#TodasNoVerão: pra ninguém se esconder nesse calor!

Uma leitora me encontrou no Bazar Pop e me disse: “Ju, eu não colocava um biquíni há 20 anos, mas depois de começar a acompanhar você e outras blogueiras tomei coragem para usar e foi MARAVILHOSO”. Ela disse isso com um sorriso imenso e um brilho no olhar de felicidade genuína.

Pode parecer pouco para quem olha de fora, mas a gente só percebe o quanto deixou de ser feliz e se divertir quando finalmente fica livre e percebe que sem neuras a vida pode ser muito melhor. As vezes uma ideia errada impede que a gente viva plenamente todas as experiências da vida e isso faz com que a gente se sinta excluída de certa forma. Então, colocar um biquíni e ir à praia feliz não é só um detalhe. Esse pequeno ato é um passo a mais para atingir a felicidade e liberdade.

Eu sempre fico muito feliz em ver cada dia mais as mulheres se aceitando e se incentivando, então amei o projeto #todasnoverão que surgiu justamente com esse objetivo: de incentivar todas as mulheres, com todos os tipos de corpos, a curtirem o verão. O projeto não tem fins lucrativos e todos os envolvidos estão em prol de um único propósito: quebrar paradigmas e ajudar outras mulheres a fazerem o mesmo.

Com o apoio e direção do fotógrafo Trajano Fkeller, que registrou os momentos de felicidade de todas as modelos, e os profissionais da MSC Coiffeur, Willian e Mateus, responsáveis pela make e hair das modelos, uma gama de mulheres empoderadas e de bem com seus corpos resolveram registrar esse momento para incentivar tantas outras nesse verão.

O resultado você confere abaixo, mas eu quero mesmo é ver você compartilhando a SUA foto de biquini ou maiô (o que você gostar mais) para incentivar toda a sua roda de amigas e assim iniciar uma grande corrente de autoestima. Vamos?! 

♥ #TodasNoVerão: pra ninguém se esconder nesse calor! 

 

As lindas que participaram são:

MARCELA LIMA – 33 anos, mãe, empresária e modelo plus size.

GISELE SIQUEIRA – 33 anos, pedagoga.

TININHA BHERING – 40 anos, miss plus size sênior.

ROBERTA SALES – 36 anos, cantora, maquiadora e modelo plus size.

FLÁVIA GONÇALVES SOARES – 31 anos, funcionária pública e modelo plus size.

TATIANE VITÓRIA – 21 anos, estudante.

EL TERTO – 40 anos, mãe, administradora federal e modelo plus size.

PRISCILA CIONI – 36 anos, mãe, universitária e modelo plus size.

 

 


Para dar um incentivo MAIOR ainda a você se orgulhar desse momento de libertação, a página Mabelle Plus vai premiar as fotos mais bombadas, pra entrar na brincadeiras é só:

– curtir e seguir a página @mabelleplus nas redes sociais;

– postar uma foto com a #todasnoverao e uma legenda criativa incentivando outras mulheres.

Premiação:

1 – A foto mais curtida ganhará um vale-compras da Belle Plage e um kit de cuidados pessoais da Sophie Sensual Feelings.

2 – A foto com a legenda mais criativa escolhida pela produção ganhará, além do vale-compras da Belle Plage, um dia mais que especial, com direito à consultoria de estilo e auto maquiagem, workshop de auto estima e sexualidade, uma seção fotográfica profissional, tudo feito com muito carinho pela nossa equipe.

 

Saiba mais em:

MaBelleplus > mabelleplus@gmail.com

Facebook e Instagram: @mabelleplus


 

 

Bom, gatonas, eu comecei dizendo que uma leitora me abordou contando sua história, mas ela não foi a primeira que me disse isso, já ouvi situações parecidas de outras leitoras e cada uma que me fala uma coisa assim enche meu coração de alegria. Porque o trabalho é diário e a gente tem que aguentar muita coisa de todos os lados, mas no fim TUDO vale a pena quando a gente percebe que esse movimento LINDO de aceitação consegue levar mais liberdade e felicidade para as mulheres. E se você consegue mudar UMA vida para melhor, todo o caminho valeu a pena!

Por isso quero convidá-las a fazer parte disso e levar um momento de alegria para outras mulheres… Agora dá licença que vou pegar meu biquini e partiu #todasnoverao <3

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

A Gorda e o Gay: um VLOG que vai revolucionar a mídia tradicional

Olá queridas!!!! FINALMENTE estreou hoje o primeiro episódio do A Gorda e o Gay ♥ O projeto foi concebido (tipo um filho mesmo) por mim – a gorda – e pelo Lucas Castilho – o gay – quando éramos os dois repórteres lá no MdeMulher e passávamos o dia sentados um ao lado do outro caçando tendências novas, analisando a internet, pensando em pautas criativas, discutindo polemicas e falando muita merda, mas MUITA mesmo, de tudo o dia inteiro.

