Enquanto aguardo na sala de espera de exames de rotina, leio que atletas treinados caem e têm seus corpos abandonados causando engarrafamento de cadáveres ao longo da subida do Monte Everest. Me vem à cabeça uma frase que eu ouço com mais frequência do que seria salubre: “se você continuar assim você vai morrer”.
Imagem de engarrafamento de escaladores no Monte Everest o que coloca em risco eminente suas vidas.
A severidade sempre foi maior com a minha morte eminente, do que com a das pessoas ao meu redor. A diferença? Sou gorda. É como se enquanto estivesse todo mundo lutando pela vida eterna, eu já tivesse desistido, com 20 anos, de querer lutar contra a única certeza da vida. Sim, estamos todos morrendo, dia após dia, invariavelmente, a cada ano que passa.
Por que o desespero e a urgência são tão desproporcionalmente maiores com o corpo gordo do que com um corpo magro qualquer?
Então traço o paralelo que me deixa pensativa: por que o desespero e a urgência são tão desproporcionalmente maiores com o corpo gordo do que com um corpo magro qualquer? Seja de quem vai escalar o Monte Everest, ou de quem, de hora em hora, sai pra fumar um cigarrinho, e até com quem malha, faz dieta, cuida da pele e aos fins de semana se entope de alucinógenos em uma festa qualquer.
Por que é mais incômoda a existência do meu corpo gordo, vivo e realizador, do que a existência de vários cadáveres magros por motivos imensamente mais esdrúxulos? Por que é mais execrável a minha morte do que a de um corpo magro que se coloca em risco, por livre e espontânea vontade, todos os dias? Todos nós escolhemos o nosso “continuar assim” dia após dia, baseados nas nossas vivências, conhecimentos, hábitos, genética, metabolismo, traumas e toda a complexidade que envolve uma vida.
Nessa ânsia de não morrer é que muita gente acaba perdendo a vida… As vezes deixando de vivenciar momentos e experiências incríveis bitolada em dietas e exercícios ou, pior, aberta em uma mesa de cirurgia. Os riscos que se corre buscando o ideal de magreza são iguais ou ainda maiores que os riscos que eu corro vivendo como uma gorda que se ama e se cuida e, ainda assim, nada impede que ambos tenhamos acidentes ou doenças fatais em qualquer época de nossas vidas.
Então pense aí: por que a vida de uma pessoa magra é sinônimo de saúde, mesmo que ela adoeça para manter a magreza, e a a vida de uma pessoa gorda é sinônimo de morte, mesmo que ela viva todos os dias da melhor maneira possível pra si? No fim, acostumadas à sua própria jaula as pessoas querem aprisionar quem ousa tentar ser livre.
Nessa ânsia de não morrer é que muita gente acaba perdendo a vida…
A mim só resta uma certeza: a frustração dos gordofóbicos quando, do alto de sua prepotência, eles descobrirem que a morte não é exclusividade de um corpo gordo. Então deixo um aviso a você, que supostamente se preocupa tanto com a minha saúde: se VOCÊ continuar assim, você também vai morrer.
Oi, gente linda! Dia 8 de março, considerado o dia da mulher, mas a gente bem sabe que por mais que tenhamos conquistados muitos direitos ao longo dos últimos anos, estamos bem longe da equidade e da segurança. A verdade é que ser mulher é f@da, no bom e no mau sentido. A gente vive cheia de medos, aprende desde criança uma série de regras, comportamentos considerados adequados e nunca somos inteiramente donas dos nossos próprios corpos.
Pra marcar esse dia tão significativo para todas nós, no qual convidamos a sociedade para uma reflexão sobre nossos direitos, o que venho propor é que conheçam e se inspirem em mulheres que resistem aos padrões e mostram que dá pra ter sucesso dentro do próprio corpo!
Estamos em todos os lugares e precisamos do devido reconhecimento. Então separei alguns perfis de mulheres que considero fod@s – no bom sentido, agora – para vocês se inspirarem tambem! Podemos tudo! ❤️
♥ 5 mulheres fora do padrão muito bem sucedidaspra você conhecer!♥
Luiza Helena Trajano
A gente já começa abalando tudo! Empresária visionária, considerada a mulher mais rica do Brasil pela Forbes. A dona Luiza é humana, super engajada na luta contra a violência doméstica, mostrou-se empenhada na empreitada da vacina do covid e tem outros projetos sociais. Diz sempre que quer transformar o país!
Maria Suelen Altherman
Judoca brasileira ela foi bronze no Mundial em Budapeste no ano passado. Pra esse feito ela quebrou um jejum de 17 derrotas contra a sua maior adversária. Em entrevista ao portal Terra a atleta conta que enfrenta frequentemente situações machistas: “Fiz meu TCC sobre o índice de preconceito que as mulheres sofrem em algumas áreas das artes marciais. Os homens não queriam treinar forte comigo. As meninas que precisam treinar forte sofrem com isso. Na minha categoria, preciso que homens treinem sério comigo. E é claro que ainda têm homens que olham pra gente com malícia. Muitos ficam xavecando. Nos veem como sexo frágil“, contou na entrevista.
Mariana Xavier
Da classe artística tem muitas pessoas que lembro, mas a Mari já falou algumas vezes da falta de oportunidades para atrizes gordas na dramaturgia. Ela está com o seu primeiro monólogo em cartaz, que fala sobre saúde mental, o “Antes do Ano Que Vem“. Tive o prazer de assistir e ver com meus próprios olhos uma mulher gorda, sozinha no palco, segurar a platéia atenta durante 1 hora, arrancar gargalhadas gostosas e fazer de forma impecável 7 papéis diferentes – que exigiram esforço físico, mental e muita habilidade teatral.
