes quanto as agências de modelos querem um perfil definido de modelo Plus Size, com o corpo proporcional e elegância na passarela”, afirma.

Bianca Raya – Jornalista por formação, vive atualmente do trabalho como modelo Plus Size. Paulistana de 31 anos, 1,65m de altura e manequim 46, começou a carreira de modelo GG após a mãe ter visto uma matéria sobre esse mercado em uma revista. Ela se inscreveu como modelo em um site plus size e, após um ano, foi chamada para um teste de fotogenia, no qual foi aprovada e virou a capa da revista eletrônica. Bianca participou de todas as edições do FWPS e acredita que o mercado para modelos Plus Size mudou muito nos últimos anos e vem aumentando, mesmo com a concorrência cada vez maior. “Creio que a concorrência é superválida e tento lidar da melhor maneira possível. O cliente escolhe as modelos de acordo com o perfil da marca dele”, conclui Bianca.

Celina Lulai – Mineira de 30 anos, reside em São Paulo, e , além de modelo GG, é proprietária de e-commerce. Está há 19 anos no mercado, pois iniciou a carreira aos 11 como modelo convencional e, após engordar, ficou alguns anos sem trabalhar na área. Foi redescoberta por uma produtora de moda e já desfilou em quatro das oito edições do FWPS. Hoje Celina faz em média seis trabalhos por mês e lida normalmente com a concorrência do mercado: “Não vejo a concorrência como algo ruim, ela nos ajuda a sermos melhores naquilo que fazemos”, diz.

Márcia Saad – Modelo paulista de 40 anos acompanhava o mercado Plus Size através da TV e das mídias sociais como consumidora, na busca de informações sobre as tendências da moda. A oportunidade da carreira de modelo GG surgiu ao pegar algumas dicas com uma jornalista, que mostrou suas fotos para a revista para qual escrevia. Logo foi convidada para o primeiro trabalho, para uma marca de jeans, e não parou mais. Márcia desfila para o FWPS há quatro edições e acredita que o mundo da moda descobriu uma consumidora exigente, antenada e muito ativa. “Fico feliz quando vejo empresários, estilistas, produtores de moda supercompetentes e atuais se voltando para o mercado Plus Size”, confessa.

Sílvia Neves – A morena de 39 anos é mineira de Pirapora e vem fazendo sucesso no mercado da moda Plus Size, onde ingressou ao participar de uma das edições do projeto “Dia de Modelo”, organizado por Renata Poskus Vaz e divulgar algumas fotos em agências de Belo Horizonte. Em 2012, participou de mais de 30 eventos entre desfiles, fotos e entrevistas, além de ser clicada em editoriais de oito grifes. Sílvia destaca que hoje as aspirantes a modelo estão se conscientizando de que é preciso preparo e profissionalismo: “As new faces investem em cursos, pesquisas e na aparência, o que é imprescindível para conquistar um lugar no mercado”.

Simone Fiuza – Há nove anos no mercado como modelo Plus Size, a paulista de 28 anos participa de do FWPS desde a sua primeira edição. Sua carreira começou após ser mandada embora de uma grande multinacional onde trabalhava no departamento de marketing e decidiu que ia ser feliz e fazer algo prazeroso. “Vi na TV uma matéria sobre modelos Plus Size nos Estados Unidos e fui atrás do assunto. Fiz minhas primeiras fotos para uma revista eletrônica voltada para o público GG e, a partir daí, não parei mais de trabalhar. São nove anos de felicidade”, declara Simone.Sobre o mercado Plus Size, Simone acredita que o caminho ainda é longo, mas que quem aposta no segmento está na rota certa. “É um mercado muito promissor e já representa 5% do faturamento do setor de vestuário”.

A responsável pelos cliques de Alessandra Linder, Bianca Raya, Celina Lulai, Márcia Saad, Silvia Neves e Simone Fiuza foi a fotógrafa Kátia Ricomini.

A oitava edição do “Fashion Weekend Plus Size – FWPS” , que apresentará os lançamentos para o Verão 2014,  acontece no dia 21 de julho, no Auditório Simon Bolivar – Memorial da América Latina, na capital paulista.