A verdade é que eu e o Lu nem sempre concordamos em tudo, aliás discordamos em muitas coisas e aprendemos muito um com o outro, mas uma coisa que temos em comum é uma curiosidade imensa e pouquíssima vergonha na cara. Ou seja, nossos assuntos mudam de unha do dia para sexo anal como se estivéssemos contando o que colocamos no nosso prato durante o almoço.

Pra gente essas polêmicas saem naturalmente, estamos acostumados a elas e somos, muitas vezes, parte da minoria que protagoniza alguns desses escândalos. Sendo eu uma gorda cara de pau e o Lu um gay bem assumido nos sentimos parte de uma geração de minorias que estão cansadas de serem oprimidas. Então, NÓS QUEREMOS BOTAR A BOCA NO TROMBONE… Ou melhor, no YOUTUBE! 

Você não precisa concordar com a gente, mas vamos combinar: alguns assuntos PRECISAM ser mais discutidos – e que mal tem se for com um pouco de humor de pessoas que já passaram por isso, né?!

Convido vocês a assistirem o primeiro episódio de A Gorda e O Gay e se inscreverem no canal do MdeMulher para ficarem por dentro de todas atualizações. Aperta o play!

A Gorda e O Gay: por que a moda ama os gays e odeia as gordas? ♥

 

Bom, vale dizer também que esse é um MARCO na mídia tradicional brasileira. Além de uma grande editora como a Ed. Abril ceder esse imenso espaço para uma gorda e um gay, eles também estão apoiando e colocando esforços para que essa série seja realmente um sucesso. É incrível ver a grande mídia apoiando minorias, dando espaço para a gente discutir liberdade e falar sinceramente sobre temas que foram tabus durante tantos anos.

 

Enfim, só tenho a dizer que fiquei muito orgulhosa de realizar essa série, muito feliz de ter apoio e espero que REALMENTE essa série consiga levar os debates e conversas que a gente tem com os amigos a um outro nível. Espero que a gente consiga fazer com que as pessoas enxerguem algumas questões com outros olhos e que dêem uma nova chance para assuntos dados como verdades universais. Bom, no mínimo você vai se divertir com caras e bocas hua hua hua 

 

Espero de verdade que vocês tenham gostado, eu estou TÃÃÃÃO emplogada >.< \o/ 

 

Enfim, termino dizendo que haters, gonna hate, nós já sabemos que comentários negativos virão, mas a coragem está em justamente dar a cara a tapa para falar de assuntos que as pessoas não querem que sejam debatidos publicamente, justamente porque podem ser muito libertadores. Então não deixaremos que comentários amargos nos parem nessa caminhada! VEM COM A GENTE?!?! ♥

 

Por hoje é isso, espero que você tenha curtido e me conta aí nos comentários!!!!

 

HUA HUA

BJÓN

 

Plus size na dança: conheça o projeto Nothing to Lose

“O que realmente significa quando você coloca pessoas gordas em um palco e as chama de profissionais da dança?” Foi a pergunta a ser respondida pela diretora artística da Force Majure, Kate Champion, em seu último trabalho antes da aposentadoria.  O projeto que chama Nothing to Lose, coloca uma equipe inteira de pessoas plus size na dança.

A sua verdadeira inspiração veio das baladas, quando ela via pessoas comuns (não profissionais) dançando na pista e seus olhos eram automaticamente puxados para as mais gordas, então ela passou a se questionar: “por que nós não vemos isso nos palcos? Quando isso foi proibido?”. Ela começou a pensar como seria ter um grupo inteiro de dançarinos gordos. Aí ela encarou a primeira dificuldade: por ser magra, precisava de uma coreógrafa que sentisse na pele como era ser gorda, para que o resultado final não ficasse pejorativo ou abusivo. Foi quando Kate encontrou a artista, cineasta e ativista plus size Kelli Jean Drinkwater, que a ajudou desconstruir os preconceitos acerca dos gordos e realmente levar ao público o prazer de ver um corpo fora dos padrões se mexer de acordo com a música.

Sua segunda dificuldade foi se deparar com as diferenças entre um corpo plus size e o de uma bailarina magra. Aprender a lidar psicológicamente e fisicamente com a limitação de seus bailarinos foi um grande desafio, por outro lado trabalhar com novos movimentos por conta do excesso de carne e formas foi o lado positivo e de grande aprendizado da diretora artística, já que as plus size na dança tinham muito mais o que chacoalhar – de forma positiva, é claro.