Alcione
A cultura do nosso país está bem representada mesmo! Alcione Dias Nazareth é do Maranhão, mas ganhou o país todo com sua voz inconfundível! Marrom, como é carinhosamente conhecida, já ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de samba\pagode, e foi indicada em muitos outros prêmios. Musa!
Path McGrath
Ai como eu queria ser maquiada por essa mulher! Ela já foi considerada a mais importante maquiadora do mundo da moda e mantém uma criatividade afiada, com ousadia e inovação ano após ano. Em 2017 lançou sua linha de maquiagem que contém batons, paletas de sombras e lápis de boca e tem inspirado demais nas últimas semanas de moda.
Essas são 5 das MUITAS mulheres que eu admiro e vejo como muito bem sucedidas sem deitar pros padrões, sem se enfiarem em cirurgias, sem pirarem em loucuras estéticas e que se destacam pelas suas habilidades e capacidades. Eu acho que elas são verdadeiras inspirações e a prova de que por mais que sejamos mulheres fora dos padrões e tenhamos que lutar em dobro pra conquistar nosso espaço, ainda assim vale a pena brigar pelo nosso lugar ao sol e pelo reconhecimento que merecemos.
Me conta aqui: você já conhecia essas mulheres? Quem você indicaria pra essa lista do amor? Comenta aqui e feliz Dia ❤️
Esses dias recebi um recado de uma seguidora que me contou que há anos sofreu um deboche seguido de descaso em um consultório médico e que aquilo a deixou tão abalada e diminuída, que ela passou os últimos anos sem frequentar consultório nenhum. Ela tem tanto medo de que a humilhação se repita, que até ao dentista ela evita ir.
A questão é: se essa paciente estivesse doente e tivesse recebido um atendimento acolhedor, ela poderia ter tratado a doença (e se tivesse realmente a ver com o peso, inclusive, com orientação correta poderia ter tomado providências). No entanto, com um tratamento hostil ela foi afastada de vez e levada a negligenciar sua saúde por medo de ser violentada emocionalmente, de novo.
Você consegue perceber como a gordofobia e falta de sensibilidade do profissional da saúde prejudicou MAIS a saúde dessa paciente do que de fato o corpo gordo?
Você consegue perceber como a gordofobia e falta de sensibilidade do profissional da saúde prejudicou MAIS a saúde dessa paciente do que de fato o corpo gordo?
Isso foi o caso de 1 seguidora, mas quantas já foram impedidas de fazer uma ressonância magnética por não caber na máquina ou não conseguiram medir sua pressão porque o posto de saúde não tinha uma braçadeira que abrangesse a circunferência de um braço gordo? Quantas já tiveram que fazer exames em clínicas veterinárias, porque as macas dos hospitais não aguentam mais de 90kg? Quantas cadeiras de rodas dentro dos hospitais são adequadas para um quadril largo? E cadeiras do consultório? Quantas já morreram ou tiveram consequências gravíssimas após cirurgias bariátricas? Quantas já ouviram que não poderiam engravidar porque são gordas, assim, sem mais explicações?
Você NÃO leu em nenhum momento desse texto que o profissional da saúde deve ignorar quaisquer sintomas relacionados ao peso ou fingir que não existem problemas de saúde relacionados ao excesso de gordura no corpo, né? Então, não se faça de desentendido(a).
O que estou falando aqui é que falta de empatia, sensibilidade, acolhimento e, principalmente, acessibilidade no ambiente da saúde é um dos fatores que levam o corpo gordo a adoecer. A inexistência de um tratamento respeitoso faz com que o corpo gordo seja repelido e excluído de ambientes de saúde. Da academia ao hospital, do dentista à ginecologista.
“Emagrece que resolve” parece ser a resposta padrão, mas o que os fiscais de saúde na internet não têm capacidade pra pensar é: se a preocupação é emagrecer pela saúde, também é necessário cuidar da saúde enquanto emagrece. O que, para uma pessoa gorda, não é tão acessível e as vezes sequer possível.
Um tanto quanto paradoxo: mandar o gordo cuidar da saúde sem proporcionar um ambiente saudável pro atendimento ao corpo gordo.
Um tanto quanto paradoxo: mandar o gordo cuidar da saúde sem proporcionar um ambiente saudável pro atendimento ao corpo gordo.
Então o interesse não é a saúde (ou não) do corpo gordo, o interesse real é em emagrecer o corpo gordo. Gordofobia = fobia, medo, do que é gordo. Um pensamento que leva, entre outras coisas, a distúrbios alimentares e à negligência e ao descaso com o corpo gordo em todos os aspectos.
Parece chover no molhado, depois de tantos anos falando e debatendo sobre gordofobia que tenha que escrever sobre isso no início de 2021. Mas a verdade é que não tem como ignorar todos os comentários relacionados à saúde quando qualquer corpo gordo é visto apenas vivendo.
Mais importante que a “conscientização sobre os perigos da obesidade” na vida de uma pessoa gorda, é a mesma conscientização de todas essas questões colocadas acima junto aos profissionais da saúde.
Eu não espero que meu corpo seja imortal, mas espero que ele tenha o merecido respeito quando eu buscar por ajuda de um profissional especializado. E que eu saia de lá mais saudável e não sem saúde mental.
Afinal, acredite, toda pessoa gorda sabe que é gorda e já está cansada de ler e ouvir sobre todos os perigos que seu corpo lhe oferece… No entanto continuamos a acordar todas as manhãs e viver mesmo assim.
Fica aqui a dica: se você é uma pessoa preocupada com a saúde do corpo gordo, compartilha esse post e suas preocupações em posts de clínicas e hospitais, com o mesmo afinco que você se prontifica a comentar “e a saúde?” em uma foto de um corpo gordo sendo feliz.
Oi, gente linda! É fato que o mercado de roupas plus size evoluiu demais nos últimos anos, porém algumas coisas específicas ainda são esquecidas e geram várias frustrações tanto no provador quanto na hora de vestir em frente ao espelho ou até mesmo depois de algum tempo de uso.