Nos vemos por lá?

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BJÓN

Azul Royal (ou Klein) a cor de 2013

Olá queridas, a cor de 2013 é o azul royal e confesso que gosto muitíssimo. Acho vibrante, alegre e chique. O tom foi eternizado artista francês Yves Klein, ao final da década de 1950, quando passou a produzir obras  monocromáticas em azul intenso, que ele patenteou como International Klein Blue. Por isso você encontra esse azul royal também com o nome de Klein.

Você pode apostar no azul royal e preto ou no look monocromático, mas eu amo a combinação “animal print + azul royal”.

 

 

Reparem como o blazer aberto faz toda a diferença na hora de afinar o tronco… Parece que eu fiz um zilhão de abdominais, corri uma maratona, parei de comer e emagreci 10 quilos, só de colocar e tirar o paletó! Sem contar que fica muito mais chique, fala aí!

 

OBS: O look é de segunda-feira, mas estive ocupada com as manifestações então não deu tempo de postar.

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SERVIÇO:

Blazer > C&A

Blusa > Triângulo

Calça > Renner

Bota > Moleca

Anel de pedra > Embu das Artes

Anel “casinha” > 25 de Março

Óculos > Marc by Marc Jacobs

Bolsa > Ganhei de presente

Batom > Russian Red, da M.A.C

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E aí, o que acharam? Também curtiram a combinação azul Klein + animal print ou preferem uma coisa mais discreta?

Me conta tudo nos comentários e vamos lá para o meu Facebook conversar mais

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BJÓN

Polêmica: apresentadora respondeu ao vivo carta de leitor que a chamava de gorda

Olá queridas, uma leitora me mandou um vídeo sobre uma apresentadora ótima e achei a história de muita utilidade pública. A Jennifer Livingston é âncora de um programa matinal americano e está acima do peso. Em outubro do ano passado, ela recebeu uma carta de um leitor que dizia, entre outras coisas, “Com certezavocê não se considera um exemplo para os jovens, principalmente para as garotas“, se referindo ao fato de ela ser gorda. Acostumada a esse tipo de comentário, Jennifer ia deixar passar “mais uma”, mas seu marido (outro apresentador da mesma rede de televisão) postou a infeliz carta no Facebook, o que gerou um imenso número de comentários positivos e de apoio.

Comovida e encorajada com a reação de seus colegas, a apresentadora respondeu ao vivo uma lição bem dada e maravilhosa sobre bullying e como é importante termos mais consciência do que falamos. Veja o vídeo:

http://youtu.be/HqXrY3UHpM4

 

Depois da resposta, Kenneth Krause (o cara que mandou a carta) pediu desculpas e disse que ele mesmo passou a vida inteira lutando contra a balança. “Eu não estou em posição de fazer bullying com ela, ela é uma grande personalidade da mídia e eu sou só um trabalhador. Se a Jennifer ficou ofendida, então eu sinceramente peço desculpas, essa era a última coisa que eu queria fazer”, ele disse à ABC News. Às vezes, ele poderia estar até falando de saúde, mas será mesmo que algumas coisas precisam ser ditas? Na minha opinião, como Kenneth nunca se aceitou gordo, para ele é intolerável que alguém fique bem estando acima do peso (assim como para as pessoas que dizem “duvido que alguém se aceite de verdade”, só porque elas não conseguem se aceitar). É o que eu sempre digo, as pessoas jogam as frustrações delas em cima das outras…

 

Uma frase, em especial, que a Jennifer respondeu ao vivo me marcou muito e acho que devemos levar para a vida: “Eu sou muito mais que um número na balança”. E é mesmo, minha querida, todas nós somos. Mas precisamos parar de achar que, quando uma pessoa nos agride com palavras, nós é que estamos erradas. Quando alguém nos chama de gorda ou acha que somos piores só porque estamos acima do peso, o problema não está em nós, e sim na pessoa que falou!

E você, o que achou da resposta?

