COMO SER MAIS VOCÊ? Vai ter gorda na propaganda da Maxton, gente linda! ♥♥

Olá queridas, quero contar uma super novidade e te falar sobre como ser mais você pode ajudar MUITO em todos os aspectos da sua vida.

Eu super acredito que quando nos apropriamos de nós mesmas, da nossa personalidade, do nosso corpo, das nossas qualidades e das nossas falhas, conseguimos avançar e evoluir muito melhor em todos os aspectos da nossa vida.

Na prática, na minha vida, isso quis dizer que a partir do momento em que eu percebi que não tinha NADA de errado com o meu corpo, com a minha personalidade e com os meus gostos, eu consegui me dedicar muito melhor a tudo que eu estava fazendo, sem achar que as outras pessoas estavam me julgando e nem me achar inferior ou incapaz por qualquer motivo que fosse.

A partir do momento que eu comecei a ser mais eu mesma e me preocupar menos com a opinião dos outros sobre mim, minha vida fluiu. E fluiu TÃO bem que hoje eu tô só o orgulho em pessoa!

Eu não estou conseguindo me conter de alegria… É com muito orgulho que venho perguntar: adivinha quem está na nova campanha de Maxton, da Embelleze?!? EUZINHA DA SILVA!!! SIM, gente, uma mulher gorda na LIGA MAXTON, em uma propaganda de uma empresa totalmente voltada para BELEZA. Isso é mais que um avanço é uma conquista imensa! Que orgulho que eu tenho de fazer parte do Time Embelleze que é tão rico em diversidades ♥

Olha gente, tem até bracinho gordo no banner em embelleze.com É MUITA EMOÇÃO ♥

A campanha está bem maravilhosa e diz muito sobre a personalidade das 5 criadoras de conteúdo escolhidas (eu, Evelyn Regly, Andressa Ganancin, Amanda Pontes e Alinne Prado).

Eu e a Dedessa Ganancin, por exemplo, falamos sobre autoestima, sobre descoberta de si mesma, sobre se revelar por inteira… Falamos sobre o que a gente compartilha todos os dias nas nossas redes sociais, com um toque BEM glamuroso claro, dá o play pra ver:

Tá bom Ju, mas COMO ser mais com Maxton? Vocês sabem de todo o meu histórico capilar, né, e que eu já mudei de cor de cabelo umas 30 vezes antes de chegar à tão amada Maxton 8.43 Ruiva + Provocante (se você não sabia, assista o vídeo abaixo pra ver a retrospectiva do meu cabelo).

A questão é que tudo que a gente usa por fora reflete quem a gente é por dentro. Tanto nas roupas, quanto na maquiagem e MUITO no cabelo. O cabelo pode dizer muito sobre você, pode dizer sobre suas raízes, sobre sua coragem, sobre sua espontaneidade, sobre o jeito que você encara a vida… Tudo isso é sua personalidade transbordando pra fora!

Como eu contei lá em cima, as vezes tudo que a gente precisa é se apropriar da nossa personalidade e incorporá-la de todas as formas possíveis. A minha forma é usando roupas legais, maquiagem característica e meu cabelo ruivo que tem tudo a ver com a minha personalidade: além de chamar ruiva + provocante (afinal, vim nessa vida pra provocar a sociedade né non?) a cor é prática de manter (fica LINDA desbotada também, o que ajuda na minha preguiça com o retoque) e tem acabamento profissional, o que me permite pintar no conforto da minha casa.

 

Bom, agora se você precisa de um grande resumo e quer saber COMO SER MAIS VOCÊ eu te digo de forma simples e direta: se orgulhe de quem você é e use TODAS as ferramentas possíveis pra colocar isso pra fora. Seja mudando a cor do cabelo ou fazendo aquela “loucura” que você nunca teve coragem… VAI, MULHER QUE A VIDA É TUA E O CORPO É SÓ TEU!!!

 

Me conta aqui se você já fez alguma mudança que fez com que você se sentisse muito mais você e como isso mudou na sua vida!!!

 

Ah! Todos os produtos da Embelleze estão à venda nas melhores perfumarias do Brasil e em embelleze.com no link https://goo.gl/BxBdr4

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

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Beleza GG: novo reality show fala sobre a vida de modelo plus size no canal E!

Olá queridas, nesse fim de semana rolou mais uma edição do Pop Plus e no sábado à tarde teve a apresentação do primeiro episódio do Beleza GG, um reality show do Canal E!, que traz Mayara Russi, Fluvia Lacerda e Denise Gimenez mostrando como é o dia a dia das modelos plus size.

Entre os dramas familiares e participações especiais em alguns episódios (SPOILER: tem participação minha, gente!!!) uma coisa a série deixa bem clara: o mercado de modelo plus size é tão cheio de padrões e cobranças quanto o mercado de modelos tradicionais, mas tem MUUUUUITA coisa legal também.

POR QUE O BELEZA GG É IMPORTANTE PRA GENTE?

Não sei se já contei aqui, mas o que me deu forças pra montar meu blog e dar as caras nele (lá em 2008) foi descobrir a existência da Fluvia Lacerda. Mesmo morando fora, descobri que ela era brasileira, era gorda e fazia MUITO sucesso.

Foi a PRIMEIRA vez na vida que eu percebi que existiam outras mulheres com o corpo parecido com o meu e que essas mulheres eram muito lindas também. A partir daí não só comecei a enxergar a possibilidade de ser uma mulher realmente bonita, como passei a produzir conteúdo pra que muitas mulheres também enxergassem isso.

E olha como o cenário mudou desde 2008, nãoRepresentatividade importa, sim. E é importante que a mulher gorda seja retratada de todas as formas, porque afinal existem as mulheres gordas que passam a vida tentando emagrecer e também existem as mulheres que são bem sucedidas sendo gordas – e as vezes essas duas personalidades se misturam na mesma mulher, assim como acontece com as meninas magras também, nem tudo é branco no preto.

A grande questão é que o reality Beleza GG se propõe a retratar a mulher gorda como uma mulher NORMAL, o que a gente realmente é, só que raramente somos retratadas dessa forma. O programa se dispõe a dar um novo olhar sobre a vida de uma mulher gorda em uma carreira plus size. Acima disso o programa dá o lugar de protagonismo pra 3 mulheres gordas e garante o espaço para que ELAS contem suas histórias de suas próprias perspectivas – e não da perspectiva médica ou da perspectiva esteriotipada.

Um programa que dá destaque a 3 mulheres plus size, em um canal de entretenimento, que tem glamour e programas bem produzidos, que quer mostrar a mulher gorda como uma mulher capaz e acima de tudo como uma mulher NORMAL, com dramas e sucessos, é apenas INCRÍVEL! 

 

 

A data de estréia do Beleza GG é dia 03 de outubro, quarta-feira, quem vai assistir levanta a mão \o \o \o Enquanto a gente não senta no sofá com a pipoca na mão, assista os vídeos teaser do Beleza GG aqui abaixo… Obs: tá liberadíssima pra ficar BA-BAN-DO nessas deusas!!! 