Essa produção destemida teve como objetivo investigar as experiências das vida real e histórias que desafiam os padrões estéticos e recuperam um espaço performativo perdido pelas pessoas de corpos grandes. As plus size na dança representam o abandono dos velhos esteriótipos e a mudança das expectativas nas performances.

O vídeo está em inglês, mas vale o play 😉

♥ Plus size na dança com o projeto Nothing to Lose ♥

 

Foto: Toby Burrows
Foto: Toby Burrows
Foto: Toby Burrows
Foto: Toby Burrows
Foto: Toby Burrows
Foto: Toby Burrows
Foto: Toby Burrows
Foto: Toby Burrows
Foto: Toby Burrows

 

 

Bom, gostando ou não do resultado final, o importante é sempre ter respeito, né, meu povo? Eu gostei bastante (me lembrou eu nas aulas de dança hua hua hua). Acho que projetos como esse são importantíssimos para “reacostumar” o olhar de todas pessoas (magras e gordas) e para tornar cada vez mais comum ver corpos grandes em lugares onde eles foram, incoscientemente, proibidos. Achei corajoso e sensível

Sua primeira apresentação ao vivo deve rolar dia 11 de março de 2015, no Merlyn Theatre, Malthouse Theatre, na Austrália. Fica a dica se estiver por lá!

 

Por hoje é isso, curtiram? Então compartilhem com as amigas plus size para mostrar que SIM, TODAS PODEM FAZER TUDO O QUE QUISEREM – inclusive ser dançarina profissonal. Beijinho-no-ombro

 

HUA HUA

BJÓN

 

 


	

#chegadedieta: levante esta bandeira você também!

Olá queridas, fiquei emocionada quando a equipe da Vida Simples me chamou na redação deles (somente alguns andares abaixo do MdeMulher, onde eu trabalho) para me mostrar orgulhosamente a edição de dezembro. A capa laranja, com um brigadeiro no centro e o recado bem dado: CHEGA DE DIETA.

Calma, antes que alguém saia por aí dizendo que eu estou fazendo apologia à obesidade, explico: a matéria de capa, escrita perfeitamente pela Jeanne Callegari, traz a verdadeira realidade sobre as dietas e prova por A + B que “saúde” é só uma desculpa para enfiarem o dedo na cara do gordo, disfarçando a gordofobia. Esqueça a “barriga chapada”, o “bumbum durinho” e qualquer outro jargão de revista – ops, é tão libertador que quase esqueci que a Vida Simples também é uma revista. Lá Jeanne discorre sobre a relação patológica que nós criamos com o nosso corpo e com a nossa comida, fala sobre a falta de eficácia das dietas (vocês sabiam que 95% das pessoas que fazem dieta retomam todo o peso, se não mais, em 5 anos?!?), sobre como é importante estarmos felizes com o nosso corpo para conseguir ser saudável e, o ponto principal para mim, que é possível, sim, ser feliz, saudável e gorda. Tudo, claro, muito bem explicado e com todas as informações embasadas por estudos.

Pensando nisso, eles criaram um movimento MA-RA-VI-LHO-SO, o #chegadedieta com vários selinhos e frases de efeito para a gente pensar. “Liberte-se da Balança“, “Faça as pazes com a comida“, “Seu maior peso é a culpa” e “pare de odiar o seu corpo“, são alguns selinhos mas que resumem muito bem o recado que eles quiseram passar. Aliás, no texto tem uma frase excepcional, que acho que todas nós deveríamos levar para a vida: “Nosso peso ideal é aquele que conseguimos manter levando a vida mais saudável e prazerosa possível”. E pouco importa quantos números tenham na sua balança, o importante é viver sem culpa de ser feliz e sabendo que o principal ponto para se cuidar é amar você mesma e estar de bem com o seu corpo!

Enfim, fiquei apaixonada por essa edição e acho que vale uma ida até a banca para comprar e manter ali, na cabeceira. Toda vez que bater aquela culpa ou você achar que é errado ter o corpo que você tem, pegue essa revista, leia essa matéria e depois repense.

Vou terminar o post convidando todas a entrarem no projeto #chegadedieta comigo, por um mundo mais feliz e menos gordofóbico!!!

 

Ah, dentro da matéria tem os selinhos para você recortar e postar uma foto em algum lugar com ele e com a hashtag #chegadedieta

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Você já comprou a edição de dezembro da Vida Simples? O que achou? Me conta aí nos comentários e vamos lá para o meu Facebook conversar mais!

 

HUA HUA

BJÓN

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