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BJÓN

Biquínis plus size da Gabi Gregg em parceria com a Suimsuits For All

Olá queridas, fique super contente ao descobrir que a Gabi Gregg, do Gabifresh lançou uma coleção cápsula estilosíssima de moda praia plus size em parceria com a loja Suimsuitsforall. Além de fazer todas as peças com pitadas de moda que nós GGs desejamos, a linda ainda fez uma campanha incríííível, com uma pegada fashion, chique, divertida e sem complicações. Para completar o time maravilhoso, chamou a blogueira Nadia Aboulhosn e a modelo plus size Maxey Greene para estrelar os cliques ao seu lado, olha só esses maiôs e biquínis plus size e veja se não dá pra morrer de amor!

 

Não ficou muito maravilhoso?! É isso que eu digo, minha gente, se prender a padrões não está com na-da! Essas mulheres são incríveis, estilosas, talentosas e se aceitam como são e mostram que podem ficar tão lindas de biquíni plus size quanto qualquer outra mulher.

E aí, o que você achou da coleção?

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BJÓN

 

 

Óculos redondo: quem tem rosto arredondado também pode?!

Olá queridas, antes de mostrar que sim, você pode usar óculos redondo (!!!) queria falar sobre um um comentário de uma leitora linda,  que recebi esses dias e que me deixou levemente revoltada. Ela me contava que o bofe tinha terminado com ela porque ela era gorda. E, vejam, não é que ela usou um motivo para justificar o término. Não! Ele disse, com todas as palavras. Aí, com toda razão, ela veio #chatiadíssimapedir conselhos – ou só pedir um ombro amigo, que tenho dois e empresto com o maior prazer. Eu respondi, claro, mas achei válido dar a resposta a todas as mulheres que já passaram por isso de alguma forma. Seja com namorados fazendo pressão psicológica para você emagrecer, ou contando as calorias do seu pastel e até mesmo, daquele jeitinho sutil, regulando sua cervejinha no domingo.

Vejam meninas, até entendo um homem ter preferências, ele pode gostar mais das magrinhas, assim como tem os que gostam mais das gordinhas. Mas, uma vez que ele está com você, ele tem que te aceitar como você é. Mamãe sempre me disse: quando uma pessoa te ama de verdade, ela ama suas qualidades e os seus defeitos (e não que ser gorda seja um defeito, tudo depende dos olhos de quem vê  ). Ou seja, nunca, nada nem ninguém, deve querer que você seja uma pessoa que você não é. Não se deixe levar, tenha auto-estima e força suficientes para dizer na cara do bofe: se não gosta, parte para outra. Não vou garantir que ele vai ficar, mas se ele titubear na resposta, meu bem, talvez ele não te ame tanto assim. E, se ele não te ama do jeito que você espera, por que você fica perdendo seu tempo com ele? Vale mesmo a pena? Reflita.

Para minha alegria e felicidade eterna, já ouvi casos de mulheres que, assim como eu, têm namorados/maridos incríveis que lhes falam todos os dias que elas são perfeita do jeitinho que são – com gordurinhas, celulites, estrias e até com a depilação vencida. Porque, meu povo, o amor não é vencido por detalhes. Então não se deixem vencer por homens que ficam projetando a infelicidade deles em cima de vocês! Ninguém é obrigada a ficar ao lado de uma pessoa que não consegue ser feliz e fica jogando as frustrações em cima do nosso corpinho curvilíneo, não é?

Feita a reflexão do dia, vamos ao look – que o namorado mais que aprovou! Vocês sabem que eu não sou a maior fã do preto, mas amo a combinação preto e dourado, além do mais, a blusa de lurex não permite muuuita ousadia (já que ela tem essa pegada Disco).

Atentem ao detalhe na barra da calça, o zíper parece meio cafoninha, mas com um salto alto faz a mágica das baixinhas e gordinhas: alonga.

E quem disse que óculos redondo não funciona, meu Santo?!? Ouço isso de todo mundo, mas sempre que coloco um tem uma nêga que elogia. Olha só, gata, você pode usar o que você quiser! Desde que tenha a ver com a sua personalidade e com as outras peças de roupa que você usa, tá tudo bem.