 

Você acha que vai gostar mais da doçura da Mayara, do Glamour da Fluvia ou das caras e bocas (bem desbocadas) da Denise?!? ♥

 

Bom, gatonas, eu estou SUPER ansiosa e assim como toda primeira vez é possível que aconteçam alguns deslizes ou que a série não retrate completamente nosso universo (afinal como retratar uma coisa tão incrível em apenas alguns episódios né?!). Mas acho que vale muito nosso carinho e olhar de acolhimento pro Beleza GG. 

O que vocês acham?

Me contem TUDO aqui nos comentários 😉

 

HUA HUA

BJÓN

Como pensando em morrer eu aprendi a viver… | #SetembroAmarelo

Olá queridas! O tema de hoje é um pouco sensível (talvez mais para mim do que para você) mas senti a necessidade de contar um pedacinho da minha vida, para que você entendesse melhor como vim parar aqui, com essa vontade imensa de viver e ser feliz.

A gente fala muito pouco sobre a morte. Sobre querer morrer ou sobre morrer de fato. E eu passei muito tempo da minha adolescência querendo morrer… Na verdade, eu queria mesmo era que minha existência fosse apagada, que as pessoas nem sequer lembrassem que um dia eu nasci. Eu achava um desperdício de amor, de dinheiro, de preocupação e de tempo que os meus pais tinham comigo. Eu não valia a pena (enganada, mas achava).

Claro que esse sentimento, causado pela baixa autoestima no meu caso, foi resolvido aos 19 anos, durante a terapia e hoje quando eu penso em quantas vidas a minha vida já ajudou a melhorar percebo como eu estava errada na adolescência. TODA VIDA IMPORTA!

Tá vendo que toda vida vale a pena? A gente só tem uma vida e hoje eu agradeço tanto pela minha, que resolvi compartilhar isso com você pra você ver como a vida é realmente cheia de surpresas e como buscar ajuda pode, de fato, melhorar muito as nossas angústias.

Apesar da dor na época, eu aprendi lições valiosas com a superação. A primeira delas é que a gente fala muito pouco MESMO de forma realista sobre a morte, mas não deveria porque a morte faz parte da vida e inevitavelmente ela VAI acontecer em algum momento.

A segunda é que esse momento pode ser QUALQUER momento entre hoje e daqui uns 60 anos. Não tenho como prever nem como nem quando eu vou morrer.

A terceira é que seja lá quando chegar o meu momento, eu não quero estar deitada na cama de um hospital pensando em tudo que eu poderia ter feito e não fiz. Um pouco fúnebre? Talvez. Porém verdade. E é aí que mora o grande segredo da minha existência feliz e cheia de liberdade.

Sempre que me bate uma insegurança, um medo ou vergonha de fazer alguma coisa, por menor e mais banal que seja essa coisa, como por exemplo ir de biquíni à praia ou praticar pilates, eu penso: se eu não for hoje, será que terei outra oportunidade? Será que algum dia eu vou me sentir confortável o suficiente para fazer isso e, se eu me sentir, será que eu ainda vou ter saúde e disposição? Será que eu ainda tenho muito tempo pra experimentar tudo que a vida tem a oferecer? Será que se eu deixar essa oportunidade passar, um dia a verei de novo?

 

 

Então coloco tudo numa balança mental. De um lado os olhares de reprovação, os comentários maldosos, os possíveis momentos de constrangimento. Do outro me imagino deitada no leito de um hospital, pensando por que eu perdi tanto tempo deixando de fazer coisas que tinha vontade por causa de pessoas que com certeza não estariam lá ao meu lado.

Preciso dizer qual lado da balança pesa mais?

Eu não quero chegar ao fim da minha vida (seja lá quando for) e perceber que eu deixei de fazer o que tinha vontade por medo do que eu poderia ouvir ou do que as pessoas achariam.

E foi assim, que pensando sobre morrer eu aprendi a viver melhor, mais livre e mais cheia de experiências positivas.

Honestamente? Recomendo muito que você coloque sua vida em perspectiva e pense se você quer perder sua vida ou viver sua vida até o dia da sua morte. Nem tudo que está vivo, realmente vive. Você quer que sua existência seja uma série de anos em que você só foi respirando e viu a vida passar? Ou você quer chegar um dia, olhar pra trás e pensar: “caraca, eu realmente vivi!

Eu quero chegar um dia e olhar pra trás sem me arrepender do que eu poderia ter feito e não fiz. Se eu tiver que me arrepender, que seja do que eu ousei fazer.

Você acha mesmo que eu vou lembrar das minhas gordurinhas marcando no biquíni ou da praia linda, com sol queimando a minha pele e as risadas que eu dei com a onda me levando? Você acha que eu vou lembrar do medo do aparelho não me aguentar ou da sensação deliciosa que me dava depois de conseguir fazer um movimento difícil no pilates? Você acha que eu vou lembrar dos olhares de reprovação de estranhos pras roupas que eu usava ou vou lembrar de como eu me vestia cheia de estilo e personalidade e deixava todo mundo em choque?

E tomara que quando eu estiver de fato no leito de morte (espero que seja só daqui 80 anos \o/) eu possa olhar pra trás, dar um sorriso e fechar os olhos em paz sabendo que não tinha mais nada nessa vida para mim.

Esse post foi um desabafo e também uma abertura pra gente debater mais sobre a vida, sobre como enxergamos nossa existência e também pra mostrar pra você que não é porque hoje você está mal, que você vai ter que ficar mal pra sempre.

Inclusive, setembro é o mês do #SetembroAmarelo, uma campanha de conscientização a respeito do suicídio. Se você se sente angustiada, com uma tristeza profunda, com vontade de morrer, saiba que você não está sozinha. Se você sempre tem esse tipo de pensamento, procure ajuda, ligue no CVV – Centro de Valorização da Vida – pelo número 188 que tem sempre alguém para te ouvir e te ajudar a aliviar seu momento de dor. Você também pode procura uma terapia, que pode aliviar bastante essa sensação. E saiba que existe saída, sim! Não tem problema nenhum procurar ajuda, muitas pessoas que hoje são bem resolvidas, já passaram por situações de angústia profunda e foram buscar ajuda.

Eu já quis muito morrer e hoje eu só quero viver muito! Então força mulher,  se ergue e aproveita o dia, porque a gente só tem o dia de hoje uma vez 😉

Ah! E eu fiz um vídeo sobre esse post, também, no meu canal do Youtube, se você quiser ver, tá aí. Se inscreve lá no canal pra ficar por dentro dos últimos vídeos https://www.youtube.com/juromano

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

 

 

 

Roupas para mãe e filha: feliz dia das mães!

Não tem maior elogio do que dizer que eu sou a cara da minha mãe. Não só porque eu a acho linda, mas porque esse elogio faz com que eu sinta que estou cada vez mais perto de ser parecida com a mulher maravilhosa que ela é.

De todas as lições que minha mãe poderia ter me passado a maior delas foi a CORAGEM. Lembro, como se fosse ontem, ela dizendo: “você vai conseguir, sim, afinal VOCÊ É UMA MULHER OU UM RATO???”.

Só muitos anos mais tarde fui descobrir que o provérbio original era com a palavra “homem” no lugar de mulher. A maior lição que minha mãe me ensinou foi a encarar o mundo com cabeça erguida e nunca me sentir inferior a ninguém – fosse pelo meu gênero, tipo de corpo, origem ou qualquer característica naturalmente minha. Ela sempre me provou que eu era capaz de tudo que eu quisesse.