É o caso das calças jeans plus size, que apesar de ser uma peça clássica, ainda cai em grandes desgraças – e erros de iniciante.
1. Zíper mais resistente
Gente do céu, existe uma barriga atrás desse zíper louca pra pular pra fora… UMA BAR-RI-GA! Não, não somos musas fitness com barriga negativa, que nem precisam abrir a calça para colocar. Portanto, além de ser um zíper BEM resistente, que não vai abrir ou quebrar na terceira puxada, também tem que ter a costura do cadarço (aquela parte de tecido do zíper) bem costurada no jeans, para que a calça não descosture e tenha uma segunda abertura além da original, não é mesmo?
2. Passadores bem costurados
Quem não tem bunda e coxas grandes, talvez nunca tenha se dado conta disso, mas a maioria das calças jeans, por mais elastano que tenham, na primeira colocada não deslizam facilmente pelos quadris. Daí que a gente precisa de uma ajudinha do passador de cinto para puxar a calça pra cima… É certo? Não. É o ideal? Também não. Mas é a realidade. Façam calças com o passador de cinto com costura reforçada! Facilita muito a nossa vida de entra e sai nas calças e não danifica peças novinhas em folha no provador.
3. Elastano
Calça zero elastano deveria ser PROIBIDA no universo plus size! Essas calças no estilo Mom Jeans ou Boyfriend sem nenhuma elasticidade podem até funcionar em quem é magra, mas é uma verdadeira tortura pra quem é gorda e tem bunda, quadris e barriga. Isso porque por mais que a calça entre e feche, ela não só vai ficar apertando muito as nossas gorduras, como também vai impossibilitar a gente de se sentar confortavelmente. Até porque, não é só na barriga que temos gorduras, também temos nas pernas. Além do mais, quem fabrica calças sem nenhum elastano não pensa que as mulheres gordas acumulam gorduras em diferentes partes do corpo, dessa forma as calças plus size têm que se adaptar às nossas curvas para ficarem mais bonitas e usáveis.
Outra coisa dentro desse item é que também não é só porque é uma calça plus size que precisa ser 90% elastano, porque elastano acaba cedendo com o tempo e a calça que deveria ser justa acaba ficando larga.
Marcas aprendam a usar a elasticidade dos tecidos a seu e ao nosso favor.
4. Mais tecido na região da “pochete”
Se tem uma coisa que me irrita DEMAIS é calça jeans plus size, que só pegaram a modelagem dos tamanhos tradicionais e aumentaram nas laterais. Eu sei que as modelos plus size não tem barriga, mas estou falando de consumidoras comuns, que têm a famosa pochete. Façam calças que entrem em um corpo tamanho 50, fechem e tenham tecido suficiente para o zíper subir! O que mais me irrita é quando a calça entra numa boa, mas é feita pra quem tem barriga chapada e falta tecido bem na região da pochete, aí você fecha o botão, mas fica aquele losango de calcinha sem conseguir subir o zíper.
5. Reforço entre as coxas
Tchan tchan tchan! Como em sã consciência as marcas que fazem calças jeans não têm isso como prioridade?!? Isso nem é questão de gordofobia, é de burrice mesmo. As calças jeans rasgam no meio das pernas até de quem é magra, basta ralar uma coxa na outra – e esse coxa-encoxa acontece com quem pesa 50 ou 150kg.
Nas minhas calças favoritas, quando eu vejo que elas estão cedendo entre as pernas eu pego um pedaço de tecido e costuro por dentro, mas isso as vezes acaba piorando a situação porque aumenta a zona de atrito.
Veja, não tenho uma solução mágica para isso, mas não sou eu quem fabrico calças não é mesmo?
6. Cós mais alto na bunda
Pensem nas mulheres bundudas, se você faz um jeans que a parte da frente é do mesmo tamanho que a parte de trás, por mais barriga que a gente tenha… VAI FICAR COM O COFRINHO APARECENDO! E não é só isso, porque se fosse a gente cobria com a blusa ou sei lá, mas também é super desconfortável porque a calça fica caindo atrás e a gente tem que ficar puxando e quando você se dá conta mal consegue andar 10 metros sem ter que puxar as calças pra cima pelo passador de cinto – que claramente vai estar mal costurado…
Gente, claro que já temos muitas jeans boas no mercado, com cortes fashion, lavagens bonitas e modelagens pensadas para o corpo gordo, mas ainda assim é cada erro que a gente encontra no meio do caminho que dá vontade de TACAR FOGO no provador. Contei essas minhas frustrações também em vídeo, pra assistir apertem o play:
Me contem aqui o que vocês acham que precisa melhorar nas calças jeans também e vamos torcer pra cair na busca das marcas que fazem jeans plus size pra que elas leiam e mudem as suas peças né?
Oi, gente linda! Uma notícia incrível rolou essa semana: o Instagram anunciou que vai reduzir o alcance de propagandas sobre dietas e procedimentos estéticos e vai banir qualquer propaganda enganosa de dietas milagrosas \o/
Todo conteúdo publicitário (seja publipost de influenciadora ou postagens impulsionadas) relacionado a dietas e procedimentos estéticos não será veiculado para menores de 18 anos – lembrando que 69% dos usuários estão entre 16 e 29 anos. Além dessa restrição pela própria plataforma, na próxima atualização do app os próprios usuários poderão filtrar as postagens na opção de denúncia específica para publicidade de produtos dietéticos ou estéticos.
POR QUE ISSO É TÃO BOM?
A maior incidência de distúrbios alimentares se dá na fase da adolescência. É uma época bem delicada onde os jovens estão tentando encontrar suas identidades e querem ter o sentimento de pertencimento. As imagens e informações compartilhadas de forma irresponsável nas redes sociais, muitas vezes em formato de “dica de amiga”, podem reforçar o ideal de magreza levando a graves distúrbios de imagem e alteração no comportamento alimentar. Se isso já impacta de forma negativa a vida de adultos bem resolvidos, imaginem o estrago que faz com uma adolescente ainda em formação?