A bolsa e a blusa de lurex eu ganhei de niver <3 então nem adianta perguntar daonde veio ou quanto custa (e se você descobrir não me conte).

Sandálias > C&A

Calça preta > Renner (vale dizer que quando vi a calça achei T-E-N-S-A, mas assim que coloquei no corpo, vi que ficava bem legal! Por isso digo que sempre vale a pena experimentar!)

Regata longa > Hering (outra que parecia capa de botijão de gás, mas quando laceou ficou MARA)

Blazer > C&A

Óculos > Chilli Beans em parceria com Alexandre Herchcovitch

Colar > Bibelot Bijoux

Pulseiras > Juv&You

Relógio > Mondaine

Anéis acervo (o de pedra é de Embu e o outro roubei da minha irmã)

 

Por hoje é isso

HUA HUA

BJÓN

Look de inverno com o pretinho básico

Olá queridas, quem me acompanha no Instagram (@ju_romano) sabe que eu fui viajar para Serra Negra fim de semana passada. Como de costume, fui ao centro da cidade fazer compras – é um hobbie na minha vida, mesmo. Aí fiquei chocada! Quase TO-DAS as lojas não só tinham tamanhos maiores (geralmente até 50/52), como tinham manequins magras e gordas na vitrine. Emoção, alegria, satisfação e orgulho.

Aí veio a surpresa (nada que eu já não soubesse, né). Quando eu entrava nas lojas e perguntava pelos números maiores, principalmente o de camisas, sabem qual era a resposta? “Ih! Só sobrou uma ou outra. Quando a gente recebe as peças, os números maiores são os primeiros que acabam”…. ALLLOOOWWW meu povo, vamos investir em números grandes para ficar rico (e não fazer o “Abercrombie”!).  A tia Ju agradece, principalmente porque consigo voltar para São Paulo com as malas lotadas e mil vezes mais pobre. É a vida.

Bom, além do hábito de fazer números maiores, lá em Serra Negra eles fazem tamanhos decentes da numeração comum. Por exemplo, comprei esse vestido por 40 estalecas (R$ 40) e ele é tamanho M (pra quem não sabe, uso 46 e as vezes 48).

Olha só:

 

obs. Antes que alguém comente, tive um bad hair day, mesmo. Fui tentar enrolar as madeixas, não deu certo e acabou nesse fuá aí. Nem sempre o que a gente quer fazer dá certo, né?!)

Lembram que eu sempre digo que com alguns truques as peças podem ficar bem melhores? Esse vestido tinha ficado um pouco comprido, mais ou menos na altura do joelho. O que me deixou com aparência de ser 10 centímetros menor! Como ele tem uma barra, marcando logo abaixo do peito,  fiz uma dobra por cima da saia e costurei (quase uma barra, só que na metade do vestido). Aí ele ficou uns 2 centímetros mais curto e já achei que me alongou. Fácil, vai?!

SERVIÇO:

Óculos redondo – Chilli Beans em parceria com Ausländer

Vestido – Triângulo (fiquei sabendo que tem em outras cidades também)

Sapatilha – Santa Lolla para a C&A Collection

Casaco – KWi

Bolsa, bracelete e colar – 25 de março

Anéis – Embu das Artes

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Bom gatonas, só queria compartilhar a experiência de entrar em mais de 10 lojas seguidas e todas terem peças do meu tamanho. Fazia muito tempo que eu não tinha essa sensação…

HUÁ HUÁ

BJÓN

Abercrombie e a polêmica plus size

Olá queridas, vocês já devem estar familiarizadas com a infeliz polêmica sobre o Mike Jeffries, presidente da Abercrombie, certo? Bom se você não está, é o seguinte: Robin Lewis, co-autor do livro The New Rules of Retail (As Novas Regras do Varejo, em tradução livre), contou ao site Business Insider que o presidente da Abercrombie se nega a produzir tamanhos grandes e é uma escolha que ele deixa claro: “Ele não quer pessoas ‘grandes’ comprando em sua loja, ele quer pessoas bonitas e magras”, disse Lewis. No livro ele ainda explica que Jeffries quer passar a imagem de que a marca só é usada por pessoas ‘gostosas’, populares e com boa aparência.