Inclusive, ela sempre disse que cada pessoa era maravilhosa de uma maneira única, por isso não dava nem para eu me comparar à minha irmã mais velha, já que por mais que fôssemos parecidíssimas e com a mesma criação e oportunidades, cada pessoa faz a própria limonada com os mesmos limões.

CORAGEM é um sentimento tão comum ao meu dia a dia, que às vezes me pego imaginando como teria sido minha vida se mamãe Romano não tivesse me ensinado com tanto afinco sobre ser corajosa. Exige muito desse sentimento para dar a cara a tapa em um ambiente tão desprovido de privacidade e tão tóxico quanto a internet; exige mais coragem ainda lutar por um espaço tão hostil quanto o mundo da moda; não tem espaço para o medo quando a gente nada contra a correnteza e tenta trazer um novo olhar sobre temas tão enraizados na nossa sociedade, como os padrões estéticos.

Não tem como negar: sem a coragem plantada em mim desde criança, não teria como me tornar o que sou hoje. Claramente, devo isso à minha mãe. Que nunca sequer titubeou ao mostrar que não existe sexo frágil e que a nossa força não está nos braços, mas sim dentro da cabeça.

Eu bem sei que quando falamos de mãe, principalmente em maio, tendemos a romantizar toda a maternidade. Nem toda mãe é boa, é verdade. E caso sua mãe não tenha sido maravilhosa pra você, acredite: a culpa não é sua. Mas você ainda pode se vingar do universo e ser uma mãe inspiradora um dia (ou não se você não quiser) e refazer da maneira certa o que você achou errado que sua mãe fez contigo.

No meu caso, nem sei como eu poderia devolver ao universo a sorte que tive de ter a minha mãe. Ela veio de uma família humilde, filha de imigrantes italianos fugidos de um país pós guerra. Aprendeu a fazer as próprias calças por gostar de moda e não ter dinheiro pra comprar. Com muito estudo, esforço e dedicação, ela se desdobrou pra dar para as 2 filhas as melhores oportunidades.

Hoje, graças a Deus (e a muito esforço do papai e da mamãe Romano) eu tenho o privilégio e o prazer de conseguir trazê-la pra dentro do universo que eu construí com as ferramentas que ela me deu. Nesse mês de maio fui chamada por 3 marcas incríveis pra fazer ações com a mamãe Romano e nada na minha carreira inteira me deu mais orgulho do que poder mostrar ao mundo a pessoa maravilhosa que ela é. Eu tenho orgulho de ter saído dessa mulher e hoje poder caminhar lado a lado com ela.

Obrigada mamãe, você é a minha melhor mãe do mundo. FELIZ DIA DAS MÃES! ♥

♥ Roupas para mãe e filha: feliz dia das mães! 


DE ONDE SÃO NOSSAS ROUPAS

Nossos looks são de uma ação que fizemos de dia das mães com a Bonprix e vou deixar o links das peças e também de onde são meus acessórios.

JU ROMANO (eu visto tam 50)

Blusa transparente com bordado > BonPrix https://www.bonprix.com.br/produto/blusa-transparente-com-patches-azul-escuro-2946680/

Saia midi evasê > BonPrix  https://www.bonprix.com.br/produto/saia-midi-de-chiffon-estampada-rosa-antigo-preto-bolinhas-2861215/

Brincos > comprei na China

Anéis > Pandora

Bota > Sapatinho de Luxo

MAMÃE ROMANO (mamãe veste 46)

Blusa estampada > BonPrix  https://www.bonprix.com.br/produto/blusa-bege-preto-2540145/#image

Saia preta evasê > BonPrix https://www.bonprix.com.br/produto/saia-evase-com-botoes-preto-2926620


 

Bom gatonas, é isso, FELIZ DIA DAS MÃES. Aproveitem pra dar e receber muitos abraços apertados e beijos gostosos

 

HUA HUA

BJÓN

INSPIRADORA: Ana Botín, presidente mundial do Santander, em debate sobre liderança feminina

Olá querida! No começo do mês chegamos à última etapa de uma ação muito incrível que fiz com o Santander sobre diversidade, mais especificamente para debater o papel da mulher nos cargos de liderança.

Eu já contei aqui os 10 pontos em comum, que concluímos na última conversa. Agora, pra fechar com chave de ouro, tive a oportunidade de ouvir umas palavras inspiradoras da Ana Botín, presidente do Banco Santander NO MUNDO!

O debate aconteceu no último dia 27, no auditório do Santander em São Paulo, e a mediadora do debate foi ninguém menos que Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza e idealizadora do Grupo Mulheres do Brasil – que também faz um papel incrível na capacitação de mulheres e me inspira muito na questão de gestão de negócio próprio.

Não se cobrar perfeição, facilita a evolução na carreira

Antes de ouvir Ana Botín falando sobre o que ela, como mulher na liderança, faz para incentivar outras mulheres, já a achava uma mulher inspiradora demais.

Quantas mulheres você conhece que comandam homens ao redor do mundo? Quantas mulheres você conhece que dão a palavra final nas decisões de grandes instituições?

Mais que isso, das poucas mulheres que estão na liderança de grandes empresas (se não me engano, Ana citou que são meros 0,4%) quantas você conhece que não deixaram de lado a maternidade? Que não se masculinizaram? Quantas não perderam a sensibilidade e eliminaram qualquer vulnerabilidade?

Quando perguntaram para Ana durante a apresentação como ela tinha conseguido prosperar na carreira, sem deixar de lado outras questões pessoais, ela respondeu: “eu fiz o melhor que eu pude, com as possibilidades que eu tinha“. Sua resposta não poderia ser mais direta e, apesar de simples, muito inspiradora.

[blockquote author=”Ana Botín, presidente executiva do Grupo Santander” ]Eu fiz o melhor que eu pude, com as possibilidades que eu tinha[/blockquote]

Provavelmente por não se cobrar perfeição em tudo é que Ana conseguiu conciliar vida pessoal e profissional – ponto que levantamos também no debate Entre Vírgulas.

 

Atitudes pra incentivar a diversidade

Outro ponto que foi questionado no debate que aconteceu semana passada, foi sobre como a Ana via a diversidade dentro da empresa, sendo uma presidente mundial. “A diversidade é minha prioridade, não só no Brasil como no mundo. A diversidade é essencial para construir novos pontos de vista. Não é só a diversidade de gêneros e raças, mas a de escolaridade, por exemplo. Nem todos tivemos a chance de estudar nas mesmas faculdades, nem todas tivemos as mesmas oportunidades“,  disse a presidente do Grupo Santander.

Quando questionada a respeito do que estava sendo feito efetivamente para melhorar o cenário da diversidade dentro da empresa, Ana Botín revelou seus próximos planos: “além de procurarmos profissionais fora da nossa zona de conforto, em lugares mais distantes e periféricos, também queremos dar uma melhor educação financeira às nossas mulheres“.

“Uma mulher puxa a outra”

Agora, escrevendo o texto, lembrei de um caso que a própria palestrante e presidente citou em sua apresentação e que mostra quanto é importante ter uma mulher com punho firme à frente das empresas.