Em um comunicado essa semana, o Instagram informou que vai tomar essas medidas mais rígidas em relação aos posts de dietas e estética:
“o objetivo é reduzir a pressão que as pessoas às vezes podem sentir como resultado das mídias sociais. Acreditamos que esse é um passo positivo na proteção das pessoas no Instagram”
Disse a gerente de política pública do Instagram, Emma Collins, em comunicado à imprensa.
O primeiro passo do Instagram em relação à saúde mental de seus usuários foi esse ano, com o desaparecimento do número de likes públicos. Confesso que quando o Insta desapareceu com os likes eu revirei os olhos e não dei muita importância, acreditando ser mais uma jogada de marketing para angariar dinheiro de outra forma. Mas agora com o banimento de propagandas de dietas e procedimentos estéticos parece mesmo que a rede social está um pouco preocupada com a saúde mental de seus usuários, não é?
E OS PERFIS FOCADOS EM DIETA E ESTÉTICA?
Calma, gente, não é uma censura. Posts informativos sobre dietas, procedimentos estéticos, emagrecimento e exercícios físicos continuarão existindo, porque existe uma demanda por esse tipo de informação e as pessoas são livres para escolher quais tipos de conteúdo querem consumir. O que a plataforma quer inibir é justamente o ganho absurdo de dinheiro a custo da saúde física e mental dos usuários. Então, o Instagram só vai reduzir e diminuir o alcance de conteúdos monetizados em relação a isso.
COMO TUDO COMEÇOU?
Ao que tudo indica, o bafafá em torno do assunto que culminou nessa decisão do Instagram, começou com ninguém menos que Kim Kardashian. A empresária-influenciadora compartilhou uma foto em seu perfil falando sobre pirulitos inibidores de apetite, que com um cupom específico, as primeiras 500 pessoas que comprassem ganhariam descontos. Com a polêmica instaurada nos comentários, a famosa acabou apagando a legenda e substituindo apenas por um emoji de pirulito.
Com o tema em foco em um dos maiores e mais conhecidos perfis da rede social, seria um crime ignorar como pode ser prejudicial à saúde adquirir produtos que mexem com o organismo assim, sem indicação ou acompanhamento médico.
Pessoalmente eu acho que a medida será extremamente positiva, afinal, além de serem prejudiciais para a autoimagem feminina, essas empresas de produtos dietéticos e estéticos que prometem milagres acabam ficando ricas em cima do dinheiro de mulheres com autoestima fragilizada e que são carentes de informação.
O que você achou dessa medida? Me conta aqui nos comentários e pra ver mais notícias da semana que passou assista o Momento Impaquitada dessa semana:
Oi gente linda! Se você nunca ouviu falar na Lizzo, deixa eu te apresentar. Ela é uma rapper norte-americana, de 31 anos que conquistou pela segunda semana consecutiva o PRIMEIRO lugar, com a música “Truth Hurts” no Hot 100 da Billboard – a lista que ranqueia as músicas mais tocadas semana a semana.
Até aí, nada de novo sob o sol, afinal toda semana temos uma musiquinha lá no topo das paradas. Porém essa conquista é histórica, porque Lizzo é uma mulher gorda e negra, me arrisco a dizer, a primeira em toda a história a unir essas 2 características e ser publicamente reconhecida como número 1 no universo da música.
Entre mulheres negras, apenas outras 4 conquistaram o primeiro posto: Beyoncé, Rihanna, Janelle Monaé e Cardi B. Entre mulheres gordas a estatística diminui mais ainda (isso sequer existir, afinal, quantas gordas além de Adele você conhece que conseguiram prosperar na indústria musical?).
Após conquistar seu merecido primeiro posto, a cantora comemorou nas redes sociais: “nós somos número 1. Isso é uma vitória para todos nós. Qualquer um que tenha já tenha sentido que sua voz não era ouvida. Qualquer um que já sentiu como se não fosse bom o bastante. Você é. Nós somos. Campeões. Eu amo vocês demais”.
A questão é: Lizzo está fazendo bonito, está tendo voz e está dando um SHOW de música, autoestima e empoderamento. Duvida? Aperta o play no vídeo abaixo do VMA desse ano em que Lizzo, no melhor estilo Beyoncé Gorda com seu body amarelo, faz uma baita apresentação, com um corpo de baile majoritariamente gordo (QUÊ? QUASE ENFARTEI DE EMOÇÃO QUANDO VI AS BAILARINAS GORDAS!) e ainda embala um discurso que bota toda a audiência pra cima. É LINDO DEMAIS!
https://www.youtube.com/watch?v=Uo0RK_olDb4
Isso, minhas queridas, é o poder uma grande e gostosa raba usando sua visibilidade não para causar, mas para levar uma mensagem linda e cheia de verdade… Além claro das músicas serem incríveis! Baixei o álbum dela e agora, depois de ver a força e o poder dessa mulher, não consigo mais ouvir e não me sentir uma Deusa dona da minha própria vida e à prova de tudo. hua hua.
MAS NEM SEMPRE FOI ASSIM…
Quem vê essa cantora, linda e poderosa, no palco dando um show de autoestima nem imagina que um dia ela já se sentiu incapaz e invisível. Em entrevista à revista “Women In Music“, Lizzo contou que passou toda sua adolescência desejando ser outra pessoa.
“Eu tinha uma insegurança sobre como deveria ser a aparência de uma estrela ou como uma pessoa pública deveria parecer. E me sentia bem inadequada; me sentia como se eu não fosse suficiente; sentia que as pessoas não queriam me olhar e nem ouvir o que eu tinha a dizer”
Na entrevista ela ainda conta que não se via em lugar nenhum e isso afetou demais sua autoimagem: “eu não amava quem eu era. E a razão para que eu não me amasse era porque era me dito que eu não era amável pela mídia, pelas pessoas na escola, por não me ver em anúncios, por não me ver na televisão… Pela falta de representatividade“.