Bom, meu querido Mike Jeffries (#soquenão), as pessoas populares na escola não eram as mais cool. Aliás, normalmente quem usa Abercrombie (e estou generalizando mesmo) é um bando de gente que não tem a menor personalidade ou noção de moda e usa somente porque os coleguinhas estão usando (porque nem bonitas as roupas são). E também, vamo lá, colocar uma roupa pra dizer “eu sou legal” é muita insegurança, não!?!? Dito isso, vamos nos revoltar um pouquinho com a polêmica…

Escolher a numeração que sua loja vai ter, pode ser uma estratégia de negócio. De repente, seu público é mesmo as mais magrinhas e aquelas roupas GG ficam encalhadas no seu estoque, dando prejuízo. O.K. Entendo você não produzir. Agora partir do princípio que as pessoas acima do peso não são legais, não são populares, não podem se vestir bem e outros tipos de julgamento que algumas pessoas (cegas) ainda fazem,beira o absurdo. Logo hoje, que vivemos uma época tão rica para as plus sizes. Logo hoje, que temos Fluvia Lacerda, dando um tapa na cara da sociedade com seu corpão,  Stéphanie Zwicky dando um show de moda em cima de saltos Chanel, Adele estraçalhando com mil e um prêmios… Sabe? Isso só mostra como o presidente e a marca comandada por ele estão defasadosFicaram para trás, atrasados. E, pior de tudo, burros. Porque o público plus é um mercado imenso a ser explorado, coisa que as próprias concorrentes da Abercrombie – como H&M, American Eagle, GAP, Banana Republic, Old Navy, entre outras – já perceberam e já passaram a produzir roupas do GG para cima.

Legal mesmo, meu filho, é aceitar as diferenças entre as pessoasNão é ser magra, é ser você mesma. Fico triste de ver a dificuldade das pessoas em acharem que só a aparência te torna legal. Você pode ser a Barbie, mas se for insuportável, não há grupo que te queira. Ou melhor, pode até ter… O grupo das pessoas que usam Abercrombie.

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Por hoje é isso. Mas conta aí a sua opinião, o que você achou da declaração?

HUÁ HUÁ

BJÓN

O mágico caso do vestido de tamanho único

Era um feriado no meio da semana e eu estava passeando com o meu namorado, quando encontrei uma amiga no meio da Paulista (avenida de São Paulo, super bombada). “Ju, você precisa ir ao Center 3! Tem uma loja de vestidos incrível em liquidação. Qualquer um por R$ 50!”. Empolguei. Ela tirou do saquinho um vestidinho lindo e eu pensei, “isso aí nunca vai entrar em mim ¬¬”.

Mas por teimosia (uma das minhas qualidades #not) fui ao shopping do qual ela estava falando e dei de cara com vestido INCRÍVEL no manequim. Ele dava boas vindas a uma feirinha que rola todo domingo, mas como era o destino feriado, estava lá em plena 4ª feira. Entrei desesperada na barraquinha – imagine um espaço de 2mX2m, preenchido por 2 araras, 2 provadores improvisados e um monte de nêga loka provando roupas por cima. Entrei. Apanhei logo os 2 vestidos que me encantaram – ambos com estampa tie-dye para eu pagar a minha língua. E fui pulando as pessoas para tentar chegar ao vendedor, mas estava tão cheio que resolvi perguntar para uma moça gordinha que estava ao meu lado. “Você sabe até que tamanho vai?” e ela “é tamanho único”…. PÃ! Morri, chorei, decepcionei, ressenti, magoei… internamente, é claro. Mas ela, muito solícita, me garantiu “o tam. único cabe, viu? Por que você não prova por cima? Deu em mim, vai dar em você”.Duvidei. 