Certa vez ao procurarem um profissional para um cargo de liderança no banco, a pessoa que mais se enquadrava era uma mulher que estava de licença maternidade há 2 meses. Um dos diretores, assim que viu essa informação, já desconsiderou a profissional para o cargo. No entanto, Ana Botín preferiu esperar a licença maternidade acabar, já que ela era de fato a mais competente para a posição.

Assim que acabou a licença, a profissional aceitou o novo cargo de liderança e aqueles meses não fizeram a menor diferença na sua carreira… Já o tal do diretor não durou mais nem 2 dias na empresa.

É como dizem né: seja uma mulher que levanta e apoia outras mulheres.

Bom, se eu já me sentia inspirada pela existência de uma mulher líder de banco, imagine quando descobri que essa mulher poderia ser eu ou você?!? Fiquei com “sangue nos olhos” de fazer acontecer todos os planos que tenho na cabeça… Nenhum deles, claro, tem a ver com dirigir uma empresa internacional. Mas é como dissemos no Entre Vírgulas: cada mulher tem sua própria fórmula de sucesso e felicidade e só cada uma pode dizer o que quer para si! 

 

E você? Me conta: quais são seus maiores sonhos de liderança? Quem é a mulher inspiradora que te faz acreditar que tudo é possível? 

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

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DIVERSIDADE e mulheres na liderança: 10 conclusões do debate Entre Vírgulas, do Santanter

Olá queridas! Na última quinta-feira, eu participei do Entre Vírgulas, uma roda de conversa pra debater temas relacionados à diversidade. O evento rola no auditório do banco Santander e é direcionado aos funcionários.

O primeiro do ano e no mês de março não poderia ser diferente: foi sobre as mulheres em cargos de liderança no mercado de trabalho.

Como o Entre Vírgulas é um encontro super relevante, mas ainda é um programa interno do grupo Santander, então achei muito bacana trazer pra vocês os pontos mais legais conversados.

Quero ouvir também a opinião de vocês, ok?

Pra conversar nessa roda foram convidadas eu e mais 4 mulheres incríveis:

Mônica Martelli > atriz e apresentadora – e quem comandou nosso bate papo

Regina Madalozzo – PhD em economia e professora do Insper

Vanessa Lobato – Vice-presidente de RH do Santander

Marília Rocca – Diretora geral da Tickets, já esteve à frente de empresas como a Totvs e a Mãe Terra

(além de mais de 200 funcionárias e funcionários na platéia e mais de 1.000 pessoas no app do Santander)

Todas nós com histórias absolutamente diferentes umas das outras, mas todas com histórias inspiradoras pra contar.

 

COMO PROMOVER A DIVERSIDADE E FAVORECER A POSIÇÃO DAS MULHERES NA LIDERANÇA?

A conversa ainda está no início, afinal toda mudança tem que começar de algum lugar. Porém alguns pontos são ESSENCIAIS pra se iniciar qualquer conversa rumo à evolução. Olha só:

1. TODOS têm que participar

Não basta encorajar as mulheres a serem o que são, falar pra elas que o ambiente de liderança também as pertence, se as pessoas em volta e seus subordinados não entenderem. O trabalho de RESPEITO acima de qualquer outro fator – seja de gênero, sexualidade, corpo, etc – deve ser feito com TODAS as pessoas.

2. Criar oportunidades e valorizar o trabalho feminino

Já ouviu a expressão “juntas somos mais fortes”?! Pois é a mais pura verdade. Criar oportunidades pras mulheres em entrevistas de emprego, valorizar o trabalho das colegas e apoiar e incentivar outras mulheres é essencial para que as mulheres cheguem ao topo.

A Marília contou que uma regra nas empresas que ela comanda é ter ao menos uma mulher em todas as entrevistas de cargos. A escolha final é sempre por meritocracia e resultados de forma justa, independentemente do gênero. As mulheres não têm vantagem, elas têm as mesmas chances que os homens. Ela acredita que com essa regra, semelhante a uma cota, as mulheres são menos “esquecidas” e cada vez mais normaliza a ideia de mulheres concorrendo com equidade.

3. Cobrar mais empatia

Não basta ter autoconfiança e se aceitar como é, para se desenvolver em um lugar é preciso que haja integração. Pra quem não sabe o significado da palavra empatia, é o seguinte: “capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc“. Ou seja, pra promover um ambiente sem hostilidade ao que é diferente dos padrões e propenso às pessoas se desenvolverem 100%, a empatia é o BÁSICO.

4. Cada pessoa tem sua própria fórmula

Não existe um jeito certo ou um errado de ser líder, de ser mulher, de ser mãe, de ter um corpo, etc. Cada pessoa desenvolve a própria fórmula da felicidade e cabe ao outro respeitar e entender que o que não atrapalha sua vida, não lhe diz respeito.

5. As fórmulas próprias de umas, inspiram outras

Acredite: sua história pode ser inspiradora pra outra mulher e vice-versa. É o que eu chamo de ciclo da inspiração. Não precisa ser famosa, ser digital influencer ou coisa do gênero. As vezes a maneira como você superou um obstáculo e como lidou com uma situação é exatamente o que outra mulher precisa ouvir pra ter uma luz em algum problema próprio.

Compartilhe! E também aprenda a ouvir sem julgamentos, afinal cada pessoa tem uma fórmula própria da felicidade.

6. Não substituir um padrão por outro

Aceitar, respeitar e conviver bem com quem é diferente não quer dizer que você precise se tornar o diferente também. Quando a gente fala de diversidade um cuidado grande a ser tomado é de não substituir um padrão por outro.

Então, o objetivo final é que você possa continuar sendo o que você é, enquanto o outro tenha a mesma liberdade pra ser como é sem ter que se encaixar em um único padrão – de beleza ou comportamental.

7. Aceitar a vulnerabilidade

Segundo a professora Regina Madalozzo, uma série de estudos aponta que as mulheres sentem que pra merecer um cargo maior elas têm que estar completamente preparadas e aptas àquilo, enquanto os homens com 60% de aptidão para o mesmo cargo já acreditam que merecem.

Não é um defeito dos homens, mas sim um problema em como as mulheres são criadas. Para se sentirem preparadas, seja pra vida amorosa/social ou para um passo a mais na carreira, a mulher é levada a acreditar que tem que corresponder 100% às expectativas alheias. Só assim ela poderia MERECER alguma coisa além do que já tem.

A gente precisa aceitar que tem vulnerabilidades e que isso não é uma coisa ruim. Essas vulnerabilidades também não indicam que não podemos crescer e evoluir. São pontos a serem trabalhados, claro, mas não precisamos ser 100% perfeitas em tudo que fazemos para sermos eficientes e evoluirmos.

8. Parar de gastar tempo útil em coisa inútil

Já parou pra pensar em quanto tempo do seu dia você perde tentando se encaixar em padrões? Quanto tempo você perde pensando o que as pessoas vão achar de você se você vestir isso ou comer aquilo? Não existe perfeição e não dá pra agradar a todos ao mesmo tempo. Então olha quanto tempo e energia perdidos na vida! Imagine pegar todo esse tempo e investir em coisas produtivas?

Se você já faz MIL coisas no seu dia, imagina o quanto aumentaria sua produtividade se parasse de tentar agradar às expectativas dos outros?!