Por fim, ela conta que perdeu um tempão se odiando, “meu ódio por mim mesma era tão grande que eu fantasiava ser outra pessoa. Mas você não pode viver sua vida tentando ser outra pessoa“, explica.
SER FAMOSA RESOLVE A AUTOESTIMA?
Na mesma entrevista, Lizzo contou que apesar de suas músicas hoje serem felizes e alto astral, elas vêm de um lugar de dor e frustração e que ela ainda luta todos os dias para manter sua saúde mental nesse contexto. Ela sabe que altos e baixos são inevitáveis para todas nós, pra ela inclusive. “Estar nesses lugares [de dor e frustração] é inevitável para mim, eu vou acabar lá de novo. Mas o fato é que estou preparada agora para ir pra esse lugar – e eu tenho uma caixa de ferramentas para me retirar de lá – é de grande ajuda na minha jornada de saúde mental“, finaliza a rapper.
É realmente impressionante o que um pouco de representatividade em lugares grandes pode fazer por nós, né? Eu vejo a Lizzo e penso: se ela conseguiu prosperar no meio mais PODRE que tem, por que todas nós não conseguiríamos em nossas vidas? Cara, que suspiro de esperança e alegria foi descobrir a Lizzo.
Agora, junto a Adele, Lizzo entrou na minha lista de mulheres inspiradoras, a quem posso recorrer pra buscar referências de looks bafonicos mais perto da minha realidade física e alguém que leva a minha voz e a minha causa a um público muito maior. Minha própria Beyoncé gorda, como disse lá em cima. QUE RAINHA! E vou enaltecer mesmo, porque uma mulher corajosa dessas que dá a cara a tapa e abraça suas particularidades com orgulho tem que ser enaltecida mesmo.
Aliás, já tô até considerando fazer um post de looks babados da Lizzo, o que vocês acham? Enquanto isso, me contem aqui, vocês já conheciam essa mulher-maravilhosa? Ouvem a música dela? Vou deixar aqui embaixo o álbum dela no Spotify pra você curtir essa comigo:
Bom, gatonas, me contem aqui: o que vocês acharam dessa DEUSA?
Oi, gente linda! Toda vez que entro no meu Instagram sou bombardeada por bundas nuas. Nada contra, amo a liberdade, conquistada a muita luta, que temos em poder exibir nossos corpos gordos como quisermos e acho que o corpo nu é político, sim, portanto militância. Corpo gordo e livre é a coisa mais linda de se ver.
Quando colocamos um corpo fora do padrão em um lugar comum, transformando a imagem de um corpo gordo como normal, como qualquer outro como tantos magros por aí, isso é de certa forma avançar na despatologização de um corpo gordo. O que é necessário e extremamente importante para que uma pessoa gorda consiga conviver harmoniosamente em sociedade, enfrentando menos preconceito.
Mas, então, por que esse bombardeio de bundas no meu feed me incomodou tanto?
É fato que bunda dá like. É só comparar a quantidade de curtidas em relação a outra foto da mesma criadora vestida. Então comecei a me questionar: será que em algum momento essa bunda política não acabou virando uma bunda caçadora de likes? Será que em certo momento, a criadora de conteúdo esqueceu-se do conteúdo em si e passou a postar apenas “o que funciona pra dar engajamento” (acredite, já ouvi isso várias vezes de colegas de profissão).
Até onde um corpo pelado, querendo likes, é de fato empoderador? Até onde ele pode ser opressor?
Um corpo gordo nu não me incomoda. SÓ ter corpo gordo nu, sim.
E veja, NÃO estou falando de criadoras de conteúdo que postam uma vez ou outra um fotão foda de nu militante acompanhado de um texto incrível e cheio de debates. Essas eu acho que são EXTREMAMENTE necessárias (inclusive tem aqui nesse post da Bia Gremion um exemplo fantástico de nu com conteúdo).
Estou falando daquelas que o feed é 90% foto pelada com legendas rasas e sem serviço algum. Você nem sabe do que a menina fala ao olhar o feed, porque só tem bunda e peito. Acho confuso… E talvez até um pouco prejudicial para quem vê, explico:
A gorda não precisa ficar pelada pra ser validada como bonita, como empoderada, como mulher digna de ser desejada, elogiada e bem resolvida.
SPOILER necessário: você não precisa ficar pelada pra ser empoderada ok?! No entanto, se você quiser, é incrível que você tenha liberdade para isso.
A ideia de que ser gorda e empoderada é sinônimo só de ficar postando fotos pelada talvez seja o que me incomoda – além claro de cairmos de novo na problemática da fetichização do corpo gordo.
Não me incomoda por ver corpos nus (inclusive, adoro), mas porque eu nunca vi o empoderamento, a autoestima e autoconfiança como algo que precisasse ser validado por um grande público, por uma quantidade específica de likes ou por comentários biscoiteros.
O empoderamento, autoestima e autoconfiança vão muito além do corpo físico e externo. Têm inclusive muito mais a ver com sentimentos e certezas internas, que não precisam de validação online. Ser bem resolvida não significa que você precise ficar pelada na internet.
O que me leva a pensar: será que as fotos peladas do Instagram querem de fato empoderar as seguidoras ou são só uma imensa egotrip, onde o que importa mesmo são os likes e os comentários validando seus corpos?
Será que ao falar de autoestima e aceitação usando apenas fotos nuas, elas não estão buscando fora, em comentários e curtidas, o que na verdade elas deveriam estar sentindo por dentro – e não estão?