Aí resolvi que já estava lá e ia ser mais difícil sair da barraquinha, do que provar o tal do tamanho único. E não é que coube? Mas aí veio a cena mais mística, que nunca achei que veria em minha vida plus size (pelo menos, não por enquanto). Sai uma menina magérrima (tam. 38 no máximo) do provador improvisado usando e-xa-ta-men-te o mesmo vestido que eu… CATAPLOF! Como uma leitora definiu lá na página do blog, tá aí a explicação para a calça que cabe em todas as meninas do filme “4 Amigas e Um Jeans Viajante”.

A verdade é que o Alexandro (o mago que desenha e produz esses vestidos junto a uma amiga) colocou um bendito elástico na cintura, que não parece ser um elástico, porque ele cobriu com fitas de cetim e outros tecidos. Bom, aí ele não economizou no tecido da saia, de forma que ela cobre uma bunda 36 e a minha 46 também!

O resultado é o vestido mágico que vocês conferem nas fotos:

Vestido Alespo (a lojinha não tem site, mas achei o Alexandro no Facebook e ele me disse que faz por encomenda)

Blazer Anne Fonataine pra C&A

Bolsa Mixed pra C&A

Sapato Martinez 

Anéis spike Baloné

O resto é acervo pessoal (presentes, barraquinhas, etc)

 

E aí? Curtiram? me contem tu-do nos comentários e vamos lá pra minha página no facebook conversar mais!

HUA HUA

BJÓN

Camiseta com estampa animal e look azul e preto

 

Olá queridas, eu estou completamente apaixonada por essas estampas de animal face, principalmente pelas que parecem que o bicho vai saltar da roupa <3 Encontrei essa camiseta e não quero mais largar, de tanto amor.

Mas antes de começar o post, eu queria falar sobre um assunto que anda me incomodando um bocado ultimamente. Ando reparando nas redes sociais, sites de fotos, Instagram, etc, que a nova moda agora não é ser magra, é ser bolada. Sim. Saradona, com a barriga trincada, braços secos e musculosos, bumbum empinado e, o pior de tudo, não basta malhar, tem que compartilhar. Até entendo as #projetobaboseira, acho que quando você compartilha um objetivo com azamygue fica até mais fácil de conquistar. O.K. Mas quero deixar minha reclamação aqui: eu não sou obrigada a achar bonito e ponto.

Acho engraçado a mania que as pessoas têm de se deixar levar por qualquer modinha. Até alguns anos atrás o legal era ser um palito, agora não. O legal é ser Panicat. Tem que ter o corpo igual ao da tia do Instagram, barriga reta e cinturinha fina. E se eu, reles mortal, não tiver tempo de passar 3 horas na academia? E se a minha genética não me permite uma barriga reta e cinturinha fina? E se minha bunda não for empinada?

Amiga, só quero dizer uma coisa, não se sinta pressionada a ser alguma coisa que você não é. Se a gata gosta de malhar, ela que entre na nóia do corpo malhado. Se você é inimiga da academia – como eu – se olhe no espelho, saiba identificar seus pontos fracos e logo em seguida veja seus pontos fortes. É neles que você deve se concentrar! Esqueça as séries de supino e os 15 mil quilômetros corridos da vizinha e olhe a grama do seu jardim. Tenho certeza que ele não terá a grama mais verde (porque isso é Photoshop hahaha) mas pode dar lindas flores. (ui, filosofei)

Bom, só queria deixar meu manifesto porque sempre que vejo e critico essas fotos, as pessoas me olham como se eu fosse obrigada a gostar só porque está na moda. E quer saber, eu não preciso gostar de tudo que as pessoas gostam.

 

Chega de blá blá blá e vamos ao look do dia, gordinho mesmo (e você está no seu direito de achar feio ou bonito  )

 


 

Calça Renner

Camiseta MeMove

Jaqueta C&A

Bolsa Dai Bags

Bracelete America Bijoux (Rua 25 de março, 926/930)

Sapatilhas Martinez

Batom Rubi Woo da M.A.C

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Por hoje é isso queridas, curtiram? Me contem o que acham dessa moda do animal face 

HUA HUA

BJÓN

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