A única pergunta que você precisa se fazer antes de querer mudar seu corpo | Bernardo Fala

Nenhuma decisão é óbvia. Nenhuma. Decidir algo é como colapsar todas as oportunidades, possibilidades, variações em um só veredito. É abrir mão de toda uma infinidade de trajetos para caminhar de uma única forma. Claro que, como humanos, precisamos fazer isso diariamente. Ainda não desenvolvemos a habilidade de estar em mais de um lugar ao mesmo tempo nem nos desdobrarmos em versões diferentes de nós mesmos. Mas então, se nenhuma decisão é óbvia, por que algumas delas nos parecem tão claras e evidentes, como se elas já estivessem decididas antes mesmo da gente sequer pensar sobre aquilo? A resposta é simples: porque elas realmente já estavam decididas.

Não se assuste. Não estou aqui tentando te levar para uma área matrix-harebô da internet, nem dizer que seu destino já está traçado sem você saber. Se existe alguém que toma decisões por você, esse alguém é um ser muito menos cósmico, muito mais de carne e osso, como eu ou você.

Compre isso, coma aquilo, seja assim, pareça assado, não faça aquele, tenha esse. Do alto de nossa ilusão individualista, costumamos achar que somos seres inteligentes e independentes. Pessoas de pensamento forte, que nunca nos deixaríamos ser influenciados por toda a enorme onda de obrigações implícitas e “sugestões amigáveis” que nos rondam. A verdade, queridx leitorx, é que nem a pessoa mais inteligente do mundo está imune a algo que não só nos domina, mas também é reforçada por nós mesmos: a cultura em que vivemos.

Não se engane, você é um produto do lugar que você nasceu, da família que você conviveu, dos programas que viu, dos livros que leu. Aquele episódio descompromissado da sua série favorita não era só uma forma boba de te manter entretido, mas também um ação de reforço dessa cultura. Não porque é uma forma maligna e conspiratória para não te fazer perceber nada além daquilo (mesmo que algumas vezes, pareça exatamente isso), mas porque a cultura se constrói sobre ela mesma, e está sempre se autoreferenciando.

Pensa só: tudo que você é hoje, é resultado de toda a sua história. Todos os seus sentimentos, seus desejos, seus pensamentos, tudo, é parte e foi formado pelas suas experiências. E se toda essa história se passou dentro de uma única forma de ver o mundo, é muito provável que você só conheça essa maneira de viver, e vai encontrar na sua vida diversos argumentos para reforçar essa forma como “certa”.

A chave é tentar perceber que nossa história nem sempre (quase nunca) é algo natural e expontâneo. Toda a cultura a qual você foi exposto a vida inteira, foi moldada a partir de determinados pensamentos, padrões, crenças, as quais você, mesmo que não se identifique internamente, entende que são normais. Essa condição humana, de se formar a partir da cultura, é ruim? Não! Isso tudo seria maravilhoso se a gente fosse exposto a pensamentos, pessoas e histórias diversas, mostrando a riqueza da vida humana. Só que eu sei e você sabe que não é bem assim.

Ver os mesmos padrões e as mesmas formas de viver o tempo todo retratado em tudo quanto é lugar, uma hora nos leva a acreditar que aquela é a única forma de viver. E como já nascemos imersos nessa cultura, muitas vezes é impossível perceber que tem algo fora dela. Sabe aquela história de que o peixinho nunca reconhece o aquário em que ele está preso, e pra ele, aquele aquário é o oceano?

“Ah, Bernardo. Mas eu posso estar dentro da minha cultura mas buscar conhecer coisas fora dela né. Não é só porque as pessoas a minha volta pensam de uma forma que eu vou pensar também”.

Não estou dizendo que você não tem seus pensamentos próprios. Mas a cultura nos forma até nas questões mais sutis. Para provar isso, vamos fazer um exercício que encontrei um dia na internet e que acredito ser ideal para usarmos nesse momento.

“Pai e filho sofrem um acidente terrível de carro. Alguém chama a ambulância, mas o pai não resiste e morre no local. O filho é socorrido e levado ao hospital às pressas. Ao chegar no hospital, a pessoa mais competente do centro cirúrgico vê o menino e diz: ‘Não posso operar esse menino! Ele é meu filho!’.”

Isso quer dizer que na verdade a criança era filha da um casal gay? Ou não era o mesmo pai que estava no acidente e no hospital? Lendo rápido, essa história parece não fazer sentido algum!

Aqui entra a formação sutil da cultura. Nosso cérebro é tão acostumado a pensar de uma determinada forma, que muitas pessoas demoram a perceber que a “pessoa mais competente do centro cirúrgico” era a mãe do menino. Afinal, não é muito comum colocarmos mulheres na posição de “pessoas competentes” no imaginário popular. E logo você, que entende conscientemente que mulheres são seres tão capazes quanto homens, acabou caindo nessa armadilha do seu cérebro. O nome disso é cultura. Percebe agora como nem você está imune?

Se depois de tanta discussão de gênero e da sociedade ainda estar debatendo o papel da mulher, ainda não conseguimos desligar totalmente a área de nosso cérebro que correlaciona “posições de destaque” com figuras masculinas, imagina outras áreas que tomamos como normais e que pouco se debatem hoje em dia, como por exemplo, o nosso corpo.

Vivemos em uma sociedade gordofóbica. Uma sociedade que ama o corpo magro, acima de tudo. Que diz que todas as pessoas precisam ser magras, independente se esse não seja seu biotipo, ou se você precisa fazer uma dieta absurda para alcançá-la. Não interessa o que você vai fazer, contanto que você emagreça.