Ou até mesmo usar esse tempo perdido pra fazer uma massagem, ler um livro, assistir uma série, dormir mais… 😉

9. Tenha mais coragem

Por fim, mas não encerrando o assunto, porque isso é só um começo… TENHA CORAGEM, MULHER! Não só de ser você mesma, mas de acreditar no seu potencial, de saber que você pode ser tão boa quanto qualquer outra pessoa. Coragem pra aceitar a diversidade e acreditar que seu gênero não tem que definir sua capacidade ou sua personalidade. Coragem pra apoiar outras mulheres no caminho e pra ser um ponto de força pra elas. Coragem pra não ficar calada frente à uma situação de machismo ou de preconceito.

Coragem pra sair do comodismo e lutar pela evolução e por situações mais favoráveis pra todo mundo!

10. Diversidade é algo bom!

É da diversidade que nasce a INOVAÇÃO. Só entre pessoas diferentes é que as ideias tomam novos rumos, novas visões, e delas surgem novas soluções.

O padrão todos fazem, para fazer diferente é preciso pensar diferente. Ou seja, para uma empresa que quer se destacar, em qualquer área, quanto maior a diversidade entre seus funcionários maior é a chance de sucesso.

 

Bom, minha gente, o encontro foi muito legal e eu saí de lá com outra visão ATÉ em relação a “maternidade X trabalho” baseada no relato da Marília Rocca. Ou seja: fato que se inspirar em mulheres na liderança faz a gente crescer na vida profissional e pessoal hehe.

Ah! Pra quem não sabe, a presidente mundial do banco Santander é uma mulher, a Ana Botin, e o banco conta com 60% de funcionárias mulheres, sendo 42% em cargos de liderança. Ou seja, é incrível ver as grandes instituições não só dispostas a discutir temas relevantes, como também empenhadas em colocar resoluções em prática, né?!

 

Agora me contem, quais atitudes vocês acham que pode favorecer a diversidade e o aumento das mulheres me cargos de liderança?

 

 

HUA HUA

BJÓN

 

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Rihanna gorda? Ou grávida? Corpo da cantora chama mais atenção do que apresentação no Grammy 2018

O Grammy 2018 rolou no último domingo e, entre diversas apresentações maravilhosas teve a de Rihanna, que estava desde 2014 sem cantar na premiação. Incrível com um vestido rosa cheio de babados no melhor estilo cubana tropical, a cantora animou a plateia com seu retorno ao palco do evento, mas apenas uma coisa chamou atenção da galera na internet e da imprensa: seu corpo. Riri foi chamada de gorda e muitas pessoas preferiram acreditar que ela está grávida. E aí chegamos, mais uma vez, nessa discussão do corpo alheio.

Rihanna se apresentou no Grammy 2018 e só comentaram sobre o corpo dela

Rihanna engordou? O corpo da cantora chamou mais atenção do que a apresentação dela no Grammy 2018

Discutir se Rihanna engordou ou não é algo tão bobo que não acredito que isso ainda esteja rolando em 2018. De fato, de uns tempos pra cá a cantora está mais cheinha, mas está longe de ser considerada gorda. Apesar de não ter absolutamente nada de errado – NADA – em ser gorda, não é mesmo? A questão aqui é a necessidade das pessoas em comentar o formato do corpo da famosa, como se isso definisse como ela está, quem ela é e mudasse alguma coisa.

Rihanna se apresentou no Grammy 2018 e só comentaram sobre o corpo dela

Aqui vai uma verdade: o tamanho do corpo dela não muda, em nada, nadinha mesmo, quem ela é. Não muda sua personalidade, não muda sua voz, não muda toda a sua maravilhosidade. E não muda em nada a sua vida também, sabe?

Por que nos incomodamos com a mudança de corpo das famosas?

Isso tudo me fez pensar que ainda não estamos preparadas, de verdade, para aceitar “divas” reais. Mulheres que talvez nós reconheçamos no espelho, sabe? A aura de diva de algumas famosas parece desaparecer se elas não exibem corpos visto como “perfeitos”.

Rihanna se apresentou no Grammy 2018 e só comentaram sobre o corpo dela

Parece que gostamos de almejar algo inalcançável, inatingível, e quando vemos alguém mais próximo da nossa realidade o cérebro buga: ué, pode isso? Mas é claro, meu amor! A realidade é essa e, muitas vezes, queremos fugir dela. Aceitar é tão mais fácil, sabia?

Ser gorda não quer dizer se fracassada, coitada ou qualquer coisa do gênero

Rihanna ser ou não gorda não muda quem ela é. Reflete apenas uma característica física. O problema é que muita gente ainda vê essa mudança corporal como um fracasso. O “excesso de peso” parece ser visto como o ápice da vida de alguém, como se agora essa pessoa valesse menos do que antes única e exclusivamente por não usar mais 38. Mas aqui vai uma verdade: existem pessoas fora do padrão, gordas, que são felizes e bem-sucedidas!

Rihanna se apresentou no Grammy 2018 e só comentaram sobre o corpo dela

Body shaming, ainda? Bora acabar com a polícia do corpo alheio?

Que tal pararmos de nos importar com o corpo alheio e começarmos a olhar pra dentro? Olhe para você, aponte para você, viva a sua realidade e pare de se mirar no corpo das outras pessoas. Por outro lado, recomendo que você comece a admirar e se inspirar em quem, realmente, te representa. Alguém com traços parecidos com os seus, alguém que você se veja ali e agregue coisas boas em sua vida, ok?

Por mais divas reais como Riri! <3

5 coisas que aprendemos com o discurso da Oprah no Globo de Ouro 2018 e toda a repercussão que ele teve

O Globo de Ouro 2018 rolou no último domingo, 7 de janeiro, na Califórnia, Estados Unidos, mas toda a repercussão da premiação ainda está dando o que falar. Isso porque o discurso de Oprah Winfrey chamou atenção do mundo para um assunto muito sério: o assédio contra as mulheres. A ex-apresentadora, que foi homenageada com o prêmio Cecil B. DeMille, foi a primeira mulher negra a receber a honra e aproveitou o momento de agradecimento para falar do movimento TIME`S UP. Fiz uma lista com 5 coisas que aprendemos a partir da fala dela e de tudo que rolou em seguida. Se liga!

Atrizes usando preto no tapete vermelho do Globo de Ouro 2018 | Foto: Getty Images

1) A Oprah é, mesmo, uma mulher incrível

A Oprah é incrível mesmo. Desde que assisti “A Cor Púrpura” fiquei apaixonada nessa mulher, que ganhou o mundo com seu maravilhoso talk show. A questão aqui é que ela teve coragem de fazer um discurso contra o assédio em pleno Golden Globes. Ela destacou a importância de receber o prêmio, como mulher e negra, para que crianças se sintam representadas.

“Eu tenho consciência de que neste momento há garotas assistindo eu me tornar a primeira mulher negra a receber esse mesmo prêmio.”

Todas precisamos de representatividade para sentirmos que fazemos parte da sociedade como um todo, não é mesmo?

Oprah Winfrey em seu discurso no Globo de Ouro 2018 | Foto: Getty Images

2) Nós precisamos nos apoiar e denunciar, sim!