Eu não sei a resposta, até porque duvido que alguma seja capaz de dizer a verdade e admitir caso seja uma questão de ego. Mas ainda assim, involuntariamente, comecei a revirar os olhos cada vez que vejo uma bunda nua a cada 2 fotos do meu feed. Para mim, cada vez mais tem passado de empoderamento a ranço. Eu continuo aguardando algum conteúdo que de fato acrescente alguma coisa na minha vida, porque de bunda pelada, já vejo a minha no espelho todo dia e não preciso ficar mostrando nas redes sociais para saber que ela é bem maravilhosa.
Além desses questionamentos, fico pensando: o que a bunda nua causa em uma seguidora que ainda não se aceita? Será que tantos corpos nus, o tempo inteiro, ajuda ela a se olhar com mais carinho no espelho ou só faz com que ela se sinta insuficiente e frustrada por não conseguir expor seu corpo com aquela “coragem”? Será que esse bombardeio liberta ou oprime ainda mais?
O que você acha? As bundas do feed te empoderam ou te fazem se sentir insuficiente?
Eu não consigo chegar a uma conclusão. Eu sou SEMPRE a favor da liberdade, a gente tem que postar o que quiser como quiser e segue quem quiser também. Mas achei o questionamento válido, pra gente pensar mesmo em como tem sido a produção de conteúdo no nosso meio, em como nós estamos interagindo nas redes e como essas imagens que chegam até nós realmente nos impactam.
Hey Cat tudo bem? O dia das mães está chegando e por isso fiz esse post rechado de mamães plus inspiradoras =)
Gabi menezes @garotasgordinhas
A Gabi é mamãe plus do fofinho do Nick, um bebê lindo de 1 ano e 10 meses e compartilha no seu Instagram, sua rotina de mãe, profissional e blogueira. Em meio as selfies e looks do dia ela mostra a seu dia-a-dia como mãe que trabalha fora de casa e dá dicas sobre maternidade e moda plus size. Olha só que barriga linda! Quantos likes ela merece? Muitos, claro rs!
Gabriela Pereira – @oplusdagabi
A Gabi é mamãe plus da Luli, uma fofura de 8 meses que arranca nossos suspiros a cada foto que a mamãe posta. Além do Insta, a Gabi também tem um canal no YouTube que fala sobre moda e durante sua gestação fez alguns vídeos contando um diário de gravidez. Clique aqui para assistir! E hoje no Insta, você verá muitas fotos lindas de mãe e filha para se inspirar.
Flávia Gon Soares – @flaviagonsoares
A Flávia é modelo plus size, digital influencer e mamãe da Tereza. No seu Instagram fala sobre sua rotina como mãe e sobre os desafios que envolve a maternidade, como a amamentação por exemplo. Flávia mora em Santos e o que não falta em seu Instagram são fotos de biquíni para você ver que mamães plus size também são empoderadas e podem ter uma ótima relação com o corpo pós parto.
Mayara Russi – @mayararussi
A May é bastante conhecida por ser uma modelo plus size maravilhosa e dona de uma beleza única. Mas o que muitos não sabem é que ela é mamãe plus de duas crianças lindas. O Rafa de 11 anos e Soso de 5. E que se desdobra para conciliar a carreira agitada de modelo com a rotina dos filhos, que ela faz questão de acompanhar.
Tess Holliday – @tessholliday
Se existe um ícone de modelo plus size mundialmente conhecida, com certeza esse ícone se chama, Tess Holliday.
Modelo consagrada, protagonista de várias campanhas de sucesso nos Estados Unidos, Tess é casada e mãe de dois filhos lindos.
Durante sua gestação também postou várias fotos exibindo o barrigão e já postou e se manifestou muitas vezes sobre a importância da amamentação. Incentivando outras mamães a persistirem.
Thais Carla – @thaiiscarlaoficial
Maria é uma menina sortuda por ter uma mamãe como a Thais. Além de empoderar várias mulheres através de cada foto que publica em seu Instagram, Thais Carla quebrou vários tabus e barreiras para mulheres gordas. Apaixonada pela dança, entre uma coreografia e outra, podemos ver como ela incentiva e apoia a Maria nas pequenas coisas. É lindo ver relação de mãe e filha e como tudo é tratado com muita simplicidade, leveza, naturalidade e amor. Elas merecem seu follow já 😉
Rochelle Johnson – @iambeauticurve
Rochelle é uma mulher muito elegante e cheia de estilo. Além de blogueira de moda plus size, é mãe de um menino lindo que puxou a mamãe e tem até seu próprio Instagram onde mostra seus looks, o @ babicreed.
Se você tem dúvidas sobre manter o estilo após a maternidade, elas acabam assim que você acessa o feed da Rochelle rs. Sabe look mãe e filha? Pois então, não é um lance só para meninas não. Ela combina o look dela com o dele! Coisa mais fofa. Então, vai lá e se inspire em algumas combinações.
Helen Ramon – @helmother
Hel mother na área… Quem já assistiu algum vídeo da Hel, com certeza já ouviu seu bordão rs. Mãe do Caetano, conhecido também como Cae, ela fala sobre maternidade real, mostrando todos os perrengues e dificuldades que envolvem ser uma mãe solo.
Tenta mostrar em seu canal do YouTube a desromantização da maternidade e fala sobre o assunto com muito bom humor. Vale super a pena conhecer seu canal, pois aborda vários outros temas dos quais você pode se identificar.
Fluvia Lacerda @fluvialacerda
Fluvia é uma mulher incrível que quebrou várias barreiras para modelos plus size no Brasil. É a referência de modelo plus size brasileira e inspira muitas mulheres pelo seu Instagram. Sempre foi reservada sobre sua vida pessoal e filhos, mas como toda mãe, a cada storie e foto que posta sobre eles, podemos ver o quanto os ama e se orgulha deles. Tem um menino lindo de sorriso largo e uma moça que já passou a altura dela rs. Recentemente, Fluvia postou em seu feed uma foto com sua filha mais velha Lua falando sobre a importância da sororidade e em como infelizmente hoje em dia, ainda existem mulheres que depreciam outras e que muitas vezes isso começa dentro das próprias famílias, na relação entre mães e filhas. Vale super a pena a leitura da legenda completa. Clique aqui e leia mais.