Querer emagrecer é uma vontade tão comum que parece inata. Todo mundo quer sempre perder um quilinho ou dois. Ninguém está satisfeito. Qualquer oportunidade que aparece, qualquer tratamento novo, ganha rapidamente uma fila infinita de seguidores. Não estamos preocupados com saúde (mesmo que esse seja um argumento que usamos para tentar validar essa vontade), estamos preocupados em ser aquilo que a sociedade nos diz que é certo. Fazemos tudo tão no automático que nunca nem paramos um segundo para pensar: “opa, pera aí, por que eu tenho que emagrecer?”, “Por que só pessoas magras são consideradas bonitas?” ou pior, “Por que eu me olho no espelho e me acho horrível?”.

Não paramos pra pensar porque emagrecer é uma daquelas decisões óbvias. Daquelas que não paramos pra decidir. Que já foram decididas por nós. Devemos ser nós mesmos, contanto que sejamos todos com corpo magro.

Podemos ficar parágrafos e mais parágrafos debatendo sobre a relação equivocada entre ser magro e ser saudável, sobre padrão de beleza, sobre a infelicidade ser necessidade básica para o consumo… mas depois de todas essas palavras, me contento em trazer a pergunta que prometi no título desse texto. Então, da próxima vez que você encontrar uma decisão dessas que parecem óbvias, como emagrecer, por exemplo, encontre um lugar tranquilo, respire fundo e se faça a seguinte pergunta:

“O que eu quero quando eu quero isso?”

Desculpe queridx leitorx. Agora que você sabe qual é a pergunta, talvez tenha notado que eu te enganei um pouco. Essa pergunta, sem dúvida, não vem sozinha. É como entrar no buraco da Alice e perceber tudo aquilo que está escondido atrás das decisões rápidas que tomamos. Essa é uma pergunta que convida mais a uma reflexão do que a uma resposta rápida, e pode sim, te levar a cada vez mais perguntas.

No entanto, não se assuste. Pode ser que uma pergunta dessas te salve de um processo que é muito comum quando escolhemos decisões óbvias: entrar em um ciclo de busca de alguma coisa que te sacie, sem nunca encontrar nada.

Mulherão da porra: a linha tênue entre autoestima e arrogância + como se sentir maravilhosa

Mulherão da porra! Olha o lacre! Abaixa que é tiro! Pisa menos! Com certeza você já deve ter visto algumas dessas expressões em legendas de fotos no Instagram. Quando você se depara com esse tipo de postagem, qual é o seu primeiro pensamento? Vamos combinar que autoestima, empoderamento e todas essas questões que envolvem o feminismo ainda estão engatinhando. Por isso, o ato de se amar pode ser facilmente confundido com arrogância. Mas será mesmo que existe uma linha tênue entre as duas palavras? Vamos analisar isso juntas!

A expressão “mulherão da porra” encosta na linha tênue entre autoestima e arrogância: vamos entender a diferença? 

Para entender qual é a principal diferença entre essas duas palavras, vamos procurar no dicionário. No dicionário, autoestima é “característica da pessoa que se valoriza, estando satisfeita com sua maneira de ser, com sua forma de pensar ou com sua aparência física”. Já arrogância é ”prepotência; atitude de quem se sente superior aos demais”.

Partindo dessas duas definições, já dá para ver que são completamente diferentes, certo? Ter autoestima alta não significa ser arrogante, já que o objetivo não é se sentir superior e, sim, saber valorizar a própria imagem e se amar do jeitinho que você é. E não existe nenhuma fórmula mágica: é um processo gradativo e você precisa estar disposta a se conhecer e respeitar o seu corpo acima de tudo.

Seja livre para se empoderar aonde quiser! 

Já percebeu como você lida com a autoestima boa de uma amiga ou até de uma mulher que você admira na internet? Vale a reflexão! Se sentir bem e estar feliz com a própria aparência é tão libertador que é normal querer exibir essa tão sonhada conquista pelas redes sociais. Você é um mulherão da porra e pode se empoderar aonde quiser!

E é sempre bom lembrar que o empoderamento também é uma forma de ajudar outras mulheres a se conscientizarem de que todas nós somos dignas de respeito, independentemente da aparência. Ser gorda não é uma ofensa e o corpo gordo é tão lindo como qualquer outro. Se você ainda tem dificuldades de autoaceitação, procure seguir mulheres que te inspiram e que tenham características parecidas com as suas.

Se liga no bate-papo sobre o assunto com Alexandrismos e Raquel_Brandao 

Antes mesmo de escrever essa matéria, eu a minha amiga Raquel Brandão (@raquel_brandao, segue lá) já tínhamos conversado sobre o assunto em um vídeo no meu canal Alexandrismos. Além de falarmos sobre autoestima e arrogância, abordamos a questão de como os likes no Instagram podem afetar diretamente nosso amor-próprio/autoestima e como ter uma rede de apoio é importante para o processo de empoderamento.

Empoderamento também é resistência! 

Não há o menor problema em se amar e querer mostrar para o mundo que você tem, sim, uma autoestima boa. Já não é nenhuma novidade que nós, mulheres, sofremos pressão estética desde que nos entendemos por gente.  Sendo assim, você externar que está tudo bem com sua aparência pode causar um certo estranhamento. Principalmente quando se trata de mulheres gordas nessa sociedade gordofóbica, né?