Diante de várias denúncias de assédio em Hollywood nos últimos meses, em especial o caso do produtor Harvey Weinstein (acusado de assédio por dezenas de atrizes, entre elas Angelina Jolie), nasceu a campanha TIME`S UP. O movimento conta com o apoio de 300 atrizes e visa ajudar mulheres com baixo poder aquisitivo a se defenderem judicialmente em processos de assédio, em especial no trabalho. Em seu discurso, Oprah reafirma a necessidade de apoio entre as mulheres para denunciar esses casos.

“Eu tenho certeza de que falar a sua verdade é a ferramenta mais poderosa que temos, e sou muito orgulhosa de todas as mulheres que se sentiram fortes o suficiente para se manifestarem e compartilharem suas histórias.”

Oprah Winfrey dá show em seu discurso poderoso no Globo de Ouro 2018 | Foto: Getty Images

3) Está começando, de fato, uma revolução!

No final de seu discurso, Oprah cita Recy Taylor (que faleceu no final de 2017), uma mulher negra americana que foi estuprada por 6 homens em 1944. Recy recebeu apoio de Rosa Parks, ativista conhecida por não ceder o lugar no ônibus a um homem branco, ato que deu início ao movimento negro nos Estados Unidos.

Recy Taylor foi estuprada por 6 homens em 1944 e recebeu apoio de Rosa Parks em seu processo | Foto: NY Times

“Rosa Parks se tornou a principal investigadora em seu caso e juntas elas procuraram justiça. Mas justiça não era uma opção. Os homens que tentaram destruí-la nunca foram processados. Recy Taylor morreu dez dias atrás. Ela viveu, como todos vivemos, muitos anos numa cultura quebrada por homens brutalmente poderosos. Por muito tempo, mulheres foram desacreditadas se ousavam falar suas verdades contra o poder desses homens. Mas o tempo deles acabou. E eu só espero que Recy Taylor tenha morrido sabendo que sua verdade, como a verdade de tantas outras mulheres que foram atormentadas naqueles anos, e que são até hoje atormentadas, continua viva.”

Rosa Parks não cedeu lugar a um homem branco no Estados Unidos e iniciou o movimento negro | Foto: NY Times

Em seguida, Oprah faz menção ao movimento TIME`S UP e ME TOO, este último lançado no ano passado logo após as denúncias de assédio em Hollywood. A hashtag #metoo viralizou no Twitter após milhares de mulheres usá-la para compartilharem suas histórias de assédio, incentivando, assim, a denúncia.

“Então eu quero que todas as garotas assistindo aqui, agora, saibam que um novo dia está por vir! E quando esse novo dia finalmente chegar, será por causa de muitas mulheres magníficas, muitas das quais estão aqui conosco nesta noite e alguns homens bastante fenomenais, lutando para garantir que se tornem os líderes que nos levem ao tempo em que ninguém nunca mais precise dizer ‘eu também’.”

Tem noção do quão incrível é ouvir essa fala numa premiação globalmente assistida? Sim, podemos esperar por mudanças a nível mundial a partir disso.

4) Mexeu com uma… Mulheres unidas fazem uma REVOLUÇÃO

O Globo de Ouro não teve apenas o discurso poderoso de Oprah. Aliás, tudo começou no tapete vermelho: as atrizes usaram preto em apoio ao TIME`S UP, boicotaram o uso de Marchesa (grife da mulher do produtor denunciado) e levaram como acompanhantes ativistas feministas, esportistas e outras mulheres líderes em seus segmentos.

Ou seja, não levaram um homem como acompanhante. E, o mais maravilhoso de tudo é que elas evitaram falar de seus looks e focaram as entrevistas em causas políticas. Veja só uns exemplos de quotes:

“Estamos aqui juntas pois Tanara começou um movimento muito importante. Tenho muito orgulho de estar ao lado desta mulher, sinto as lágrimas nos meus olhos”, Michelle Williams. 

Michelle Williams ao lado de Tarana Burke, diretora da organização Girls for Gender Equity e fundadora do movimento #MeToo  | Foto: Getty Images

“Estou usando preto para agradecer e honrar todas as mulheres que denunciaram suas histórias de assédio e intolerância. Estou aqui para celebrar a iniciativa da ‘Time’s Up’. Queremos igualdade. Queremos que as pessoas entendam que as mulheres iguais aos homens”, Debra Messing.

A atriz Debra Messing no tapete vermelho do Globo de Ouro 2018 | Foto: Getty Images

“O abuso do poder está em todo lugar: no cinema, no exército, todo os meios de trabalho”, Meryl Streep.

Meryl Streep ao lado de Ai-jen Poo, diretora do National Domestic Workers Alliance | Foto: Getty Images

5) Ainda vemos mulheres reproduzindo machismo e, infelizmente, isso é uma realidade

Apesar de todo apoio de grande parte das famosas no Globo de Ouro, algumas não quiseram participar e outras até criticaram o evento. A atriz francesa Catherine Deneuve, de 74 anos, publicou uma carta aberta no jornal Le Monde dois dias após o evento, afirmando que os homens deveriam ser “livres para flertar”.

A atriz Catherine Deneuve criticou o movimento das atrizes no Globo de Ouro 2018 | Foto: Getty Images

“Estupro é crime, mas tentar seduzir alguém, mesmo de forma insistente ou desajeitada, não é”, diz a atriz em sua carta, afirmando que homens que insistem com mulheres não estão sendo nada mais do que cavalheiros. Segundo ela, esses movimentos das atrizes no Globo de Ouro envergonham os homens acusados.

Pois é.

Aqui no Brasil tivemos a escritora Danuza Leão, que publicou uma coluna no Jornal O Globo também criticando o ato, comparando as roupas pretas com “um funeral” entre outras coisas até difíceis de digitar… Fiz um vídeo no meu canal em que falo mais sobre o texto da Danuza.

O que vemos com toda essa repercussão é que, de fato, ainda existem muitas mulheres reproduzindo machismo já que é algo que está entranhado na sociedade. Mas nada disso apaga a chama da esperança que foi acesa no discurso da Oprah e em toda a movimentação das atrizes. Que venham tempos melhores e que nunca mais a gente precise dizer “eu também”. Chegou a hora!

Chegou a hora de denunciar o assédio, sim! | Foto: The Lily

 

Ju Romano de regime, cirurgia no joelho, ano novo… O que tá acontecendo!?

Olá queridas, em 2018 eu prometi pra mim mesma pegar mais leve. Fazia tempo que queria retomar aqui no blog uma coisa que deixei um pouco de lado em 2017: posts mais pessoais. Ano passado me concentrei muito em trazer conteúdo de qualidade pra vocês e deixei em segundo plano a minha vida pessoal, que compartilhei mais nos stories do Instagram (se você não me segue, é @ju_romano).

Mas a essência desse blog e o motivo pelo qual eu escrevo e produzo conteúdo para mulheres é pra mostrar que SIM você pode SER NORMAL e LEVAR UMA VIDA NORMAL tendo o corpo que tiver. E o que é uma vida normal? É uma vida com altos e baixos, com conquistas e derrotas, com entraves e superações. Não é um mar de rosas. Mas é mais que possível ser feliz, realizada e bem sucedida sem ter o seu corpo como o foco principal da sua vida. Minha vida é assim, mas como disse: não é um mar de rosas. Então quero aqui desabafar, compartilhar mesmo o que acontece real no dia a dia, descobertas, dramas, felicidades… Pretendo fazer mais isso em 2018, vem comigo?