Mari Lima – @modaplussizebr
Ahhh não poderia deixar de indicar para você meu Instagram né rs.
No meu Insta posto sobre minha rotina como mãe e criadora de conteúdo. No meu canal fiz uma série de vídeos sobre minha gestação, respondi as principais dúvidas de gestantes gordinhas e no Insta falo sobre moda e maternidade. Te convido a me seguir por lá e acompanhar minha rotina doida com a minha bebê fofa rs Valentina.
Espero que tenha gostado deste post e que se inspire muito nessas mamães plus size maravilhosas 😉 Até o próximo post Cat!
Olá queridas, sempre me perguntam como faz pra manter a autoestima boa e conseguir se proteger mesmo com os comentários negativos do dia a dia. Uma coisa eu falo pra você: amor próprio não vem da noite pro dia. Eu demorei anos pra me sentir confortável com o meu corpo e foi um processo diário. Por isso desenvolvi algumas “técnicas” e hábitos que me fazem sempre lembrar que meu corpo é incrível e que não tem nada de errado com ele.
Anota aí pra levar também pro seu dia a dia:
1 Se olhe com mais compaixão
Eu tiro sempre uns minutinhos depois do banho pra olhar meu corpo sem criticá-lo. Nessa hora eu evito qualquer ponto negativo e tento perceber tudo no meu corpo que conta um pouco da minha história. É da coxa grossa que veio de herança da família, até a cicatriz no joelho que ganhei por jogar bola. Tudo no seu corpo conta a sua história. Cada marca, cada pedacinho, cada ruga e cicatriz mostra como você chegou até aqui. Não existem defeitos, existem características que te tornam única! Olhar pra si com mais compaixão é o início de uma relação de autoconfiança consigo mesma.
2 Use o unfollow e pare de seguir gente que te faz mal
As vezes eu entrava nas minhas redes sociais e quando me dava conta já estava questionando uma série de coisas na minha vida. Me perguntando por que eu não tinha a vida assim ou assado, o corpo assim ou assado, a vontade de fazer isso ou aquilo… Uma série de questionamentos que faziam eu me sentir inferior. Mas acredite: você não é inferior a ninguém! As pessoas são diferentes, com histórias diferentes e oportunidades diferentes. Portanto se algum perfil faz você se sentir mal ou inferior use o botãozinho de unfollow JÁ! E se livre dessa pressão desnecessária. Você pode inclusive trocar e começar a seguir perfis que fazem com que você se sinta única e especial!
3 Crie hábitos com o seu próprio corpo
Se você não cuidar do seu corpo, ninguém vai cuidar por você. Não sei se vocês repararam mas eu tenho uma rotina de cuidados diária com o meu corpo, que inclui sempre hidratação do rosto e do corpo e um momento só meu me maquiando na penteadeira. Pra mim, esse momento de amor com o meu corpo faz toda diferença. Se a gente abraça quem a gente ama, por que a gente não se abraça?
Esse mês inclusive, tô testando a loção hidratante Ceravê, que é a marca de hidratação número 1 em recomendação dos dermatologistas lá nos EUA e quando postei nos recebidos várias seguidoras falaram que amam também. É super lançamento e tem uma textura levíssima, fácil de aplicar e de espalhar, seca super rapidinho e não deixa a pele grudenta. O que é PERFEITO pro calor. Achei muito eficiente, ela deixa a pele macia e luminosa graças à mistura de 3 ceramidas e ácido hialurônico. O melhor é que não precisa reaplicar, porque tem uma tecnologia chamada MVE que garante a liberação dos ativos ao longo de 24hs, não tem cheiro e é hipoalergênica. Ou seja, é super eficaz, tem o toque sequinho deixa a pele uma delícia, não briga com o seu perfume, não te dá alergia e tem um custo-benefício maravilhoso! Essa bisnaga de 200ml custa 49,90 na Drogasil. Se quiser saber mais, veja nesse link https://goo.gl/RXRfqN
4 Faça uma lista das suas qualidades e talentos
Uma coisa eu garanto pra você: a autoestima não vem só de como você vem no espelho, vem de fora e de dentro – bastante de dentro. Pegue um papelzinho e uma canetinha ou abra o bloco de notas do seu celular e comece a listar tudo que você tem de bom. Todas as suas qualidades, talentos, prêmios, boas ações, sentimentos positivos que você tem em relação às pessoas, ao meio ambiente, ao trabalho, à familia… TUDO. Ao final da lista leia como se você estivesse lendo uma lista de outra pessoa e perceba o quão incrível você acharia aquela pessoa com essa lista incrível. Pois então, essa lista de coisas incríveis é você!
5 Se esforce pra não se comparar
De toda essa lista esse é sempre o mais difícil pra mim, porque é inevitável quando a gente vê alguém que aparentemente tem a mesma vida que a nossa e parece estar muito melhor. Mas a verdade é que não dá pra gente saber exatamente como é a vida de outra pessoa, o que ela passa, e como funciona a cabeça dela. O máximo que a gente pode fazer é trabalhar com o que a gente tem na nossa vida e tirar o melhor disso. Ficar se lamentando pelo sucesso do outro não faz com que sua vida não tenha falhas. Da mesma forma que ficar comparando seu corpo ao de outra pessoa também não ajuda muito na sua autoconfiança. Então em vez de ficar se comparando, concentre-se mais em como você pode melhorar a sua vida com o que você tem na sua frente.