Mas é aquela coisa: se empoderar também é resistir! Gorda ou magra, a sua aparência é apenas uma parcela do que você é. Como diz a música “Triste, louca ou má”, da banda Francisco El Hombre: sua carne não te define, você é seu próprio lar!

E aí, bora ser um mulherão da porra hoje e sempre?

Gorda tatuada: youtuber Jéssica Lopes conta sua história com tatuagens; veja fotos e inspire-se para fazer a sua!

A youtuber Jéssica Lopes, do canal Femme Fatale by Jeh no Youtube, é conhecida por seus vídeos sobre maquiagem, vlogs e seu gosto apurado por cerveja – ela entende muuuito! Mas uma coisa que chama atenção na gaúcha são suas tatuagens, que já somam mais de 50 artes espalhadas pelo corpo. Conversamos com ela para saber sua história com as tattoos e as dicas para as gordas que estão a fim de fazer também. Se liga!

Desde quando você começou a fazer tatuagem? Hoje você tem quantas? 

Comecei aos 18 anos! Fiz um lacinho nas costas. Hoje, confesso que não sei quantas tenho haha! Já perdi a conta! Mas contei até o número 50 e isso já tem um tempinho…

O que a tatuagem significa para você? 

Significa expressão. Eu me expresso através das minhas tatuagens. Seja momentos, gostos, coisas marcantes ou nem tanto, mas com certeza elas traduzem muito do que sou.

Alguma vez o fato de ser gorda e tatuada te colocou em situação de preconceito/fetiche etc? 

Fetiche talvez.. Acho que o combo gorda+tatuagem+ruiva seja fetiche de alguns, entretanto, nunca fiquei em nenhuma situação constrangedora por causa disso. Fora isso, alguns olhares tortos por onde passo sempre tem.

Qual sua tattoos favorita? E você ainda pretende fazer mais? 

Olha, a minha favorita, apesar de muito difícil, é meu céu no braço! E sim, com certeza quero fazer mais, enquanto houver espaço haha!

Qual o local que você não tatuou ainda por medo de dor? 

Por enquanto, estou ensaiando tatuar o joelho. Tatuagem em um geral DÓI, não tem muito o que escapar. E quem realmente curte, vai lá e enfrenta. Uma hora sai a minha tattoo do joelho haha!

Qual a dica você dá para quem tá louca para ser uma gorda tatuada? 

Minha dica sempre é: procure um bom profissional! O barato muitas vezes sai caro e corrigir uma tattoo mal feita custará mais dinheiros e também vai render frustração e dor de cabeça. Conheça o profissional que tu vai escolher, procure recomendações, converse com quem já fez, veja fotos das tattoos!

 

O padrão de beleza tóxico também está no plus size | Bernardo Fala

Se você acompanha o meio plus size, deve ter visto o post que a modelo Mayara Russi fez recentemente no Facebook. No relato, Mayara conta estar fazendo dieta para tentar chegar ao número 46. O motivo: mesmo sendo uma modelo bastante reconhecida no meio plus size e vestindo número 52, não consegue tanto trabalho quanto suas amigas mais magras.

Que um padrão de beleza existe na moda “regular”, a gente já sabe. Todo dia, modelos são obrigadas a emagrecer e atingir corpos cada vez mais irreais para desfilar nas maiores passarelas do mundo. A mensagem para a população é clara: só a magreza é bonita. Roupas são feitas para corpos magros. Quanto mais gorda, menos você se encaixa, menos opções você tem. Até o momento que você chega ali nos 42 e se torna praticamente invisível.

O mercado plus size, supostamente, teria nascido como resposta a essa exclusão: marcas que começam a suprir uma demanda de roupas para pessoas que não querem passar a vida inteira se odiando ou buscando um corpo que não é o seu. O problema é que, tanto as marcas “regulares” quanto as marcas plus size, convivem dentro do mesma cultura, dentro do mesmo padrão de beleza, e acabam se deixando influenciar por ele, por diversos motivos. Com isso, mesmo com toda a proposta de vestir pessoas que ultrapassam o número 46, é ainda comum vermos marcas que reproduzem a pressão estética da magreza até dentro das grades maiores, excluindo modelos que não sejam “quase magros” – ou tenham características de corpos magros como cintura fina e barriga chapada.

Sem perceber o tamanho da hipocrisia, essas marcas fazem corpos gordos serem constantemente apagados, invisibilizados, dando lugar exclusivamente àqueles que podemos chamar de “fora do padrão de beleza porém esteticamente aceitável”, pessoas que ultrapassam a grade “regular”, mas que também não são vistas como gordas pela sociedade.

E por que isso acontece? Porque o corpo gordo ainda é visto por grande parte da população como algo a ser escondido, excluído, e pior, combatido. Por visão estratégica, muitas marcas não querem enfiar o dedo nesse vespeiro. Querem aproveitar o mercado sem entrar de cabeça na briga do body positive. Querem explorar o setor aquecido plus size sem realmente exaltar um corpo que ainda não é visto com bons olhos pela sociedade. No final das contas, não estão interessadas em fazer grandes mudanças de cultura, ou de usar seu poder para incluir cada vez mais pessoas na moda e fazê-las se sentirem bonitas ou felizes. Essas marcas só estão interessadas no seu bolso. 

