Diga NÃO ao bullying pela internet

Assim como eu, imagino que todas vocês já sofreram algum tipo de bullying pela internet. Sejam de pessoas conhecidas ou até mesmo de perfis fakes, essas mensagens mexem com a gente. Por mais força que tenhamos, por mais erguida que esteja nossa cabeça, ouvir palavras de desaforo sem nenhum motivo aparente nos puxa para baixo. Sim, porque o corpo é uma questão delicada para todas as mulheres da nossa sociedade. E ainda mais, para quem não faz parte dos padrões.

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A pressão do bullying online é tanta que as sofredoras acabam levando ao extremo. Por exemplo, aqui no Brasil já tem um caso comprovado de uma adolescente que, desesperada pela pressão que sofria, acabou se matando. Só no ano passado, estima-se que os ataques via celulares e internet levaram 44 pessoas, de diferentes partes do mundo, ao suicídio. Isso tá errado, né?! Por isso, minha gente, se você vir algum tipo de cyberbullying não tenha medo de denunciar, de defender seu ponto de vista e até mesmo de comprar a briga. Quem ofende as pessoas online não tem noção do quanto pode prejudicar e acredita estar protegido pela impunidade da internet. Enquanto isso, do outro lado a vítima não tem como se proteger e acaba sendo humilhada publicamente. E não é só preconceito com gordura, é todo tipo de mensagem que possa ofender uma pessoa por sua raça, cor ou opção sexual – entre outras coisas, porque sempre tem umas pessoas “criativas” como os ex-tranqueiras que soltam fotos da intimidade de alguém. O importante é NUNCA compartilhar e pensar “se fosse comigo, como eu me sentiria”.

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Aliás, para vocês verem como o caso é sério (por isso, se já rolou com você, não se sinta sozinha!!!) uma equipe de 12 estudantes de Medicina e Enfermagem da Faculdade de Medicina da UNIFESP começou, na semana passada, o trabalho de prevenção do “cyberbullying” numa escola estadual e numa municipal da Capital. É o primeiro trabalho brasileiro com base científica para atacar o bullying pela Internet e pelos celulares.

A iniciativa do trabalho é da Liga Acadêmica de Prevenção e Intervenção à Violência – LAPIV e é supervisionada pela professora Sara Mota Borges Bottino, de Psicologia Médica da UNIFESP, que está desenvolvendo uma pesquisa para avaliar o impacto do Cyberbullying na saúde mental dos adolescentes. “Quando fui convidada a participar do Núcleo de Prevenção e Intervenção das Vítimas de Violência- NUPREVI, sentimos necessidade de ampliar as atividades de prevenção da violência, para incluir as novas formas de violência que tem surgido entre os adolescentes, além do atendimento as adolescentes e mulheres vítimas de violência doméstica e sexual, da Casa da Mulher, do Departamento de Obstetrícia. Fomos surpreendidos com o interesse dos alunos da medicina e enfermagem que queriam desenvolver atividades com interesse nesse tema tão difícil e atual da violência virtual”, conta a especialista.

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O problema pode parecer pequeno, mas quando uma pessoa que está vulnerável ou tem pouco suporte da família e amigos, é atingida, não sabe reagir e entra em depressão. O resultado pode ir de crescentes dificuldades escolares à fuga pelas drogas, passando necessariamente por depressão e podendo chegar a problemas mentais e eventualmente ao suicídio. Pensa?!

Para o trabalho, eles analisaram os estudos existentes no exterior e as formas de prevenção mais eficazes desenvolvidas em outros países. Apesar de  entrarem numa área praticamente virgem da pesquisa no Brasil, o resultado vai valer a pena. Já pensou se a iniciativa der certo? Os ataques de cyberbullying deixarão de existir e a parcela da população que não tem como reagir de forma saudável a esses ataques poderá ficar mais tranquila. Vamos torcer e praticar o que já podemos fazer que é NUNCA incentivar qualquer tipo de agressividade contra uma pessoa.

Bom, meninas, achei legal contar que têm médicos tão preocupados com a causa quanto nós.

 

E você, o que acha? Já sofreu algum tipo de agressão pela internet? Me conta tudo nos comentários!

 

HUA HUA

BJÓN

 

 

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