MINHA CIRURGIA NO JOELHO

Vou começar contando do meu joelho. Dia 17 de Dezembro fui cobrir um show da Pablo Vittar na C&A da Augusta, o show era aberto ao público e pra chegar à loja tive que passar por uma multidão de gente. Eu tenho claustrofobia, me desespero e perco o ar no meio de multidões, começo a passar mal, sinto que o mundo vai acabar… É horrível. Quando cheguei à grade que estava na porta da loja já tinha ficado 20 minutos no meio da multidão com a sensação de morte.

Desesperada pra entrar logo, pulei a grade meio de qualquer jeito… Quando pisei no chão, torci o joelho. Foi uma mistura de “aterrissei de mal jeito” com “muito peso sobre um joelho só”. Na hora doeu minha alma. Mas aí a adrenalina bateu, parei de sentir tanta dor, curti o show e fiz o trabalho que tinha ido lá fazer. Horas depois, quando sentei pra almoçar percebi que não estava conseguindo desdobrar o joelho.

Fui ao ortopedista, fiz os exames e o resultado foi trágico: rompimento total do ligamento cruzado anterior, lesão grave no menisco e uma série de outras rupturas leves em outros músculos do joelho. Caso de cirurgia.

A notícia pareceu um soco na minha cara. Estava na casa do Junão (meu namorado) quando minha mãe me ligou. Não lembro a última vez que chorei com tanto desespero. Eu sempre fui atleta, sempre joguei bola e sempre tive lesões pelo corpo, mas nunca na minha vida eu fiz uma cirurgia.

Foi por causa do sobrepeso? Aposto que a patrulha gordofóbica está louca pra culpar a gordura, mas a verdade é que não dá muito bem pra culpar o peso – se esse fosse o caso, as bailarinas nunca romperiam os ligamentos. Não dá pra culpar o sobrepeso, mas a questão é que ser pesada não ajuda na recuperação de um joelho machucado. É preciso aliviar a tensão em cima de um membro em recuperação…

Aí começou o meu segundo desespero de 2018…

JU ROMANO DE REGIME?!

Se você conhece minha história, sabe que passei por uma série de distúrbios alimentares na adolescência e cheguei a ser super magra – vestir 38 para uma pessoa do meu porte físico é realmente pouco. Mas ao contrário da crença geral da população, ser magra só me deixou extremamente infeliz e mais complexada com o corpo. Não foi uma experiência boa nem bem sucedida.

Precisei de terapia e anos reconstruindo minha autoestima, pra superar o “tão sonhado” ser magra. Nesses últimos 10 anos fiz as pazes com a comida, com o meu corpo e não só aceitei as particularidades do meu corpo como finalmente enxerguei que a perfeição não tem uma forma específica.

Para mim, está tudo bem com o meu corpo, com a minha forma física, com as minhas gordurinhas. Sou feliz com as minhas roupas tamanho 50 já há 3 ou 4 anos, quando meu corpo estabilizou e eu parei de engordar ou emagrecer. Não tinha intenção nenhuma de mudar meu corpo, afinal sempre pude fazer tudo que eu quis perfeitamente bem com ele: jogava bola, namorava, saía pra dançar, usava as roupas que eu queria, etc.

Afinal, ser body positive não é amar o nosso corpo? Que jeito melhor de amá-lo se não cuidando dele? E veja, cuidar do corpo não quer dizer emagrecer, não caia nessa cilada. Cada corpo é único e precisa de cuidados específicos. Eu, Juliana, escolhi ser feliz e ter um corpo saudável. Estava tudo bem até torcer o joelho, agora não está mais. No meu caso, preciso melhorar o joelho e vou fazer o que tiver que ser feito.

E como disse acima, aliviar o peso sobre um membro em recuperação é essencial para a melhora efetiva. Não foi o ortopedista que me disse isso, pelo contrário inclusive, o médico nem sequer tocou no assunto do peso. Não me recriminou por pular grades e jogar bola sendo gorda. Mas tendo uma mãe médica a gente aprende algumas coisas sobre o funcionamento do corpo.

“Meu deus, Ju Romano de regime? Ela quer ficar magra?”, algumas seguidoras perguntaram incrédulas. Sim, essa semana tive que começar a controlar a alimentação e NÃO, ao contrário do que perguntaram, não é para ficar magra. Eu não tenho o menor desejo de voltar a usar 38, por mais chocante que isso possa parecer. O joelho machucado me deixou em um ciclo: se eu continuar com a mesma alimentação, sem fazer exercícios por causa do joelho, eu vou engordar, mas se eu engordar não recupero o joelho e se eu não recuperar o joelho vou continuar engordando sem poder fazer exercícios… Um ciclo eterno onde só eu sou prejudicada e ainda fico privada de fazer o que eu realmente gosto.

Não tem absolutamente NADA a ver com estética, entende? Para mim, racionalmente isso está claro, mas emocionalmente fazer regime, vem com uma dor imensa. Mal consigo explicar o tanto de memórias ruins que eu tenho em relação à privação de comida. Na adolescência, eu já fui de abrir a geladeira e chorar até me sentir culpada por ter comido UM nugget e vomitar até não poder mais. Se eu pudesse escolher, não faria regime, mas nesse momento, não é como se eu tivesse opção. 

Como eu sou uma pessoa extremamente prática, não teve debate, nem tempo pra lamentar, assim que percebi que teria que operar o joelho e ficaria as 6 semanas seguintes usando muletas e tala, mais 6 meses em fisioterapia e 1 ano sem jogar bola, já comecei a analisar minha vida e ver o que teria que mudar. O primeiro passo é aliviar a tensão e o peso no joelho? Ok. Vou cuidar da alimentação e deixá-la mais regrada, mesmo que eu não emagreça, pelo menos não engordo mais.

Diferente de quando eu era adolescente, dessa vez o regime não está sendo dolorido emocionalmente. Claro que eu passo fome, estava acostumada a comer uma quantidade bem maior de comida, e quem disser que as comidas são deliciosas está mentindo. Não tem estrogonofe, nem macarrão com 4 queijos, muito menos sobremesas gostosas na minha dieta. Tive que abandonar a coca-cola. Nos fins de semana ainda como normalmente, porque eu não quero cair na cilada de ficar neurótica de novo. Os sábados e domingos servem pra me lembrar que eu posso levar uma vida normal, como todo mundo, e comer uns doces e massas sem culpa.

Aliás, acho que essa é a grande diferença: agora não tenho culpa. Fazer regime e cuidar da minha alimentação foi uma escolha minha, não estou tentando agradar a sociedade com o meu corpo, nem sequer sei se meu corpo vai mudar muito, pra ser sincera. Mas o fato de eu estar fazendo isso SÓ por mim e pelo meu joelho, tira total a pressão dos resultados de um regime.