[blockquote author=”” ]”Não adianta ser body positive só quem com a sociedade já acha bonitinho ou aceitável. Ser body positive é exaltar o corpo em todas as suas formas”[/blockquote]

Não adianta ser body positive só quem com a sociedade já acha bonitinho ou aceitável. Ser body positive é exaltar o corpo em todas as suas formas. É bater de frente com a ditadura da magreza e dizer que todo corpo é bonito sim. Que todo mundo merece respeito e o direito de se sentir bem vestindo o que gosta. E não adianta dizer que “é só uma roupa”. Dar o direito de uma pessoa se sentir bem com o corpo que tem é muito mais que “só uma roupa”. É sair dessa posição de marca que só “aproveita uma demanda”, pra entrar na visão do negócio que trabalha em prol da sociedade e da construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Não adianta tentar fugir: vender é um ato político, consumir é um ato político.<

Toda vez que você compra algo, não adquire só um produto ou um serviço. Você diz para a sociedade que você quer ver mais daquilo no mundo. Que você concorda com aquela empresa e que você acha que ela deve ser um modelo a ser seguido. Por isso, da próxima vez que você encontrar mais uma dessas marcas fazendo “coleção plus size” sem colocar ninguém gordo nas fotos, lembre-se disso. Pra ela, você, pessoa gorda, continua sendo feia. Mas uma feia com dinheiro.


Compre de quem te exalta, não de quem te explora. Assim, não só pessoas gordas vão ter cada vez mais espaço na mídia, na moda e no imaginário das pessoas. Mas também, vão ter o direito de serem tratadas como qualquer outra pessoa. Pessoas como a Mayara não vão precisar modificar seu corpo para conseguir trabalho. Pessoas como você, pessoa gorda, que vai poder ser ainda mais feliz com seu corpo, tendo a certeza de que você, independente do seu tamanho, também é linda e merece ser representada.

Marca Mais Pano de cara nova, com roupa até 80: seria o pontapé que a moda plus size masculina precisava no Brasil?

No sábado, dia 1º de julho, rolou em São Paulo o lançamento do novo posicionamento da marca plus size masculina Mais Pano, que existe desde 2011, mas agora está com uma nova pegada: roupas de confecção própria, com estampas exclusivas, bom caimento e – vamos celebrar! – que vestem dos tamanhos 48 ao 80!

O evento reuniu uma galeria linda no calçadão Urbanoide, na Augusta, point paulistano, com direito a show de stand up comedy, apresentação de dança da maravilhosa Thais Carla (bailarina da Anitta) e do Ballet Plus Size, além, é claro, do desfile com modelos maaaaravilhosos, de todos os tons de pele, tipos de cabelo e formatos de corpos! O JuRomano.com esteve lá e nós conversamos com o dono da marca, influenciadores, a empresária Flávia Durante e com o garoto-propaganda, Eduardo Rodrigues.

E a pergunta do momento é: será que a moda plus size masculina está vindo, mesmo, para ficar e fazer um barulho no segmento? Se liga!

De onde surgiu a vontade de criar uma marca plus size masculina que vai até o tamanho 80? 

Segundo o fundador da marca, Leone Masiero, a Mais Pano deixou de ser apenas uma revendedora e assumiu agora o posto de marca própria depois de 6 anos trabalhando com o público masculino plus size. “Nós percebemos que o homem gordo só vestia o que servia, não o que ele escolhia, e precisávamos fazer algo”, afirma, explicando que o objetivo da marca é dar voz para esses caras. “Nós trazemos soluções para isso. Agora, ele vai escolher e vestir o que ele quiser”, conta.

Eduardo Rodrigues foi o modelo plus size escolhido como garoto-propaganda da Mais Pano para representar esses homens 

Para Eduardo, que veste 48, a sensação de representar os homens gordos é maravilhosa. “Eu já vivi esses problemas para achar roupa, imagina, então, um cara que veste 80? O que me deixa mais orgulhoso é ver um homem desses usando uma roupa que está na moda, podendo escolher o que ele quer usar”, vibra, afirmando que o diferencial da Mais Pano é dar possibilidades. “São peças jovens, de todos os estilos, cores e cortes que estão na moda”, explica.

Poder escolher o que se deseja vestir é o grande pulo do gato da marca. E foi isso, também, que chamou atenção dos influenciadores no evento 

De acordo com o youtuber Bernardo Boëchat, do canal Bernardo Fala, ter marcas que sejam realmente plus size já é um ganho enorme para o segmento. “Muitas usam o termo apenas para uma questão de marketing. Não adianta a gente colocar uma coleção plus se ela não atende as pessoas que precisam, de fato, comprar roupa”, afirma.

“É importante ter uma marca assim para que as pessoas tenham uma boa experiência de compra e não achar que elas não se encaixam em lugar algum. Elas se sentem no direito de se sentir bem com uma roupa no corpo, podendo usar o que gostam”, completa.

O youtuber Adriano Nunes, do canal Dialogay, também fala sobre poder vestir o que se gosta, não apenas o que cabe. “A possibilidade de você poder escolher uma peça de roupa que seus olhos desejaram e ter a certeza que irá caber é um afago na sua autoestima, pois te faz mais estiloso”, conta.

Segundo o modelo plus size Otávio Janecke, desde o momento que soube do novo posicionamento da marca ele ficou encantado. “Eu achei muito legal o fato deles conhecerem moda plus size masculina. Eles se preocuparam em trazer personalidade para as roupas”, diz.

A moda plus size masculina está seguindo o caminho da feminina, que se solidifica cada dia mais no segmento? 