6 Deixe o passado no passado
Uma das coisas mais difíceis é entender que o passado não volta. Parece lógico, mas vira e mexe a gente vê umas mudanças no nosso corpo e em vez de aprender a lidar da melhor forma com elas, a gente fica sofrendo por não ter o corpo de antes ou a vida de antes. Mas gente, independentemente de como você é hoje, como é o seu corpo hoje, como é a sua vida hoje, o tempo não volta. Esse é o corpo que você tem hoje, você tem que cuidar dele e amá-lo hoje. O que não quer dizer que você não possa mudar, mas se você não começar a amar seu corpo como ele é hoje, não terá vontade de cuidar dele para mudar no futuro. Não espere acontecer alguma mudança para se amar.
7 Se proponha desafios
Pode ser dos mais bobos aos maiores. Alguns dos meus por exemplo é tomar uma quantidade mínima de água por dia, outro é fazer atividades físicas ao menos uma vez na semana, hidratar o corpo e o rosto todo dia, tirar a maquiagem antes de dormir… Mas pode ser desde desafios físicos até desafios no trabalho. Colocar metas e vencê-las te mostra todo dia que é você quem está no controle da sua vida. Pequenas vitórias te dão grandes poderes. Você percebe aos poucos que você é capaz de fazer tudo. Isso dá uma força imensa na nossa autoestima.
8 Reconheça seus méritos
Nada adianta você se propor desafios se não souber reconhecer as suas vitórias. Se você reconhece as vitórias dos outros, por que não consegue ver as suas? Nem toda vitória vem com um troféu e um prêmio em dinheiro, gente. As vezes reconhecer o que você faz de bom no dia a dia – seja por si mesma ou por outra pessoa – pode fazer com que você veja o quão incrível você é.
9 Tenha pensamentos mais positivos e gratidão
Esse é difícil pra caramba, mas pequenas mudanças aos poucos mudam muita coisa. Antes de criticar alguma coisa ou alguém, tente antes pensar em qualidades. Quando estiver triste, pense no motivo da sua tristeza e imediatamente pense em outro motivo pelo qual você poderia agradecer. Seu corpo não é como você gostaria? Mas ele te permite fazer tudo que você tem vontade. O sentimento de gratidão não é comodismo, é apenas criar o hábito de equilibrar as coisas negativas. O sentimento de gratidão faz com que a gente reconheça que apesar de alguns pontos ruins, outros valem a pena, além de trazerem mais paz ao coração.
10 Tire fotos de você mesma
Eu gosto muito de maquiagem né (ah vá?) e pra mim é um momento de prazer sentar em frente ao espelho e me maquiar, enaltecer o que eu mais gosto no meu rosto e depois tirar várias fotos, de vários ângulos diferentes. Observar minha beleza por meio das fotos é um jeito que eu achei de me ver sempre bonita. A minha dica é: peça para alguém lhe fotografar também, se ver pelo olhar do outro nem sempre é uma experiência negativa. Um(a) fotógrafo(a) com sensibilidade pode te mostrar mais pontos bonitos em si mesma que você sozinha não conseguiu ver.
Sejam fotos para publicar e compartilhar pro mundo ou só fotos pra você guardar e olhar de vez em quando, vale muito se ver registrada para repensar a maneira como você se enxerga.
Falei sobre esses itens no vídeo a seguir também, vale o play ♥
Agora conta aqui pra mim: o que você tem feito pela sua autoestima? Tem mais algum item nessa listinha que você gostaria de acrescentar?
Olá queridas, o calor está aí, é época de ver aquele desfile de corpos semi-nus nas ruas, nas praias e nas redes sociais. A grande questão é: como você vai lidar com isso? Não com o corpo alheio, claro, não cabe a ninguém julgar o corpo dos outros, digo como você vai lidar com o SEU corpo nesse verão?
Você tem 2 escolhas: se esconder ou não se esconder. Eu recomendo que se você nunca experimentou a segunda opção, se proponha um desafio e tome coragem no próximo verão. Ninguém é obrigada a nada, claro, e muito menos a ficar passando calor, se escondendo em roupas fechadas e quentes, porque não se encaixar nos “padrões”, porque não tem o braço assim ou assado ou porque não tem a barriga chapada das modelos de biquini.
A vida, meu amor, é uma só e você só vai ter o dia de hoje uma vez. E depois que ele passar, acabou. Não falo isso de forma fatalista, falo isso até de um jeito bem positivo, pensa comigo: o que pode acontecer se você botar o corpo pra jogo na praia ou o braço pra jogo numa regata? Alguém te criticar? Alguém te xingar? Pode sim, gente sem noção a gente sabe que existe aos montes. Mas esse dia vai passar e sua vida vai continuar, inclusive sua vida vai continuar seguindo, você se deixando abalar por um comentário negativo ou não.
Eu sei que nem sempre é fácil não se abalar, mas se você deixar que a opinião dos outros seja maior que sua vontade de vivenciar as situações, você vai acabar deixando a vida passar em branco.
E se por acaso ainda estiver te faltando força ou coragem, pensa que você, com o seu corpo, em um lugar como a praia ou a piscina pode ser um ponto de inspiração de quem esteja te vendo. Nem todo olhar é crítico. As vezes uma outra mulher que esteja se sentindo insegura, olhe pra você e encontre em você a força que ela precisava. Eu costumo chamar isso de Ciclo de Inspiração. Você pode ajudar outras pessoas e acabar fazendo um bem maior do que só para a sua vida. Não é incrível?
Pra te incentivar mais, vou dar um spoiler do PROJETO VERÃO que vai rolar no meu Instagram (me segue lá @ju_romano ). Mas só um pouquinho aqui, porque por lá vai ter muito mais
Bom, suas lindas, só quero deixar aqui meu incentivo pra que você se proponha um desafio esse ano: quando ficar com vergonha ou medo, vai e vê no que dá! ♥
Agora me conta aqui, você tem planos de tomar sol onde esse ano?