Bom, pra finalizar, quero adiantar que eu não vou virar musa fitness nem blogueira fitness. Não está no meu escopo de habilidades ficar cagando regras de como você deve cuidar do seu próprio corpo, tampouco está na minha lista de desejos ter uma barriga tanquinho. Mas quero dizer que aqui tem uma mulher real, com problemas reais e também um ombro amigo.

Esse post foi mais um desabafo e uma explicação do que está acontecendo aqui, mas uma coisa eu garanto: passar por momentos difíceis sempre é mais gostoso quando é compartilhado.

Sei que muitas de vocês passam por situações parecidas e quando a gente olha a vida das pessoas pela internet tudo parece mil maravilhas, mas meu objetivo aqui não é criar uma vida “ideal” pra ser desejada, pelo contrário: é mostrar que uma vida normal tem as coisas incríveis e as coisas difíceis também e que tá tudo bem com a sua vida, TODO MUNDO PASSA PELO QUE VOCÊ PASSA.

Enfim, esse post não tem uma solução mágica, nem um grande desfecho. Minha cirurgia está marcada para próxima semana. Eu estou com medo, aflita e com fome. Mas vida que segue. Como otimista que sou, fico pensando que temos que passar por algumas coisas na vida pra aprender lições valiosas que não aprenderíamos sozinhas. Nesse momento não consigo ver o lado bom disso e só consigo ficar tensa com a recuperação depois da cirurgia, mas sei que no futuro vou olhar pra trás e entender que de alguma forma isso me fez crescer.

É isso, você já passou por alguma situação parecida? Está passando por um momento difícil também? Me conta aqui e vamos chorar as pitangas juntas heheh

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

 

 

 

 

O meu medo de dirigir e um conselho poderosíssimo pra VIDA | De Carona com Elas

No dia do meu aniversário de 18 anos estávamos, minha mãe e eu, na porta da autoescola. Minha mãe me empurrava nervosa e eu, com cara emburrada, só queria sair dali. Eu odiava a idéia de guiar um carro, tinha medo de dirigir e das inúmeras possibilidades que envolvem andar no trânsito de São Paulo e pensava que seria absolutamente irrelevante tirar ou não a carta de motorista – afinal eu já me locomovia bem de transporte público.

Foi então que minha mãe me disse uma coisa que carrego até hoje para diversas situações da minha vida: “Filha, não importa se você QUER OU NÃO dirigir, se você VAI OU NÃO usar um carro um dia… O importante é que você TENHA A ESCOLHA e QUE A ESCOLHA DE PEGAR OU NÃO NO VOLANTE SEJA SOMENTE SUA. Dessa forma, você só vai depender de alguém se VOCÊ quiser. Mas para isso, você tem que ter a carta de motorista…

[blockquote author=”” pull=”normal”]”Filha, não importa se você QUER OU NÃO dirigir, se você VAI OU NÃO usar um carro um dia… O importante é que você TENHA A ESCOLHA e QUE A ESCOLHA DE PEGAR OU NÃO NO VOLANTE SEJA SOMENTE SUA. Dessa forma, você só vai depender de alguém se VOCÊ quiser. Mas para isso, você tem que ter a carta de motorista…”[/blockquote]

Ela se referia à minha nonna (avó em italiano), que nunca aprendeu por medo de dirigir e precisou ficar mendigando caronas para o nonno ou para vizinhas quando precisava ir ao médico, à padaria, ao supermercado e até à casa das próprias filhas. Se ninguém pudesse, ela não saía de casa…

No meu aniversário de 18 anos minha mãe me deu 2 lições de vida maravilhosas, mesmo que no dia eu nem sequer tenha percebido e hoje eu vejo que cada comentário importa.


1. Ela me ensinou que por maior que sejam nossos medos, temos que enfrentá-los e seguir em frente, porque só assim conseguimos conquistar mais liberdade e podemos realizar coisas maiores.

2. Ela me mostrou de forma prática o valor da liberdade e da independência. Ter seu próprio jeito de se virar na vida é impagável! Não é sobre dirigir ou não, mas sobre ter o controle da própria vida. A vida de cada uma é só nossa e só tem que dizer respeito a nós mesmas, então ter o poder de escolha sobre nosso corpo e nossa locomoção é o princípio básico da liberdade e independência.


 

Conclusão: DEU MEDO?! VAI COM MEDO MESMO!

Foi o que eu fiz: encarei o medo e me matriculei na autoescola. Pedi a minha irmã mais velha que me levasse em um bairro calmo, nas tardes de domingo, para que eu pudesse pegar o carro dela e ir me acostumando. Ela me deixava livre, não brigava comigo, não ria da minha cara… Só dava bons conselhos e incentivos.

Dessa forma acabei ficando confortável dentro do carro e passei a me entender bem mais como uma motorista independente do que como uma dependente do transporte alheio. Minha mãe não sabe, mas naquele aniversário de 18 anos ela mudou a minha vida…

Hoje, ainda tenho um pouco de medo do trânsito, mas não deixo que o medo me impeça e eu dirijo todo dia e não dependo de ninguém para ir trabalhar, ir aos treinos ou apenas dar um pulo na praia quando eu quiser.

Mas foi um comentário da minha mãe que transformou minha visão e me encorajou, assim como outras mulheres fazem no De Carona com Elas. Na ação chamada No Volante Sem Medo, as ilustradoras Vanessa Kinoshita, Nina Moraes e Ana Paula Zonta transformaram em quadrinhos lindos (como esse acima) os comentários das seguidoras sem que elas soubessem e o resultado foi lindo. Inclusive, fica aqui o convite para você também baixar as ilustrações e compartilhar com outras mulheres nas suas redes sociais, para dar ainda mais amplitude a essa rede de apoio tão inspiradora, no link http://hotsitesbr.com.br/decarona/campanha/no-volante-sem-medo

É emocionante ver a história de superação dos nossos medos, é inspirador ver mulheres se apoiando. Olha que lindo esse vídeo:

Eu tive apoio da minha mãe e da minha irmã, com comentários positivos e incentivo que me deram confiança para superar um medo. Então, sim, cada comentário importa e cada comentário que incentiva apaga um comentário que desencoraja.

Assim como eu aqui e essas mulheres incríveis, você também pode deixar seu comentário de incentivo, sua história de superação do medo de dirigir ou apenas suas experiências bem sucedidas ao volante na página do Facebook do projeto https://www.facebook.com/DeCaronaComElas

Já se tiver dúvidas ou inseguranças na hora de dirigir, o site http://hotsitesbr.com.br/decarona tem um monte de informação legal sobre carro e direção, além de todas as fotos e textos serem direcionadas pras mulheres. Para que a gente se sinta em casa mesmo e saiba que nós podemos estar no controle do volante e das nossas vidas.

Acho muito legal campanhas como a No Volante Sem Medo, que cria uma rede power de mulheres que se apoiam mutuamente e se dão forças para crescerem juntas cada vez mais. É como dizem: seja uma mulher que levanta outra mulher… Assim todas nós ficaremos em pé e mais fortes 😉

 

Bom, gatonas, o projeto é super legal e visa empoderar ainda mais todas as mulheres. Eu fico muito feliz de encarar esse medo e de poder ajudar vocês compartilhando minha história e os conselhos que mudaram minha vida!

Me conta se você dirige, se você tem medo e vamos ampliar essa rede de mulheres se ajudando e se encorajando!!!

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

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