Para a empresária Flávia Durante, os homens estão se movimentando agora, algo que as mulheres fizeram há quase 10 anos. “Eles começaram a se juntar e exigir melhoria nas marcas, aumento de numeração, além dos modelos se unindo em busca de melhores condições profissionais. Hoje em dia a oferta ainda é bem pequena, mas acredito que daqui alguns anos isso muda”, afirma.

Seria esse novo posicionamento da Mais Pano, então, o pontapé para a moda masculina plus size no Brasil? 

Segundo Otávio, sim! “Eu tenho certeza que a numeração até 80 vai entrar no radar de muitas marcas que ainda  estão receosas com o mercado plus size como um todo”, afirma o modelo. “Se as outras marcas não começarem a correr atrás agora elas vão ficar para trás”, completa Eduardo.

Segundo Bernardo, isso começou para que, no futuro, as marcas percebam que as pessoas gordas não são todas iguais. “Espero que surjam lojas físicas para fazer compras de urgência, porque não adianta nada eu ter que esperar um bazar ou comprar pela internet. Se eu preciso de roupa pra amanhã eu tenho que ter aonde ir”, comenta, apontando a necessidade de roupas específicas em tamanhos grandes. “E se eu precisar de um terno, o que faço? A gente tem que parar com essa ideia de que o homem não busca roupa, isso é uma bobagem, porque busca sim!”, diz.

Os problemas relacionados ao homem gordo vão muito além da moda 

Claro, os homens precisam de roupa, mas com toda essa movimentação, Otávio afirma que é necessário ir além. “A vida de um gordo não está só fundamentada na moda. A gente precisa de ambientes preparados para nos receber”, comenta. “Eu, por exemplo, tenho 1,81m, mas já enfrento dificuldade de sentar numa cadeira de avião, sem falar no banheiro da aeronave”, afirma.

Para Bernardo, o mercado plus size é um braço de um movimento que parece ter começado a ganhar alguma tração nos centros urbanos brasileiros. “Ainda lutamos para que pessoas gordas sejam vistas como seres humanos, que merecem não só respeito, mas também acessibilidade e diversas outras questões”, comenta.

“Por isso, ter marcas que se preocupam com esse público é só um dos passos para fazer pessoas gordas entenderem que elas merecem, sim, ter muito mais do que roupa, mas viver em uma sociedade que não julga pessoas de acordo com seus corpos”, finaliza o youtuber.

Conheça a loja da marca de moda plus size masculina Mais Pano e+:
 

Mais Pano;
Kauê;
Cazaco;
Lambuzada;
Umen.

Tem mais para indicar? Conta pra gente!

Sou gorda e não tenho amor-próprio: 9 dicas de como começar a se amar!

Eu sempre fui gorda, desde criança, e cresci achando que o meu corpo determinava quem eu era na sociedade. E, de certa forma, eu não estava errada: eu era julgada pela minha aparência no colégio, pelas amigas e até na família rolou. Assim, me tornei uma mulher adulta gorda e sem amor-próprio, com a autoestima no chão.

Depois de um processo longo de desconstrução, encontrei o feminismo e me tornei ativista corporal e, em 2016, fiz no meu canal do Youtube a Maratona do Amor-Próprio, que em 31 dias você consegue desenvolver uma fagulha de amor por si mesma. Mas como a gente gosta de coisa prática, se liga na lista abaixo com 9 dicas legais para começar esse processo de autoamor!

1) Pare de se ignorar 

Repara só numa coisa: já percebeu que quando você está se sentindo mal consigo mesma você deixa o espelho de lado, evita se olhar, fica se ignorando o tempo todo? Pois é. Eu sei que não é fácil, mas experimente fazer isso todos os dias e perguntar: “Tá tudo bem?”. Pode parecer meio esquizofrênico, haha, mas dar atenção para você mesma é o primeiro passo para iniciar o amor-próprio. Vá por mim!

2) Você não é um número!

Você precisa saber que um número não pode – mesmo – definir quem você é! Seja o que aparece na balança ou o tamanho das suas roupas, nada disso te representa nem diz nada a respeito de você além do fato de que você é gorda, amiga. E não tem nada de errado nisso 😀

3) Não se odeie 

Quando você começa a se olhar, se perceber, é normal se deparar com partes suas pouco agradáveis. Ok, tá tudo bem. Ninguém é perfeito, nem obrigado a amar TUDO que tem, normal. Mas se liga numa coisa: não foque nisso. Veja o que você pode – e quer, mesmo – mudar; e o que não é mutável, trabalhe para que, ao longo dos dias, a percepção seja ressignificada. Você prefere passar sua vida inteira odiando quem é, detestando partes do seu corpo, ou lutar para se trabalhar e se amar todos os dias? Pensa nisso!

4) Descubra seus pontos fortes 

Quem nunca se deparou com uma situação dessas: você tem que se definir em poucas palavras, falar seus pontos fortes e os fracos. Tá, mas quais você consegue enumerar primeiro? Os que você não gosta sempre são mais fáceis, né? Nesse processo de autoconhecimento é necessário fazer uma autoanálise e refletir sobre o que há de melhor em você. Como falei ali em cima, você é muito mais do que um número e aparência. Pesquise suas qualidades e veja a maravilha de serumaninho que tu é, menina! É importante ter noção dessas coisas e reconhecê-las!

5) Pare de se comparar 

Quem nunca ouviu de pessoas mais velhas, quando na infância: “Ah, sua amiguinha é magra, você podia ser como ela” ou “Nossa, como a fulana consegue e você não?”. Essas coisas machucam, não são legais, mas rolam até hoje, principalmente nessa sociedade machista em que vivemos. Aí você cresce e se torna uma pessoa que está sempre se comparando com as outras mulheres.

O problema da comparação é que ela é um gatilho para a inveja, que só faz mal a quem sente, sabe? Que tal parar de seguir algumas pessoas nas redes sociais (vocês sabem quem te faz mal, né?), parar de ler conteúdos nada a ver com a sua vida e de dar ibope para programas que só te deixam pior consigo mesma?

6) Livre-se de pessoas tóxicas 

Quando estamos nesse processo de encontrar o amor-próprio e vemos que precisamos parar com a comparação é normal que a gente olhe em volta e perceba as pessoas que andam com a gente. A verdade é que muitas vezes nem conseguimos dizer como ficamos amigas de algumas delas. Só aconteceu, a vida trouxe vocês até aqui… Beleza, mas já parou para refletir sobre essa amizade? Ou sobre grupos que você frequenta, quem você namora…

Tem gente que é tóxica, que te coloca pra baixo, que está sempre com aquela energia carregada, negativa… Quem precisa manter alguém assim na vida? Comece a reparar nas pessoas que você divide a sua vida e veja quem vale a pena manter. Assim, você aprende a dizer não para o que você não quer e sim para o que quer, sendo, de fato, dona de si mesma. Não é egoísmo pensar no que é melhor para você, tá?

7) Aceite receber elogios 

Já experimentou responder um elogio com “obrigada”? Então faça essa experiência. Não fique achando que a pessoa tá brincando, sendo educada ou esperando uma exaltação em troca. Só aceita, mana, não machuca não!

8) Se toca! 

Se você tá num dia ruim, que tal passar um make, tomar um banho gostooooso ou aplicar um creminho no corpo? É importante se tocar, cuidar de você mesma, sabe, pois isso faz um bem danado e você já dá um up na autoestima! Fique num ambiente agradável, coloque uma música boa e curta estar com a pessoa mais maravilhosa desse mundo: você mesma!

9) Pratique o amor-próprio todos os dias <3 

Pronto! Seguindo essas pequenas dicas você plantou a sementinha do amor-próprio. E, para que ela floresça, é preciso regá-la todos os dias com carinho, amor e respeito por si mesma. Lembre-se: você não pode dar nada se você não tem dentro de você. É preciso se amar para amar os outros, é um fato! Então simbora nessa jornada maravilhosa?

Nova integrante do site: Alexandra Gurgel do Alexandrismos

Olá queridas! É com muito prazer e muito amor que quero apresentar pra vocês a nossa nova integrante aqui do site: Alexandra Gurgel – também conhecida como Alexandrismos. ♥

Se você não conhece a Xanda, ela é uma gorda linda, ativista body positive e que comanda o canal Alexandrismos no Youtube. Além, é claro, de ser uma jornalista dessas fodonas, que entende tudo de tudo e tá sempre traduzindo o melhor do universo em palavras que a gente entende – e memes que fazem a gente dar risada.

E QUE RISADAS, HEIN? Xanda tem as méliores histórias, que ela conta sempre com um jeitinho engraçado e com seu sotaque carioca.

A Xanda vai falar aqui no JUROMANO.COM sobre moda, beleza, comportamento, sexo, gordofobia, ativismo, vida, amores impossíveis e o que mais vocês quiserem e pedirem.

Mas calma, isso não quer dizer que eu não vou mais escrever, minha gente! Só quer dizer que pra trazer AINDA MAIS conteúdo e com mais frequência vamos ter mais mãos – e mãos de muita qualidade. Para que a gente sempre esteja por dentro de todos os assuntos que rodeiam nossa vida, né non?

Outra novidade boa é que Xanda, além de escrever matérias direcionadas a nós, mulheres fora dos padrões, ela também vai entrevistar e dar voz a outras profissionais gordas, fazendo com que mulheres de outras profissões fora do meio moda-beleza também tenham visibilidade e tenham seu trabalho valorizado e notado.  

Quem quiser participar, inclusive, e ajudar nas pautas, compartilhando conhecimento com outras mulheres incríveis, é só mandar e-mail para redacao@juromano.com, com nome, profissão, de onde é e o que mais você quiser compartilhar com a gente.

VAI SER SÓ AMOR!

Apresento a vocês, Alexandra Gurgel ♥ vamos espalhar amor!!!

 

HUÁ HUÁ

BJÓN

 

As escolhas sobre seu corpo são SÓ suas – e de ninguém mais!

  • Não estou bebendo, Ju… 
  • Eita, miga, por que não? 
  • Porque estou com uma cintura que eu gosto e quero mantê-la
  • Ahhh sério que você vai falar isso pra mim? 
  • Não me julgue… Eu sou assim, aceite. Eu to muito bem tomando suco, não sinto falta de cerveja.

Esse foi um dos diálogos que tive com uma das minhas melhores amigas e logo em seguida percebi que estava tendo uma atitude que mais condeno na minha vida: querendo tomar conta de um corpo que não é meu. Que direito tenho eu de dizer como deve ou não outra pessoa se divertir? Que direito tenho eu, baseada nos MEUS gostos pessoais, dizer o que faz ou não outra pessoa feliz? 

Infelizmente esse é o tipo de atitude que presencio muito no meu dia a dia. Fora e dentro do meio plus size, inclusive. As pessoas de fora julgam o que a gente come, como a gente vive e a nossa saúde, da mesma forma que a gente de dentro, julga as pessoas de fora pelos regimes que elas fazem e o que deixam de fazer com seus corpos.

A verdade é que acima de tudo, a gente tem que parar de achar que o que a gente leva como verdade para a NOSSA vida deva ser a verdade para a vida do outro. Eu não sou feliz fazendo regime restritivo. Eu não ligo para o formato da minha cintura e eu jamais deixaria a cervejinha de lado por isso. Mas isso é o que ME faz feliz. Para a minha amiga, a cervejinha não é tão importante. Não é algo que faz diferença na vida dela. Não é um sacrifício deixar a cerveja de lado e ela não deixou para chegar a um corpo ideal. No entanto, ela gosta do jeito que está e quer se manter assim – e isso não é um sacrifício para ela.

É como eu levo a minha vida? Não. Mas é como ela se sente mais feliz, então bom para ela. Eu, como amiga, fico feliz que ela não esteja sacrificando uma coisa importante para ela, fico feliz que ela não esteja em busca de um tipo de corpo “perfeito” e fico feliz também que ela esteja buscando um equilíbrio em sua vida para o que a faz feliz. Isso se chama respeito.

Se fosse o contrário eu não gostaria de ouvir dela que eu tenho que parar de beber ou de comer ou de fazer atividades que me deixam feliz porque ela gosta da minha cintura. E ela nunca fez isso. Isso se chama respeito também.

Vejo todo dia as pessoas que defendem que a gente tem que fazer nossas próprias escolhas julgarem as escolhas alheias – e vida me perdoe, mas fiz isso hoje com a minha amiga também. Quer dizer então que, porque eu escolhi aceitar meu corpo como ele é e amá-lo como ele é, eu não posso querer mantê-lo assim ou mudá-lo quando eu bem entender? Achei que o direito de escolha era meu, não?! 

Quer dizer que porque a minha amiga resolveu deixar de lado uma coisa para manter o corpo que ela tem, ela não ama o corpo dela e está em busca de um padrão? Não! Não é todo mundo que faz regime, que emagrece, que muda o corpo, que está tentando se encaixar em um padrão. As vezes, as pessoas só estão buscando o que é melhor para elas mesmas. E não interessa a ninguém os motivos, nem a mim nem a você, só a ela mesma. E se não faz diferença no NOSSO corpo ou na NOSSA vida, por que RAIOS a gente acha que tem direito de opinar?!?!

A discussão é bem complexa e eu acho problemático demais uma pessoa deixar de fazer coisas que gosta em prol de um corpo ideal, é disso que falo desde sempre aqui no blog, mas também temos que tomar cuidado para não radicalizar e pender para o outro lado. Não podemos defender que a mulher tem que se libertar das amarras dos padrões, querendo impor a ela a amarra do “você NÃO pode mudar se quiser”. Todos os extremos são problemáticos.

Qual a solução então? EU não tenho uma solução, não sou dona da verdade. Mas acredito que a informação liberta as pessoas. Dê liberdade para a mulher ser o que ELA quiser, mostre para ela que os padrões não a levarão ao sucesso, que o corpo “perfeito” não existe e não faz diferença o tamanho do corpo dela, se ela tiver amor próprio e autoestima. Uma vez que essas mulheres souberem que a felicidade não está atrelada ao formato de seus corpos, elas poderão escolher COMO é o melhor para SI, como é a melhor versão de si mesmas.

EU hoje acho que meu corpo, tamanho 50, tem o melhor formato para mim. Mas se minha amiga acha que o melhor formato de corpo dela é vestindo 38, quem sou eu para julgar a decisão dela?

Mulher, saiba que você é linda. No tamanho que você for. Saiba também que as decisões sobre o SEU corpo só devem dizer respeito a VOCÊ. Saiba que você não tem que agradar ninguém. Você não tem que se justificar. Você não tem que se desculpar. Você é dona de si e seu corpo é só seu.

E a partir disso tente não julgar as escolhas dos outros, nem as minhas, nem as da minha amiga, porque do nosso corpo só quem sabe somos nós.  😉

 

Como eu disse acima, não sou dona da verdade, essa foi só uma reflexão que tive hoje e quis compartilhar, mas adoraria ouvir a opinião de vocês também. Então me contem aqui embaixo como vocês se sentem sobre isso também!!!

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

 

 

 

10 mandamentos para lidar com as críticas

Olá queridas! Sempre me perguntam como lidar com as críticas ou como regir quando você é criticada. Não tem um “MELHOR JEITO” mas posso compartilhar com vocês o que funciona para mim, para quem sabe ajudar vocês também a tornar esse momento menos desagradável – sempre é ruim, né? Mas não quer dizer que você precise sofrer com isso \o/. Aí saíram os 10 mandamentos para lidar com as críticas, que compartilho com vocês aqui embaixo.

Vale dizer: estou pensando em críticas na internet, nas redes sociais e de pessoas que convivem pouco com você. No caso da família e de namorado(a), pode valer também mas a história é um pouco mais profunda e vale uma análise maior. Por enquanto, essa é mais para os haters mesmo 😉  Vamos la:

 10 mandamentos para lidar com as críticas ♥

1. Analise para ver se as críticas têm fundamento

Pergunte-se: o que a pessoa te falou é uma verdade sobre você ou só uma opinião pessoal? Ela te conhece o suficiente para te analisar? Ela está falando aquilo com o objetivo de te ajudar? A crítica vai te levar para frente? Aquilo é algo que muita gente te diz ou só ESSA pessoa ou grupo fala isso? Será que isso te define mesmo?

2. Lembre do que você pensa sobre si mesma

Olhe no espelho: o que você vê é a mesma coisa que a crítica? Sua opinião a respeito de si mesma deve SEMPRE contar mais do que a opinião de QUALQUER outra pessoa. Só você sabe o suficiente de si mesma para se analisar por completo.

3. Pense: por que essa pessoa fez essas críticas?

Pense o motivo que levou essa pessoa a comentar, pode ter sido um incômodo da própria pessoa, um preconceito dela ou até mesmo a questão que as pessoas divergem em opiniões e tá tudo bem… Você não é obrigada a agradar todo mundo!

4. Acredite que essas críticas foram só para te cutucar

Se a crítica não tem embasamento, se não te ajuda ou te faz crescer, acredite existem pessoas que ficam felizes com o incômodo alheio. Talvez a crítica tenha sido apenas para diminuir você… (o que nos leva ao próximo item)

5. Perceba que o problema está no outro não em você

Se alguém faz uma crítica apenas com o objetivo de te rebaixar, essa pessoa se sente tão inferior que precisa diminuir os outros para se sentir bem. Ou seja, o problema de verdade está em quem fez a crítica e não em você.

6. Pense que você não precisa de gente assim

Pense consigo mesma: você precisa da opinião de alguém que se sente tão inferior assim na sua vida? Não, você não precisa.

7. Perceba que a opinião de gente que leva a vida tão diferente de você é absolutamente irrelevante

Você tem que manter por perto gente que quer te ver crescer e levar em consideração apenas as críticas de quem só quer te ver bem.

8. Ignore e faça a egípcia

Enquanto isso, apenas deixe o comentário negativo passar. Não estou falando que não dá aquele ódio no coração, mas se tem tanta coisa boa na vida, pra que ficar se apegando às ruins, não é?

9. Tente ao máximo apagar esse comentário da sua memória, você não é obrigada a agradar todo mundo

Se ainda assim você não conseguir deixar pra lá, feche a rede social e vá fazer alguma coisa que te dê prazer pra esquecer esse comentário ruim. Você não é responsável pela satisfação dos outros, os desejos dos outros é problema deles, se concentre em ser o que você quer ser e não o que os outros esperam que você seja.

10. Fixe na memória e relembre os comentários positivos para equilibrar

Quando duvidar de si mesma por uma opinião negativa, se esforce para lembrar as opiniões positivas e equilibrar esse jogo. No final a única coisa que importa é o que você acha de si mesma, então tenha certeza que suas capacidades serão reconhecidas por quem está a fim de te ver bem 😉 (E quem quer te ver mal, que morda o próprio cotovelo quando perceber que você foi totalmente indiferente à tentativa dele de te diminuir 😉 )

 

Bom, gatonas, falei sobre esse tema no meu último vídeo e deixei um recado sincero no final, pra quem quiser assistir é só dar play aí embaixo e não se esquece de se inscrever no meu canalhttps://www.youtube.com/juromano

 

 

Bom, é isso… Você tem alguma outra dica pra lidar com comentários negativos? Deixa aqui nos comentários pra gente!!!

 

HUA HUA

BJÓN

 

“Como eu faço para melhorar a autoestima?!”

Olá querid@s! Muitas leitoras mandam comentários e recadinhos com frases como “como eu faço para melhorar a autoestima?” ou “eu gostaria de ser confiante assim como você”. A verdade é que nem sempre eu tive a autoestima boa e tampouco fui confiante durante boa parte da minha vida, mas teve um momento decisivo, quando eu tinha 19 anos, que fez tudo mudar…

Eu também passei por muitos momentos de dúvidas e questionamentos a respeito de mim mesma até chegar aqui e, ainda hoje, tenho dias em que me pego duvidando de alguma coisa. Claro que hoje esses dias já são raros, mas é como eu sempre digo: o fortalecimento da autoestima e da autoconfiança é uma coisa diária, um exercício de sempre se olhar com otimismo, saber se parabenizar pelos sucessos e não se deixar abater pelos fracassos. Porque no fundo, se você estiver dando o melhor de si, você já é a melhor versão de si mesma e tem, SIM, que reconhecer isso.

Eu conto um pouco no vídeo abaixo qual foi o meu momento chave para mudar a forma que eu me enxergava e passar a ter mais autoconfiança. Isso aconteceu comigo, na minha história, mas acho que as palavras podem servir de apoio para quem quer melhorar a autoestima também.

Aperta o play e vem comigo!

O que eu fiz para melhorar a autoestima ♥

 

Outra coisa que acabei esquecendo de dizer no vídeo mas que é MUITO válida: olhe além do seu círculo social, observe além da sua bolha. Repare em mulheres bem sucedidas, em pessoas que você admira… Cada uma tem um corpo, cada uma tem uma pele, um tipo de cabelo, todas são ABSOLUTAMENTE diferentes, cada uma única em sua beleza. Seu corpo e sua aparência não ditam o quanto bem sucedida você pode ser em qualquer aspecto de sua vida. Você é muito maior e muito melhor do que QUALQUER coisa que você aparente ser! 😉

 

Curtiu o vídeo? Não esquece de se inscrever no meu canal e dar um curtir no vídeo, é super importante pra mim ♥ https://www.youtube.com/juromano

E se você tá passando por uma barra ou conseguiu superar e melhorar a autoestima, deixa aqui nos comentários para incentivar outras meninas e trocarmos experiências!!!

 

HUA HUA

BJÓN

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